Aproveitando o friozinho de ontem, bebi um Quinta da
Bacalhôa 2009, elaborado pela enóloga Filipa Tomaz da Costa, que aproveitou as
boas condições climáticas da época em
Azeitão e apostou na criação de um vinho das castas francesas mais famosas do
mundo – Cabernet Sauvignon e Merlot – até então não muito comuns em Portugal.
Em 1979, este vinho foi inovador na enologia portuguesa, o primeiro Cabernet
Sauvignon português.
Degustando, com calma e prazer, o Quinta da Bacalhôa 2009,
lembrei-me de um belo almoço do qual participei na vinícola portuguesa da
Península de Setúbal, acho que em 2011, provando
vários de seus vinhos, acompanhados por queijos, um dos quais, amanteigado, não
esqueço até hoje. Chovia muito e estava frio, mas o bom acolhimento de Vasco Penha Garcia, coordenador de enologia, da Carina Gomes
e da Francisca van Zeller aqueceram nossa alma e o vinho aqueceu o corpo.
Provamos quase todos os vinhos da casa.
Terminada a degustação, fomos ao almoço,
espetacular desfile de boas comidas e excelentes vinhos. Começamos com um queijo de ovelha
sensacional e conversando sobre os famosos e gostosos queijos portugueses
Serpa, Estrela e Azeitão, acompanhados por um espumante Loridos Extra Brut
2007, feito com alvarinho, chardonnay e arinto, que fica três anos na garrafa,
safrado, sem adição de açúcar. Depois, com uma excelente sopa de abóbora, um
branco fermentado em madeira, 25% semillon, 25% alvarinho e 50% cabernet
sauvignon, e o Tinto da Bacalhôa 2009, 90% cabernet sauvignon. O terceiro vinho
do almoço foi um Palácio da Bacalhôa 2007, 60% cabernet sauvignon, 30% merlot e
10% petit verdot, inspirado nos vinhos de Bordéus, mais concentrado, boa
madeira, contemporâneo, que acompanhou deliciosamente o arroz com pato, prato
que repeti, tão bom estava.
Para finalizar, um Moscatel de Setúbal 2000, grande vinho generoso, 100% uvas Alexandria, originárias do Egito, doce, ácido e amargo ao mesmo tempo, considerado o melhor moscatel do mundo, envelhecido à moda do Madeira. Depois, o Moscatel Roxo 2000, vinho delicado, seco, elegante, com menos taninos. Estava tudo tão bom que o almoço terminou às 17h!
Para finalizar, um Moscatel de Setúbal 2000, grande vinho generoso, 100% uvas Alexandria, originárias do Egito, doce, ácido e amargo ao mesmo tempo, considerado o melhor moscatel do mundo, envelhecido à moda do Madeira. Depois, o Moscatel Roxo 2000, vinho delicado, seco, elegante, com menos taninos. Estava tudo tão bom que o almoço terminou às 17h!
Este tinto 2009, é um vinho de uvas Cabernet Sauvignon
(90%) e Merlot (10%), com teor alcoólico adequado de 14,5%. Mantendo o seu estilo clássico , o
Quinta da Bacalhôa 2009 apresenta aromas de frutos encarnados bem presentes
combinados com “nuances” de madeira e especiarias; na boca as sensações de
frutas encarnadas são realçadas e combinadas com taninos suaves bem presentes;
tem um final fresco, algo mineral, elegante e muito complexo. Pasou 12 meses em
barris de carvalho francês Aller e seis meses na garrafa antes de chegar ao
mercado. O meu já tinha quatro anos. Como sou obediente, segui a indicação da
casa e bebi meu tinto acompanhando uma bela porção de carne de javali, cuja
caça, está liberada na região da Campanha gaúcha. No site WWW.vinhoreserva.com.br ele está sendo vendo a R$ 190,60.
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