Carlos Alberto Nogueira de Almeida, nutrologista
Fotos Holofote/D/JN
Como tenho escritor bastante sobre azeites, em função do
desenvolvimento da oliricultura no Rio Grande do Sul, onde já há mais de 1.220
hectares plantados com oliveiras e já foram lançados, pelo menos, cinco azeites
gaúchos, divulgo este trabalho, enviado pelo jornalista Ivan Dognani, da
agência Holofote, destacando um dos aspectos saudáveis do consumo de
azeite. Aliás, agora em novembro estarei
indo à Califórnia, conhecer alguns produtores de azeites e provar seus
produtos.
Eis o texto:
“Muito se ouve a respeito dos alimentos com poderes antioxidantes e seu
papel no combate aos radicais livres, no entanto, muita gente ainda não sabe o
que de fato acontece em nosso organismo. Para explicar as dúvidas dos
consumidores, a marca Andorinha, embaixadora do uso expandido do azeite,
divulga em parceria com a ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia) dicas
valiosas para o bem estar. Segundo Dr. Carlos Alberto Nogueira de Almeida, médico especialista da ABRAN, quando
ingerimos quaisquer tipos de alimento, nossas células os metabolizam para gerar
energia, ocorrendo uma espécie de queima dos nutrientes, o que depende da
presença de oxigênio. Os átomos de oxigênio com carga elétrica liberados
durante esse processo são os chamados radicais livres.
“Eles reagem de forma muito intensa com as demais
substâncias e entre si, o que acaba provocando danos ao organismo, favorecendo
a ocorrência de doenças como úlceras, aterosclerose, aceleração do
envelhecimento, doença de Parkinson, Alzheimer, entre outras”, diz. Para se
proteger, o corpo humano apresenta uma série de defesas contra tais malefícios
e as substâncias antioxidantes são as mais importantes aliadas, prevenindo o
que conhecemos por estresse oxidativo.
Um importante – e saboroso - aliado no combate aos
radicais livres é o azeite extra virgem. Com elevada concentração de
antioxidantes, tais quais a Vitamina E, os derivados fenólicos (tirosol e
hidroxitirosol), esteróis livres e seus precursores, como o esqualeno, seu
consumo em quantidades adequadas ajuda o sistema circulatório. “Eles são
capazes de prevenir a disfunção endotelial, que acontece quando os vasos
sanguíneos diminuem sua capacidade de manter uma adequada dilatação e de evitar
que se formem trombos, que podem ocluir a passagem de sangue,” afirma.
De acordo com o especialista, o azeite, mesmo quando
aquecido ainda consegue manter 80% das suas substâncias antioxidantes ativas,
desmentindo quaisquer mitos a respeito do seu uso a quente. Ele reforça que o
azeite é a gordura de uso doméstico com maior estabilidade e menor perda de
propriedades antioxidantes quando aquecido e recomenda que o alimento não seja
exposto a temperaturas excessivas, sobretudo por longos períodos. Usado
corretamente, o azeite de oliva pode fazer a diferença para manter uma
alimentação de qualidade. “
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