O zootecnista Paulo de Tarso Martins, especialista em ovinocultura, que atua no Mato Grosso, envia um interesante texto da assessoria Famato sobre as dificuldades para o desenvolvimento da ovinocultura na região. Vale a pena ler: “Com um rebanho de aproximadamente 1,4 milhão de cabeças, segundo o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), e que cresce a uma taxa de 27% ao ano, respondendo por cerca de 11% do rebanho nacional (17 milhões de animais), a ovinocultura de corte em Mato Grosso desponta como uma alternativa de diversificação de atividade para o produtor rural. Mas alguns desafios ainda precisam ser vencidos, como a falta de assistência técnica e a padronização da produção. O assunto foi discutido durante o III Simpósio FarmPoint sobre produção ovina, realizado esta semana, em Cuiabá-MT, pelo FarmtPoint com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).
Diretor Administrativo e Financeiro da Famato e produtor de ovinos em
Sorriso-MT, Nelson Piccoli comenta que começou na atividade em 2006 e hoje
possui aproximadamente 2.800 cabeças das raças Santa Inês, Dorper, Lacaune,
White Dorper e Texel. Piccoli destaca alguns gargalos que emperram o
crescimento da atividade em Mato Grosso: “Os produtores precisam organizar e
padronizar a produção, partindo de associações e cooperativas regionais que
possam disponibilizar aos seus associados assistência técnica, conhecimento de
procedimento alimentar e sanidade animal. Este é um ponto fundamental que se
faz necessário para a ovinocultura ser uma renda para pequenos, médios e
grandes produtores e aquecer a atividade”, afirma o diretor da Famato.
Outro ponto complicado, na avaliação de Piccoli, é a comercialização. “Mato Grosso conta com apenas com um abatedouro de ovinos, localizado em Rondonópolis, e isso causa insegurança ao criador de outras regiões do Estado. Porém, em contrapartida, é difícil atrair novas empresas do ramo para Mato Grosso se não tivermos uma produção padronizada. Só a partir disso é que poderemos viabilizar novas plantas”, avalia Piccoli.
O zootecnista, especialista em produção e nutrição de ruminantes e palestrante do evento, Paulo de Tarso Martins, também destaca a falta de assistência técnica especializada como dificuldade para o desenvolvimento da ovinocultura no Estado. “A atividade vem se desenvolvendo muito em Mato Grosso nos últimos anos, mas não crescemos mais no mercado brasileiro porque precisamos de mais assistência técnica que chegue a todos os produtores. A assistência particular é limitada, já que poucos criadores têm condições de arcar com esta despesa e a orientação técnica púbica está muito aquém da necessidade. É preciso que o Governo do Estado retome uma política focada no desenvolvimento da ovinocultura, treinando melhor e contratando mais técnicos e dando suporte aos produtores. Só assim haverá um incremento na ovinocultura do Estado”, diz Martins.
Segundo a coordenadora do FarmPoint, Raquel Cury Rodrigues, o objetivo do evento foi trazer as informações da cadeia para mais perto dos produtores, que têm muitas dúvidas, desde criação até mercado. “Escolhemos trazer este terceiro simpósio sobre ovinocultura para Mato Grosso, pois é um Estado onde a atividade é bastante promissora”, informa Raquel.
Mercado – Se assistência técnica e padronização da atividade são entraves para o crescimento da atividade, por outro lado, a ovinocultura de corte tem um mercado bastante ávido, tanto internamente quanto nacionalmente. Segundo Nelson Piccoli, somente a produção da região Norte do Estado não é suficiente para atender a demanda da própria região. “Temos uma demanda grande tanto em Mato Grosso como em todo o país. A carne ovina é muito apreciada e seus consumidores são bastante exigentes, querem uma produção de boa qualidade”, finaliza Piccoli.
Outro ponto complicado, na avaliação de Piccoli, é a comercialização. “Mato Grosso conta com apenas com um abatedouro de ovinos, localizado em Rondonópolis, e isso causa insegurança ao criador de outras regiões do Estado. Porém, em contrapartida, é difícil atrair novas empresas do ramo para Mato Grosso se não tivermos uma produção padronizada. Só a partir disso é que poderemos viabilizar novas plantas”, avalia Piccoli.
O zootecnista, especialista em produção e nutrição de ruminantes e palestrante do evento, Paulo de Tarso Martins, também destaca a falta de assistência técnica especializada como dificuldade para o desenvolvimento da ovinocultura no Estado. “A atividade vem se desenvolvendo muito em Mato Grosso nos últimos anos, mas não crescemos mais no mercado brasileiro porque precisamos de mais assistência técnica que chegue a todos os produtores. A assistência particular é limitada, já que poucos criadores têm condições de arcar com esta despesa e a orientação técnica púbica está muito aquém da necessidade. É preciso que o Governo do Estado retome uma política focada no desenvolvimento da ovinocultura, treinando melhor e contratando mais técnicos e dando suporte aos produtores. Só assim haverá um incremento na ovinocultura do Estado”, diz Martins.
Segundo a coordenadora do FarmPoint, Raquel Cury Rodrigues, o objetivo do evento foi trazer as informações da cadeia para mais perto dos produtores, que têm muitas dúvidas, desde criação até mercado. “Escolhemos trazer este terceiro simpósio sobre ovinocultura para Mato Grosso, pois é um Estado onde a atividade é bastante promissora”, informa Raquel.
Mercado – Se assistência técnica e padronização da atividade são entraves para o crescimento da atividade, por outro lado, a ovinocultura de corte tem um mercado bastante ávido, tanto internamente quanto nacionalmente. Segundo Nelson Piccoli, somente a produção da região Norte do Estado não é suficiente para atender a demanda da própria região. “Temos uma demanda grande tanto em Mato Grosso como em todo o país. A carne ovina é muito apreciada e seus consumidores são bastante exigentes, querem uma produção de boa qualidade”, finaliza Piccoli.
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