O jornalista Marcos Graciani, parceiro de muitas andanças
pelo mundo do vinho, envia um comentário sobre a informação que dei na edição
anterior do Blog sobre novas polêmicas no setor vitivinicola brasileiro (melhor
dizendo, gaúcho). Ele publicou uma interessante reportagem na revista Amanhã,
onde mostra que nem tudo é brinde no mundo gaúcho de Baco.
“Tens toda razão, Ucha. Também fiquei pensando por qual
razão campanha somente aqui... Isso está totalmente em linha com aquela matéria
que fiz...Nesta edição estamos publicando uma carta do Paviani onde ele afirma
que não há discórdia no setor. Mas lendo a carta até o fim você vai ficar com a
impressão que discórdia é uma questão ortográfica (te envio a carta no PDF em
anexo. Ali tem um saci - reportagem e matéria juntos - mas que foi corrigido no
arquivo final).
É uma pena ver um setor tão desunido assim, onde só as
grandes se sobressaem... E olha quando tento falar com um grande empresa do
setor parece impossível. Parece que Miolo e Salton vivem num pedestal... Você
não tem essa mesma impressão?
Ucha, você deveria participar da nossa confraria, a Bom
Vin! Seria uma honra pra gente!
Um grande abraço,
Marcos Graciani – revista Amanhã
Resposta – Obrigado pela mensagem, Marcos. Aliás eu
estava pensando em recomendar tua bela matéria aos leitores do meu Blog. Só não
fiz isso porque fui assoberbado pelo trabalho nas últimas semanas. Faço isso
Agora. Meus amigos, procurem ler a reportagem Barricas da discórdia, do
repórter Marcos Graciani, da revista de economia e negócios Amanhã, publicada
em outubro deste ano. A revista circula em Porto Alegre, Florianópolis,
Curitiba e São Paulo. Ele aprofunda uma série de problemas que afligem a
vitivinicultura brasileira, muito dos quais abordados, ao longo dos anos, neste
Blog, um deles a dificuldade de se obter dados confiáveis do setor.
Só para citar um exemplo, e não dos mais importantes.
Pode ser uma bobagem, não significar nada, mas os leitores sempre perguntam
qual a maior vinícola brasileira. A gente responde “por cálculo”, porque os
números verdadeiros, quem os detém, embora devam ser públicos, ninguém divulga.
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