Noite destas, num jantar em que estavam Valter
Todt, Geraldo Rodrigues da Fonseca, Julio Cezar Magalhães e Alicio Eduardo
Bottin da Silva, voltei a conversar com Mário Santarosa sobre vinhos,
especialmente sobre os Pinot Noir que temos provado no Brasil, na Argentina e
no Chile. Ele gosta de alguns, eu não gostei de nenhum. E, desde então, tenho
dito que não existe Pinot Noir fora da Borgonha, apesar do meu amigo Acari
Amorim, lá de Santa Catarina, dizer que fez um Pinot Noir excepcional na Quinta
das Neves. Não o provei ainda.
Agora, vejo que o colega Jorge Luki, do Valor Econômico,
reproduz a famosa frase de Lalou Bize-Leroy, do Domaine Leroy: "É inapelável, não existe Pinot
Noir fora da Borgonha” Para Luki, todos os que tentaram fazer Pinot Noir, para
aproveitar que ele entrou na moda, faze, no geral, “um vinho fácil, frutado,
com taninos leves, que agrada paladares pouco exigentes”.
Um comentário:
Prezado amigo Ucha,
Concordo em gênero, número e grau com o comentário. Gosto muito do Pinot Noir e tenho cada vez mais me decepcionado com alguns rótulos que tenho bebido, especialmente do Chile e da Argentina. À exceção, talves, dos americanos, que estão conseguindo produzir algo mais próximo dos franceses. Mas os da Borgonha são imbatíveis. Abraço.
Paulo Renaton Rodrigues
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