Por
falar em França, lembrei-me que não é de hoje que a gente bebe “vinho francês”
produzido na Argélia, isto é, como diz meu amigo Olyr Corrêa, “gato por lebre”.
No final de semana passado, na praia, procurei um livro na farta biblioteca que
lá possuo e escolhi um sobre a Legião Estrangeira Francesa, escrito na década
de 1920 (veja bem, 1920!) e lá encontrei:
“Vinho,
mulheres e música, eis os três pecados do legionário. Quando possível, ele toma
sempre o bom vinho argelino (que muitas vezes aparece nas mesas da Inglaterra
com os rótulos de Clarete, Borgonha ou Bordeaux, produtos franceses;
naturalmente, o produto é mesmo francês, e vai para a Inglaterra via Bordeaux!)”
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