segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Ibravin recebe alunos da OIV e profissionais da revista Decanter


 Jornalistas ingleses brindaram com produtores da Serra Gaúcha e deram sugestões para qualificar ainda mais a produção vinícola      
Foto  Martha Caus
 Grupo de mestrandos elogiou os rótulos degustados em painel apresentado pelo Ibravin   
Foto Cassiano Farina

Doze profissionais do curso de mestrado da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) e outro grupo formado por profissionais da revista inglesa Decanter estiveram no Rio Grande do Sul para conhecer de forma mais aprofundada os vinhos brasileiros. Entre segunda-feira (22) e quarta-feira (24), os grupos foram recebidos pela equipe do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), visitaram vinícolas em diferentes regiões e participaram de degustações.  As diretoras de Publicação e Degustação da Decanter, Sarah Kemp e Christelle Guibert, respectivamente, e o Master of Wine Peter Richards - responsável pelos mercados do Chile e Brasil - vieram ao Brasil a convite da empresa Eno Cultura, que promove palestras e ministra cursos profissionalizantes de reconhecimento internacional, entre os quais, da instituição inglesa WSET (Wine & Spirit Education Trust).
Após os dois dias de visitas e degustações, Richards afirmou que o Brasil tem um enorme potencial. "Definitivamente o Brasil estará entre os principais produtores mundiais de vinhos de qualidade.  O produtor brasileiro precisa experimentar e conhecer melhor o que se faz no resto do mundo, assim terá condições de evoluir e construir com mais segurança sua própria identidade", reforçou.
Para Sarah, são os espumantes os produtos com maior capacidade para conquistar o mercado externo. Mesmo com apenas dois dias na Serra Gaúcha, a diretora da Decanter  não esperava encontrar tanta diversidade e uma indústria com tanta energia. "Gostaria de voltar em alguns anos pois sei que nesses próximos anos está para acontecer uma revolução na indústria vinícola brasileira", previu.
Na segunda (22), os alunos de mestrado da OIV degustaram 30 vinhos das principais regiões produtoras brasileiras e puderam provar a diversidade e a qualidade dos produtos verde-amarelos. O painel organizado pelo Ibravin foi conduzido pelo sommelier Maurício Roloff, que também fez uma apresentação institucional e tirou dúvidas dos participantes. "Para a maioria, foi o primeiro contato com vinhos brasileiros, e ficou claro que eles ficaram bem impressionados pela qualidade dos vinhos. Essa é uma característica dos nossos rótulos: a capacidade de surpreender”, resumiu Roloff.
O sul-coreano Winston Kim elogiou os vinhos elaborados no país e agradeceu pela degustação ter sido tão ampla e representativa das diversas regiões. "Foi uma ótima oportunidade para a conhecê-los. Gostei muito dos brancos e dos espumantes, achei todos muito equilibrados", analisou, enquanto a francesa Capucine Dentraygues afirmou que todos os vinhos provados têm padrão de qualidade internacional.
Além da sede do Ibravin, o grupo da OIV visitou vinícolas em Garibaldi e Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, e empresas localizadas na Campanha Gaúcha.  Entre os dois grupos, foram visitadas 12 vinícolas. Os profissionais da Decanter degustaram rótulos de 22 vinícolas.

Em outubro, o Brasil será sede da 39ª edição do Congresso Mundial do Vinho, organizado pela OIV.

Vinho dos mortos é economia de guerra que virou tradição

O enterrar dos vinhos na Quinta do Olivardo, em São Roque
                                    D/JN

O nome causa estranheza e até um certo espanto, porém quando se conhece a fundo a rica história do Vinho dos Mortos, com todos seus detalhes, sabores e aromas, é impossível não querer vivenciar e degustar esta iguaria. A tradição do Vinho dos Mortos surgiu em Portugal, no ano de 1807, durante a Guerra Peninsular. Conta a história que após a invasão das tropas francesas em Trás os Montes e Beira Alta, as vilas foram saqueadas. Toda a produção de vinho e os alimentos colhidos no campo eram levados pelos invasores. Tentando impedir o saque dos vinhos, os colonos enterraram suas garrafas entre as pastagens, plantações de uva e debaixo das adegas e fugiram para salvar suas famílias.
Quando a guerra terminou e eles puderam voltar para casa se surpreenderam com o que encontraram. Ao desenterrarem as garrafas de vinho já esperavam que a bebida estivesse estragada. Porém, não foi o que ocorreu. O enterro das bebidas deixou o vinho ainda mais saboroso, pois a terra possibilitou que as garrafas ficassem em um ambiente perfeito: escuro e com temperatura constante.
Esta tradição é relembrada e vivenciada todo o terceiro sábado de cada mês na adega e restaurante Quinta do Olivardo, em São Roque (SP). A quinta, especializada na culinária portuguesa possui uma produção própria de vinho e mensalmente convida os turistas para vivenciarem esta grande experiência.
Segundo Olivardo Saqui, proprietário da Quinta do Olivardo, o turista é convidado a enterrar uma garrafa numerada e depois de seis meses ele pode voltar, abrir as covas e desenterrar sua garrafa, degustando a iguaria. “É uma noite mágica. Deixamos a casa iluminada apenas com velas e tochas para deixar o ambiente semelhante ao período de 1807 e, ao som dos tradicionais fados portugueses, interpretados em voz, violão e guitarra portuguesa, conduzimos os turistas entre nossos parreirais que ladeiam a propriedade para enterrar ou desenterrar o vinho. É uma experiência única! ”, frisa Olivardo.
Adega, restaurante, lanchonete e loja de produtos coloniais, vinhos, doces e compotas caseiras, a Quinta do Olivardo é uma atração turística pela boa comida, ambiente acolhedor e também pela paisagem exuberante. Os parreirais ladeando as instalações conferem clima bucólico das propriedades rurais da Ilha da Madeira, em Portugal, onde o proprietário Olivardo Saqui buscou inspiração para construir um dos locais mais visitados da Estrada do Vinho.
A Quinta do Olivardo recebeu por três anos consecutivos (2013, 2014 e 2015) a referência “Excelência” concedida pelo Trip Advisor, um guia mundial colaborativo. Nesse guia, os comentários escritos pelos próprios frequentadores pontuam o estabelecimento.

A Adega e Restaurante Quinta do Olivardo está localizada no km 4 da Estrada do Vinho, em São Roque (SP), com acesso pelo km 58,5 da Rodovia Raposo Tavares (SP-270). Fica a 60 km de São Paulo e a 45 km de Sorocaba. As reservas de mesas podem ser feitas pelos telefones: (11) 4711-1100 e 4711-1923. Informações adicionais, fotos e vídeos estão disponíveis no site www.quintadoolivardo.com.br.

Vinícola Salton amplia liderança no mercado brasileiro



A Vinícola Salton recebeu, na última quarta-feira (24), o Prêmio Líderes de Vendas 2016, concedido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Nesta categoria, são destacadas as principais marcas, estratégias de sucesso, cenário e comportamento do consumidor no ponto de venda, entre outros detalhes que integram o setor supermercadista.
Líder no segmento de espumantes há 10 anos, a Salton foi reconhecida nesta edição pelo empenho e avanço em diferentes regiões brasileiras, especialmente com seus rótulos de espumantes. Além disso, no segmento de vinhos, a empresa comemora o avanço na colocação em cinco regiões classificadas no ranking da Abras (levantamento realizado pela AC Nielsen).
“Estamos muito contentes com a premiação entregue pela Abras, pois este resultado é a tradução da dedicação e capacidade de trabalho  de toda a equipe da Salton. Continuaremos em busca da conquista de liderança em novas áreas e também desejamos manter a excelência nas regiões que já conquistamos”, pontua o diretor nacional de Vendas da Salton, Cleber Slaifer.

O resultado completo da premiação será divulgado na edição de março da revista SuperHiper.

Sartori visita a Vinícola Aurora por seus 85 anos de atividades

 A Vinícola Aurora, uma das mais antigas do estado, localizada em Bento Gonçalves, completa neste mês 85 anos. Na sexta-feira (26), a partir das 18h, o governador José Ivo Sartori (PMDB) visitou a empresa, uma das pioneiras na fabricação de vinhos, espumantes e sucos de uva no RS. Líder no mercado brasileiro no setor, a Vinícola Aurora exporta seus produtos para mais de 20 países. A empresa de Bento Gonçalves é a mais premiada do Brasil nos concursos internacionais oficiais, com mais de 500 distinções.
Fundada por 16 famílias de produtores em 1931, a maior cooperativa vinícola do país conta com 1.100 famílias associadas, que produzem uma safra média anual de 65 mil toneladas de uvas, entre viníferas e de mesa, para a elaboração de 13 marcas, e mais de 200 itens de sua produção.

Além dos prêmios internacionais, a Vinícola Aurora recebe anualmente o reconhecimento das entidades representativas do varejo nacional, com prêmios como melhor fornecedora de vinhos e bebidas alcoólicas em vários estados, entre eles Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goiás. Em 2015, foi premiada pela Associação Brasileira dos Supermercados (ABRAS) como Lançamento do Ano em bebidas alcoólicas, pelo espumante Aurora Brut Chardonnay e, em 2012, pelo Saint Germain Frisante. 

Cooperativa Vinícola Garibaldi projeta safra de 10 milhões de quilos de uva

Colheita menor, mas com qualidade de uva na Cooperativa Gribaldi
                            Foto Cassius Fanti

A safra de 2016 deve ganhar em qualidade, especificamente para a elaboração de espumantes apesar de números menores. Em tempos de vindima, o cheiro de uva invade a Serra Gaúcha. Na Cooperativa Vinícola Garibaldi a celebração – e o trabalho – estão em ritmo acelerado. Até o início do mês de março, as 380 famílias associadas devem entregar suas produções na sede da Cooperativa. A aposta para este ano é a excelência na safra para a elaboração de espumantes. 
De acordo com o enólogo da Garibaldi, Gabriel Carissimi, 10 milhões de quilos de uva devem ser processados. Destes, cerca de dois milhões exclusivamente para o produto carro-chefe da Cooperativa: o espumante. “Em números, a safra está menor sim, projetamos 60% de uma safra normal, mas não houve perdas na qualidade dos frutos. Começamos o período com chuvas fortes, seguido de dias de sol que favoreceram a maturação de algumas variedades”, afirma. A Cooperativa já recebeu as variedades Chardonnay e Pinot Noir, e deve receber nos próximos dias as uvas Trebbiano e Moscato, todas para elaboração de espumantes. 
A Vinícola segue investindo em seu cooperado, dando todo o auxílio, desde a implantação dos vinhedos até a entrega das uvas durante este período do ano. Algumas variedades já estão sendo elaboradas especialmente, com seleção de vinhedos e clones de uvas, para que a produção não sofra nenhuma interferência. 

“A Garibaldi conta hoje com cooperados de 12 municípios gaúchos, responsáveis pelo cultivo de 900 hectares de videiras. Por isso, a alta qualidade de investimento de cada produtor é de fato recompensada com o valor pago pela Cooperativa por suas produções”, completa Gabriel. 

Olivicultura. Colheita 2016 na Prosperato

  
Será na próxima sexta-feira, dia 4, a abertura oficial da safra de azeitonas 2016 no Rio Grande do Sul. O evento será, às 14h30min, nas terras da Tenoplanta, que produzem o azeite Prosperato, em Barra do Ribeiro.  O especialista em azeites, Marcelo Scofano, estará presente no evento.
De acordo com a jornalista Lúcia Porto, da Nave: Design e Assessoria de Comunicação, o  mês de fevereiro marca o início da produção da quarta safra de azeite de oliva Prosperato, produzido pela Tecnoplanta a partir de olivais localizados em Caçapava do Sul, São Sepé e Barra do Ribeiro. A expectativa para este ano é de uma colheita de cerca de 100 toneladas de azeitonas, que podem render entre 12 mil e 15 mil litros de azeite extra virgem.
O olival em Barra do Ribeiro será palco da abertura da colheita oficial da oliveira do Rio Grande do Sul, marcada para dia 4 de março, às 14h. “Neste ano o pomar apresenta muito boa produção e tem uma série de variedades que servem de boa amostra do potencial da região”, explica o engenheiro agrônomo Paulo Lipp, Coordenador da Câmara Setorial da Citricultura e Olivicultura da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio. A colheita da Tecnoplanta deve seguir até o final de março.
Hoje a empresa possui cerca de 250 hectares plantados com oliveiras, em áreas localizadas nas cidades de Barra do Ribeiro, Caçapava do Sul, São Sepé e Sentinela do Sul. Até o final do ano, Barra do Ribeiro deve ter mais 50 hectares de olivais implantados. Atualmente o RS é o principal produtor de oliveiras e azeite de oliva no Brasil, com cerca de 1.670 hectares plantados, de acordo com levantamento feito pela Emater em novembro de 2015.
Para a safra 2016, a Prosperato deverá, num primeiro momento, apresentar dois tipos de produto. Um deles será um blend, resultado das frutas de varieadades arbequina e arbosana, e o outro será um monovarietal, da espécie koroneiki. Além destas variedades, a equipe da empresa fará as primeiras extrações das variedades picual e galega, em pequena escala.
 Mas nem todas as notícias são boas. “Nossa produção de frutas de 2016 foi comprometida pois 2015 foi um ano que apresentou muita chuva e geada tardia”, explica Osmar da Rosa, biólogo e sócio da Tecnoplanta, empresa que produz o Prosperato. “No ano passado passamos por problemas muito similares, mas esperamos que a safra 2017 possa superar a anterior.”
Com uma expectativa máxima de 15 mil litros de azeite de oliva extra virgem, o produto deverá ser encontrado apenas em lojas especializadas em produtos gastronômicos diferenciados, além da venda direta, realizada no Empório Prosperato, localizado junto à sua unidade extratora, em Caçapava do Sul.


DADOS RS
PROSPERATO
safra 2014

320.581 kg de olivas
32.98 litros de azeite
124.413 kg de olivas
11.957 litros de azeite
safra 2015

89.347 kg de olivas 11.141 litros de azeite
17.237 kg de olivas
2.753 litros de azeite


Os vinhos tchecos estão entre os premiados internacionalmente




                                  Os vinhedos no outono na República Tcheca
                                               CCCR — CzechTourism

Os vinhos da República Tcheca, ainda pouco conhecido entre nós,  aparecem, tradicionalmente, entre os melhores do mundo e, sem dúvida, competem com os vinhos franceses e italianos. Em 2015 mereceram grande  destaque na Europa, América e Ásia. Lembro-mede um muito bom que bebi na Alexander Platz, ainda nos tempos de Berlim Oriental, antes da queda do Muro, em companhia do Rubem Fonseca, da Maria José de Queiroz e do Ary Sherlock, entre outros amigos, mas, faz tanto tempo, que não lembro o nome. Ali´s, por causa dele quase ficamos detidos em Berlim Oriental. Entretitds em sua degustação, quase perdemos o horário de passagem no Charlie Check Point e tiveram que correr pela avenida deserta, ao anoitecer, até chegar ao ponto de passagem para Berlim Ocidental. A Maria José, que fez questão de provar o vinho, confirmou que era muito bom.
Os vinhos da República Tcheca atendem às condições mais exigentes e são regularmente classificados entre os melhores vinhos do mundo. Seja  vinho tinto, branco, espumante ou vinho de gelo. Já há muito tempo  a República Tcheca não é apenas a terra da cerveja. A região da Morávia, no leste da República Tcheca, é a região da viticultura, onde crescem as variedades apreciadas no outro lado do Atlântico
As viniculturas da Morávia foram bem sucedidos por exemplo, na prestigiada competição Vinalies Internationales, que tem lugar em Paris. No total, ganhou 30 medalhas, sendo 5 de ouro. Trinta vinhos da Morávia, da área ao redor de Mikulov, se classificaram na  categoria 1000 Vins du Monde.
Grande sucesso teve também  Pálava na competição San Francisco International Wine Competition, onde ganhou medalha de ouro. Na competição Mundus Vini na Alemanha, além dos vinhos da Morávia, a companhia Bohemia sekt  se classificou como a melhor cava do leste da Europa. Esta é somente uma pequena lista dos sucessos internacionais dos vinhos da República Tcheca e, assim, é redundante falar de sua qualidade.
Vinhos da Boêmia e Morávia podem ser provados também em  Valtice. O castelo romântico é parte do complexo  Lednicko – valtický, inscrito na lista da UNESCO. Em suas adegas fica o Centro Vinicultor Nacional e Salão de Vinhos para onde se levam os melhores vinhos de todo o país, e onde os visitantes podem provar e comprar. As melhores garrafas acabam rapidamente, então o melhor é ir na primavera e aproveitar as ciclovias ao redor de todo o complexo. O Salão de Vinhos fica aberto o ano todo, exceto em janeiro.

Grandes eventos acontecem depois das vindimas, na passagem do verão para o outono. Entre os mais populares está a festa de  Znojmo (16.9 -17.9.2016), no estilo histórico com cavaleiros e com desfile real. Vale a pena visitar também a  vindima de Pálava (9.9 – 11.9.2016) Igualmente popular é a  vindima em Mělník (16.9.-18.9.2016), que fica perto de Praga. Praga também tem sua vindima popular no Castelo de Praga. E, uma vindima ao estilo de Carlos IV pode ser vivenciada no castelo de  Karlštejn (24.9 -25.9.2016). Outra festa de vinho é a de São Martim, sempre em 11 de novembro. Este dia são brindadas as primeiras garrafas do ano com um vinho leve e fresco que amadureceu há poucas semanas. Quem não quiser esperar o outono pode aproveitar o vinho de outra forma, com os banhos de vinho, disponíveis nas zonas vinícolas como em Valtice e Lednice, e também nas cidades balneárias como Františkovy Lázně ou Karlovy Vary. Ou ainda em Praga ou Ostrava.

Semana dos produtores de vinhos do Alentejo em Évora


Mais alguns excelentes vinhos do Alentejo estarão em degustação, nesta semana, na Rota dos Vinhos dos Alentejo, na bela cidade de Évora. As provas começarão com Caladessa DOC Branco Escolha 2014, elaborado com Fernão Pires, Alvarinho e Arinto e Caladessa DOC Tinto Escolha 2014, com Tinta Caiada, Alfrocheiro e Touriga Nacional, ambos da Herdade da Caiada, em Évora. Continuará com Santa Vitória Branco 2015 (IGP), com Arinto e Verdelo, e Santa Vitória Reserva Tinto 2013 (GP), com Trincadeira, Touriga Nacional, Syrah, Merlot e Cabernet Sauvignon, elaborados pela Casa de Santa Vitória, em Beja. E, finalmente, o Casa de Sarmento Alicante Bouschet 2011 (IGP, 100% Alicante Bouschet, e o Casa de Sarmento Syrah 2011 (IGP), 100% Syrah, ambos elaborados pela Casa de Sarmento S.A., em Avis.
O local das provas gratuitas: Praça Joaquim António de Aguiar, nº 20-21 (Junto ao Teatro Garcia de Resende)
Tel..- 266 746 498 / Fax – 266 746 602 / Email - rota@vinhosdoalentejo.pt
Apartado 2146 - 7001-901 Évora

HORÁRIOS:
2ª Feira – Das 14.00 às 19.00 horas
3ª a 6ª Feira – Das 11.00 às 19.00 horas
Sábados – Das 10.00 às 13.00 horas

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Mensagens



Cordeiros

Obrigada Danilo Ucha pelo incentivo, sei do teu carinho pela tua Fronteira. Se depender de nossa ONG Turintegra, o 1ro. Festival do Cordeiro Internacional vai ser um evento maravilhoso, mas precisamos de apoio da população e do poder público como mencionastes na nota. Nos sentimos muito gratos por tê -lo como parceiro, a crise nos ajudou a perceber várias saídas de emergência e isso é muito bom! A zona de conforto nada mais é, do que a hora do recreio...nada acrescenta a não ser o descanso... Volto a dizer, que, a nossa Fronteira é, a mais alegre, receptiva e estruturada, trabalhamos muito pra chegar aí! Muita Gratidão.
Fabian Aguinsky – Rivera
Resposta – No que depender de mim, o festival de assadores de cordeiro sairá. Precisamos mobilizar os criadores, como David Fontoura Martins, Claudino Loro, Jair Menezes – dirigentes da Associação Santanense de Criadores de Ovinos – e a Prefeitura Municipal e os vereadores. Somente com a união de todos será possível fazer uma boa festa. O pessoal do vinho tem que entrar, o Adriano Miolo, que até hoje me deve assar um cordeiro para degustarmos com o Tannat Velhas Vinhas; o Gladistçao Omizzolo, da Cordilheira de Santana, já preparou dois cordeiros para nós lá na vinícola, os quais degustamos com o melhor Chardonnay da Campanha.
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Sarandi del Yi


Já presenciei um evento como esse em Sarandí del Yi, "El concurso del cordero pesado" (e pesado, aqui, não se refere à gordura do cordeiro). Acho que está na 15ª edição. Muito bem organizado, com regras bem específicas e com um corpo de jurados muito eficiente. Em determinado momento, até a temperatura da carne vale como item de avaliação. Excelente iniciativa a de fazer um evento semelhante em nossa fronteira. Não podemos mais depender do poder público. Parabéns!
Jorge Daniel Casal Andina
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Abertura da colheita da oliveira nas terras da Prosperato



O mês de fevereiro marca o início da produção da quarta safra de azeite de oliva Prosperato, produzido pela Tecnoplanta a partir de olivais localizados em Caçapava do Sul, São Sepé e Barra do Ribeiro. A expectativa para este ano é de uma colheita de cerca de 100 toneladas de azeitonas, que podem render entre 12 mil e 15 mil litros de azeite extra virgem.
O olival em Barra do Ribeiro será palco da abertura da colheita oficial da oliveira do Rio Grande do Sul, marcada para dia 4 de março, às 14h. “Neste ano o pomar apresenta muito boa produção e tem uma série de variedades que servem de boa amostra do potencial da região”, explica o engenheiro agrônomo Paulo Lipp, Coordenador da Câmara Setorial da Citricultura e Olivicultura da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio. A colheita da Tecnoplanta deve seguir até o final de março.
Hoje a empresa possui cerca de 250 hectares plantados com oliveiras, em áreas localizadas nas cidades de Barra do Ribeiro, Caçapava do Sul, São Sepé e Sentinela do Sul. Até o final do ano, Barra do Ribeiro deve ter mais 50 hectares de olivais implantados. Atualmente o RS é o principal produtor de oliveiras e azeite de oliva no Brasil, com cerca de 1.670 hectares plantados, de acordo com levantamento feito pela Emater em novembro de 2015.
Para a safra 2016, a Prosperato deverá, num primeiro momento, apresentar dois tipos de produto. Um deles será um blend, resultado das frutas de varieadades arbequina e arbosana, e o outro será um monovarietal, da espécie koroneiki. Além destas variedades, a equipe da empresa fará as primeiras extrações das variedades picual e galega, em pequena escala.
 Mas nem todas as notícias são boas. “Nossa produção de frutas de 2016 foi comprometida pois 2015 foi um ano que apresentou muita chuva e geada tardia”, explica Osmar da Rosa, biólogo e sócio da Tecnoplanta, empresa que produz o Prosperato. “No ano passado passamos por problemas muito similares, mas esperamos que a safra 2017 possa superar a anterior.”
Com uma expectativa máxima de 15 mil litros de azeite de oliva extra virgem, o produto deverá ser encontrado apenas em lojas especializadas em produtos gastronômicos diferenciados, além da venda direta, realizada no Empório Prosperato, localizado junto à sua unidade extratora, em Caçapava do Sul.


DADOS RS
PROSPERATO
safra 2014

320.581 kg de olivas
32.98 litros de azeite
124.413 kg de olivas
11.957 litros de azeite
safra 2015

89.347 kg de olivas 11.141 litros de azeite
17.237 kg de olivas
2.753 litros de azeite


Degustação de vinhos do Alentejo

As degustações de vinhos dfo Alentejo, nesta semana, em Évora, começarão como Dyonisiu DOC Branco 2014, elaborado com Fernão Pires, Antão Vaz e Arinto, e Dyonisius DOC Tinto 2008, com Syrah e Aragonez, pela vinícola As Escolhas de Baco, Lda., de Évora. Se seguirão Santos Jorge DOC Vranco 2014, com Antão Vaz, Roupeiro, Arinto e Perrum e Santos Jorge DOC Tinto 2013, com Trincadeira, Aragonez, Castelão e Alfroucheiro, ambos da Casa Agrícola Santos Jorge, Lda., de Estremoz; e, finalmente, Monsaraz Alicante Bouschet 2013, 100% Alicante. Local das Provas Gratuitas: Praça Joaquim António de Aguiar, nº 20-21 (Junto ao Teatro Garcia de Resende) . Tel..- 266 746 498 / Fax – 266 746 602 / Email - rota@vinhosdoalentejo.pt . Apartado 2146 - 7001-901 Évora  

Um giro pelo Sul do Brasil

 Espumantes da Peterlongo tem tradição
                                                           D/JN

A tradição em elaborar champagnes e espumantes há 100 anos poderá ser degustada na taça por centenas de apreciadores da bebida em capitais do Sul do Brasil. A Vinícola Peterlongo, de Garibaldi (RS), na Serra Gaúcha, já se prepara para desembarcar em Porto Alegre e Florianópolis durante o Circuito Brasileiro de Degustação, que acontecerá nos dias 22 de março e 4 de abril, respectivamente. A promoção é do Instituto Brasileiro do Vinho. 
Oito produtos estarão sendo oferecidos para degustação. Quem participar dos eventos terá a oportunidade de conhecer a Linha Vintage, lançada em outubro em comemoração ao centenário da vinícola, com degustação do Gran Espumante Armando Peterlongo Brut. Mas as opções vão além com os champagnes Elegance Peterlongo e Presence Extra Brut, além dos espumantes Presence Moscatel Branco e Peterlongo Moscatel. O Frisante Rosé e o Must Branco, este sem álcool, farão parte da carta do circuito juntamente com o Suco Casa Peterlongo. 

Focado no trade, o evento, dirigido somente a convidados, é a ocasião perfeita para conhecer as novidades e degustar rótulos reconhecidos mundialmente pela sua qualidade. A Peterlongo aproveita a oportunidade para se aproximar do mercado consumidor, oferecendo na taça o que mais sabe fazer: elaborar champagnes e espumantes.

Spa do Vinho sedia Vindima Celebração VE neste sábado

                              Spa do Vinho, em Bento Gonçalves
                               Foto Mel Helade/D/JN

A Vindima Celebração VE acontece neste sábado (27), a partir das 10h, no Spa do Vinho. O programa inclui visita orientada aos parreirais, colheita Merlot D.O., pisa das uvas e Costela Fogo de Chão na Praça das Vinhas com coral italiano.  
As confirmações devem ser feitas até esta terça-feira (23), às 12h. O valor é de R$ 150,00 por pessoa e alunos da Associação Brasileira de Sommelier (ABS) possuem 50% de desconto. O número de participantes é limitado. Outras informações podem ser obtidas através do email: reservas@spadovinho.com.br

Localizado em Bento Gonçalves, no coração do Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha, o Condomínio Vitivinícola Spa do Vinho possui luxury-hotel membro do selo Autograph Collection by Marriott International e reúne o que há de melhor em hospedagem, alta gastronomia, saúde e lazer. Destaque ainda para o Vino Spa, centro de tratamentos vinoterápicos integrante do complexo, que oferece uma completa programação de terapias corporais e faciais com exclusivos produtos Caudalie, destinadas à revitalização, rejuvenescimento e relaxamento.

Rio 2016 lança linha de vinhos


O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 apresentou uma coleção exclusiva de vinhos e espumantes, produzidos pela vinícola gaúcha Lidio Carraro. Os primeiros rótulos que chegarão ao mercado em março são os vinhos tinto (Merlot), branco (Chardonnay) e rosé (Pinot Noir), da linha Faces Rio 2016, nas versões 750mL e baby (187,5mL).
O lançamento dos espumantes brut, moscatel e rosé está previsto para abril.  A coleção completa contará ainda com dois lotes exclusivos de linhas Top Premium. Um deles com apenas 6.750 garrafas compondo uma coleção de rótulos para colecionadores e outro lote de um vinho raríssimo de 2.016 garrafas. Os produtos estarão à venda em todo o Brasil e nas lojas oficiais Rio 2016.

 A Lidio Carraro é uma vinícola boutique de propriedade familiar, comprometida a elaborar somente vinhos de primeira linha e guiada por uma filosofia purista de ‘mínima intervenção para a máxima expressão dos vinhos’. No ramo da viticultura há mais de cinco gerações, acredita que os grandes vinhos são obtidos através do máximo respeito à expressão natural da uva e do terroir de origem. Exporta cerca de 30% da sua produção para mais de 20 países e seus vinhos conquistaram importantes reconhecimentos nos últimos anos: Steven Spurrier, da Decanter Magazine, a citou como sua “vinícola favorita do Brasil”, o site Jancis Robinson atribuiu elevadas pontuações (17 a 18 pontos) e a Snooth elegeu como “o vinho do ano” nos USA com 94 pontos. Também foi a vinícola que elaborou os vinhos oficiais de grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo, Copa das Confederações, Rio Open Tênis, Stock Car, Jogos Pan-americanos Rio 2007 e agora também para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

Nova festa do cordeiro em Lavras do Sul

  
Foram armados 25 fogos para os assadores no 1º Ovinofest, em Lavras do Sul, 2013
Arquivo JN
                                    Olha os jurados do Ovinofest provando os cordeiros
                                    Arquivo JN

Encontrei, no centro de Porto Alegre, com o Eduardo Bulcão, criador de ovinos em Lavras do Sul e  ele me deu as boa notícia que o pessoal daquele município está pensando em realizar, em maio, uma nova festa do cordeiro. Participei da primeira, há alguns anos, e foi maravilhosas. Inclusive, fui jurado do concurso de churrasqueiros. Tive que acompanhar 25 especialistas em churrasco de cordeiro fazendo seu assados ao mesmo tempo. Foi difícil e cansativo, mas muito bom. Principalmente, porque, ao final, degustamos todos churrascos. Espero que neste ano também tenha concurso de assadores de cordeiro.

Por falar em concurso de assadores, Bulcão me disse ter sabido que o pessoal de Livramento-Rivera também estava pensando em realizar um concurso para premiar o melhor churrasqueiro de cordeiro. Sei que minha amiga Fabiana Aguinsky, lá da fronteira, é uma das incentivadoras deste evento gastronômico. Espero que ela obtenha apoio dos santanenses e riverenses e consiga organizar a festa. Afinal, Livramento é a Terra da Ovelha, pois possui os maiores rebanhos de ovinos do País e tem o maior rebanho da raça Texel do mundo.

Casa Valduga recebe embaixador da Itália


João Valduga com Victoria Trombetta e Raffaele Trombetta, Embaixador da Itália
D/JN
  
O embaixador da Itália no Brasil, Raffaele Trombetta, visitou a vinícola Casa Valduga neste fim de semana, acompanhado de sua esposa Victoria Trombetta. Recebidos pelo sócio proprietário da Casa Valduga, João Valduga, eles tiveram a oportunidade de conhecer a história da vinícola, se emocionar e compartilhar essa rica cultura tão presente na região da Serra Gaúcha e na própria Casa Valduga, fundada e comandada por descendentes italianos. 
O casal aproveitou para saborear pratos com receitas inspiradas na gastronomia italiana, acompanhados com os vinhos e espumantes da Casa Valduga. Entre os rótulos degustados, marcaram presença o potente Raízes Corte, vinho produzido na região de Campanha, e o espumante ícone Brut 130, elaborado em 2005 homenagem aos 130 anos da chegada da família Valduga ao Brasil. O embaixador ainda conversou com os turistas que participavam da Festa da Vindima, organizada pela vinícola. 


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Mensagens


Herdade do  Perdigão

Prezados amigos e parceiros comerciais,
É com muito orgulho que vos anunciamos que o Herdade Perdigão Reserva tinto 2012 foi distinguido na Gala da Revista de Vinhos do passado fim de semana como uns dos "Melhores do Ano".
Obrigada a todos vós que estão ao nosso lado a apoiar e a colaborar connosco para que este e todos os outros vinhos da casa cheguem mais longe.
Um final de dia para todos.
Com os melhores cumprimentos,
Sandra Chaves
Herdade do Perdigão, Lda
Apartado 29
7450 - 999 Monforte
Phone:(351)245578135
Fax:(351)245578136
Mobile:(351)932573553
Skype:sandra.chaves.c
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1ª Festa da Uva será inaugurada nesta quinta em Caxias do Sul


Um dos mais tradicionais eventos do estado e do país, a Festa da Uva, será inaugurada nesta quinta-feira (18), às 16h, em Caxias do Sul (RS), com a presença do governador José Ivo Sartori. Milhares de convidados são esperados desta 31ª edição da festa que terá inúmeras atrações, shows e os tradicionais desfiles cênicos, que contam a saga dos imigrantes italianos que chegaram à região, trazendo a cultura e tradições de seu país há 140 anos. Com o tema 'Imagens e Horizontes', Caxias do Sul, a partir desta quinta, celebra um de seus principais produtos e festeja a imigração italiana.
A 31ª Festa da Uva também comemora seus 85 anos de existência e a celebração vai até 6 de março. De acordo com o prefeito Alceu Barbosa Velho e o presidente do evento, Edson Nespolo, esta edição é a mais importante já realizada. “Mesmo com os prejuízos sofridos pela produção da uva nesta safra, conseguimos organizar um evento que ficará na história de Caxias do Sul”, destacou Barbosa. Segundo ele, o Parque de Eventos terá nesta edição a Cidade das Rolhas e o Espetáculo Som e Luz, além de inúmeras outras atrações de lazer que já são tradicionais nos pavilhões, que costumam ser visitados por uma média de 2 milhões de pessoas.
Nespolo destaca os meses de trabalho que resultaram na criação das novas atrações da festa. “A Cidade das Rolhas é uma grande área, que pretendemos transformar posteriormente em uma grande vila italiana e também implantar um museu do gaúcho, além de concluir o roteiro sacro-religioso, o Memorial Zambelli e a Gruta, que já está pronta."
O prefeito diz que a cada ano a Festa da Uva apresenta novas atrações “e esta estará ainda mais aperfeiçoada”. Dentre as inúmeras obras de sucesso, ele cita a inauguração do Centro de Eventos, pelo então prefeito José Ivo Sartori, o novo pórtico, o Espaço Multicultural, a Via Sacra, além de outros.
 “Isso é resultado da ação de todos, pois sozinhos não conseguiríamos fazer nada”, acrescenta o prefeito, que exalta o intenso trabalho de divulgação feito pela rainha Rafaelle Galiotto Furlan, as princesas Laura Denardi Fritz e Patrícia Piccoli Zanrosso. “Elas foram incansáveis, percorrendo não somente o estado, sempre levando a imagem da Festa da Uva e de Caxias do Sul por todos os locais por onde passaram”, ressaltou.
Um dos principais aspectos da Festa da Uva neste ano, será a comemoração dos 140 anos da imigração italiana, que será celebrada até maio próximo. O tema será a principal inspiração do evento, exaltando a importância da cultura, tradição e trabalho desenvolvido pelos imigrantes que aqui chegaram e seus descendentes que, sem deixar de lado as suas origens, tornaram Caxias do Sul e a Serra gaúcha, uma das regiões mais desenvolvidas do Rio Grande do Sul.
Ao todo serão 460 estandes no Parque de Exposições à disposição dos visitantes, que encontrarão uma diversificada opção de diversão: além dos shows com inúmeros artistas nacionais, atrações como vinícolas, gastronomia, artesanato e muito mais estarão expostos nos 9,4 mil metros quadrados que constituem os pavilhões. Mas além dos espaços comerciais a 31ª Festa da Uva reserva várias surpresas, como as áreas culturais, onde haverá o Museu do Videogame, o espaço Nostra América - que terá a participação de 10 municípios da Serra, assim como a área dos distritos.

Também estarão presentes à inauguração da 31ª Festa da Uva representantes do governo federal, a presidente da Assembleia Legislativa, Silvana Covatti, e outras autoridades estaduais e municipais. O evento terá transmissão ao vivo para todo o estado, pela Rádio Piratini. Na festa deste ano são esperadas mais de um milhão de pessoas. Na anterior, foram 900 mil visitantes.

Haus Burger Bar comemora um ano com lançamento de vinho branco produzido pela Guatambu Estância do Vinho

                                Haus Burges Bar e seu Wein Haus Branco
                                D/JN

             Edith Auler diz que estará lá conferindo o vinho da Guatambu
               Arquivo JN

O Haus Burger Bar lança na próxima quinta-feira, dia 25 de fevereiro, seu segundo rótulo, o Wein Haus Branco. O evento, que inicia às 19h30min, integra as comemorações de um ano do restaurante e oferecerá aos convidados um cardápio harmonizado de burgers da casa e a bebida. "O vinho branco é super agradável de ser degustado, especialmente neste período mais quente do ano. Será um encontro especial, comemorando um ano do Haus e toda a trajetória de conquistas até aqui, cercada de muito trabalho e esforço de todos os colaboradores e parceiros. Só temos que agradecer a confiança e fidelidade dos clientes", adianta o sommelier Junior Maroso, proprietário da casa. Na ocasião, os clientes serão recebidos com uma taça de vinho.
Elaborado pela Guatambu Estância do Vinho, o Wein Haus Branco foi engarrafado em 2015 elaborado a partir das variedades Chardonnay, Sauvignon Blanc e Gewurztraminer, nas instalações da vinícola, em Dom Pedrito, RS. O Wein Haus Branco é um vinho surpreendente pelo frescor e complexidade aromática. Apresenta excelente equilíbrio entre álcool e acidez, podendo ser consumido a qualquer momento. Wein Haus Branco é um produto versátil, pensado para harmonizar com os burgers e petiscos da casa. 
Este é o segundo vinho produzido pela Guatambu para o restaurante: em 2015, a vinícola desenvolveu um tannat especialmente para a hamburgueria. A proposta é fruto de um sonho dos proprietários da vinícola e da hamburgueria. A escolha pela Guatambu não se deu por acaso: em 2009, quando o primeiro vinho foi elaborado pela empresa, quem comercializou a primeira garrafa em Porto Alegre foi o sommelier Junior Maroso, dando início a uma parceria que se perpetua até hoje. O rótulo foi uma criação do artista plástico Mauricio José e remete ao muro de Berlim. A ideia foi dar continuidade a proposta da casa de trazer informações da cultura alemã. O Haus Burger Bar fica na rua Doutor Prudente de Moraes 555 Bairro Chácara das Pedras.

Colheita da uva Pinot Noir já começou na vinícola Suzin

                        Colheita da Pinot Noir na Suzin, em São Joaquim, SC
                         Foto  Itália Suzin



Final de semana foi de colheita de uva Pinot Noir na vinícola Suzin em São Joaquim (SC).  A safra este ano está sendo excelente. Durante a festa da vindima que começa em março, serão feitas degustações guiadas por sommelier e enólogo no meio das parreiras. Outras uvas tintas ainda esperam maturação para colheita. 

TAM nas Nuvens destaca o Vale dos Vinhedos


 A TAM nas Nuvens, revista de bordo da TAM Linhas Aéreas, apresenta na edição de fevereiro o Vale dos Vinhedos, nas terras altas do Rio Grande do Sul onde estão as cidades de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul. A herança italiana se revela nas comidas, nos vinhos e nos hábitos dos descendentes dos colonos.
"O vinho funcionava como um anestésico, supria a saudade da Itália e também servia como moeda de troca, lembra Juarez Valduga, presidente da Casa Valduga, que reúne uma pousada, um restaurante típico e, agora, um spa. Entre as famílias tradicionais da região também estão os Miolo e os Cristofoli. No Spazio del Vino grupos podem degustar juntamente com os vinhos o delicioso prato de polenta com frango, avistando pela janela as paisagens da serra.
O passeio de trem pela região rural de Bento Gonçalves é uma experiência contemplativa, levando os visitantes também para a cidade de Garibaldi, onde os produtores são especializados nos espumantes. A internacional Chandon também está na região, captando as melhores uvas da serra para o desenvolvimento de combinações harmoniosas.

Vinho Kalfu ganha reconhecimento e destaque por inovação


O chileno Kalfu
D/JN

Importado pela Domno, o rótulo chileno se destaca por suas características únicas e originais do Deserto do Atacama. Elaborado pelo enólogo Alejandro Galaz, reconhecido mundialmente como especialista em vinhos de clima frio, o Kalfu Sumpai Sauvignon Blanc, da Viña Ventisquero, foi ganhador na categoria Inovador Zona Norte da 5ª edição do Prêmio Inovação do Vinho Chileno, organizado pelo jornal El Mercurio e suas revistas Wikén e El Campo. A premiação, que destaca os rótulos com particularidades de diversos terroir chilenos, teve como jurados o jornalista e autor do Guia Descorchados, Patricio Tapia; o sommelier Héctor Riquelme e o jornalista Eduardo Moraga.
Trazidos para o Brasil com exclusividade pela Domno Importadora, os vinhos da marca são jovens, refrescantes e com teor alcóolico reduzido. Kalfu é resultado do que há de melhor nos vales costeiros mais extremos do Chile, mais desérticos ao norte. Passa pelas frias noites da zona central, chegando até a zona sul, onde os vinhedos recebem as brisas do Pacífico - são mais de 1.000 km de costa.
Fazem parte da marca Kalfu as linhas Sumpai, Kuda e Molu. Os rótulos Sumpai são potentes, estruturados e com acidez marcante, típica dos vinhos de climas frios. O nome é uma referência aos seres mitológicos Mapuches, criaturas meio humanas e meio animais, que, quando assumem a forma humana, se apresentam como sereia protetora das águas. Segundo as lendas Mapuches, onde ela aparece não faltará água. Já a linha Kuda é representada por um cavalo marinho. E a reserva Molu é representada por estrelas do mar, que simbolizam onde o sol se põe.
“Acreditamos muito no potencial de vinhos jovens e é gratificante trazermos produtos diferenciados e inovadores para um local criativo e aberto a novidades, como o Brasil. As safras que estão sendo comercializadas no país já são um grande sucesso”, comenta Jones Valduga diretor da Domno Importadora.
Em 2007 os enólogos da Viña Ventisquero começaram a expandir as fronteiras de cultivo da videira no chile, com o desafio de enfrentar o clima desértico e a escassez de água. Este projeto pioneiro na plantação de vinhedos no Deserto do Atacama os obrigou a embarcar em um processo de aprendizagem para elaborar vinhos em um contexto extremo, completamente diferente e fora das bases comuns da vitivinicultura mundial.

Localizada na cidade de Garibaldi (RS), a empresa faz parte do grupo Famiglia Valduga. É elaboradora de espumantes Ponto Nero e Ponto Nero Celebration, e importadora de vinhos finos, trazendo com exclusividade para o Brasil conceituados rótulos de diferentes nacionalidades. Integram seu portfólio de importados as vinícolas argentinas Bodega Vistalba e Bodega Argento; as marcas Yali e kalfu da Viña Ventisquero, Quíchua e Maquis do Chile; o grupo Enoport, de Portugal; Antoine Moueix, da França; Tinedo, Frontaura y Victoria e Nexus, da Espanha e as vinícolas Baglio di Pianetto, Pietro Rinaldi, Principe Corsini, Varvaglione Vigne & Vini, Mastrojanni e Monte del Frá, da Itália. Mais informações: www.domno.com.br ou Facebook.com/domno.brasil

O desempenho da vitivinicultura em 2015

Confira o artigo técnico sobre  o Desempenho da vitivinicultura brasileira em 2015, elaborado pela pesquisadora da Embrapa Uva e Vinho Loiva Maria Ribeiro de Mello:
“A vitivinicultura brasileira, embora presente em vários estados e regiões brasileiras, se concentra em poucas regiões. É especialmente importante para o Rio Grande do Sul, na serra gaúcha, onde quase a totalidade da produção se destina à agroindústria do suco e do vinho e essencialmente produzida por pequenos agricultores de agricultura familiar. Na produção de uvas de mesa, a cultura se destaca no Vale do São Francisco (Pernambuco e Bahia) e em São Paulo, gerando renda para milhares de famílias. Nos últimos anos, com a implementação das Indicações Geográficas no Brasil, a viticultura tem contribuído fortemente para o desenvolvimento dos territórios envolvidos, promovendo a agregação de valor aos produtos e a valorização de seus respectivos fatores naturais e culturais.
Para analisar o desempenho da viticultura brasileira foram usadas fontes de dados secundários. Os dados de área e produção de uvas foram disponibilizados pelo IBGE e os dados de importações e exportações disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC. Para a produção e comercialização dos produtos elaborados foram usados os dados disponibilizados pelo Ibravin/Uvibra, referentes ao Rio Grande do Sul, que respondem a cerca de 90% da produção nacional, pois não se dispõe de estatísticas do país. De certa forma o Rio Grande do Sul pode ser usado como referência para o país, pela elevada representatividade na produção de suco de uvas e vinhos. Os dados de comercialização de suco, vinhos e derivados disponíveis referem-se aos meses de janeiro a novembro de 2015 razão pela qual foram estimados pelo autor para o mês de dezembro.

Produção de uvas

Em 2015 foram produzidas 1.499.353 t de uvas no Brasil (Tabela 1), com aumento de 4,41% em relação ao ano de 2014. Ocorreu redução de produção nos estados da Bahia, São Paulo e Paraná. Nesses estados, além de fatores climáticos terem afetado a produtividade, também ocorreu redução de área. Na Bahia a redução da produção foi de 0,13%, em São Paulo o recuo foi de 3,22% e no Paraná a produção de uva diminuiu 1,12%.
No Rio Grande do Sul, maior estado produtor de uvas, ocorreu aumento de 7,85% na produção em 2015. Em Santa Catarina ocorreu acréscimo de 4,66% na produção, em Minas Gerais o acréscimo foi de 9,15% e em Pernambuco ocorreu um leve incremento de 0,25%.
Tabela 1. Produção de uvas no Brasil, em toneladas.
Estado\Ano
2013*
2014**
2015***
Ceará
           664
             573
940
Pernambuco
      228.727
        236.767
237.367
Bahia
        52.808
          77.504
77.401
Minas Gerais
        12.734
          11.557
12.615
São Paulo
      172.868
        146.790
142.063
Paraná
        79.052
          80.910
80.000
Santa Catarina
        53.153
          66.106
69.189
Rio Grande do Sul
      808.267
        812.537
876.286
Goiás
        4.581
          3.330
3.492
Brasil
   1.412.854
     1.436.074
     1.499.353
*Dados capturados em 23.01.2014. ** Dados capturados em 13.01.2015 *** Dados capturados em 12.01.2016
A produção de uvas destinadas ao processamento (vinho, suco e derivados) foi de 781.412 milhões de quilos de uvas, em 2015, representando 52,12% da produção nacional. O restante da produção (47,88%) foi destinado ao consumo in natura (Tabela 2). A quantidade de uvas processadas para elaboração de vinhos e suco apresentou aumento de 16,03% em 2015, comparativamente ao ano de 2014.
Tabela 2. Produção de uvas para processamento e para consumo in natura, no Brasil, em toneladas.
Discriminação/ano
2013
2014
2015
 Processamento
679.793
673.422
781.412
 Consumo in natura
733.061
762.652
717.941
 Total
1.412.854
1.436.074
1.499.353
Fonte: Dados estimados por Loiva Maria Ribeiro de Mello - Embrapa Uva e Vinho, considerando os dados oficiais de uva para processamento do RS, e uma estimativa para os demais estados brasileiros.

Área plantada
A área ocupada com vinhedos diminuiu em 2015, seguindo uma tendência iniciada em 2013, com redução de 1,83% na área plantada (Tabela 3). A maior redução da área ocorreu no estado do Paraná, 13,98 %. Ainda na Região Sul, os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina apresentaram redução da área em 0,51% e 0,98%, respectivamente. No Nordeste, a área cultivada com videiras permaneceu praticamente a mesma de 2014, a da Bahia foi levemente reduzida em 0,10%.
O estado de São Paulo que já apresentou redução de 12,79% na área plantada em 2014, em 2015 sofreu nova redução de 5,86%. No entanto, o estado de Minas Gerais apresentou aumento de 10,91% na área plantada com vinhedos.
Em alguns locais, a especulação imobiliária está contribuindo para redução da área vitícola, em outros os problemas climáticos associados à falta de mão-de-obra tem desestimulado o crescimento da vitivinicultura.

Tabela 3. Área plantada de videiras no Brasil, em hectares.
Estado\Ano
2013*
2014**
2015***
 Ceará
              50
                 25
38
 Pernambuco
          6.817
            6.833
6.833
 Bahia
          2.395
            2.864
2.861
 Minas Gerais
             849
               834
925
 São Paulo
          9.526
            8.308
7.821
 Paraná
          5.824
            5.580
4.800
 Santa Catarina
          4.474
            4.989
4.940
 Rio Grande do Sul
        51.450
          51.005
50.743
 Goiás
             222
               138
133
 Brasil
        81.607
          80.576
          79.094
*Dados capturados em 23.01.2014. ** Dados capturados em 13.01.2015 *** Dados capturados em 12.01.2016

Produção de Vinhos, suco e derivados
A produção de vinhos, suco e derivados do Rio Grande do Sul foi de 583.015 milhões de litros, em 2015, 15,38% superior à verificada em 2014 (Tabela 4).
Os vinhos finos, que são elaborados com uva Vitis vinifera L, apresentaram redução de produção de 3,42%. Os três tipos de vinhos finos sofreram redução na produção, sendo que os vinhos tintos foram reduzidos em 2,69%, os brancos diminuíram 2,46% e os rosados sofreram queda de 29,94%.
Os vinhos de mesa, elaborados com uvas americanas e híbridas, mostraram aumento de 7,21% na sua produção, com alta de 7,63% para os tintos e de 5,66% para os brancos.
O suco de uva apresentou incremento de produção de 9,63%, sendo o maior aumento de suco de uva integral (20,54%). A produção de suco concentrado aumentou em 6,79%. Cabe destacar também o aumento de produção de mosto simples em 75,24%. Este pode ser usado tanto para vinificação quanto para a elaboração de suco e outros derivados.
O segmento de suco tem sido uma alternativa para a sustentabilidade da vitivinicultura gaúcha pois tem absorvido uma boa parte da produção de uvas americanas e híbridas que tradicionalmente eram absorvidas pelos vinhos de mesa.
Tabela 4. Produção de vinhos, suco e derivados do Rio Grande do Sul, em litros.
PRODUÇÃO
2013
2014
2015
Vinho de mesa
196.904.222
196.173.123
210.308.560
   Tinto
163.111.797
157.776.363
169.811.472
   Branco
32.066.403
37.438.069
39.557.250
   Rosado
1.726.022
958.691
939.838
Vinho Fino
46.956.931
38.464.314
37.148.982
   Tinto
23.156.458
17.208.996
16.745.896
   Branco
23.080.750
20.054.804
19.561.966
   Rosado
719.723
1.200.514
841.120
Suco de uva integral
33.673.396
43.331.223
52.233.155
Suco concentrado*
156.031.970
166.961.570
178.306.565
Mosto Simples
58.517.506
57.585.195
100.911.592
Outros derivados **
2.909.520
2.801.715
4.106.899
TOTAL
494.993.545
505.317.140
583.015.753
*Transformados em litros de suco simples.
Fontes: União Brasileira de Vitivinicultura – Uvibra, Instituto Brasileiro do Vinho – Ibravin
Elaboração: Loiva Maria Ribeiro de Mello - Embrapa Uva e Vinho

Comercialização de Vinhos, suco e derivados
Apesar da crise econômica e do baixo desempenho da economia brasileira, a quantidade de suco e vinhos comercializados pelo Rio Grande do Sul, em 2015, apresentou acréscimo de 4,52% (Tabela 5).
Os vinhos de mesa apresentaram aumento de 1,81% na quantidade comercializada, sendo que os vinhos de mesa tintos, que são os de maior volume, tiveram acréscimo de 2,56%, os vinhos de mesa rosados aumentaram em 0,77% e os vinhos branco de mesa sofreram redução de 3,09%.
Na categoria vinhos finos, o aumento na comercialização foi de 3,89%, em 2015, em relação ao ano anterior. Os vinhos finos tintos apresentaram crescimento de 5,57%, os vinhos finos rosados apresentaram aumento de 2,43% enquanto que os vinhos brancos foram reduzidos em 1,13% na quantidade comercializada em 2015.
Os vinhos espumantes, continuaram sua trajetória crescente, com aumento de 16,64%, em 2015, sendo que, os espumantes moscatéis obtiveram aumento de 22,48%, e os espumantes finos apresentaram crescimento de 14,51% nas vendas desse ano.
A comercialização de suco de uva continuou crescendo em 2015, com aumento de 5,80%, atendendo a crescente demanda que tem se verificado nos últimos anos. O suco de uva integral, pronto para consumo, apresentou aumento de 31,10% na comercialização nesse ano e o suco concentrado apresentou redução de 5,5%.

Tabela 5. Comercialização de vinhos e de suco de uva provenientes do Rio Grande do Sul, em litros.
Produtos\Anos
2013
2014
 2015*
Vinho de Mesa¹
  221.590.810
206.404.427
210.147.593
   Tinto
  188.033.494
178.250.072
182.807.550
   Rosado
1.777.648
1.419.855
1.430.767
   Branco
    31.779.668
26.734.500
25.909.276
Vinho Fino²
    27.912.934
20.424.983
21.218.965
   Tinto
    19.121.750
15.354.938
16.210.163
   Rosado
         214.269
164.219
168.203
   Branco
      8.576.915
4.905.826
4.850.599
Vinho Frisante
      1.764.851
1.893.469
1.963.096
Espumantes
    12.194.973
12.602.610
14.431.193
Espumante Moscatel
      3.783.531
4.588.465
5.620.169
Suco de Uva Integral
    72.216.872
88.013.377
115.389.024
Suco de Uva Concentrado³
  191.849.570
  196.799.675
185.967.593
TOTAL
531.313.541
530.727.006
554.737.634

*dados estimados pelo autor com base na comercialização até novembro; ¹elaborado com uvas americanas e híbridas; ²corte de vinho de mesa e vinho de viníferas; ²elaborado a partir de cultivares Vitis vinífera L; 3valores convertidos em suco simples;
Fonte: UVIBRA e IBRAVIN  
Elaboração: Loiva Maria Ribeiro de Mello - Embrapa Uva e Vinho              


Exportações
Em 2015, as exportações brasileiras do setor vitivinícola foram de 81,81 milhões de dólares, 8,32% inferior das realizadas no ano de 2014 (Tabela 6). Na pauta das exportações do setor vitivinícola brasileiro, somente a uva apresentou incremento, sendo 21,30% na quantidade exportada e 8,26% no valor obtido. As exportações de uva de mesa haviam diminuído nos últimos anos (34,35%, em 2014).  Os demais itens apresentaram queda acentuada, tanto em quantidade como em valor. O suco de uvas sofreu redução de 47,30% em quantidade exportada e 54,41% no valor obtido pelas exportações. Os vinhos, incluindo de mesa e finos, apresentaram queda de 46,04% na quantidade e 60,84% no valor das exportações e os espumantes decresceram 67,94% em quantidade e 66,25% em valor.

Importações
O valor das importações brasileiras dos produtos da vitivinicultura em 2015, apresentaram redução de 14,25%, comparativamente ao ano 2014 (Tabela 6). As importações de uvas frescas foram reduzidas em 5,76% na quantidade e 19,85% no valor, ou seja, foram cotadas a preços inferiores aos de 2014. As importações de uvas passas foram maiores em quantidade, 4,68%, no entanto apresentaram redução no valor da compra em 23,48%. As importações de vinhos cresceram na quantidade em 1,01% e sofreram redução de 10,78% no valor. Para os espumantes houve redução na quantidade e no valor de 4,92% e 4,08%, respectivamente.


Balanço

Em 2015, o país apresentou déficit de 300.798 milhões de dólares, 14,25% inferior ao verificado em 2014. Tanto as importações quanto as exportações apresentaram redução de valores, mas o preço médio obtido pelo produto nacional foi superior aos pagos pela uva importada. O preço médio obtido pelas exportações de uvas caiu de U$ 2,36/Kg para U$ 2,10/ Kg, da mesma forma que o preço médio pago pelas importações de uvas diminuíram de U$ 1,85/Kg para U$ 1,57/Kg.  No caso dos vinhos e espumantes, o preço médio pago pela importação foi superior ao recebido pela exportação, da mesma forma que o ano de 2014. Entretanto, os preços médios pago e recebido sofreram redução. O vinho foi importado em 2014 ao preço médio de U$ 3,77/L, passando para U$ 3,33/L em 2015. O vinho brasileiro foi exportado por U$ 3,21/L e U$ 2,33/L, em 2014 e 2015 respectivamente. O país pagou em média U$ 7,93/L e U$ 8,01/L o espumante, enquanto vendeu ao mercado internacional ao preço de U$ 4,66/L e U$4,91/L, para os anos de 2014 e 2015, respectivamente.
Tabela 6. Balanço das exportações e importações de uvas, suco de uvas, vinhos e derivados: valores em US$ 1.000,00 (FOB) – BRASIL – 2012/2014.
Discriminação
2013

2014

2015


Quantidade
Valor
Quantidade
Valor
Quantidade
Valor
Exportações






Uvas frescas (t)
43.181
 102.995
28.348
66.791
 34.385
 72.307
Suco de uva (t)
  4.212
12.428
  4.953
12.866
2.610
5.866
Vinhos (1.000 L))
  9.149
22.745
  2.324
 7.473
1.254
2.926
Espumantes (1000 L)
  215
 929
  452
 2.109
145
  712
Total

 139.097

89.239

 81.811







Importações






Uvas frescas (t)
32.631
59.581
33.761
62.338
 31.818
 49.965
Uvas passas (t)
23.414
53.285
23.723
53.062
 24.834
 40.603
Vinhos (1.000 L)
67.954
 255.566
76.910
 290.253
 77.685
  258.978
Espumantes (1000 L)
  4.269
34.652
  4.317
34.261
4.105
 32.862
Suco de uva (t)
  1.064
 754
88
91
175
  201
Total

 403.838

 440.005

  382.609
Balanço

(264.741)

(350.766)

(300.798)
Fonte: MDIC
Elaboração: Loiva Maria Ribeiro de Mello - Embrapa Uva e Vinho

Considerações finais

Ocorreu um leve aumento na produção de uvas no Brasil, com redução de produção em alguns estados e acréscimo em outros. O volume de uva processada apresentou aumento enquanto a uva in natura teve seu volume reduzido.
O mercado dos vinhos nacionais apresentou um bom desempenho em 2015 com destaque para os espumantes.
O suco de uvas integral apresentou excelente desempenho enquanto o suco concentrado apresentou retração nas vendas.

A elevação da taxa de câmbio não impulsionou as exportações e tão pouco inibiu as importações, contudo, houve redução dos preços médios de importação e de exportação de uvas, suco e vinhos.