Pelão, Maria Cristina e Mariana
Ucha e Pelão no brinde aos 71
anos
Um cabernet sauvignon Don
Melchor 1998 marcou a comemoração dos meus 71 anos, dia 10 de junho, em São
Paulo, na casa do meu amigo João Carlos Botezzelli, o Pelão. À mesa, somente
eu, ele, a Maria Cristina e a Mariana, uma excelente pasta de azeitonas verdes,
azeitonas pretas, pão francês e italiano, presunto de Parma, salame italiano,
queijos e beringelas, frugal, mas delicioso. Depois, bebemos um vinho francês,
que não guardei o nome, porque fiquei mais interessado no ícone chileno de 17
anos, 100% cabernet sauvignon, 13,5% de álcool, que passou 13 meses em barrica
francesa 70% de primeiro e 30% de segundo uso e outros 17 anos na adega do
Pelão, refrigerada, muito bem conservado.
Apesar da idade, talvez
exagerada para alguns, estava excelente, ainda com taninos pronunciados, mas já
não adstringentes, vermelho rubi intenso, concentrado, com reflexos granada. Os
aromas se mantinham complexos, acentuada
nota de couro, pimenta negra sobre um fundo herbáceo, bastante rústico, boa
acidez, ainda longo, intenso e austero, desmentindo aqueles que escreveram, à
época, que ele não iria evoluir porque vinha de uma das piores safras da década
de 1990. Ainda um bom vinho.
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