Recém saímos de
uma maratona de churrascos, em Porto Alegre, durante os primeiros vinte dias de
setembro, durante os quais os gaúchos comem, bebem, cantam e dançam para
comemorar a Revolução Farroupilha (1835-1845). O resultado final até hoje se
discute, quem ganhou e quem perdeu, mas isso não invalida os atos heróicos do
homem da Pampa, com seu cavalo e sua lança, repetindo Tiaraju: “Esta terra tem
dono!”
Como
continuaremos comendo churrasco, vale a pena repetir a dica de Carina Cooper,
sommelier da Vinícola Salton sobre vinho e carne na brasa. Carina explica que “embora a maioria das pessoas veja
esta combinação com incredulidade, harmonizar os sabores marcantes do churrasco
com vinhos é perfeito”. No churrasco não há a necessidade de separar as carnes
para fazer harmonizações individuais. “O que levamos em conta é a gordura da
carne e sua textura, o que pede um vinho com taninos presentes, que tenha
acidez e frescor”, esclarece Carina.
Os vinhos
indicados pela sommelière para acompanhar o assado vão desde os mais elaborados
como o Salton Talento, Salton Volpi Cabernet Sauvignon, Salton Intenso Merlot
Tannat e Salton Intenso Cabernet Sauvignon, aos mais descomplicados, de consumo
diário, como o Salton Classic Cabernet Sauvignon e o Salton Classic Tannat. Todos
foram reservados em barris por um tempo deixando o vinho mais encorpado. “E já
que o churrasco é uma comida que exige do metabolismo, a acidez dos vinhos só
fará você se sentir melhor, vale a pena experimentar!”, incentiva a
especialista.
Eu, como gosto
de uma costela bem gorda e bem salgado, para desespero dos meus cardiologistas
Fernando Lucchese e Euler Manente, prefiro o Salton Classic Tannat. Tenho, cá
comigo, que o vinho forte e pesado ajuda a desmanchar a graxa!
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