O Maurênio Stortti está
assando um cordeiro de forma espetacular. Jantei com ele, na noite de 29, em
sua casa no Morro Santa Teresa, em Porto Alegre, e degustei um cordeiro muito
bom, como há muito tempo não comia. Novinho, tenro, delicioso e muito bem
assado. O Maurênio, que conheci, há muitos anos, num restaurante da Calle
Esmeralda, em Buenos Aires, não só subiu na vida, profissionalmente, hoje
liderando a elaboração de vários projetos de grandes empreendimentos no País
todo, mas também como assador O acompanhamento foi um excelente Malbec Las
Moras. Estavam lá a Aline Wolff da Fontoura, o Ario Mazzei e um assessor do Maurênio,
cujo nome não guardei.
Aproveitamos a
oportunidade para conversar sobre o empreedimento condomínio Le Terroir, que
está sendo implantado em Garibaldi (RS), junto ao Vale dos Vinhedos, com
consultoria da empresa Maurênio Stortti.À moda dos condomínios que existem em
Mendoza, os moradores terão um vinhedo, no qual plantarão uvas destinada à
produção de espumantes, só espumantes, sob coordenação técnica do grande
enólogo chileno Mário Geisse, que tem vinícola ali pertinho, em Pinto Bandeira.
Além das residências, o complexo terá hotel e uma série de novidades ainda
inéditas em matéria de local para moradia. O projeto arquitetônico é de um dos
escritórios mais famosos no mundo neste tipo de empreendimento.
Ao final do jantar, para
fechar com chave de ouro, meu velho amigo Maurênio Stortti me presenteou com
uma garrafa do português Quinta do Cachão Touriga Nacional 2010, um DOC do
Douro., elaborado às margens do rio Douro, no Cima Corgo, a mais inóspita, antiga,
profunda e bela região que margeia o rio. Lá se faz vinho desde 1845, nos
tempos do Barão do Seixo. Hoje a propriedade é dos Messias. Estendendo-se pelas
encostas de um monte encimado por uma pequena capela dedicada a Santa Bárbara,
a Quinta ocupa atualmente 200 hectares, dos quais metade cultivados com vinha,
classificada com a letra A, a mais elevada.
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