segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Curiosidades para quem quer conhecer mais sobre vinhos finos



A sommelière da Evino, Jessica Marinzeck, apresenta algumas curiosidades para os apreciadores de vinho, como eu e meus leitores. São cinco questões que todos os apreciadores da bebida precisam saber.
1) Você sabia que é possível ter vinho branco de uvas tintas? Sim, é possível, já que a cor dos vinhos tintos é extraída das cascas das uvas, assim também, como a cor dos vinhos rosés. Só que esses últimos passam menos tempo em contato com as cascas, daí a sua baixa tonalidade. Sendo assim, se um produtor desejar, pode fazer vinho branco de uvas tintas, basta simplesmente ele evitar todo e qualquer contato da polpa ou mosto da uva, com suas cascas. Um bom exemplo são os Champagnes que podem levar em sua composição duas uvas tintas, a Pinot Noir e a Pinot Meunier, além da branca Chardonnay. Eu acrescento que a Dunamis, de Dom Pedrito, tem um Merlot branco, desenvolvido quando o Kunz era o enólogo-chefe da casa.
2) Barricas de carvalho francês ou americano? As barricas são importantes para aportar aos vinhos algumas características mais complexas, como aromas de tostado, baunilha e de madeira. O carvalho americano é menos poroso que o francês, assim a oxigenação na barrica será menor e o vinho terá um desenvolvimento mais lento. Já com o francês ocorre o contrário, por isso, ele é mais caro e dá aos vinhos características mais elegantes e de baunilha. O carvalho americano deixa o vinho mais aromático e possui uma nota inconfundível de coco queimado. Eu acrescento que há muito barril de carvalho que ao é francês nem americano e sim de países do Leste europeu.
3) Bouquet ou aroma? Qual a diferença? É comum nesse mercado dizer que vinhos jovens apresentam apenas aromas de flores e frutas. Devemos nos referir a essas características como: os aromas do vinho. No caso de um vinho envelhecido que apresenta notas mais complexas, como couro ou charuto, é correto se referir como: bouquet do vinho.
4) Qual é a mais indicada: rolha ou Screwcap (tampa de rosca)? Não existe uma fórmula mágica, ambas são benéficas dependendo do estilo de vinho que um dado produtor pretende criar. É certo que há uma maior troca de oxigênio quando temos um vinho vedado com rolha, ou seja, sua evolução será mais rápida que os vinhos vedados com a rosca.
5) Os vinhos mais velhos são melhores? Isso é um mito. Hoje, com a alta demanda do mercado, muitos produtores estão focados em criar vinhos que já estão prontos para o consumo e que não irão se favorecer do longo armazenamento. É preciso antes, procurar saber um pouco sobre quem produziu aquela bebida e suas características antes de julgar se um vinho é ou não de guarda.
Essas são informações que auxiliam ao apreciador de vinhos a escolher os rótulos que mais o agradem e, até mesmo, a distinguir os que possuem maior valor agregado e custo-benefício.
Uma das principais lojas de vinho do País, a Evino trabalha com a missão de democratizar o consumo no Brasil. Criada em abril de 2013, a empresa propõe estreitar a relação do brasileiro com a bebida, não apenas por meio de preços com descontos em relação aos valores de referência no mercado, mas também com fotos e conteúdo exclusivos, incluindo sugestões de harmonização e ocasião para o consumo. Liderada pelos sócios Ari Gorenstein e Marcos Leal, aposta em curadoria especial e reúne um portfólio com ícones do mercado e rótulos exclusivos, importados diretamente de vinícolas do velho e novo mundo. Além de atuar com flash-sales, aposta no modelo de assinaturas, em uma vitrine permanente e vem focando suas atividades no Clube Evino Red e no Clube Evino Black.























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