Atendendo convite da revista Bon Vivant, para a degustação de vinhos tintos da safra 1999, o deputado e apreciador Adão Villaverde surprendeu-se com a qualidade das amostras analisadas na segunda-feira, 16, em Bento Gonçalves. "A ampla maioria tinha aspectos limpidos e vivos, com cores muito nítidas, sobretudo considerando a idade do vinho", diz ele, considrando que começa a cair o mito de que os vinhos nacionais são ligeiros e com pouca estrutura, e que dever ser consumidos logos e jamais ser guardados.
Villaverde sustenta que análise de vinhos das 10 safras subsequentes à de 1999 comprova que houve uma evolução significativa na elaboração mas também avanços na qualificação dos enólogos e especialmente ganhos tecnológicos na produção da uva com plantação em espaldeira (vertical), baixa concentração de videiras por espaço, manejo, escolha do solo (menos correção) e até mesmo no equilibrio no uso das barricas de carvalho.
"Agora já estamos elaborando, no RS, vinhos tintos mais complexos, com muita estrutura, de excelente qualidade, intensos e persistentes que já se constituem hoje ícones da vitivinicultura gaúcha", declara ele.
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