Helena Rizzo na capa da edição de julho da revista
Wine.com.br
Marcos Vilas Boas/Revista Wine.com.br /Trip Editora/D/JN
À frente do premiado Maní, em São Paulo, a chefe de
cozinha gaúcha é a primeira brasileira eleita pela revista britânica Restaurant
Melhor Chef Mulher do Mundo. Sobre o significado do prêmio de melhor chef
mulher do mundo, que recebeu da revista inglesa The Restaurant, ela diz: "Tomara que esse prêmio faça com que o
mundo fique de olho nas cozinheiras e na gastronomia do Brasil."
Sobre a cozinha: "Ela [a cozinha] me acalma, tem uma
coisa zen para mim, isso de não pensar tanto, e tem essa coisa de ser uma
expressão que não é em palavras, que não é explicada.Lembro que no início eu
olhava aqueles cozinheiros jovens, todos com olheira, pálidos, perdendo cabelo
com 20 e poucos anos e pensava: 'o que é isso? Será que quero essa vida pra
mim?' E, de repente, eu queria."
Sobre a insistência para trabalhar no El Bulli, do Celler
de Can Roca: “Mandava e-mail, carta, ligava, fui comer três vezes lá... Fiquei
atrás disso durante um ano. Um dia falei para o dono: “Quando posso começar?”.
E ele: “Vem em janeiro”. Quase desmaiei. O Dani [Redondo, marido e quem comanda
com ela a cozinha do Maní] era o chef do Celler, foi lá que a gente se
conheceu."
Sobre a sua carreira atualmente: "Tem dias que
penso: 'Virei chef, o Maní é um dos melhores do mundo... como eu vim parar
aqui?'"
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