terça-feira, 4 de junho de 2013

Qualimpor apresentou vinhos e azeites portugueses


                               João Roquette, diretor da Qualimpor
                                DU/JN


                                Os vinhos que degustamos na Na Brasa Steak
                                DU/JN

A Importadora Quaiimpor realizar uma excelente apresentação de vinhos e azeites portugueses, bem como da cava Freixenet, dia 3 de junho, no Hotel Sheraton, em Porto Alegre, com a presença de produtores , sob coordenação de João Roquette, diretor da Qualimpor, e comando local de Cledi Sodré Souza, da Sommelier Vinhos, e de Marco Aurélio Otarão, representante comercial da importadora no Rio Grande do Sul. As vinícolas que apresentaram seus produtos foram Herdade do Esporão, Quinta do Crasto, Quinta dos Murças e Taylor's, de Portugal, e a espanhola Freixenet, líder mundial na produção de Cavas e que possui alguns dos Cavas de maior qualidade e prestígio do mundo.
Antes do evento, ao meio-dia, os produtores almoçaram com este blogueiro, Mauro Corte Real e Orestes de Andrade Jr., que escrevem sobre vinhos, no restaurante Na Brasa Steak. Foram degustados uma Freixenet Cordon Negro e seis vinhos, entre os quais um Vinho do Porto. Estavam presentes, entre outros, João Roquette, Marco Aurélio Otarão, Henry Araujo e João Carlos Prado Filho, da Qualimport, Diogo Melo e Castro, da Herdade do Esporão, Fernando Seixas, da Taylor´s e Tomas Roquette, da Quinta do Crasto.
Começamos, como já escrevi, com um Cordon Negro Freixenet Brut, de borbulhas abundantes, finas e persistentes, elaborado com Mmacabeo, Xarello e Parellada, D.O., com teor alcoólico de 11,5%, ideal para o friozinho que fazia. O primeiro vinho foi o Assobio Douro 2009, da Quinta dos Murças, elaborado com Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca, o 1º vinho da empresa na região do Douro. Rubi profundo, com laivos violetas, é uma safra típica do Douro, vendo no Brasil por R$ 55,00. Seguiu-se um Crasto Douro DOC 2011, com Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga Nacional e Touriga Franca, com um final de boca arredondado, cor violeta intenso, elegante e fresco, 14,5% de álcool. Também R$ 55,00.
O terceiro foi um 4 Castas Esporão 2011, com Aragonês, Alicante Bouchet, Petit Verdô e Syrah, embora do Alentejo, num corte não muito comum por aquela região. Tem aroma perfumado com frutas silvestres e especiarias, textura cremosa. Vinho para R$ 74,00. O quarto foi o Esporão Reserva 2010 DOC Alentejo, elaborado com Trincadeira, Aragonês, Alicante Bouchet e Cabernet Sauvignon, que passou 12 meses em carvalho francês e americano, de bonita cor granada, aroma intenso, encorpado e equilibrado, com taninos firmes. O quinto vinho, foi um Crasto Superior Tindo 2011, com Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Souzão, Vinha Velha, de cor violeta vibrante, grande projeção aromástica, t6aninos maduros que evoluem na taça. Também passou 12 meses em carvalho francês, sendo 12% em barricas usadas. É um vinho para R$ 89,00.
Finalizamos, comendo um petit gateau (comi só a metade, meu endocrinologista!) acompanhado por um Porto Ruby Reserva Taylor´s Select, que passou quatro anos em madeira, sem perder a frescura, mas ganhando fruta e cor rubi-avermelhada, com aureóla granada. É um dos bons licorosos que tornaram o Porto famoso.
Como o Brasil continua sendo um grande importador de vinhos – dos 100 milhões de litros de vinhos finos consumidos anualmente, 76 milhões são de vinho importado -, os portugueses estão aumentando sua presença no Brasil para tentar retomar posição no mercado. Já foram o primeiro fornecedor do país, até porque foram eles que nos descobriram, depois caíram para a sexta posição e, hoje, já estão de volta à terceira, depois do Chile e da Argentina. O consumo brasileiro vem crescendo 12% ao ano. Os portugueses entram com 10 milhões de litros/ano para o consumo brasileiro, cerca de 1 milhão de caixas de 12 garrafas. Só lamentei não ter encontrado, no almoço, nenhum Torre do Esporão.

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