Bons vinhos no salão da Catedral de Porto Alegre
Edith Auler quer fazer um evento sobre vinhos
Fotos DU/JN
Foi muito movimentado e com apresentações de bons vinhos o Circuíto Brasileiro de Degustação realizado pelo Instituto Brasileiro do Vinho e a Abrasel, dia 1 de abril, nos salões da Catedral Metropolitana de Porto Alegre. Começou às 16 horas e foi noite adentro. O evento se consolidou no calendário nacional como o mais importante painel de apresentação das novidades e diversidade da produção vitivinícola brasileira. Foram 24 empresas, além do projeto Sucos de Uva 100% do Brasil e da Oxford Porcelanas, trocando informações e mostrando suas novidades.
Procurei visitar todos os estandes, embora não tenha conseguido experimentar todos os vinhos. Eram muitos. Reprovei o Vinha Velhas Tannat, da Almaden, lá da minha terra, Santana do Livramento, que cada vez fica melhor, e conheci outro Tannat, também de Livramento, elaborado pela Casa Venturini, de Flores da Cunha, mas com uvas colhidas lá no Passo do Guedes, em Livramento, um vinho com grandes perspectiva. Provei e aprovei o espumante Brut Rosé, 100% Malbec, da Don Guerino, elaborado lá em Alto Feliz, pelo método charmat. Tem belíssima cor cereja, aromas a frutas vermelhas, rosas e goiaba. Seu paladar é refrescante, com perlage fino e intenso, com espuma cremosa e persistente.
Outras boas surpresas foram três vinhos da linha Acordes, da Cooperativa Garibaldi, o Chardonnay Safra 2012, com boa composição alcoólica, que passou quatro meses em barricas; o espumante Garibaldi Brut Tradicional, 70% Chardonnay e 30% Pinot Noir, com madurecimento de 24 meses, cremoso e fresco; e, finalmente, o Merlot, com uma uva que se deu muito bem na serra gaúcha. Os três foram elaborados sob a supervisão do enóogo Gabriel Carissimi. Também degustei o espumante Brut Champenoise da Gran Legado, que foi o primeiro espumante brasileiro a conquistar Medalha de Ouro n concurso International Wine Challenge, em Londres, e continua excelente. É uma combinação perfeita entre as uvas Chardonnay e Pinot Noir.
Encontrei boa gente bebericando, jogando conversa fora e fazendo projetos sobre o vinho brasileiro que, todo mundo concorda, precisa de maior divulgação, um trabalho que cabe às vinícolas e ao Ibravin, principalmente, mas também a todos nós que gostamos de vinho e acreditamos na qualidade do produto nacional. Vi lá o Afonso Ritter, o José Paschoal, o Valter Pötter, Antonio Dal Pizzol, o chef Zé Luiz, Mauro Corte Real, a Martha Caus, a Edith Auler, que está planejando um evento em torno do vinho em Porto Alegre; a Siara Salvagni, que agora é Coordenadora de Marketing Regional da Valduga; o sommelier Junior Maroso, que está fazendo a promoção da vinícola Sopra, que lançou, segundo ele, o primeiro Chablis brasileiro, com três mil garrafas;
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