Os especialista Bruno Cabral e Manoel Beatro lançaram livro
revela as melhores harmonizações de queijos com cachaça, vinho e cerveja. A
dupla apresenta dicas que destacam a poesia e a intensidade de cada combinação.
Quando se fala em harmonização de queijos, a primeira
bebida que vem à mente é o vinho. Porém, há muitas outras boas opções para
acompanhar a degustação de um delicioso queijo, como, por exemplo, o queijo de
casca com mofo branco combinado à cerveja Strong Scotch Ale, que revela sabores
harmoniosos e doces.
No livro Queijos brasileiros à mesa com cachaça, vinho e
cerveja, o mestre-queijeiro Bruno Cabral e o sommelier Manoel Beato trazem uma
nova descoberta a cada mordida e a cada gole. Os autores compartilham essa
experiência, destacando as características de vários queijos brasileiros
ajustados a cachaças, vinhos e cervejas – com a colaboração do especialista em
cerveja, Cassio Piccolo.
A obra da Editora Senac São Paulo mostra não só a
singularidade de cada harmonização, mas que cada uma delas resulta em uma
poesia de cadência e intensidades distintas, e muito saborosas. Entre o queijo
e a bebida, é preciso intercalar semelhanças e contraposições, de maneira a
favorecer a ambos.
São tantas as variedades de queijos que não há um
consenso quanto à classificação. Podemos partir de diferentes fatores: origem,
tipo do leite, quantidade de matéria gordurosa, diferentes procedimentos na
fase de elaboração, textura, maturação, tipo de casca, entre outros. Para
melhor entendimento, os autores seguiram a classificação mais básica, que serve
de referência ao consumidor habitual e mescla várias categorias: frescos, massa
filada, casca com mofo branco, casca lavada, meia cura, curados, temperados,
mofo azul.
O livro ensina também como montar três mesas de queijos
para ocasiões especiais, revelando alguns “coringas” para uma parceria bem
nacional, que resultam em “uniões bem felizes”. Além de trazer um glossário,
explicando os termos e características dos queijos, vinhos, cervejas e
cachaças.
Bruno Cabral é formado pela Escola de Gastronomia de
Barcelona, Espanha, e especializou-se em produção de queijos, em um curso
ministrado pelo governo da Catalunha, em 2009. Em 2011, abriu a Mestre
Queijeiro, empresa que divulga os diferentes tipos de queijos artesanais
brasileiros. Em 2013, foi o primeiro jurado sul-americano no World Cheese
Awards, maior concurso de queijos do mundo, realizado na Inglaterra. Em 2014,
montou o Primeiro Prêmio Queijo Brasil, com o apoio do Senac e do Movimento
Slow Food.
Manoel Beato é chef-sommelier do grupo Fasano, em São
Paulo, desde 1992, gerenciando cerca de 5 mil garrafas. Tem formação de barman
e sommelier, e especialização pelo Bureau Interprofessionel des Vins de
Bourgogne, França. Seu currículo inclui viagens às grandes regiões vinícolas do
mundo e realização de cursos, palestras e consultoria especializada. Apresenta
o programa Adega Musical, na Rádio Estadão. É considerado pela crítica um dos
melhores sommeliers do Brasil.
Vou ver se consigo uma edição com a Mariana Riscala ou a
Patrícia Ribeiro, da In
Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação, ou, então, com meus amigos do
Senac.Com 167 páginas, o livro custa R$ 114,90.
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