Geada maltratou os parreirais
também nos vinhedos da serra gaúcha
mesmo no mês de setembro, dia 12.
Na semana passada, escrevi que a geada fora de tempo,
ocorrida dia 12 de setembro, causou sérios prejuízos aosparreirais da região da
Campanha. Agora, meu velho amigo Floriano Molo, lá de Flores da Cunha, informa
que na serra também houve muitos prejuízos e, inclusive, me manda fotos,
plasticamente belas, mas que mostram os estragos nas videiras.
Eis o que escreveu Molon: “Para os leitores de longe, em
especial, quero registrar que a serra gaúcha, no coração da região colonial
italiana, foi tomada de uma fatalidade fora do normal: uma geada vem comprometer
a produção de uvas, pêssegos, caquis, maças e outras culturas. A produção de
uvas foi prejudicada em 80%, segundo depoimentos, tornando-se catastrófica a
situação de milhares de famílias que tem nela o seu maior sustento. Estamos no
inverno, mas depois de um longo período de altas
temperaturas, as plantas frutíferas se adiantaram em mais de um mês, sendo
agora atacadas por temperaturas até abaixo de zero. Repete-se a luta dos
que ainda subsistem no trabalho da agricultura, tradição passada de geração para
geração. Força, recomeçar de novo como tantas vezes fizeram! A esperança ainda
vencerá.”
Alguns produtores, como Roberto
Molon, autor das fotos, conseguiu diminuir os estragos com aspersão de água
sobre a brotação.
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