Máquina especial da Stihl para colher azeitonas
O secretário da Agricultura Luiz Fernando Mainardi elogiou Luiz
Eduardo Batalha, empresário de sucesso em São Paulo, por ter vindo investir no
Rio Grande do Sul e ajudar o desenvolvimento da Metade Sul. Disse que, graças a
exemplos como o dele, o estado vai alcançar facilmente a meta de 100 mil
hectares plantados com oliveiras em 10 anos. “O Brasil é o segundo importador
do mundo em azeitonas e azeites, com mais de 70 mil toneladas/ano. Só para
suprir este volume, já teríamos que ter 50 mil hectares de olivais. O consumo
está aumentando poder aquisitivo do povo brasileiro está melhorando, vamos
precisar de muitas produção nacional para atender nosso mercado interno.” A
meta de 100 mil hectares faz parte do Plano de Metas elaborado pela secretaria
da Agricultura para os próximos 10 anos. Anunciou outro projeto de oliveiras no
município de São Sepé e a inauguração de uma quarta indústria, em 2015.
Segundo Mainardi, “vamos precisar de 100 mil hectares porque o
consumo brasileiro per capita, que ainda é baixo, vai aumentar de 150
mililitros para 300 mililitros muito em breve, pois a população está ganhando
poder aquisitivo suficiente para consumir azeite. Tocou num sério problema, o
dos azeites “batizados” e falsificados. “Precisamos todos, autoridades,,
produtores e consumidores enfrentar a concorrência desleal que vem de fora ou é
fabricada aqui dentro do País mesmo. Todos podem importar, mas todos devem
seguir as mesmas regras de qualidade, controle e procedência.
Profissionais do setor lembraram que, no ano passado, a
associação Pro-Teste fez uma pesquisa com mais de 15 azeites encontrados à
venda no mercado brasileiro e constatou que apenas três eram azeites
verdadeiros, puros, os demais tinham misturas de óleos vegetais e um deles nem
azeite era. Esses crimes precisam ser combatidos, não só porque é uma fraude
contra os consumidores, mas, também, uma concorrência desleal para os produtores
honestos, pois seu produto acaba sendo sempre mais caro do que os falsificados.
A colheita na Estância Guarda Velha já foi feita com uma máquina
especial de colher azeitonas desenvolvida pela indústria alemã Stilh, na
Europa, mas adaptada às condições brasileira pela filial da empresa em São
Leopoldo (RS). “Estamos contribuindo para seu aperfeiçoamento”, informou
Batalha.
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