sábado, 13 de junho de 2015

Um Don Melchor 1998


                                            Pelão abrindo o Don Melchor 1998

Pelão, Maria Cristina e Mariana

Ucha e Pelão no brinde aos 71 anos


Um cabernet sauvignon Don Melchor 1998 marcou a comemoração dos meus 71 anos, dia 10 de junho, em São Paulo, na casa do meu amigo João Carlos Botezzelli, o Pelão. À mesa, somente eu, ele, a Maria Cristina e a Mariana, uma excelente pasta de azeitonas verdes, azeitonas pretas, pão francês e italiano, presunto de Parma, salame italiano, queijos e beringelas, frugal, mas delicioso. Depois, bebemos um vinho francês, que não guardei o nome, porque fiquei mais interessado no ícone chileno de 17 anos, 100% cabernet sauvignon, 13,5% de álcool, que passou 13 meses em barrica francesa 70% de primeiro e 30% de segundo uso e outros 17 anos na adega do Pelão, refrigerada, muito bem conservado.

Apesar da idade, talvez exagerada para alguns, estava excelente, ainda com taninos pronunciados, mas já não adstringentes, vermelho rubi intenso, concentrado, com reflexos granada. Os aromas se mantinham complexos,  acentuada nota de couro, pimenta negra sobre um fundo herbáceo, bastante rústico, boa acidez, ainda longo, intenso e austero, desmentindo aqueles que escreveram, à época, que ele não iria evoluir porque vinha de uma das piores safras da década de 1990. Ainda um bom vinho.

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