Se já exportamos vinho com excelente apoio da Apex-Brasil por que não podemos exportar genética ovina – e até animais, como já fizemos no passado – também com apoio da Apex-Brasil, que vem fazendo um grande trabalho de incentivo às exportações brasileiras de setores não tradicionais? É só querer e trabalhar neste sentido.
Um trabalho está sendo elaborado pela APEX Brasil, (Agência Promotora de Exportação) a pedido da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos, ARCO. Conforme explica o técnico responsável pelo projeto, Avay Miranda, a ovinocultura do Brasil já possui qualidade, pelos anos de seleção genética que tem, para conquistar mercados internacionais e é isto que o projeto pretende. Avay explica que a proposta é a mesma que foi elaborada e está sendo executada pelos criadores de Nelore com o Programa Brazilian Cattle de exportação de genética zebuína para o mundo. “Temos obtido excelentes resultados, principalmente com os países da América Latina”, ressalta.
O presidente da ARCO, Paulo Schwab, assinala que o rebanho brasileiro tem total condição, pelo aprimoramento genético que possui atualmente, de conquistar mercados ao redor do mundo. “Já desenvolvemos novas linhagens nas raças exóticas e aprimoramos muito as brasileiras e isto é interessante para outros países, pois podem renovar sua seleção genética com novas opções de sangue”, assinala o dirigente, acrescentando que o projeto está em fase de levantamento de potencialidades do produto brasileiro e de mercados interessados. “Em breve teremos boas novidades sobre isto”, finaliza.
Mais informações com Paulo A. Schwab (F. (53)8118-5152) ou com Nelson Moreira, da Agropress Agência de Comunicação (F. (51).3022-6846 e 9206-0957.
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