quinta-feira, 3 de abril de 2014

“Vinhateiros do Vale” em degustação

  

                 A degustação foi na sala especial da vinícola Miolo
                 Foto Luciana Radaelli

As vinícolas Aurora, Casa Valduga, Cavas do Vale, Dom Cândido, Don Laurindo, Larentis, Miolo e Torcello deram mais um passo na busca da união em torno do fortalecimento do Vale dos Vinhedos. O grupo, que trabalha desde setembro do ano passado para que o projeto da marca coletiva se torne realidade, degustou os vinhos que chegarão ao mercado apresentando a marca “Vinhateiros do Vale”. A degustação às cegas foi realizada dia 21 de março, na Vinícola Miolo.
 A ação é liderada pela Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale) e reflete um antigo sonho de vinhateiros que integram o roteiro. Agora, eles colocarão em garrafas não somente a uva em forma de vinho, mas suas histórias, aromas e sabores personificados em um rótulo que, além de expressar a cultura da região, levará consigo o desenho do ícone representativo da vinícola produtora, informações sobre sua história, a assinatura do enólogo responsável e um selo que marca a cruzada dos imigrantes italianos, que colonizaram a região no final do século XIX, e desbravaram as regiões altas do Rio Grande do Sul. 
Cada vinícola integrante do projeto faz o seu próprio vinho. Em produções limitadas, “Vinhateiros do Vale” será um vinho com alto poder competitivo, com padrão de qualidade avaliado por degustadores e preço ao consumidor final de R$ 24,90. “Vinhateiros do Vale é mais que vinho para nós. Esse projeto representa uma tomada de consciência em nossos associados e a exteriorização do que somos de verdade. Com este novo conceito de vinho criamos uma categoria que se une em prol do enoturismo para oferecer qualidade a preços competitivos. Cada garrafa leva consigo uma cultura produtiva que atravessou um século e que encontra, nos últimos anos, um amadurecimento enorme em qualidade e representatividade”, explica o presidente da Aprovale, Juarez Valduga.

 O objetivo inicial é comercializar, primeiramente, o produto na região Uva e Vinho da Serra Gaúcha, especialmente no varejo das vinícolas, em restaurantes e lojas especializadas da região. “Queremos que o crescimento da marca seja mais orgânico. O enoturismo é imprescindível para o crescimento do vinho brasileiro e só existe enoturismo com união entre os produtores e os empreendedores das muitas áreas que estão ligadas ao setor. Então, com a marca coletiva buscamos pessoa por pessoa, nos restaurantes e lojas do estado e, posteriormente, do país”, explica Valduga.

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