Este Blog é sobre vinhos e cordeiros, mas como também
adoro uma bela carne de porco – preferencialmente bem gorda, o que já está
difícil de encontrar, depois que inventaram o tal porco-carne – saúdo o
resultado de uma tese defendida na Unesp. Aliás, em Porto Alegre, já está
difícil encontrar o toucinho, o que atrapalha as feijoadas lá de casa.
A tese de doutorado intitulada “Farelo de Acerola em Programa de Restrição Alimentar para Suínos Pesados”, defendida recentemente pelo Zootecnista Fabricio Rogério Castelini, sob a coordenação da professora Maria Cristina Thomaz, docente do Departamento de Zootecnia da Unesp de Jaboticabal e financiada pela FAPESP, demonstrou resultados que contribuirão para aumentar o consumo da carne suína e desmistificá-la. As conclusões apresentadas geram credibilidade para um produto tão nobre do ponto de vista nutricional, que possui tantos mitos agregados a ele, como por exemplo: aumento do colesterol; transmissão de doenças, atrapalha a cicatrização, entre outros.
O trabalho consistiu na inclusão de uma fonte de fibra, o farelo de acerola, na alimentação de suínos. Após abater os animais, o pesquisador avaliou as carcaças e descobriu que os animais que receberam o farelo apresentaram reduções nos teores dos ácidos graxos saturados, com destaque para o Mirístico e Palmítico. Tais ácidos graxos estão relacionados com o desenvolvimento de mudanças degenerativas nas paredes das artérias, e seu consumo demasiado pode provocar doenças cardiovasculares. Vou passar a procurar porco engordado com farelo de acerola!
“Outro ponto muito importante revelado foi o aumento nos teores dos ácidos graxos α linolênico (C18:3n3) e linoleico conjugado (CLA), popularmente conhecidos como ômega 3 e 6. Isso é muito importante, pois a ingestão do ômega 3 auxilia na diminuição dos níveis de triglicerídeos e colesterol ruim (LDL), enquanto pode favorecer o aumento do colesterol bom (HDL)”.
Mais informações com o pesquisador Fabricio Rogério Castelini pelo e-mail frcastelini@yahoo.com.br. Vou tentar descobrir com ele quem cria porco com farelo de acerola.
A tese de doutorado intitulada “Farelo de Acerola em Programa de Restrição Alimentar para Suínos Pesados”, defendida recentemente pelo Zootecnista Fabricio Rogério Castelini, sob a coordenação da professora Maria Cristina Thomaz, docente do Departamento de Zootecnia da Unesp de Jaboticabal e financiada pela FAPESP, demonstrou resultados que contribuirão para aumentar o consumo da carne suína e desmistificá-la. As conclusões apresentadas geram credibilidade para um produto tão nobre do ponto de vista nutricional, que possui tantos mitos agregados a ele, como por exemplo: aumento do colesterol; transmissão de doenças, atrapalha a cicatrização, entre outros.
O trabalho consistiu na inclusão de uma fonte de fibra, o farelo de acerola, na alimentação de suínos. Após abater os animais, o pesquisador avaliou as carcaças e descobriu que os animais que receberam o farelo apresentaram reduções nos teores dos ácidos graxos saturados, com destaque para o Mirístico e Palmítico. Tais ácidos graxos estão relacionados com o desenvolvimento de mudanças degenerativas nas paredes das artérias, e seu consumo demasiado pode provocar doenças cardiovasculares. Vou passar a procurar porco engordado com farelo de acerola!
“Outro ponto muito importante revelado foi o aumento nos teores dos ácidos graxos α linolênico (C18:3n3) e linoleico conjugado (CLA), popularmente conhecidos como ômega 3 e 6. Isso é muito importante, pois a ingestão do ômega 3 auxilia na diminuição dos níveis de triglicerídeos e colesterol ruim (LDL), enquanto pode favorecer o aumento do colesterol bom (HDL)”.
Mais informações com o pesquisador Fabricio Rogério Castelini pelo e-mail frcastelini@yahoo.com.br. Vou tentar descobrir com ele quem cria porco com farelo de acerola.
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