A força dos canais (varejo, hotéis, restaurantes, atacado, entre outros) na comercialização dos vinhos foi o dado que mais chamou a atenção na pesquisa de mercado encomendada pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e feita pela Market Analysis em Porto Alegre, São Paulo e Recife. Em suma, se o canal resolver oferecer só vinho importado, o consumidor fica sem escolha, mesmo que tenha vontade de experimentar os produtos brasileiros.
"Antes de mirar no consumidor, é preciso investir nos canais", avisa o diretor da Market Analysis, Fabián Echegaray. Nesse contexto, a capacitação e profissionalização da mão-de-obra envolvida no mercado é tida como uma peça estratégica para motivar os consumidores a aderirem com maior força aos vinhos brasileiros. Assim, um plano de ação deve conter os seguintes itens: aumentar a compreensão sobre o processo de produção do vinho; educar na detecção dos indicadores de qualidade; impulsionar espumantes e rosés como rejuvenescedores do vinho e hierarquizar o vinho de mesa (porta de entrada entre jovens), ao invés de opô-lo ao vinho fino; desmistificação as pré-condições de quando e como beber, buscando uma maior versatilidade do produto; desmistificar quem (sexo, idade, poder de compra/renda) é o típico consumidor do vinho (no geral) e vinho bom (em particular).
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