A combinação entre inovação, pioneirismo e qualidade proporciona um mundo de descobertas a cada taça de vinho neozelandês; poucos países produzem no mundo uma diversidade tão grande de sabores. A Nova Zelândia está entre os oito países que mais exportam vinho no mundo. Hoje, o vinho também é o oitavo produto mais exportado pelos neozelandeses, contribuindo com cerca de 2,5 bilhões de reais para a economia do país.
Conhecida
pela diversidade de solos e climas, e por possuir uma das águas mais frescas do
planeta, devido a sua latitude, a Nova Zelândia é um dos poucos países no mundo
a dispor de grande variedade de uvas. Há vinhos de clima quente, com misturas
de estilos de Bordeaux e Syrah, produzidos na Baía de Hawke no norte do país; e
há também produção de uvas em climas mais frios, como a Pinot Noir e a
Riesling, que são feitas no sul do país. As variedades principais são Sauvignon
Blanc, Chardonnay, Pinot Noir e Cabernet/Merlot. Esses quatro tipos são
responsáveis por 80% da produção, mas a Nova Zelândia também produz espumantes,
Syrah, Pinot Gris, Riesling e Gewürztraminer.
O
vinho Sauvignon Blanc neozelandês, avaliado como um dos melhores do planeta, é
considerado o carro-chefe do setor vinícola, representando 84% das exportações
de vinho do país. A região de Marlborough, localizada na ilha sul, é a maior
região de plantação deste tipo de uva no mundo, com 18.000 hectares – mais do
que o dobro da maior região produtora de Sauvignon Blanc na França.
O
vinho Pinot Noir também é uma das estrelas do setor vinícola neozelandês por
sua qualidade. Essa categoria tem crescido no país nos últimos anos.
Além
disso, o compromisso com a produção sustentável e focada na qualidade faz com
que a Nova Zelândia seja produtor Premium. Esse reconhecimento levou a jovem
indústria de vinhos do país a crescer mais de 22% desde 2009, praticamente
dobrando a área destinada à plantação de uvas nos últimos 10 anos. Outro dado
importante, 95% dos vinhos produzidos na Nova Zelândia passam por rígido
controle de produção sustentável e por práticas de manejo inovadoras e ecológicas.
Há
mais de 700 vinícolas no país, quase o dobro do que havia em 2000. Dentro dessa
indústria, a exportação representa 75% da receita. A expectativa é que o setor
cresça a uma taxa anual de 9.8% nos próximos cinco anos.
A
Associação de Vinho da Nova Zelândia, a New Zealand Wine, divulgou recentemente
que foram exportados mais de US$ 1,3 bilhão, ou seja, 9.2% a mais do que em
2012. Trata-se do melhor resultado obtido pela produção de vinho do país. Os
maiores importadores do vinho neozelandês são EUA, Canadá, China, Hong Kong,
Alemanha e Holanda. Espera-se que a
safra 2014 seja ainda maior com destaque para os vinhos tintos de alta
qualidade.
No
entanto, a indústria neozelandesa quer expandir sua presença em outros mercados
consumidores, inclusive o Brasil, considerado um dos destinos mais promissores
para este setor.
“Queremos
colocar o Brasil no mapa da indústria de vinho neozelandês. Hoje os volumes
exportados para cá ainda são discretos, mas vemos um potencial no mercado,
principalmente para os setores premium e sub-premium”, afirma Ralph Hays,
comissário de comércio da agência de desenvolvimento internacional de negócios
da Nova Zelândia no Brasil, a New Zealand Trade & Enterprise.
“No
Brasil, o interesse pelo vinho neozelandês também vem crescendo. Só no ano
passado, as exportações aumentaram cerca de 8%. Se fizermos um balanço entre o
período de 2009 a 2012, o volume de vinho neozelandês importado pelo Brasil
quase triplicou e mais do que dobrou em valor. Esperamos que este número
aumente ainda mais nos próximos anos já que o brasileiro vem se rendendo cada
vez mais ao hábito de apreciar um bom vinho”, acrescenta Hays.
Atualmente
são comercializadas cerca de 40 marcas de vinho da Nova Zelândia no Brasil por
aproximadamente 15 distribuidores.
A
New Zealand Trade & Enterprise (NZTE) é a agência para o desenvolvimento do
comércio internacional da Nova Zelândia. Sua atividade principal é oferecer
suporte para que os negócios do país gerem alianças estratégicas e fomentem
relações comerciais em nível internacional. Por meio de uma rede de 45
escritórios, a NZTE conecta os empreendimentos da Nova Zelândia ao mundo,
compartilhando oportunidades, conhecimento, experiência e contatos.
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