Um belo parreiral no Tejo
O rio Tejo
O diretor e professor na seccional mineira da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS-MG), Márcio Oliveira, será o encarregado de apresentar os Vinhos do Tejo aos apreciadores de Belo Horizonte nesta quinta-feira (27). A degustação comentada dos rótulos elaborados no interior de Portugal, às margens do rio que é um símbolo de identidade do país, ocorrerá das 17h às 18h, no Hotel Max Savassi, na capital mineira, organizada pela empresa gaúcha DOC, de Orestes de Andrade Jr. Ao todo, rótulos de 14 dos maiores produtores e distribuidores lusitanos serão servidos a convidados especiais, formadores de opinião e jornalistas. O foco da apresentação, segundo Oliveira, estará nas particularidades dos vinhos do Tejo, ressaltando sua diversidade, qualidade e excelente relação custo-benefício.
Oliveira destaca que a história vinícola das ribeiras do Tejo é atinga e suas tradições remontam à Idade Média. No século 13, por exemplo, a região já exportava grandes volumes de vinho para a Inglaterra. “De modo geral, conhece-se ainda pouco dos vinhos do Tejo no Brasil. Portanto, está mais do que na hora de se descobrir este tesouro português. Há variedade para atender a todos os gostos e, em termos de distinção, o que não faltam são premiações internacionais”, comenta o especialista.
A reputação de excelente relação qualidade-preço é histórica na região dos vinhos do Tejo. “O que tem ocorrido é que a região tem passado por uma verdadeira revolução, com melhorias seguidas na qualidade dos produtos, o que não só confirma a tradição de bom produtor, como também a ambição de mostrar os resultados atingidos”, observa Oliveira.
Os rótulos representam as sub-regiões de Tomar, Santarém, Chamusca, Cartaxo, Almeirim e Coruche, que se distribuem por zonas de solo e clima tão absolutamente distintos que, embora abraçadas pelo mesmo ponto do Tejo, ganharam status de terroirs: Bairro, Lezíria e Charneca. Será a oportunidade de provar castas genuinamente lusitanas, como Touriga Nacional, Trincadeira, Fernão Pires, Arinto e Verdelho.
“Vamos contextualizar estas sub-regiões e seus terroirs e explicar de que maneira isso se reflete em seus respectivos vinhos. O importante será mostrar a diversidade de produtos por conta das castas trabalhadas e a qualidade dos vinhos produzidos no Tejo”, define Oliveira.
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