Livramento tem o maior rebanho ovino
DU/JN
Há muitos anos, sugiro às autoridades de Santana do
Livramento e aos criadores de ovelhas que busquem o legislativo estadual para
decretar Santana do Livramento como Capital da Ovelha no Brasil. Lá está o
maior rebanho ovino do País e o município tem uma grande participação na
história da ovinocultura brasileira, inclusive com a introdução de muitas raças
no País. Elas deveiam fazer como fez o município de Herval, na Zona Sul do
Estado, que acaba de conquistas, na Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia
Legislativa (CAM), parecer favorável ao projeto de lei nº 84/2009, de autoria
do presidente da CAM, deputado José Sperotto (PTB), que declara o município de
Herval Capital Gaúcha do Cordeiro
Premium. O projeto já havia sido aprovado nas Comissões de Economia e
Desenvolvimento Sustentável e de Constituição e Justiça (CCJ). Agora, o PL será
encaminhado para votação em plenário pelos deputados. A nova aprovação foi dia
15 de outubro, terça-feira passada. O deputado José Sperotto, que tem boas
ligações com Livramento e lá obteve votos também deveria sugerir a
denominaç~çao de Capital da Ovelha para Livramento.
A proposição tem a finalidade de homenagear o município de Herval pelo sucesso com que vem realizando o Projeto Cordeiro Herval Premium, programa esse idealizado em março de 1999. A cadeia produtiva, está organizada em seis municípios da região, com maior tradição na ovinocultura. Os produtores de Herval são responsáveis por mais de 20% dos animais entregues para abate; Pinheiro Machado, outros 20%; Pedras Altas, 17%; Arroio Grande, 17%; Piratini, 13% e Jaguarão, 8%. Capão do Leão e Pedro Osório estão entre os outros municípios que também contribuem com animais ofertados.
Detalhe significativo desta cadeia produtiva é que ela não prioriza o tamanho do produtor, ou seja o associativismo torna-se uma solução e alternativa para a pequena propriedade. Outra peculiaridade do programa é jamais falar em raça, para não dividir o produtor. A aceitação no mercado foi excelente, e a adesão de produtores é crescente, mantendo a oferta constante. O programa, organizado com o objetivo de promover a regularidade do abate e a oferta do produto dentro de normas e fiscalização específica, garante maior competitividade entre produtores locais para com a carne de cordeiro dos uruguaios.
No que diz respeito à distribuição do produto, 80% é feita na grande Porto Alegre, e restante em Pelotas e Rio Grande. Metade dessa carne é destinada aos supermercados e os outros 50% chega a restaurantes e casas de carnes. Recentemente, os produtores da região gaúcha passaram a contar com um selo da marca Herval Premium, juntamente com o da distribuidora do produto. O diferencial da carne é a idade de abate dos animais, oito semanas, além disso os cordeiros colocados no mercado respeitam uma proporção entre a gordura e a carne para que possuam sabor, cheiro e qualidade superiores.
Nos últimos 14 anos, a Administração Municipal e o Sindicato Rural de Herval incentivaram a organização dos produtores de ovinos, para melhorar a produtividade e a qualidade do rebanho, especialmente dos cordeiros, na busca da qualidade e acabamento de carcaça. A presente cadeia produtiva vem fomentar a geração de emprego e renda, possibilitando ao pequeno e médio produtor exportar sua produção para demais estados da federação como também à outros países, esta geração de receita permite maior arrecadação de tributos pelos municípios da região, Estado e União podendo estes, ser direcionados para melhorias de qualidade.
A proposição tem a finalidade de homenagear o município de Herval pelo sucesso com que vem realizando o Projeto Cordeiro Herval Premium, programa esse idealizado em março de 1999. A cadeia produtiva, está organizada em seis municípios da região, com maior tradição na ovinocultura. Os produtores de Herval são responsáveis por mais de 20% dos animais entregues para abate; Pinheiro Machado, outros 20%; Pedras Altas, 17%; Arroio Grande, 17%; Piratini, 13% e Jaguarão, 8%. Capão do Leão e Pedro Osório estão entre os outros municípios que também contribuem com animais ofertados.
Detalhe significativo desta cadeia produtiva é que ela não prioriza o tamanho do produtor, ou seja o associativismo torna-se uma solução e alternativa para a pequena propriedade. Outra peculiaridade do programa é jamais falar em raça, para não dividir o produtor. A aceitação no mercado foi excelente, e a adesão de produtores é crescente, mantendo a oferta constante. O programa, organizado com o objetivo de promover a regularidade do abate e a oferta do produto dentro de normas e fiscalização específica, garante maior competitividade entre produtores locais para com a carne de cordeiro dos uruguaios.
No que diz respeito à distribuição do produto, 80% é feita na grande Porto Alegre, e restante em Pelotas e Rio Grande. Metade dessa carne é destinada aos supermercados e os outros 50% chega a restaurantes e casas de carnes. Recentemente, os produtores da região gaúcha passaram a contar com um selo da marca Herval Premium, juntamente com o da distribuidora do produto. O diferencial da carne é a idade de abate dos animais, oito semanas, além disso os cordeiros colocados no mercado respeitam uma proporção entre a gordura e a carne para que possuam sabor, cheiro e qualidade superiores.
Nos últimos 14 anos, a Administração Municipal e o Sindicato Rural de Herval incentivaram a organização dos produtores de ovinos, para melhorar a produtividade e a qualidade do rebanho, especialmente dos cordeiros, na busca da qualidade e acabamento de carcaça. A presente cadeia produtiva vem fomentar a geração de emprego e renda, possibilitando ao pequeno e médio produtor exportar sua produção para demais estados da federação como também à outros países, esta geração de receita permite maior arrecadação de tributos pelos municípios da região, Estado e União podendo estes, ser direcionados para melhorias de qualidade.
Se o deputado quiser informações confiáveis sobre a
ovinocultura em terras santanenses, deve procurar os criadores David Fontoura
Marins e Claudino Loro, que estão entre os maiores criadores, preocupados com a
melhoria genética e, inclusive, são introdutores de novas raças na região, como
a Texel e a Lacaune. O David, por exemplo, incentiva o projeto da Embrapa
visando a utilização do gene burula, que possibilita que as ovelhas produzam
três ou mais crias por ano. O Sindicato Rural de Livramento também deveria se
interessar pelo assunto.
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