Agora os estudantes dos cursos técnico e superior de Viticultura e Enologia do Instituto Federal do Rio Grande do Sul Campus Bento Gonçalves (IFRS) vão conhecer mais de perto o trabalho desenvolvido pela Associação Brasileira de Enologia (ABE) e também colocar em prática suas habilidades sensoriais em degustações temáticas conduzidas pelos enólogos da entidade. Uma parceria, firmada entre a ABE e o IFRS Câmpus Bento, já em vigor neste semestre, vai estreitar a relação.
A ideia é inserir na programação de conteúdo dos alunos que estão no quinto semestre, tanto do curso técnico quanto do superior em Viticultura e Enologia, um momento para apresentar a ABE. “Os estudantes precisam saber que tipo de atividades desenvolve o que a entidade que vai lhes representar. Conhecer seus desafios, sua missão e, acima de tudo, compreender que a associação existe para auxiliar seus associados em suas necessidades e uma delas é a qualificação profissional”, destacou o presidente da associação, enólogo Luciano Vian.
A parceria inclui, ainda, a realização de degustações temáticas que serão desenvolvidas a partir do interesse de cada turma. Ou seja, cada sessão, que será conduzida por um dos enólogos que integram a diretoria da ABE, seguirá temas específicos que podem contemplar diferentes procedências e tipos de vinhos. “A intenção é mostrar a diversidade existente e compartilhar sensações, o que vai aperfeiçoar a análise de cada estudante”, comentou o diretor da ABE, enólogo Samuel Cervi.
Para o diretor geral do IFRS Câmpus Bento, Luciano Manfroi, esta é uma oportunidade para aproximar e fortalecer a parceria entre o Instituto e a ABE. “Unimos conhecimento teórico a prática de quem vive o dia a dia nas vinícolas. Isso é perfeito para aprimorar a construção do conhecimento”, frisou.
Além de aliar a teoria à prática, a iniciativa também fortalece a imagem do profissional junto aos futuros enólogos. “O enólogo precisa chegar ao mercado de trabalho já sabendo quais os principais desafios que vai encontrar e também que pode contar com a representatividade de uma entidade legítima e forte como a ABE”, concluiu Vian.
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