Luiz Eduardo Batalha e sua colheita de azeitonas
Luiz Fernando Mainardi, secretário da Agricultura, colhendo azeitonas
O empresário paulista Luiz Eduardo Batalha, dono da Estância
Guarda Velha, já possui 130 hectares de oliveiras produzindo e vai duplicar a
área, com a adoção, inclusive, de sistema de irrigação importado de Israel. Os
canos, que também levam o adubo, são enterrados a 30 cm no solo, para que não
sejam mastigados pelas ovelhas Highlander que pastam sob as oliveiras,
aproveitando o azevém que nasce forte, também beneficiado pela adubação. “É o
uso pleno da terra”, diz Batalha, que na mesma fazenda produz gado Angus
norte-americano e cavalos crioulos. Ele também instalou um lagar na fazenda,
com modernas máquinas italianas que limpam, lavam e esmagam as azeitonas, sem
manuseio algum, e, nele, quarta-feira, foram extraídos os primeiros azeites dos
projetos de Pinheiro Machado e de Sant´Ana do Livramento, de onde vieram 3,5
toneladas de azeitonas trazidas por Fernando Rotondo, da Olivo Pampa, o maior
fornecedor de mudas para o setor. O lagar ficará à disposição de outros
produtores. Os degustadores elogiaram a qualidade dos azeites, que
entrarão no mercado, brevemente, com os nomes de Guarda Velha, o de Batalha; e
Ouro de Sant´Ana, o de Rotondo. O Brasil é o segundo importador de azeitonas e
azeites do mundo, “mercado que garante um bom futuro param quem empreender no
negócio das oliveiras”, concluiu Mainardi.
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