A degustação foi na sala especial da
vinícola Miolo
Foto Luciana Radaelli
As vinícolas
Aurora, Casa Valduga, Cavas do Vale, Dom Cândido, Don Laurindo, Larentis, Miolo
e Torcello deram mais um passo na busca da união em torno do fortalecimento do
Vale dos Vinhedos. O grupo, que trabalha desde setembro do ano passado para que
o projeto da marca coletiva se torne realidade, degustou os vinhos que chegarão
ao mercado apresentando a marca “Vinhateiros do Vale”. A degustação às cegas
foi realizada dia 21 de março, na Vinícola Miolo.
A ação é
liderada pela Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos
(Aprovale) e reflete um antigo sonho de vinhateiros que integram o roteiro.
Agora, eles colocarão em garrafas não somente a uva em forma de vinho, mas suas
histórias, aromas e sabores personificados em um rótulo que, além de expressar
a cultura da região, levará consigo o desenho do ícone representativo da
vinícola produtora, informações sobre sua história, a assinatura do enólogo
responsável e um selo que marca a cruzada dos imigrantes italianos, que
colonizaram a região no final do século XIX, e desbravaram as regiões altas do
Rio Grande do Sul.
Cada vinícola
integrante do projeto faz o seu próprio vinho. Em produções limitadas,
“Vinhateiros do Vale” será um vinho com alto poder competitivo, com padrão de
qualidade avaliado por degustadores e preço ao consumidor final de R$ 24,90.
“Vinhateiros do Vale é mais que vinho para nós. Esse projeto representa uma
tomada de consciência em nossos associados e a exteriorização do que somos de
verdade. Com este novo conceito de vinho criamos uma categoria que se une em
prol do enoturismo para oferecer qualidade a preços competitivos. Cada garrafa
leva consigo uma cultura produtiva que atravessou um século e que encontra, nos
últimos anos, um amadurecimento enorme em qualidade e representatividade”,
explica o presidente da Aprovale, Juarez Valduga.
O objetivo
inicial é comercializar, primeiramente, o produto na região Uva e Vinho da
Serra Gaúcha, especialmente no varejo das vinícolas, em restaurantes e lojas
especializadas da região. “Queremos que o crescimento da marca seja mais
orgânico. O enoturismo é imprescindível para o crescimento do vinho brasileiro
e só existe enoturismo com união entre os produtores e os empreendedores das
muitas áreas que estão ligadas ao setor. Então, com a marca coletiva buscamos
pessoa por pessoa, nos restaurantes e lojas do estado e, posteriormente, do
país”, explica Valduga.
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