domingo, 28 de novembro de 2010

Lançamento da “Dunamis, Vinhos e Vinhedos” em Dom Pedrito

José Antônio Peterle, presidente da Dunamis Vinhos e Vinhedos, já possui
14 hectares plantados com vinhas em Dom Pedrito. Quer alcançar 26 hectares

Fotos Alexandre Teixeira e Ana Paula Naressi
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Um excelente seminário técnico, com a participação de Diego Bertolini, do Ibravin, José Antônio Peterle, empreendedor rural, e os engenheiros agrônomos Carlos Alberto Flores, Enrique Mirazo e Mario Geisse, seguido de uma grande festa, marcou, dia 26, o lançamento, em Dom Pedrito, na Campanha gaúcha, dos dois primeiros vinhos de uma nova vinícola, a Dunamis Vinhos e Vinhedos. Trata-se de um novo projeto de vinhos de qualidade no Rio Grande do Sul, com a proposta sofisticada de simplificar o consumo, valorizando o prazer de degustar a bebida. O empreendimento é do pecuarista José Antônio Peterle. Os dois primeiros vinhos são Dunamis Cor Merlot/Cabernet, safra 2008, e Dunamis Ser Sauvignon/Chardonnay, safra 2010.
A abertura do evento foi feita por Diego Bertolini, do Instituto Brasileiro do Vinho, e pelo diretor-presidente da Dumanis, José Antônio Peterle. Depois, os engenheiros agrônomos Carlos Alberto Flores, Enrique Mirazo e Mario Geisse, também enólogo, todos consultores da Dunamis, fizeram palestras técnicas sobre o projeto, englobando a vitivinicultura na Campanha Gaúcha e no Brasil. Às 19h, aconteceu o coquetel de lançamento, com a participação especial do cantor Paulo Siqueira, da banda de jazz Mahabharata e do grupo Mulheres Pampeanas. Foi um grande festa, comida e vinho à vontade, inclusive interessantes coquetéis preparados com os vinhos, por sugestão da Gabriela Fontoura Brasil, gerente de Contas da Dunamis - gabriela@dunamisvinhos.com.br.. A idéia, segundo ela, é atender o gosto das mulheres por bebidas mais leves, mesmo preparadas com vinhos.O encontro “Expressões do Vinho – a Campanha Gaúcha”, no Dom Pedrito Country Clube, começou às 14h, tendo como primeiro palestrante o engenheiro agrônomo e mestre em Agronomia pela UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), Carlos Alberto Flores, especialista em solos, que falou sobre o vinhedo de “Três Cerros”, onde foram mapeadas as melhores áreas para o cultivo de uvas Vitis vinífera de qualidade. Em seguida, às 15h30, o engenheiro agrônomo uruguaio Enrique Mirazo abordou o tema “Vinhedos e terroir: maximização da qualidade através da escolha correta de variedades”. Às 16h45, o engenheiro agrônomo e enólogo chileno Mario Geisse tratou do tema “O potencial dos vinhos da Campanha e a aplicação de tecnologias ambientalmente corretas”. “Estamos desenvolvendo este projeto há oito anos. Ele não surgiu do acaso. Ao contrário, teve a participação dos melhores profissionais em vitivinicultura da América do Sul para desenvolver um vinho único, com personalidade”, afirmou Peterle. “A ideia do seminário foi aproveitar o conhecimento dos nossos consultores para contextualizar a criação de mais uma marca de vinho na imensidão de rótulos existentes hoje em dia”, diz Peterle, acrescentando que “a Dunamis surge com uma filosofia insólita e necessária ao mercado”. Outros produtores de vinhos da região da Campanha, como Valter José Pötter, da Vinícola Guatambu, e suas filhas Gabriela e Isadora, que trabalham no projeto, além de sua esposa, acompanharam as palestras e os debates.
Segundo o CEO da Dunamis, Júlio César Kunz, o novo projeto de vinhos de qualidade que nasce no Rio Grande do Sul tem a proposta sofisticada de simplificar o consumo. “Antes de qualquer coisa, queremos valorizar o prazer de beber vinhos, independentemente de regras pré-estabelecidas”, explica. Um dos aspectos interessantes da palestra de Mário Geisse foi sua defesa do que chamou “vinho do futuro”, mais fácil de beber que o atual e com menor teor alcoolico. Este será o vinho dos próximos anos, segundo Geisse.

Dunamis II - Conheça os profissionais da casa

Gabriela Fontoura Brasil é a gerente de Contas da Dunamis
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O dono da Dunamis é um experimentado e bem sucedido empreendedor rural, produtor de arroz, soja, milho e outros produtos agrícolas e também criador de gado e ovinos. Atento ao mercado, viu as oportunidades que se abriam à vitivinicultura na Campanha e, em 2002, adquiriu a área em região apontada como boa para o plantio de uvas e iniciou um novo projeto.José Antônio Peterle nasceu e cresceu em Cotiporã, município de Veranópolis na época, na serra gaúcha, região pioneira do vinho no Brasil. Após a sua formação em Agronomia na UFPEL (Universidade Federal de Pelotas) em 1980, em 1981 passou a atuar na área de planejamento agrícola em Dom Pedrito e em 1983 inaugurou a sua carreira como produtor rural cultivando 70 hectares (ha) de soja. As áreas aumentaram, com a parceria dos irmãos Paulo e Gilmar Peterle, e as culturas diversificaram-se: hoje são mais de 2.500 ha de arroz; 1.500 ha de soja; e comercializa 2.000 cabeças de gado anualmente em Dom Pedrito; além de um pomar de 90 ha de maçã nos estados de Santa Catarina e Paraná. A sua importância como produtor rural se destaca também na sua atuação na que foi a maior cooperativa de trigo e soja do RS, a Cotrijuí, e no IRGA (Instituto Riograndense do Arroz). Em 2002 iniciou este novo projeto para a produção de uvas viníferas de qualidade em Dom Pedrito com 15 há (a área total é de 150 há) e em Cotiporã, com 10 há. Desse projeto nasceram os vinhos Dunamis.
- Thiago Salvadori Peterle é Técnico em Enologia pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), campus de Bento Gonçalves, e hoje cursa Engenharia de Produção na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Como enólogo da família, está se preparando para perpetuar a qualidade dos vinhos e vinhedos e transmitir para as próximas gerações o espírito da Dunamis, acompanhando todos os processos de produção das uvas e de elaboração dos vinhos.
- Javier Gonzalez Michelena é técnico em Vitivinicultura, formado na Escola de Viticultura e Enologia Presidente Tomas Berreta do Uruguai. Tem uma vasta formação complementar em temas que dizem respeito à viticultura e técnicas enológicas e se dedica a uma intensa pesquisa científica para a melhor adaptação da vinha ao terroir. Passou por grandes experiências profissionais em vinícolas e vinhedos tanto no Uruguai como no Brasil, tendo sido indicado para o prêmio enólogo revelação do ano pela revista Placer em 2006. Trabalhou com Carrau. Hoje é responsável pelos vinhedos da Dunamis em Dom Pedrito e Cotiporã e colabora na vinificação dos seus vinhos.

- Gabriela Fontoura Brasil é graduada em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), pós-graduada em Marketing e tem curso de aperfeiçoamento em Trade Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Exerceu diversas atividades profissionais sempre relacionadas à área comercial, gestão de contas e formação de equipes desde 1996, tendo trabalhado em empresas nacionais e multinacionais de grande importância. Atualmente, Gabriela é a gerente de contas da Dunamis Vinhos e Vinhedos, sendo responsável por suas relações comerciais.
- Júlio César Kunz é engenheiro de Alimentos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Mestre em Administração do Setor Vitivinícola pela Université Paris-Ouest (Nanterre – La Défense). Ao longo do curso, coordenado pela Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV), teve a oportunidade de conhecer as principais regiões produtoras e mercados vitivinícolas do mundo. Tem experiência na área de marketing internacional e estratégico, especialmente na exportação de vinhos e destilados, elaboração e execução de planos estratégicos e de marketing como executivo e consultor, além de ministrar diversos cursos em gestão para o setor vitivinícola. Atualmente, é CEO da Dunamis Vinhos e Vinhedos.

Dunamis III - Novidade da campanha atrái imprensa

Vinhedo na Campanha é novidade também para as emas
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A novidade que a região da Campanha está representando para a vitivinicultura brasileira – já existem 16 nova vinícolas associadas à entidade que representa os vinhos da região – começou a atrair a atenção da imprensa nacional. Muitos jornalistas já a visitaram. Desta vez, convidados pela Dunamis, com cooredenação do jornalista Orestes de Andrade Jr., da Texto Assessoria de Imprensa, foram visitar os vinhedos da Dunamis em Dom Pedrito, jornalistas de Porto Alegre, de São Paulo e do Rio. Entre outros, estiveram lá a Deise Novakoski, sommelier do restaurante Eça e colunista do jornal O Globo; Carlos Marcondes, jornalista da Amanajé Comunicação e do DiVino, de São Paulo; Bruno Vianna, da revista Wine Style, dirigida, entre outros, por meu amigo Guilherme Velloso; Juliana Ribeiro, da Dinheiro Rural e Isto é Dinheiro, de São Paulo; Fabrício Trevisan, da Texto; e Andréia Debon, da revista Bon Vivant.
Eles conversaram com Peterle e com os técnicos e enólogos, visitaram os 15 hectares de vinhedos implantados na região de Três Cerros, ficaram sabendo que o projeto é chegar a 26 hectares, provaram, e, numa primeira impressão, aprovaram os dois vinhos colocados no mercado. Estes vinhos serão comercializados exclusivamente no Rio Grande do Sul até o final do ano. Apenas duas lojas especializadas em Porto Alegre – Vinhos do Mundo e Sommelier Vinhos – terão os rótulos Dunamis Cor Merlot/Cabernet, da safra 2008, e Dunamis Ser Sauvignon/Chardonnay, da safra 2010. O preço deve variar entre R$ 25,00 e R$ 30,00. A produção é limitada, inferior a 10 mil garrafas somando os dois vinhos.Na serra gaúcha, a Dunamis oferecerá seus vinhos na Bocacci, em Caxias do Sul, e na Churrascaria Ipiranga, em Bento Gonçalves. Em Dom Pedrito, as lojas Serra e Cia. e Queijos e Vinhos, além do restaurante Cumbuca, serão os pontos de venda da Dunamis. Consumidores de outras cidades interessados em comprar os vinhos Dunamis podem fazer seus pedidos pelo e-mail gabriela@dunamisvinhos.com.br. No primeiro dia de venda, a população de Dom Pedrito demonstrou que apoia os produtos da cidade: foram vendidas 70 caixas.
Outra demonstração de apoio foi a quantidade de gente na festa de lançamento dos vinhos. O Dom Pedrito Country Club fficou pequeno. O prefeito Francisco Dias mostrava seu entusiasmo pelo desenvolvimento desta nova atividade econômica do município, cujo PIB depende mais de 90% das atividades agrícolas, principalmente do arroz, da soja e do gado. Estavam na festa, também, o presidente do Sindicato Rural, José Pires Webber, o ex-prefeito Quintiliano Vieira, o deputado federal Affonson Hann, um dos principais incentivadores da fruticultura na região, Evelin Coradini, presidente da Liga Feminina de Combate ao Câncer, e outros representantes da sociedade pedritense.

Dunamis IV - Lançamento em Porto Alegre

No almoço de despedida, sábado, José Antonio Peterle ofereceu aos jornalistas uma primícia: a degustação dos vinhos cabernet sauvignon 2007 e cabernet franc 2007, ambos 100%, já na garrafa, mas ainda sem rótulo. Da trinca mais conhecida, o que ainda está faltando é o merlot, mas, brevemente, ele será conhecido, pois, como disse o enólogo uruguaio Javier Gonzalez Michelena, eles identificaram, dentro da propriedade, um topo de coxilha que tem tudo para produzir um “grande merlot”. Aliás, foi esta área que ele fez questão de mostrar aos jornalistas qu visitaram os vinhedos, quando informou, também, que ali será feita uma experiência de inovação. Normalmente, os vinhedos são palntados com orientação norte-sul. Ali, com o merlot, eles vão mudar um pouco esta orientação. Por falar em inovação, a Dunamis está usando o calor como forma de combater fundos, ao invés dos costumeiros agrotóxicos.
No almoço, Peterle e Gabriela informaram que já estão pensando num lançamento festivo dos vinhos em Porto Alegre. Ocorrerá, possivelmente, em abril ou maio. Os demais mercados nacionais, como Rio e São Paulo, ficarão para mais adiante.

Dunamis V - O investimento de Peterle

José Antônio Peterle investiu, até agora, R$ 5 milhões na compra da área, na implantação dos vinhedos e na preparação do produto para colocar no mercado, isto é 8 anos de trabalho. Quando comprou a área, pagou R$ 1.500,00 pelo hectare, hoje, na região, já está valendo R$ 6.500,00. Só para fazer uma comparação e mostrar uma das causas da transferência da uva e do vinho da Serra para a Campanha – além das boas condições de solo e clima -, na região serrana o preço do hectare oscila entre R$ 100 mil e R$ 300 mil, valores considerados absurdos. Acontece que a serra está toda ocupada, não há mais áreas cultiváveis.
Peterle pretende investir mais R$ 5 milhões, nos próximos anos, na construção da cantina, mas só fará isso depois que os vinhos estejam consolidados no mercado e ocorram certo fatores dos quais depende a escolha do local da obra. O governo do estado planeja asfaltar uma estrada que passa num dos lados da propriedade Três Cerros. Se ocorrer isso em breve, ali será a cantina. Caso, contrário, será onde hoje estão centralizados os prédios da administração e das máquinas, no meio dos vinhedos. Hoje, as uvas provenientes de Três Cerros estão sendo vinificadas por Mária Geisse em sua cantina na serra gaúcha, em Pinto Bandeira.

Outra vinícola em Dom Pedrito

Justificando o entusiasmo do prefeito Francisco Dias com a nova atividade econômica de Dom Pedrito, em março deverão ser lançados vinhos de outra vinícola do município, a Camponogara, de Adair e Sadi Camponogara, que foram os pioneiros no plantio de viníferas na área, mas ainda não haviam produzido vinho para comercialização. O prefeito, que me deu a notícia, não sabia os detalhes, mas explicou que o vinho Camponogara está sendo vinificado em Santa Maria. A propriedade delas fica ma região chamada Lagoa do Forno.

Mudanças na Cordelier

Como a reunião de Dom Pedrito era basicamente de vitivinicultores, outras notícias do setor foram comentadas. Foi o caso da Cordelier, a vinícola localizada na entrada do Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves. Segundo as primeiras informações, elas estaria trocando de donos. Como não consegui falar com meu amigo Lidio Ziero, não sei ao certo qual é a mudança, mas comentou-se que a marca Granja União, adquiriada anteriormente pela Cordelier, e os estoques a ela destinados teriam sido comprados pela Vinícola Garibaldi. A marca Cordelier, suas terras e seus vinhos teriam ficado com um antigo sócio de Don Ziero, quando ele produzia malte usique em Veranópolis. É um assunto a ser verificado.

Concha y Toro em Livramento

Uma das notícias que correu pelo salão do Dom Pedrito Country Club e entusiasmou os produtores de vinhos que acreditam na potencialidade da região da Campanha, e lá estão instalando vinícolas – já são mais de 15, como informei acima – é de que as tradicionais famílias chilenas produtoras de vinho Guilisasti e Larrain voltaram seus olhos para a Campanha gaúcha e andam sondando a possibilidade de implantar vinhedos e produzir vinhos em Sant´Ana do Livramento, minha terra natal, e também da Almadén, da Cordilheira de Sant´Ana, da Aliança, da Salton e da Carrau. Guilisasti e Larrain são donas da famosa Concha y Toro, a maior empresa produtora e exportadora de vinhos do Chile, fundada em 1883 por Don Melchor de Concha y Toro. A empresa representa 37% do mercado interno chileno e 31,4% das exportações chilenas de vinho. 70% de suas vendas são para exportação para aproximadamente 110 países.
Em joint venture com a vinícola francesa Baron Philippe de Rothschild produz o ícone Almaviva, um vinho de primeira grandeza. Mas eu gosto mais do Don Melchor, embora a grande maioria dos brasileiros prefira o Casillero del Diablo. É uma empresa que planta 8.720 hectares com vinhas.
Se a Concha y Toro vier para a Campanha, onde já está também, outra grande, o Miolo Wine Group, em Candiota, esta região vai ser transformar, mesmo, no que o enólogo Adriano Miolo chama de “a Nova Califórnia”. Ele diz isso pela qualidade dos solos e do clima, pelos bons vinhos que propicia e, principalmente, pelo crescimento rápido da vitivinicultura. A Almadén, recentemente comprada pela Miolo, está na região há quase 40 anos, mas a mioria das novas vinícolas surgiram nos últimos 10 anos, cresceram e se multiplacaram de forma impressionante, como as da Califórnia, depois do Julgamento de Paris.

Cordeiro em alta, rebanho em baixa

Valter José Pötter produz arroz, trigo, soja, milho, sorgo, bovinos, ovinos e vinhos
Foto DU/JN
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O nome deste Blog é Cordeiro e Vinho e, estando na terra do cordeiro, não poderia deixar de obter notícias sobre ele. Inclusive, descobri a explicação para um probleminha que andei encontrando em alguns restaurantes que servem pratos com cordeiro.
Primeiro, porque os preço estão tão altos. O consumo aumentou muito e a oferta de animais não cresceu o necessário. Recém os criadores que abandonaram o setor coma crise da lã estão se voltando com mais intensidade para o ovino carne.
Segundo, porque a carne de cordeiro anda “tão dura”. Foi o criador Valter José Pötter quem forneceu a explicação. Nunca, o produtor de ovinos esteve tão descapitalizado porque se passou muito tempo pagando pouco pelo cordeiro; e nunca, como agora, a carne de cordeiro esteve tão valorizada – chegou a R$ 8,00 o quilo vivo, quando a média histórica é de R$ 2,80 – e até a ovelha, que sempre valeu pouco, está sendo vendida a R$ 300,00 cada. Resultado, com falta de dinheiro, o fazendeiro está vendendo até as fêmeas. Isso tem dois resultados ruins; primeiro, estamos comendo carne de ovelha e não de cordeiro, portanto, mais dura, com mais gordura e cheiro forte; segundo, estas fêmeas que estão sendo vendidas agora para abate, farão falta, amanhã, e, consequentemente, teremos falta de cordeiro nos campos e de carne para nossas mesas. O país terá que aumentar as importações de carne, atualmente vindas do Uruguai, da Argentina, do Chile e da longínqua Nova Zelândia. Portanto, a carne de cordeiro continuará com preço elevado.Valter José me contou que participou de uma reunião com representantes dos frigoríficos na qual eles se queixavam da falta de cordeiros para abate e que disse, na cara: “A culpa é de vocês. Passaram tantos anos pagando preço baixo pelo cordeiro, descapitalizaram o criador e ele, agora, aproveitando a alta dos preços, vendeu as ovelhas. Resultado: faltam cordeiros!”

Vinho e cinema

Marcelo Copello com Paulo Renato Rodrigues, amante do bom vinho
Copello comparou vinhos com filmes, atrizes e atores
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Comecei esta edição do Blog com os fatos de Dom Pedrito, porque foram mais recentes. Antes, porém, na noite de 25 de novembro, participei de um movimentado jantar no restaurante Chez Philippe, em Porto Alegre, e ouvi uma palestra de Marcelo Copello, crítico e comentarista de vinho, que fala sobre o assunto fazendo comparações com a cinema, a música, etc. Desta vez, foi com o cinema. Eles mostrou a semelhança entre a arte do cinema e o vinho, falou sobre vários vinhos e mostrou, na sua opinião, que vinho se parecia com este ou aquele artista, homem e mulher. Para quem curte cinema e vinho foi muito bom.
Estavam lá, entre outros, meu amigo Paulo Renato Rodrigues, ex-superintendende do Banco do Brasil, que saiu mais cedo porque tinha que viajar a Alegrete, onde faria uma palestra no Seminário sobre Ovinocultura da 10ª Festa do Cordeiro; os jornalistas Décio Azevedo, Laura Schirmer, Fernando Di Primio e Ricardo Orlandi, que está disposto a começar uma criação de ovelhas. A recepção foi feita pela querida Lize Jung, pelo presidente da Porto a Porto, que veio especialmente de Curitiba, e pelo Hugo, representante da importadora em Porto Alegre. Copello fez rir e passou boas dicas sobre vinhos.
O jantar, preparado pelo chef Philippe Remondeau, começou com canapé e Cava Don Román Brüt Penedés. A entrada foi terrine de frutos do mar ao molho de ervas frescas, harmonizado com Deutz Brüt Classic. O primeiro prato, namorado ao molho de manteiga e amêndoas, acompanhado por Quinta do Valdoeiro Chardonnay, da Bairrada, e Château Reynon Sauvignon Blanc 2008, de Bordeaux. O segundo prato, picanha de cordeiro com cogumelos e gratin de batata, harmonizado com Nimbus Cabernet Sauvignon, do Vale do Maipo, e Amarone Valpatena Villa Arverdi DOC, do Vêneto. Finalmente, a sobremesa, mil folhas de frutas vermelhas ao molho de maracujá, com Château Cantegril Sauternes, de Bordeaux.
Tudo muito lindo, muito gostoso, se não fosse uma mesa, à minha direita, com cinco mulheres, que não pararam de falar e rir alto durante toda a palestra de Copello. Ele próprio se deu conta de que elas estavam perturbando e levantou o volume do som. A mesa era capitaneada por uma certa padeira que, ao final, aos berros, pensando elogiar o chef, dizia para ele: “As batatas, as batatas foram a melhor coisa do prato”. Acho que o chef Remondeau não gostou muito do elogio que diminuiu sua criação a umas batatas gratinadas.

Os melhores vinhos do mundo

Estes são os três melhores vinhos do mundo, segundo um juri reunido na França.
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O crítico de vinhos do Jornal da Noite, o poliglota Olyr Corrêa, envia um texto, em francês, sobre os melhores vinhos do mundo, na opinião, é claro, dos franceses. Quem conhece francês pode se deliciar, pois as informações sobre cada vinho são muito interessantes, bem como é interessante saber o preço de cada um:

Les meilleurs vins du monde testés à l'aveugle
Par L'Express, publié le 08/09/2010 à 08:00

Les trois vins préférés de notre jury.

Alors, entre un Angélus, un Opus One ou un Dynasty de Chine, lequel remporte la préférence de notre jury?
La sélection a porté sur les meilleurs vins, français et internationaux, reconnus dans leur catégorie. Pour la France, exclusivement des bordeaux. Le millésime 2005 a été choisi pour son excellence dans les différentes régions (hormis, en raison de disponibilité, d'un 2004 pour le Coonawarra australien et d'un 2006 pour le Sena du Chili). Ont participé à la dégustation : Marie-Louise Banyols, Michel Bettane, Thierry Desseauve, Denis Hervier et Guillaume Puzo.

N° 1: Château Pichon-Longueville Baron 2005, Pauillac, France, 165 euros


Le classicisme bordelais a fait mouche semble-t-il. Le nez complexe, de violette, d'épices douces, se déploie magnifiquement. La matière est fine et racée, aérienne même, avec un raisin mûr. La texture soyeuse, très policée, a charmé les dégustateurs, avec ses tanins ourlés. Son origine française a tout de suite été décelée, sans hésitation pour aucun des jurés. L'un deux note à ce titre "on est au niveau d'un premier cru classé", un autre dit "je me sens à Bordeaux". Le raffinement et l'équilibre du vin, sa finale fraîche surtout, ont fait la différence. A la fin de la dégustation, après quelques temps d'aération dans le verre, certains y sont revenus avec gourmandise.


N° 2: Château l'Arrosée 2005, Saint-Emilion Grand cru, France, 60 euros


Michel Bettane souligne d'emblée son caractère classique, lui prêtant par-là des attaches bordelaises. Le nez est fruité, élégant, rappelant la confiture de mûre et la myrtille, avec une pointe torréfiée de grande élégance, la bouche charnue et musclée, tout en puissance mais avec un tanin ferme et un grand fond. Un juré déplore le boisé un peu prégnant, un autre l'apprécie particulièrement au nez ; tous soulignent la fraîcheur finale, l'équilibre et la subtilité.

N° 3: Château Palmer 2005, Margaux, France 355 euros

Avec sa grande fraîcheur raffinée, un nez de fruits noirs, de graphite, une légère touche mentholée, des tanins veloutés et élégants, très fins, de la longueur et une finale parfumée et savoureuse qui laisse augurer un bel avenir, voilà un vin dans le pur style bordelais. Texture de grande classe, dynamique et profonde. Encore austère à ce stade de son évolution, marqué par des tanins un peu secs et une pointe animale, il faudra l'attendre.

N°4 Insignia 2004, Joseph Phelps, Napa Valley, Californie, États-Unis Plus de 200 € (non disponible)

C'est le premier non tricolore de la liste ! Un 2004 californien. Onctueux, puissant, avec un grand élevage parfaitement relayé, il incarne le style "sudiste" dans toute sa justesse : exotique avec une note de noix de coco, des arômes de fruits noirs, balsamiques, une bouche très structurée, un profil long et racé, des tanins racés. Un dégustateur le trouve sensuel, enrobé d'une rondeur suave. A l'aération, il gagne ses galons.
Fondé en 1972, le domaine est géré en biodynamie. Insignia est l'un des pionniers des vins californiens "à la bordelaise". Ce 2004 est issu de 86% de cabernet sauvignon et 14% de merlot, élevé dix-huit mois en fûts français et américains.

N°5 Château Cos d'Estournel 2005, Saint-Estèphe, France 250 €

Dense, profond et serré, encore un peu austère à ce stade, pas totalement convaincant pour l'un, requérant une bonne aération préalable pour un autre, afin de libérer ses tanins, d'une texture raffinée et soyeuse pour un troisième, ce vin n'a pas fait l'unanimité en raison de sa puissance massive. "ça fait français, il faudra l'attendre quelques années pour qu'il se fasse".

N°6 Château Angélus 2005, Saint-Emilion Grand Cru classé, France 375 €


C'est un grand vin" note Thierry Desseauve en le dégustant. Onctueux, puissant mais raffiné, long et séveux, ce sont sans doute ces qualités qui le font pencher du côté hexagonal, même si deux dégustateurs hésitent, l'un posant l'hypothèse de la Californie. Un autre dit : "On peut être à Bordeaux, comme avoir voulu copier Bordeaux"... Avec un nez profond aux accents mentholés et chocolatés, beaucoup d'amplitude en bouche, des tanins longs et enrobés, une puissance très affirmée, il devra patienter encore.

N°7 Château Petit Village 2005, Pomerol, France 83 €

Ce vin a paru plus évolué, d'un style avenant et aimable, avec un profil souple, à la fois plein et fin. Epanoui et harmonieux, solaire aussi, ce qui a parfois fait pencher la balance du côté de la Californie pour l'un, il reste pour les dégustateurs un vin séducteur, tendre, sans atteindre la marche de ses aînés de la Rive Droite. En tout cas, un vin qui plaira à tous pour sa texture souple et délicate.

N°8 Château Pape-Clément 2005, Pessac-Léognan, France 253 €

Une robe noire, profonde et dense. Un vin puissant en bouche et chaleureux, fatigant pour certains, très mûr, aux beaux tanins, charnu, à l'élevage soigné. Il évolue favorablement tout au long de la dégustation, perdant de sa sécheresse, pour gagner en corpulence et en sève ; "c'est un grand" note Denis Hervier et il ne s'y est pas trompé !


N°9 Rupert & Rothschild Vignerons, Baron Edmond 2005, Afrique du Sud Moins de 50 € (non disponible)


Riche, exotique, "pas bordelais" pour Michel Bettane, "on est sur un style français" pour Denis Hervier, ce vin partage et laisse perplexe. Mais cet Africain du Sud de la Vallée de Franschhoek (province du Cap) n'a pas totalement rompu le lien avec la France puisque la production est assurée conjointement, depuis la création du domaine en 1997, par les familles Rupert et Rothschild. Un savoir-faire en partie bordelais donc, avec assemblage de cabernet sauvignon et de merlot et élevage en fûts français. Le vin a ainsi hérité d'une partie du génome français avec une certaine fraîcheur mentholée en finale, des tanins policés, une trame juteuse.

N°10 Cape Mentelle 2005, Margaret River, Australie Environ 50 € (non disponible)

Le nez très précis de poivron rouge, avec une pointe balsamique et d'eucalyptus, la trame bâtie sur le même registre aromatique, pure, longue, gracile éloignent définitivement des terres bordelaises et emmènent les dégustateurs du côté du Chili... Hémisphère Sud certes mais sur l'autre rive du Pacifique puisqu'il s'agit d'un vin australien, non dénué de fraîcheur ni de jolis tanins qui s'expriment tout en finesse. L'avenir est devant lui !

N°11 Domaine Vérité, Vérité 2005, Sonoma, Napa Valley, Californie, Etats-Unis 190 €

Situé sur le piémont des montagnes Mayacamas, au sud de la Sonoma Valley, le domaine Vérité produit un vin unique de cabernet sauvignon et de merlot. Pierre Seillan, le winemaker, est un Français passé par la Loire et Bordeaux. Son approche de "micro-cru" permet de sélectionner chaque parcelle pour recréer l'assemblage idéal.

N°12 Rubicon Estate 2005, Francis Coppola Winery, Rutherford, Napa Valley, Californie, Etats-Unis 180 €

Rubicon Estate est l'une des deux wineries de Francis Ford Coppola, conseillé aujourd'hui par le français Stéphane Derenoncourt. Ce grand vin est à dominante de cabernet sauvignon et de merlot.

N°13 Parker Estate, Terra Rossa First Growth 2004, Coonawarra, Australie

Sélection de vignes plantées en 1990 dans les "terres rouges" de Coonawarra, au sud-est de l'Australie, cet assemblage de 85% cabernet sauvignon et 15% merlot est élevé en fûts français. Il n'est produit que les meilleures années.

N°14 Sena 2006, Aconcagua Valley, Chili

Ce grand vin chilien créé en 1995 par Robert Mondavi et Eduardo Chadwick de Vina Errazuriz est issu des cépages bordelais traditionnels (55% cabernet sauvignon, 16% merlot, 13% petit verdot, 10% carmenere, 6%cabernet franc). Le vignoble, situé à environ 400 mètres d'altitude, à quarante kilomètres de l'océan, est conduit en biodynamie.

N°15 Opus One 2005, Napa Valley, Californie, Etats-Unis 247 €

La célèbre association entre Robert Mondavi et la Barone Philippine de Rothschild produit depuis le début des années 80 un vin de pur style bordelais, élevé 18 mois en fûts neufs français.
88% cabernet sauvignon, 5% merlot, 3% petit verdot, 3% cabernet franc, 1% malbec.
N°16 Ridge Monte Bello 2005, Sonoma, Californie, Etats-Unis
A 120 km au sud de San Francisco, dans les montagnes de Santa Cruz, Ridge regarde l'océan à 700 mètres d'altitude. Le vignoble à majorité cabernet sauvignon, est cultivé en bio. Paul Draper a repris cette emblématique winery à l'histoire centenaire en 1969. Ridge est son grand vin, décliné en blanc (chardonnay) et en rouge (68% cabernet sauvignon, 20% merlot, 10% petit verdot, 2% cabernet franc).
N°17 Dynasty, red dry 2005, Chine Distribution Les Grands Chais de France
Le joint-venture conclu en 1980 entre l'État chinois et le français Rémy Cointreau ne cesse de progresser, tant en volume qu'en qualité. Près de 100 millions de bouteilles sortiront cette année des entrepôts de Tianjin, à 150 km de Pékin. Une immense propriété qui rappelle étrangement les châteaux bordelais, un chai ultra-moderne, des fûts français alignés par milliers. Dynasty est élaboré à base de merlot.
N°18 Achaval Ferrer, Quimera 2005, Mendoza, Argentine Environ 30 € (Vins du Monde)
Ce vin est un assemblage de vieilles vignes de cabernet sauvignon (54%) et de malbec (22%) issues du vignoble de Medrano, à plus de 700 mètres d'altitude, complétées de merlot de la vallée d'Uco. Élevage d'un an en fûts français.
N°19 Te Mata Estate, Coleraine 2005, Hawke's Bay, Nouvelle-Zélande 63 €
C'est l'un des plus vieux domaines viticoles de Nouvelle-Zélande, acquis en 1976 par John Buck qui le restructura entièrement et lui donna son essor. Coleraine est le grand vin du domaine, assemblage de cabernet sauvignon et de merlot.
L'alcool est dangereux pour la santé. A consommer avec modération.

Redes sociais em rótulos de vinho



Mariano Gioia e Sebastián Yáñez, da Yañez Gioia, de Mendoza, em Bento Gonçalves.
Foto Cáren Cristine Dal Más
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Não é só no cultivo das uvas e no processo de elaboração dos vinhos que a evolução tecnológica mostra seu poder de inovação. O mundo das embalagens também está avançando a passos largos, reafirmando o que o mercado já sabe: o rótulo é tão importante quanto a marca de um produto. Além de identificar e informar o consumidor, ele pode se tornar uma importante ferramenta para o desenvolvimento de redes sociais. Isso é o que o mercado de vinhos dos Estados Unidos vem apostando, configurando-se como a grande tendência do setor. O tema foi apresentado no workshop “Inovação e Design em Etiquetas para Vinhos”, promovido pela Avery Dennison, em Bento Gonçalves, dia 26 de novembro.
Mais de 80 profissionais, entre diretores e enólogos de vinícolas e designers, participaram do encontro realizado no SPA do Vinho, no Vale dos Vinhedos. Um dos assuntos que chamou a atenção dos participantes foi a relação Rótulo X Rede Social que exerce poder na recomendação de vinhos entre consumidores. “A novidade chega como uma importante ferramenta na promoção do vinho, facilitando o acesso a informação e oportunizando a divulgação com baixo custo”, destaca Sebastián Yáñez, designer da Yañez Gioia, de Mendoza, Argentina, empresa vencedora do Prêmio Bronze do Pentawards 2010 na categoria Vinhos Finos e Champagnes. O uso de QR Code (códigos 2D) e 3D acaba atiçando a curiosidade das pessoas, sendo um jeito novo de acessar informações pelo celular.
A diretora de Marketing da Avery Dennison, Isabela Monteiro, ressaltou que este trabalho é feito a três mãos – vinícola, designer e gráfica. “Precisamos entender o mercado e suas necessidades criando soluções criativas que nos tornem mais competitivos”, assegurou. Presente em todos os mercados, a Avery Dennison possui funcionários em mais de 60 países. Para o setor vinícola, a empresa desenvolve produtos segmentados para todo tipo de consumidor: desde o iniciante no mundo do vinho, passando pelo amador até chegar ao mais conhecedor.
Diante da forte concorrência em vinhos e de consumidores cada vez mais exigentes e bem informados, o rótulo (textura, impressão, cores, adesão) e a apresentação do produto na gôndola fazem toda diferença na hora da compra. Rótulos transparentes, edição limitada com etiquetas personalizadas e o uso de materiais reciclados e recicláveis (sustentabilidade) estão em alta.
Considerado o principal meio de comunicação, a embalagem é responsável pelo fomento de 70% da primeira compra. Diante disso, em um mundo cada vez mais pequeno é necessário se diferenciar para competir. “É importante identificar a personalidade da marca, destacando algo de particular que a diferencia das demais”, salienta Sebástian Yáñez. Segundo ele, é preciso pensar no produto antes de lançá-lo no mercado.
Em 2005, quase 2 mil novos vinhos foram lançados – a maioria da Europa -, sendo que 71% ainda usava rótulo com cola e 26% já eram autoadesivos. Este ano, de janeiro a novembro, foram mais de 1.200 novos vinhos – 45% autoadesivos e 53% com cola.
Para 2011 a Avery Dennison estará promovendo dois novos eventos na região em torno do assunto. O objetivo é apresentar às vinícolas e designers as tendências em rótulos para vinho com novidades em inovação e design.

Aproveite tour e degustação de vinhos no Chile

A bela cantina e os vinhedos da Matetic, no Vale de San Antonio, no Chile
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Se você andar pelo Chile, nestes tempos em que está tão fácil viajar, graças à valorização do real, com apenas US$ 20 é possível conhecer o processo de produção dos famosos vinhos da marca Matetic. A vinícola Matetic, localizada no Vale de San Antonio - a pouco mais de uma hora da capital chilena -, oferece tours e degustação de vinhos para os apaixonados. No total são quatro opções de tours regulares, além dos privativos, que permitem que os amantes e curiosos do vinho mergulhem no processo de fabricação e degustem os famosos rótulos da marca.
Os visitantes são guiados por sommeliers para conhecer a adega do Matetic, que produz vinhos das linhas EQ e Corralillo, que se destacam no mundo - um deles, inclusive, foi selecionado entre os 100 melhores do mundo pela conceituada revista Wine Spectator. O nome Corralillo é uma alusão a uma antiga adega da época das missões cristãs na região, enquanto EQ é uma representação do perfeito equilíbrio entre o clima, o solo e a videira. A vinícola é uma das poucas biodinâmicas do Chile e produz rótulos com a técnica de agricultura que mantém a qualidade do solo e não utiliza pesticidas ou aditivos químicos nas parreiras.
Os tours levam os visitantes para conhecer os vinhedos orgânicos e a bodega, além de entender o processo de produção do vinho, engarrafamento e conservação. Por a partir de US$ 20, os visitantes podem percorrer todas essas etapas e ainda participar de uma degustação de um vinho da linha Corralillo e um Premium da linha EQ. Esse mesmo tour, incluindo um almoço ou churrasco típico, sai por a partir de US$ 58. Ambos duram em torno de uma hora.
Existem outras opções de tour com a mesma configuração dos anteriores, porém as degustações são de um vinho da linha Corralillo e dois Premium da linha EQ. Esses tours saem por a partir de US$ 33 e US$ 70 sem e com almoço, respectivamente. Para os tours com churrasco típico, são necessárias no mínimo 10 pessoas.
Há ainda os tours privativos para aqueles que possuem maior conhecimento sobre o mundo dos vinhos. Apesar de não ser servido almoço, o visitante tem a oportunidade de degustar quatro tipos de rótulos: dois da linha Corralillo e dois Premium da linha EQ. A duração desse tour é de uma hora e meia e outro grande diferencial é que não há número mínimo de pessoas, podendo ser individual, inclusive. Os preços são sob consulta.
Os visitantes ainda podem optar pela hospedagem no hotel La Casona, casarão em estilo colonial pertencente à vinícola Matetic. Aqueles que adquirirem o pacote de duas noites ainda recebem um tour regular gratuitamente. A viagem custa a partir de US$ 600 por pessoa em acomodação dupla e inclui ainda meia pensão, cavalgadas guiadas, passeio à casa de Pablo Neruda na Isla Negra e traslados entre o aeroporto e o hotel.

Miolo abre mercado na Irlanda

A Irlanda anda meio mal das pernas, pois sua economia está naufragando, mas os irlandeses não deixaram de beber vinho. É a esperança de Adriano Miolo, enógolo e diretor do Miolo Wine Group.
A qualidade dos vinhos da Miolo Wine Group, líder brasileira em exportação de vinhos finos com a presença para 24 países, também foi reconhecida pela Irlanda, que acaba de receber a primeira carga de vinhos importados da empresa, composta pelos rótulos Lote 43, Reserva Cabernet Sauvignon, Reserva Merlot, Reserva Chardonnay e Millésime. O negócio foi acertado com a importadora Go Brasil. Os produtos estarão disponíveis ao irlandeses em bares, hotéis e restaurantes sofisticados.

Vinicola Perini no ritmo do Blues

A Vinícola Perini marcou presença na 3º edição do Festival de Blues, até sábado, no Largo da Estação Férrea, em Caxias do Sul. O publico teve a oportunidade de degustar e apreciar os espumantes Brut e Moscatel da Perini ao som do Blues. O evento contou com uma estrutura diferenciada para receber 28 artistas e diversas atrações. “Este evento é muito importante para a Perini, porque além de podermos contar com parceiros como o Mississippi Delta Blues Bar o festival possui um publico diferenciado e foi realizado em Caxias do Sul e região”, declarou Pablo Perini, gerente de marketing da Vinícola Perini.

Suco de uvas no Vale do São Francisco

A elaboração do suco de uva é a nova alternativa de renda para os produtores do Vale do São Francisco, no Nordeste. Para dar suporte aos agricultores, pesquisadores da Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE) e da Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves (RS) desenvolveram métodos para elaborar o suco de uva a partir de processos industriais mais rápidos e durante o ano inteiro.
De acordo com o pesquisador na área de enologia da Embrapa Giuliano Elias Pereira, o suco de uva proporciona um retorno financeiro mais rápido para o produtor, que enfrenta problemas com a desvalorização do dólar, a irregularidade das chuvas e o aumento do custo da produção de uvas de mesa. “Enquanto o processo fermentativo e de estabilização para os vinhos dura de 50 a 60 dias (vinhos jovens) ou até dois anos (vinhos de guarda), o suco está pronto para o consumo em quatro ou cinco horas após o recebimento da uva", destaca.
O processo é experimental, mas já atraiu a atenção de pequenos, médios e grandes produtores da região, que poderão utilizar o espaço e os equipamentos da Embrapa Semiárido para processar o suco. "A ideia é realizar pesquisas científicas e prestar serviços em parceria com os pequenos, médios e grandes proprietários, mostrando que podem se organizar e trabalhar em sistema de associação ou cooperativa", enfatiza Pereira. Com investimentos de R$ 300 mil em equipamentos e instalações, o agricultor pode processar cerca de 1,5 mil litros de suco por dia.
O pesquisador explica que a elaboração de suco poderá ocorrer o ano inteiro porque as variedades de uva utilizadas na região são mais tolerantes à chuva. As principais cultivares utilizadas para a produção de suco no Vale do Submédio São Francisco são a Isabel Precoce, BRS Cora e a BRS Rúbea, desenvolvidas pela Embrapa Uva e Vinho. Outras variedades, como a BRS Carmem e a BRS Violeta, têm apresentado resultados promissores e também serão avaliadas. Mudas e gemas dessas e de outras cultivares, bem como estacas de porta-enxertos, podem ser adquiridas de viveiristas licenciados ou da própria Embrapa.

DiVino no Iguatemi e Praia de Belas

Com a chegada das festas de fim de ano, o portoalegrense terá uma opção diferenciada para comprar bebidas como vinho – são mais de 200 rótulos, com marcas inéditas e exclusivas –, whisky, licor e vodka, além de acessórios, azeites, geléias e chocolate dos mais variados países. Em dezembro, a marca DiVino Mercato chegará ao mercado gaúcho, com quiosques nos shoppings Iguatemi e Praia de Belas, pontos estratégicos da cidade.
Com um conceito inovador e inédito no Rio Grande do Sul para o segmento de vinhos e linha gourmet, o de ponto de venda no formato quiosque, o DiVino Mercato tem como estratégia oferecer fácil acesso, comodidade e produtos diferenciados para um público que busca qualidade, é exigente e sabe apreciar vinhos, como o gaúcho. Atualmente, esse formato existe somente em Campinas (SP), São Paulo (SP) e em Belo Horizonte (MG). Serão dois quiosques, um em cada shopping. O quiosque DiVino Mercato do Iguatemi entrará em operação na quinta-feira (02/12). Já no Praia de Belas, a operação abrirá no sábado (04/12). Os dois quiosques do DiVino Mercato estarão localizados no segundo piso. Para marcar o início das operações, os 25 primeiros clientes que efetuarem compras acima de R$ 50,00 em cada um dos quiosques receberão um vinho tinto de 375ml.
Além de bebidas inéditas e produtos diferenciados, os quiosques DiVino Mercato oferecerão taças, decanter (garrafa de vidro ou cristal que possui base ampla, permitindo uma superfície maior de contato do vinho com o ar), acessórios e embalagens especiais para embalar vinhos, novidade nos shoppings de Porto Alegre e uma ótima opção para presente. O DiVino Mercato também oferecerá uma linha de bebidas húngaras - com ótimos preços. Fazem parte desta linha licores, vinhos e o especial vinho de sobremesa Tokaji, denominação recebida pelos vinhos produzidos na região de Tokaj-Hegyalia, na Hungria, situada a 200 quilômetros a leste de Budapeste e onde a tradição vinícola existe há pelo menos mil anos.
Segundo o diretor do DiVino Mercato, Frederico Loriggio, estima-se que o consumo de vinho tenha um aumento de 15% a 20% no Brasil até o fim de 2011. Nos próximos dez anos, Brasil e China devem se tornar os maiores consumidores (em números totais) de vinho no mundo. O aumento do poder aquisitivo, mas também o fato de o vinho ser entendido como uma bebida que está ligada a saúde são alguns dos propulsores desse crescimento, de acordo com o especialista. Somado a isso, o vinho transformou-se numa bebida de estilo, status, que sugere, segundo o diretor do DiVino Mercato, um prazer diferenciado, que traz a questão do sabor e do aroma que podem ser apreciados. Já o segmento de produtos da chamada linha gourmet (azeites, temperos específicos, produtos de primeira linha para quem gosta de cozinhar, panelas), no Brasil, deve apresentar um crescimento em 2011 de 20%, segundo Loriggio.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A vez do enoturismo em Gramado

Estive no Festival de Turismo de Gramado, entre os dias 18 e 21, e, além de cumprimentar minha querida amiga Marta Rossi, uma das fundadoras do festival, e participar da belíssima homenagem feita à outra fundadora Silvia Zorzanello, falecida este ano, também minha amiga, e pela qual, confesso, chorei ao rever sua história e suas imagens projetadas na cerimônia de abertura, conferi a decisão dos organizadores de abrir espaço para o enoturismo. Apenas duas vinícolas, de forma independente, estiveram presentes. A novata Ravanello e a tradicional Jolimont. Mas, no próximo ano, a promessa é ter representação de todas as que trabalham com vinho e com turismo. Nos estandes dos municípios com áreas vinícolas, encontrei alguns bos exemplares da produção gaúcha, cada vez mais crescente.

Porque não degustei os vinhos Ravanello

Escrevi aqui no Blog que aproveitaria minha ida a Gramado, para o Festival de Turismo, para degustar os vinhos que estão sendo lançados pelo ex-industrial Normélio Ravanello, que construiu uma vinícola, estilo da Toscana, naquela cidade. Não foi possível.
Não sei se por incompetência da assessoria de comunicação Insider 2 ou por má vontade de seus funcionários, fiquei plantado das 12h às 13h, na porta do Centro de Eventos do Serra Park, onde tinham ficado de ir me buscar, conforme correspondência da jornalista Tatiana Prunes, que marcou o local do encontro e a hora para às 12h30min, e ninguém apareceu. Isso que o dono da agência, Miron Neto, no dia anterior, confirmou a visita. Me desloquei de Canela, outra cidade próxima, até lá e fiquei a ver navios. Considero isso uma falta de consideração e de respeito pelas pessoas, igual ao de outra agência de imprensa que, dia desses, me convidou para almoçar com um dos seus clientes e, quando cheguei no restaurante, estava fechado e na porta dizia que só abria para jantar. A agência não se deu ao trabalho de consultar o restaurante, antes, nem de me avisar, depois. E ainda falam que são os jornalistas que não dão atenção ao seu trabalho!
Terminei almoçando no próprio Centro de Eventos, uma comida, certamente, bem inferior à que teria sido oferecida por Ravanello, salva, apenas, pela prazerosa companhia da Martha Alduna e do Alejando Malo, com quem conversei muito sobre os vinhos uruguaios. Até ganhei, da Martha, um Tannat Roble Reserva del Virrey 2004, elaborado em Carmelo pelos mestres da Dante Irurtia. E acertamos a realização de uma excursão de jornalistas pelos Caminos del Vino no Uruguay.

Caminos del Vino en Uruguay

Mariana Cerrutti, a jovem diretora da vinícola Viñedo de los Vientos, em Atlántida
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Uma das mais agradáveis surpresas foi encontrar, no grande e lindo estande do Uruguay, coordenado por Martha Aldunate, em nome do Ministério del Turismo, Mariana Cerrutti, da Viñedo de los Vientos, em Atántida (Canelones), leitora assídua deste Blog. Mariana estava trabalhando pela associação de 13 vinícolas uruguaias que trabalham com enoturismo e se uniram na Associação Los Caminos del Vino – Bodegas Familiares del Uruguay, cujo objetivo é divulgar as atividades do setor e facilitar, junto com agências de viagens, que turistas as visitem, conheçam os vinhedos, as maneira de produzir os vinhos e, principalmente, degustar os vinhos e provar pratos da cozinha típica e também do cardápio internacional.
Simpática, bonita, bem falante, Mariana me falou da Viñedo de los Vientos, dos vinhos que produz e dos pratos que oferece aos visitantes, e das demais empresas que fazem parte da associação. Disse-me que é amiga da Margarita Carrau, das Bodegas Carrau, outra leitora assídua deste blog, e ainda me apresentou María Eugenia Bruschi, coordenadora de Los Caminos del Vino – Asociación de Turismo Enológico del Uruguay, também simpática, bonita e bem falante. Foi uma conversa muito agradável e gentil Falei-lhes do projeto da Martha Aldunate de levar jornalistas às vinícolas uruguaias e elas adoraram.
As vinícolas que fazem parte dos Caminos del Vino são: De Lucca, em El Colorado, Canelones; Marichal, em Etchevarria, Canelons; Estableciomento Juanicó (vinho que bebi, uma vez, com o Cônsul do Uruguai e Porto Alegre e gostei muito); Casa Filgueira, Santa Lucia, Canelones; Viña Varela Zarrans, Joaquin Suarez, Canelones; Vinos Finos H. Stagnari, La Paz, Canelones, e Salto; Castillo Viejo, Las Piedras, Canelones; Antigua Bodega Stagnari, La Paz, Canelones; Viñedo de los Vientos, Atlántida, Canelones; Alto de la Ballena, Maldonado; Carrau, em Colón, Montevideu, e Cerro Chapeu, em Rivera; Santa Rosa, em Montevideu; e Bodega Bouza, em Melilla, Montevideu.
Se alguém estiver interessado em entrar em contato com Mariana, da Viñedo de los Viento, use o e-mail mariana.cerutti@vinedodelosvientos.com. Se quiser falar com a Maria Eugenia, use info@loscaminosdelvino.com.uy. Também existe o sire http://www.loscaminosdelvino.com.uy/
Quem estiver em Montevideu e quiser conhecer as vinícolas uruguaias e desfrutar do carinho de los orietales, é só entrar em contato com Mariana e com Maria Eugênia, que elas dão as informações necessárias. Ou, então, procurem Daniel Reys, que também conheci no Festival de Turismo de Gramado, diretor de uma grande operadora turística no Uruguai, em Colonia, 892/601, tel/fax (598) 2902-2054, cel. (598 99) 604949, e-mail daniel@danielreyes.com.uy, Montevideu.

Leia Daniel Arraspide

E já que falei tanto sobre vinhos uruguaios, sugiro a leitura dos sites do meu amigo Daniel Arraspide, crítico uruguaio de vinhos
“Apreciados lectores, espero se encuentren bien.
Tengo el placer de anunciarles mis nuevos artículos en Vinos y Bebidas en el PortalUn gran abrazo a todos, y deseo que disfruten de agradable lectura.NUEVO CONTENIDO / NOVO CONTEÚDO
Primer lanzamiento del Beaujolais Noveau en Uruguay
Consejos del sommelier: Filgueira Rosé Tannat Cabernet Franc 2010
Aquarela do Uruguai by Punta del Este Food & Wine Festival
Foodie, la nueva revista uruguaya de gastronomía
Noite de Gala regada de espumantes
VEA TAMBIÉN WWW.VINOYBEBIDAS.COM
VEJA TAMBÉM WWW.VINHOEBEBIDAS.COM

Beltrame e Pradense

Não estavam participando de forma independente no Festival de Turismo, mas sim nosestandes dos municípios onde se localizam, outras vinícolas gaúchas reconhecidas. Encontrei material da Cordilheira de Sant´Ana e seus excelentes Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat, Gewurztraminer e Chardonnay. O Tannat é dos melores brasileiros deste vareital que já bebi.
Não aparecem muito na mídia brasileira, mas têm tradição no Rio Grande do Sul os vinhos da Beltrame, e da Pradense, de Antonio Prado. Os vinhos Primo Fior, da Pradense, tanto finos quanto de mesa, tanto em garrafas quanto em garrafões, são produzidos desde 1974. Ela tem um moscatel espumante, elaborado pelo método asti, que é uma maravilha de refescante. Já a Beltrame, vem desde os anos de 1920, quando Atilio Beltrame, nascido em 1898, iniciou o cultivo de uvas na região. A cantina foi fundada em 1930 e, em 1938, renovada pela terceira geração da família. Também oferece vinhos finos e de mesa, em garrafas e em garrafões, como gostam os gaúchos.

Vinho e espumante de Bento Gonçalves


Estande de Bento Gonçalves no Festival de Turismo, bonito e concorrido, e com muito vinho
Foto Almir Dupont
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O prefeito de Bento Gonçalves e a secretaria de Turismo, Ivane Favero (ela foi homenageada na abertura do Festival), participaram de todos os eventos divulgando a terra e seus produtos, principalmente o vinho. Contaram que dois grupos de operadores turísticos e de jornalistas
estrangeiros viriam a Bento Gonçalves nos dias 20 e 21, para visitar os roteiros turísticos da cidade. O primeiro grupo, formado por nove profissionais, chegou a Bento Gonçalves no sábado, 20. São italianos trazidos pela empresa de transportes aéreos TAM para visitar a Epopéia Italiana e o Roteiro Vale dos Vinhedos. O segundo grupo, formado por 14 estrangeiros dos Estados Unidos, Espanha, Equador, Portugal, Peru e Chile, chegou em Gramado no dia 21 e foi a Bento Gonçalves no mesmo dia, onde permanecerão até a terça-feira, 23. Alguns dos locais visitados serão: Maria Fumaça, Roteiro Vale do Rio das Antas, Caminhos de Pedra, Faria Lemos e Vale dos Vinhedos. No dia 23, o grupo irá a Porto Alegre. “A vinda desses formadores de opinião é de extrema importância para a cidade, visto que estes, conhecendo Bento Gonçalves e região poderão fazer sua divulgação nos seus locais de origem, além de ser uma possibilidade de se mostrar o município ao mercado internacional”, destacou a Secretária de Turismo Ivane Fávero.
Ivane contou, também, que, na quinta-feira, 18, os três integrantes do canal de TV argentino Sun Channel, que estão em Bento Gonçalves desde o último dia 16 de novembro para realizar a gravação de um programa, fizeram passeio de Maria Fumaça, seguindo pela Rota dos Espumantes e Estrada do Sabor, em Garibaldi. Almoçaram na Di Paolo, no Castelo Benvenutti. À tarde, o grupo visitou a Vinícola Peterlongo, também em Garibaldi. O jantar foi realizado na Osteria Della Colombina, na Estrada do Sabor, Vale dos Vinhedos.Desde a chegada do grupo em Bento Gonçalves, já foram realizadas visitas na Casa Valduga Vinhos, Memorial do Vinho – junto ao Hotel Villa Michelon, entre outros. As gravações seguem até o próximo dia 24 de novembro, quando encerra a passagem pelo Rio Grande do Sul. A Secretaria de Turismo de Bento Gonçalves (SEMTUR), Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (SHRBS) da Região Uva e Vinho e o Instituto Brasileiro de Vinho (Ibravin) estão acompanhando e monitorando as visitas.Em Porto Alegre, onde estiveram no último dia 12, e em Caxias do Sul, onde permaneceram do dia 13 ao dia 15 de novembro, museus, cantinas, hotéis, entre outros pontos turísticos foram visitados.O canal Sun Channel, que abrange toda a América Latina e possui mais de seis milhões de assinantes, tem seu conteúdo totalmente voltado ao turismo latino. O objetivo é mostrar a cultura, gastronomia, movimentos artísticos, desportivos e paisagens de cada destino.
Bento Gonçalves, a Capital Brasileira da Uva e do Vinho, recebeu milhares de visitantes durante a sua participação no 22º Festival de Turismo de Gramado. O município fez o lançamento do novo material promocional e divulgou as novidades da 2ª edição do Bento em Vindima e da Fenavinho que celebra o vinho e a fartura da região. Vlademir Roman, arquiteto responsável pelo design do stand, comentou que buscou inspiração das videiras que crescem e se espalham e no quebrado das pedras de basalto para conseguir algo marcante e arrojado.
O stand integrou um espaço onde diversas empresas da área turística de Bento conviveram em harmonia mostrando tudo de bom que a região da Uva e Vinho, na Serra Gaúcha, oferece. Com 48 m², cinco metros de altura e 12 balcões de atendimento, o stand foi uma parceria entre a Secretaria de Turismo de Bento Gonçalves, os hotéis Dall’Onder, Vila Michelon e Farina Park Hotel, as vinícolas Salton e Aurora, a Giordani Turismo, o Convention Bureau de Bento e dos roteiros Caminhos de Pedra, Vale dos Vinhedos, Vale do Rio das Antas, Cantinas Históricas, Vinhos de Montanha – Pinto Bandeira e Tour Via Del Vino. Ivane Fávero, Secretária de Turismo de Bento, destacou que a participação do Município no Festival tem trazido bons resultados. “Acreditamos que o evento dá resultado e por isso apontamos em montar o nosso próprio stand pelo segundo ano”. Na noite de abertura, Ivane será homenageada com o troféu Amigos do Festival em reconhecimento à sua contribuição ao turismo, através do trabalho que vem desenvolvendo com objetivo de potencializar cada vez mais a serra gaúcha.
Conversei muito com o Tarcisio Michelon sobre os projetos da rede Dall´Onder de hotéis, inclusive o que pretende administrar em Flores da Cunha, e na realização de novos eventos em Bento Gonçalves. Um dos sonhos dele é realizar um Festival de Cordeiro e Vinho, nos moldes de um que ajudei o querido Pedrinho Chaves Barcellos a montar, há muios anos, em Livramento, e, conhecendo a capacidade de empreendimento do Tarcísio, tenho certaza que irá sair. Antes, talvez façamos juntos algum coisa envolvendo cordeiro e vinho em torno do meu livro As melhores receitas da Confraria do Cordeiro. Tudo, é claro, em 2011.

Presença marcante da Salton

A Salton também marcou presença significativa no Festival de Turismo de Gramado. Seus espumantes foram degustados em várias ocasiões, desde a festa de abertura, até o encerramento, no Serra Park, e também no belo estante montado pelo pessoal de Bento Gonçalves. Conversei com o pessoal sobre o novo empreendimento que a vinícola está preparando em Sant´Ana do Livramento, numa área de 600 há, e eles confirmaram que o projeto está sendo tocado com entusiasmo. A Salton também trabalha com enoturismo e tem uma excelente cozinha, sob o comando de um experimentado chef, que prepara grandes pratos. Certa vez, comi lá codornas com polenta mole que estavam senascionais. Mas, na Salton, é preciso marcar a visita com antecedência.
Fiquei sabendo que, dia 27, a Salton, atenta à aproximação do verão e das altas temperaturas, vai realizar curso de degustação de espumantes na unidade de Bento Gonçalves. A iniciativa contempla a chegada da época de maior consumo dos produtos, que inclui a celebração do Natal e, ainda, o Réveillon. O curso tem duração de quatro horas e trinta minutos e se inicia pela manhã, estendo-se das 10h às 14h30min. A programação inclui visita às instalações da vinícola e um almoço. Durante este período, a enóloga Mônica Coletti elucidará os participantes a respeito da história, tipos, formas de elaboração, harmonização e degustação dos espumantes.
Se você tiver sorte, o enólogo chefe Lucindo Copat descerá do alto do seu titulo de Enólogo do Ano e dará uma palhinha no curso. Os interessados podem efetuar as inscrições por meio do site www.salton.com.br, por e-mail comunicacao@salton.com.br ou por telefone (54) 2105-1000 com Lucimara.

Espumante Miolo e grande música

A beleza do Nativitaten no lago Joaquina Bier, depois de um delicioso espumante Miolo






Os espumantes da Miolo, brut e demi sec, marcaram o coquetel no Tapete Vermelho que antecipou a apresentação do Nativitaten, o grande show do Natal Luz, com luzes, fogos de artifício e música lírica no Lago Joaquina Rita Bier, quase no centro de Gramado. Desde 2001, esta maravilhosa e surpreendente ópera a céu aberto já encantou mais de meio milhão de pessoas.
Produzido às margens do Lago Joaquina Rita Bier, onde cantores líricos posicionados em balsas, remontam a origem do natal. Chamas de fogo saem de dentro do Lago, chafarizes de água desenham formas em meio a raios laser, fogos de artifícios costuram os temas do início ao fim, numa comovente e única apresentação. E a partir da edição de 2009, o que já era puro encanto tornou-se ainda mais comovente: um coral de 100 vozes faz performances e interage com o público o tempo todo dando mais emoção à atração. Cada membro do público recebe uma vela que é acesa, ao mesmo tempo, na metade do espetáculo. Há quem chore de emoção.
A festa é maravilhosa e vale a pena ser vista e ouvida, principalmente se ante se bebeu um espumante delicioso, geladinho e com salgadinhos preparados na hora. Comi e bebi em companhia da Lelei Teixeira de da Kixi Dalzotto, quando colocamos nossa conversa em dia, inclusive, relembrando meu amigo Osvil Lopes, parceiro de Folha da Tarde, um grande companheiro de viagens e de espetáculos musicais, pois ele exercia o jornalismo musical de forma magistral, sendo responsável pelo início de carreira de muito artista gaúcho.
Depois, no Festival de Turismo, encontrei material da Almadén, lá da minha terra, Sant´Ana do Livramento, que agora pertence à Miolo, que mudou completamente a linha de vinhos, principalmente os rótulos, e adotou o sistema de tampa de rosca, a grande novidade internacional em matéria de vinhos. Andei bebendo e gostei do novo Merlot, vinho jovem e equilibrado, de sabor aveludado e corpo médio, ideal para acompanhar um cordeiro texel, que tem pouca gordura.

Vale dos Vinhedos se prepara para a Vindima 2011


Vale dos Vinhedos já comemora o verão e prepara Festa da Vindima 2011
Foto Gilmar Gomes
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Também encontrei no Festival de Turismo a jornalista Lucinara Masiero, de Bento Gonçalves, que me passou boas informações sobre os eventos futuros na região. A começar pelas preparações para a vindima que se aproxima, com degustação de vinhos e espumantes, abertura da vindima, colazione, piquenique e cursos de degustação.
A vindima é sempre motivo de festa no Vale dos Vinhedos. É neste período que os parreirais, carregados de uvas das mais diversas variedades, atingem o ápice de um ano dedicado ao cultivo da matéria prima, responsável pela elaboração dos vinhos e espumantes elaborados pelas vinícolas do Vale dos Vinhedos. O momento é de celebração.
Para comemorar a colheita os empreendimentos do roteiro oferecem atrações especiais para atender os milhares de turistas que vêm à Serra Gaúcha, atraídos pela magia da natureza. O cheiro da uva está presente em cada canto do Vale e a rotina da vindima encanta todos que vivenciam a cultura do vinho.
São cursos de degustação, piquenique, exposições e o tradicional colazione, café típico italiano. Atrações para todos os gostos e idades. A Vindima 2011 no Vale dos Vinhedos abre oficialmente no dia 5 de fevereiro, mas os rituais da colheita podem ser conferidos na região durante todo o primeiro trimestre do ano.
A expectativa da Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale) é de que a nova safra seja festejada por mais de 40 mil visitantes. O fluxo de visitantes no Vale dos Vinhedos vem crescendo a cada ano. Em 2009, foram 182.229 turistas, um aumento de 18% em relação ao ano anterior. Este incremento está diretamente associado ao surgimento de novas vinícolas, pousadas e hotéis diferenciados, além de restaurantes únicos e opções em artesanato local responsáveis por uma ampla rede de atendimento ao turista. Atualmente, o roteiro conta com mais de 30 vinícolas abertas a visitação.
Conheça as atrações do Vale dos Vinhedos através do http://www.valedosvinhedos.com.br/.

PROGRAMAÇÃO

Abertura Oficial da Vindima do Vale dos Vinhedos
Local: Hotel Villa Michelon
Dias: 5 de fevereiro de 2011
Programação:
- Solenidade de abertura, exposição de uvas e de artesanato, colheita de uvas no parreiral modelo do hotel, pisa das uvas pela rainha e princesas da corte da Fenavinho e do Vale dos Vinhedos, missa festiva, filó festivo (reuniões tradicionais italianas com comida, música, dança e jogos), jogos típicos italianos, apresentação de coral, colazione (café típico italiano), degustação de vinhos do Vale dos Vinhedos.
Mais informações: pelo telefone (54) 3459.1800 ou pelo e-mail reservas@villamichelon.com.br.

Degustação de vinhos, sucos e espumantes Zamek Hotel Boutique e Peculiare Vinhos Finos
Local: Praça coberta do Castello Benvenutti
Dias: todos os sábados de janeiro e fevereiro
Horário: das 17h às 21h
Programação:
- Visitantes e clientes do Zamek Hotel Boutique poderão degustar gratuitamente os vinhos, espumantes e sucos oferecidos pela Peculiare Vinhos Finos.
Mais informações: pelo telefone (54) 3388.3388 ou pelo e-mail reservas@zamekhotelboutique.com.br

Festa da Vindima Casa Valduga
Local: Complexo Enoturístico Casa Valduga
Dias: aos sábados, de 29 de janeiro a 12 de março
Programação:
- Colazione (café da manhã típico italiano), colheita de uvas, passeio de dindinho, apresentação de coral com realização de sabrage (abertura de garrafas de espumante com antigas espadas) nos parreirais, degustação de vinhos e suco de uva, almoço harmonizado, visita à unidade de maturação, engarrafamento, envelhecimento e caves de espumantes, visita à unidade de vinificação, visita à Capela das Neves com relatos da história da imigração italiana, esmagamento de uva com os pés e jantar harmonizado de encerramento nos parreirais.
Mais informações e inscrições: pelo telefone (54) 2105.3154 ou pelo e-mail reservas@villavalduga.com.br

Dia da Colheita, Piquenique nos parreirais e cursos de degustação Pizzato
Local: Pizzato Vinhas e Vinhos
Mais informações e reservas: pelo telefone (54) 3459.1155 ou pelo e-mail pizzato@pizzato.net.

Dias: de 12 de fevereiro a 19 de março
Horário: das 10h às 15h
Programação:
- No dia da Colheita o turista é recebido com chapéus de palha, aventais e bolsas personalizadas como preparação para visita guiada aos parreirais com proprietário da vinícola e às instalações da vinícola com enólogo. A visitação abrange informações sobre o ciclo de desenvolvimento das videiras e as etapas de vinificação. O programa inclui ainda o resgate da pisa das uvas e degustação de vinhos finos. A programação é encerrada com um almoço harmonizado com vinhos e espumantes.

Dias: de janeiro a março, diariamente
Horário: das 10h às 15h
- O visitante poderá desfrutar de um delicioso piquenique junto aos vinhedos da família Pizzato, curtindo o contato com a natureza ao sabor de iguarias regadas com vinhos e espumantes da vinícola. É necessário fazer reserva antecipada.

Dias: de dezembro a março, sextas e sábados
Horário: das 10h às 13h
- Cursos de degustação de vinhos com informações sobre o serviço e características sensoriais com rótulos da vinícola. É necessário fazer reserva antecipada.
Mostra de acordeões: I Pioneri Della Fisarmonica in Brasile
Local: Parque Temático Epopéia Italiana, próximo à estação férrea de Bento Gonçalves.
Dias: novembro de 2010 à fevereiro de 2011
Horário: De terça a sábado, das 9h às 18h, e domingo das 9h às 12h.
Programação: A Mostra reúne, pela primeira vez na história do país, cerca 40 dos mais antigos acordeões produzidos na Itália e no Brasil. O acervo também conta com peças da Todeschini, que apoia o projeto. O ingresso é gratuito.

Cabanha Da Brisa

A Cabanha Da Brisa, em Quarai, é mais conhecida pela criação de cavalos crioulos, mas ela também cria gado hereford e braford (os Albornoz sempre foram os melhores selecionadores de hereford na fronteira gaúcha) e ovinos corriedale. Por isso, reproduzo a informação de Ângela Albornoz e seu marido Paulo Ricardo Rauber, que comunicam que passaram a utilizar apenas o telefone (55) 3241-1700. E-mail: falecom@cabanhadabrisa.com.br - Cel.: (55) 9975-6446 / (51) 9240-1155 - Site: www.cabanhadabrisa.com.br

Espumantes Firmino Splendor e Kland'store

A arte da harmonização de alimentos e bebidas torna-se cada vez mais apreciada entre os gourmets. Por isso, a Adega Splendor uniu seus espumantes premiados aos doces da Kland'store, espaço, em São Paulo, com mais de 20 anos de experiência em festas, casamentos e atendimento corporativo para eventos, em uma degustação especial no próximo dia 25 de novembro. Panetones, pães de mel, bem-casados e trufas serão harmonizados com o espumante Prosecco Firmino Splendor - a bebida poderá ser adquirida em caixas personalizadas ou em cestas para o fim do ano.
Degustação Espumantes Firmino Splendor - Kland'store
Data: 25 de novembro de 2010
Endereço: Rua Vupabussu, 293 - Alto de Pinheiros - São Paulo
Horário: 13h às 15h
Informações e credenciamento: (11) 3030-9461 / 9435
www.adegasplendor.com.br/espumantes
www.kland.com.br
Localizada, em Bento Gonçalves, Firmino Splendor une tradição e produção artesanal na elaboração de licores e espumantes. Criada em 1997, é comandada pelo enólogo Firmino Splendor, um dos fundadores da Associação Brasileira de Enologia (ABE), professor de enologia com especialização na França e autor de obras literárias sobre o assunto. Descendente de imigrantes italianos, o proprietário mantém a qualidade dos produtos com sensibilidade e técnica adquiridas em quase 50 anos de experiência.

Grand Cru apóia evento beneficente

Jantar, no restaurante La Mar Cebicheria, em São Paulo, teve lucro revertido para APAE de São Paulo. A Grand Cru foi apoiadora do evento beneficente 12 Mãos, dia 22, de novembro, no Restaurante La Mar Cebicheria, em São Paulo. O jantar especial foi elaborado por 12 renomados chefs do Brasil e cada prato harmonizado pelo sommelier da importadora, Fabiano Aurélio. Foram 100 vagas e o investimento de R$ 330 por pessoa. Todo o lucro será revertido para a APAE de São Paulo.
Confira a programação:
Sunomono de ceviche com perfume de wasabi fresco, yuzu e shisso
Tsuyoshi Murakami – Kinoshita
Fritz Haag Riesling Trocken (Mosel Alemanha)

Ceviche de vieiras com tamarilo e esfera de ají amarelo e ouriço
Bel Coelho – Dui
Matetic EQ Costal Sauvignon Blanc (San Antonio Chile)
Mil folhas de palmito pupunha com tiradito de pargo, mousse de haddock e vinagrete de limão siciliano com rocoto
Thomas Troisgros – Olympe/66Bistro/CT Brasserie
Feudo Maccari Grillo (Sicilia Itália)
Atum com coentro, pimentões e cebola roxa
Raphael Despirite – Marcel
Frescobaldi Albizzia Chardonnay (Toscana Itália)

Raspadinha de uvaia com pisco
Flavio Federico – Sódoces
Castellroig – Cava Brut (Penedés Espanha)

Gnocchi de batata e maiz morado em molho de panca-tomate, salsita de ajies peruanos e huacatay
Fabio Barbosa – La Mar
Viña Leyda Las Brisas Pinot Nioir (Leyda Chile)
Galeto marinado em cascas de limão, aji e coentro em grãos, acompanhado de bolinhos grelhados de batata e milho
Renata Braune – Chef Rouge
Saint Claire Vica's Choice Pinot Noir (Marborough Nova Zelândia)
Costela de porco assada com Pisco em baixa temperatura ao chutney de manga e aji com broto de salsào
Henrique Fogaça – Sal
Frescobaldi Nipozzano Riserva (Toscana Itália)
Carne de panela à moda de Cuzco com Purê de fava amarela e Pimenta de bico
Rodrigo Oliveira – Mocotó
Santa Rita Medalla Real Cab. Sauvignon (Maipo Chile)
Pastel de choclo com compota de chirimoya, araticum, rapadura e algarrobina
Flavio Federico – Sódoces
Delas Freres Muscat dês Beaumes (Côte du Rhône)
Torta de Lúcuma com coco e figos ao porto
Flavio Federico – Sódoces
Quinta do Noval Noval LBV (Douro Portugal)
Petiti fours
Macaron de pisco sour e brigadeiro de Butiá.
Flavio Federico – Sódoces
Amiot Guy Crèmant de Bourogne Rosé (Bourgogne França)

Moêt personalizadas com cristais dourados

Moët & Chandon traz nova edição de suas desejadas garrafas personalizadas com Golden Letters, exclusivas e criadas especialmente para o Brasil. Poucos sabem festejar como a Moët & Chandon, a Maison que fez do champagne um ícone do luxo e das celebrações mundo afora. Por isso, a Moët reedita sua cobiçada garrafa personalizada com Swarovski Elements. A novidade são as letras douradas, cor escolhida pela marca para as comemorações do final de ano, criadas com cristais golden shadow, elaborados especialmente para o Brasil. As garrafas estarão disponíveis para compra através de um exclusivo atelier virtual.
Entrando no clima das Golden Celebrations, festas douradas promovidas pela marca ao redor do mundo para celebrar o final do ano, a Moët criou o Atelier Moët que possibilita a compra através da internet, de qualquer lugar do país. Pelo site é possível simular como ficará a garrafa antes de fechar a compra.
Os fãs da marca terão a oportunidade única de encomendar suas garrafas de Moët personalizadas, que também estarão disponíveis nos cobiçados tamanhos Magnum (1,5 litros) e Jeroboam (3 litros) – e escolher a frase que querem escrever com os famosos cristais austríacos – nomes, datas e breves mensagens.
As garrafas personalizadas com Swarovski Elements, cristais golden shadow, se transformam em um presente inesquecível.
A Moët customizada é o presente perfeito para as festas deste fim de ano, símbolo máximo de comemoração, exclusiva e luxuosa. O Atelier estará disponível a partir de 1 de dezembro.
Preços:
Moët Impérial 750ml R$ 300,00
Moët Rosé 750ml c/ cartucho R$ 340,00
Moët Impérial Magnum R$ 550,00
Moët Rosé Magnum R$ 640,00
Moët Impériazxl Jeroboam R$ 1700,00
Moët Rosé Jeroboam R$ 2700,00
SAC Moët & Chandon - (11) 3062-8388 - moet@lvmh.com.br
Por mais de 260 anos, a Moët & Chandon tem sido referência das grandes celebrações, tornando o básico em extraordinário apenas com o estourar de sua rolha de seu champagne. Como líder entre os champagnes, a Moët traz a sensação de magia e celebração que eleva qualquer ocasião, em qualquer lugar, tanto nos red carpets das principais premiações e festivais do cinema mundial, quanto em lendários eventos, como a celebração do 120º aniversário da Estátua da Liberdade ou apresentando a atriz Scarlett Johansson como a primeira celebridade de Hollywood a ser o rosto de um champagne. A Maison Moët & Chandon é sem dúvidas uma expert em celebrações.

Dia de campo com ovinos



quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Uma vinícola sem fronteiras

Os irmãos Valduga produzem, Juciane Casagrande, diretora Comercial, degusta e vende!
Juarez, Erielson e João, o trio responsável pelo crescimento da Casa Valduga

Mundvs, da Valduga, elaborados em terroirs pelo mundo. A coleção vai crescer.

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Certa vez, há alguns anos, eu estava comendo um churrasco com o Juarez Valduga, sob a parreira que a Casa Valduga tem junto ao seu restaurante principal, no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, e bebendo bom vinho – acho que um cabernet sauvignon. Não lembro bem do vinho, mas lembro, com muita clareza, o entusiasmo com que o Juarez falava do futuro da Casa Valduga e dos novos empreendimentos que estavam sendo preparados – Encruzilhada do Sul, compra da área da Domecq, para criar a Donmo e construir um spa, produzir vinho Valduga pelo mundo. Confesso, hoje, posso confessar, que anotei suas informações, mas com um misto de descrença. É sonho! Ou vinho demais. Ou sol na cabeça, porque haviamos passado a manhã visitando todas as propriedades da Valduga na região e a manhã era ensolarada e quente. Juarez estava com seu tradicional chapéu de palha, mas o sol era forte e achei que tinha estimulado demais seu entusiasmo.
Com o passar dos anos, acompanhei o crescimento da Casa Valduga e vi que tudo aquilo que Juarez Valduga me dissera debaixo daquele parreiral se concretizou. Não era sonho, não era vinho demais, não era sol na cabeça. Estão ai os vinhos Valduga de Encruzilhada do Sul, está ai a Domno, nos antigos domínios dos ingleses da Domecq, em Garibaldi, estão aí os vinhos Valduga produzidos em vários países.
Gentileza do Juarez, do João, do Erielson Valduga e, certamente, da Juciane Casagrande, diretora comercial da Famiglia Valduga, recebi uma caixa com o resultado do sonho maior de Juarez: três garrafas de vinho da família Mundvs, um Mundvs Cabernet Sauvignon 2006, elaborado no Vale do Maipo, no Chile, de colheita tardia; um Mundvs Malbec 2007, elaborado em Luján de Cuyo, em Mendoza, na Argentina, também de colheita tardia; e um Mundvs Shiraz/Aragonês/Alicante Bouschet, do Alentejo, em Portugal, também colheita tardia. Vou preparar um churrasco de cordeiro e, esbanjo, abrir as três garrafas de uma só vez. E beberei os vinhos em homenagem aos sonhos realizados de Juarez Valduga

Mundvs Cabernet Sauvignon 2006

Maturado 18 meses em barricas de carvalho francês num dos melhores terroirs chilenos para os tintos, é um vinho de coloração intensa com tonalidade vermelho rubi, limpido e brilhante. Ainda maturou mais 12 meses na garrafa. Bouquet intenso definindo notas de frutas vermelhas destacando cereja maduras e ameixas com nuances de chocolate. Expressa delicado equilíbrio entre frutas e aromas do carvalho. No paladar, complexo com sabor de chocolate, café e baunilha provenientes de excelente amadurecimento nas barricas. É um vinho para ser consumido com carnes de caça, carnes e massas com molhos condimentados, queijos maduros. Tem 15% de álcool.

Mundvs Malbec 2007

Este passou 10 meses em barrica de carvalho francês e 12 meses em garrafa, descansando na cave. Vermelho rubi escuro, límpido e brilhante, tem bouquet elegante e intensas notas de frutos vermelhos, com destaque para ameixas, amoras e especiarias. No paladar, tem corpo robusto, encorpado, equilibrado e harmônico, taninos maduros. É um vinho ideal para acompanhar carnes e massas com molhos condimentados, queijos frescos e sem casca. Álcool de 12,5%.

Mundvs Portugal 2008

Uma assemblage de uvas shiraz, aragonês e alicante bouschet cultivadas no Alentejo, terra de touros e bons vinhos, como certa vez comprovei num almoço que um barão – ainda existe isso por lá – me ofereceu em sua propriedade onde criava touros para touradas, cavalos para provas e produzia bons vinhos, este é um bom exemplo de vinho brasileiro produzido no exterior, em Portugal. Passou 9 meses em barricas de carvalho francês e 12 meses em garrafa na cave. É límpido, brilhante, de coloração granada intenso com reflexos violáceos. No olfato, bouquet intenso de compta de frutas vermelhas, notas tostadas e um toque de especiarias doces. No paladar, é complexo, com retrogosto frutado, bem esturuturado, harmonioso e com final elegante. Cai bem com carnes vermelhas, massas com molhospouco condimentados, queijos de estrutura média, fondues e grelhados. Tem 13,5% de álcool.
Estes vinhos são elaborados nestas diferentes regiões sob supervisão direta de Eduardo Valduga, responsável pelos vinhos Valduga em solo internacional. E o sonho de Juarez Valduga, sob o parreiral na Casa Valduga, em Bento Gonçalves, irá mais longe ainda. A Famiglia Valduga está prometendo fazer o Eduardo viajar mais ainda, os próximos Mundvs serão elaborados na Itália e na Austrália. O projeto é de uma vinícola sem fronteiras.

Boas práticas na viticultura

A experiência com a adoção de boas práticas agrícolas e com a aplicação racional de pesticidas nas plantações da Serra Gaúcha foi apresentada na 20ª Reunião da Cadeia Produtiva de Viticultura, Vinhos e Derivados, quarta-feira, 17 de novembro, em Brasília. Foi discutido também o limite de 12 garrafas de vinho na bagagem do viajante que chega ao Brasil. A reunião ocorreu das 10h às 17h, no Auditório térreo do Ministério da Agricultura, em Brasília.

Wines of Brasil prospecta mercado no Japão

Primeiro Brazilian Wine Bar abrirá nesta quinta-feira (18) no centro de Tóquio e várias importadores manifestaram o interesse em comprar os vinhos brasileiros.O projeto Wines of Brasil (Wof), realizado pelo Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) e pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) está prospectando mercado no Japão, através da trading Suriana Trademasters, de Angela Hirata, contratada para auxiliar no posicionamento dos vinhos brasileiros no exterior. A representante da empresa, Francine Harumi Kaga, esteve reunida no final do mês de outubro com a Embaixada Brasileira de Tóquio, que prometeu apoio e suporte à promoção dos vinhos do Brasil no país e solicitou que o Japão seja incluído entre os mercados-alvo do projeto Wines of Brasil. Foi sugerida também a realização de um evento de degustação para a Associação de Sommeliers do Japão em 2011, com apoio da Embaixada.
A consultora Francine Kaga ainda manteve encontros com diversos importadores de vinhos. A empresa Yokotore Trading, proprietária do sofisticado restaurante Sabroso em Yokohama manifestou interesse em importar alguns rótulos do Brasil, não somente para atender o Sabroso, como também para comercializar por meio do seu canal de distribuição a outros restaurantes. “A trading distribui alimentos importados para diversos restaurantes no Japão, possuindo um ótimo canal de distribuição para os vinhos brasileiros”, relata Francine, acrescentando que o diretor da empresa, Ohnuma San, degustou alguns espumantes “e ficou impressionado com a qualidade e o frescor dos produtos”. A consultora deixou outras amostras de rótulos brasileiros de vinhos tintos com Ohnuma San.Em um dos maiores distribuidores de destilados do Japão, o Tanaka San - Japan Import System, que trabalha apenas com produtos sofisticados e fornece bebidas à família imperial japonesa, foram deixadas amostras de vinhos e espumantes, assim como no Ikemitsu Enterprises Vintners, um importador com grande canal de distribuição de vinhos em restaurantes e hotéis.A prospecção, realizada de 13 a 17 de outubro, incluiu também uma visita à importadora de vinhos da Mitsubishi, que não descartou a possibilidade de compra dos produtos brasileiros, apesar de ter mais interesse por vinhos baratos a granel, que compram do Chile e revendem às vinícolas japonesas. Segundo a consultora Francine Kaga, “o mercado japonês dá muita importância para a embalagem. O rótulo e a história da vinícola também são elementos muito valorizados”. Uma das conclusões da prospecção foi a de que há necessidade de mais ações promocionais para a construção da marca e visibilidade dos vinhos do Brasil no Japão. “O apoio da Embaixada Brasileira em Tóquio será fundamental para isto”, diz a gerente do Wof, Andreia Gentilini Milan. Para o próximo ano, o Wines of Brasil estuda a participação na feira Wine & Gourmet Japan 2011, que ocorrerá de 6 a 8 de abril de 2011. Esta é a feira japonesa mais importante para o segmento de vinhos, direcionada para um público mais sofisticado de restaurantes, hotéis e casas especializadas.
Os vinhos brasileiros estarão no menu do primeiro Brazilian Wine Bar, que será aberto nesta quinta-feira (18/11), no centro de Tóquio, no Japão. Os proprietários são os empresários Shimizu San (japonês) e Kaneko San (nissei) que importam produtos brasileiros. Inicialmente, o bar comercializará vinhos e espumantes da Miolo e logo começará a oferecer produtos de outras vinícolas verde-amarelas, pois já tem negociações iniciadas com Aurora, Casa Valduga, Pizzato, Santo Emilio e Salton, por meio da Suriana Trademasters.
- O Japão é o segundo maior consumidor de vinhos da Ásia, tendo registrado um moderado aumento de consumo de 0,03% entre 2004 a 2008, e com uma prospecção de aumento de 3,65% de 2009 a 2013.- Ainda é líder na importação de vinhos da Ásia, mesmo com o agressivo aumento de importação de vinhos na China devido à tarifa zero de importação em Hong Kong.- Importações da França, Itália e EUA se mantiveram estáveis em 2009, enquanto que os vinhos do Novo Mundo tiveram significante crescimento, a exemplo de produtos do Chile, da Espanha e da África do Sul.