Carlos Rico e Estela Testa, da Pieralisi do Brasil
Oliveiras já dão frutos aos três nos e meio no Rio Grande do SulAs azeitonas sobem por uma esteira para o esmagamento
Dentro do lagar só as máquinas. O funcionário só entra em caso de urgência
Os representantes das máquinas Pieralise, os engenheiro Carlos
Rico e Estela Testa, estavam presentes,
acompanhando a abertura da colheita de azeitonas 2014 do Rio Grande do Sul e
informaram que esta atividades está crescendo no Brasil e tem um grande futuro.
Só eles já venderam equipamentos para seis indústrias de azeites no País, duas
no Rio Grande do Sul, a do Batalha, com capacidade de 1.400 quilos de
azeitonas/hora, e a da Tecnplanta, com capacidade de 900 kg/h. Outra indústria
foi vendida para Poços de Caldas (MG), com 900 kg/h de capacidade; outra para
São Bento do Sapucai (SP), com 600 kg/h,; e outra para Delfim Moreira (MG), com
250 kg/h, e outra para Monte Verde, com 600 kg/h.
De acordo com Rico, quem está ingressando no setor são os
empresários mais agressivos e mais otimistas com o futuro do negócio, “porque
ainda falta uma maior cultura sobre oliveiras”. Em sua opinião, o Brasil ainda
vai aumentar muito o consumo de azeite e de azeitonas. Ele adverte, porém, que
os pioneiros estão plantando muito a variedade arbequina, porque é a que cresce
mais rapidamente, mas diz que é preciso plantar, também, as demais variedades
existentes, muitas delas já adaptadas ao Brasil, “porque o melhor azeite o
resultado da mescla de diferentes variedades de azeitonas”. Explicou, também,
que o azeite que está sendo produzido em Minas Gerais tem sabor bem diferente
do produzido no Rio Grande do Sul. Cada um tem suas características, embora
todos sejam de alta qualidade. Segundo ele, vai se desenvolver, no Brasil, um
“gosto pelo azeite”, como existem nas demais regiões produtoras do mundo.
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