sábado, 28 de fevereiro de 2009
Devo um vinho
Quando me encontrar com o jornalista paulista Richard Jakubaszko – o que não pudemos fazer por um desencontro de horas durante a Fenavinho, em Bento Gonçalves, no início de fevereiro – vou beber uma garrafa de vinho com ele. No ano passado, enviei-lhe meu livro As Melhores Receitas da Confraria do Cordeiro e ele colocou uma nota na edição deste mês da revista DBO. Resultado, desde que saiu a revista já viera mais de 10 telefonemas de várias cidades brasileiras, inclusive do interior, solicitando o livro. Obrigado, Richard.
Carrau inicia novo projeto na fronteira e faz convite irresistível
Na edição anterior, comentei que estão nascendo dois novos projetos vintivinicolas em Santana do Livramento. Há um terceiro!. Don Javier Carrau manda uma mensagem de seu BlackBerry device de Ancel, diretamente de Montevidéu, informando que está com novo projeto na região. Ele já tem vinhedos e vinícola em Rivera, Uruguai, do outro lado da fronteira, no Cerro Chapéu, e, agora, está montando um novo, no Cerro da Trindade, em Livramento, que, em 2010 vai produzir cerca de 30 toneladas de uvas Premium, com o objetivo de produzir “um dos melhores vinhos tintos do Brasil”.
“A Familia Carrau foi a primeira em chegar a Fronteira Rivera-Santana do Livramento para plantar vinhedos livres de virus e com seleção clona,l no ano 1975, depois de um Projeto de 3 anos em Bagé e Piratini, o que hoje se conhece como Campanha Gaúucha”, informa-me Javier. “Esse foi o primeiro Projeto na America do Sul com mudas "livres de virus" e "seleção clonal", importadas da California e da França, com um objetivo de produzir vinhos de "alta gama e qualidade", acrescenta.
A Familia Carrau, então, já tem o "know how" da Região com solos arenosos, pobres e profundos. “Temos a certeza que a Região é ótima para produzir alta qualidade para o mercado interno e para a exportação”, garante Carrau, e conclui “o Brasil, tem possibilidades de produzir ótimos vinhos tintos e não só brancos e espumantes...o tempo o confirmará.”
A família Carrau tem 10 gerações diretas de pai para filho produzindo vinhos finos, durante 257 anos ininterruptos. Além da Espanha, são 79 anos no Uruguai e 41 anos no Brasil.
Ele finaliza a mensagem como uma verdadeira tentação: “Te esperamos no Cerro Chapéu e no Cerro da Trindade, primeira região bi-nacional de vitivinicultura, para provar nossos cordeiros “cara mora” e os nossos vinhos regionais, com garrafas de 20 anos!”
“A Familia Carrau foi a primeira em chegar a Fronteira Rivera-Santana do Livramento para plantar vinhedos livres de virus e com seleção clona,l no ano 1975, depois de um Projeto de 3 anos em Bagé e Piratini, o que hoje se conhece como Campanha Gaúucha”, informa-me Javier. “Esse foi o primeiro Projeto na America do Sul com mudas "livres de virus" e "seleção clonal", importadas da California e da França, com um objetivo de produzir vinhos de "alta gama e qualidade", acrescenta.
A Familia Carrau, então, já tem o "know how" da Região com solos arenosos, pobres e profundos. “Temos a certeza que a Região é ótima para produzir alta qualidade para o mercado interno e para a exportação”, garante Carrau, e conclui “o Brasil, tem possibilidades de produzir ótimos vinhos tintos e não só brancos e espumantes...o tempo o confirmará.”
A família Carrau tem 10 gerações diretas de pai para filho produzindo vinhos finos, durante 257 anos ininterruptos. Além da Espanha, são 79 anos no Uruguai e 41 anos no Brasil.
Ele finaliza a mensagem como uma verdadeira tentação: “Te esperamos no Cerro Chapéu e no Cerro da Trindade, primeira região bi-nacional de vitivinicultura, para provar nossos cordeiros “cara mora” e os nossos vinhos regionais, com garrafas de 20 anos!”
Miolo espera uma grande safra em 2009
Quem me conta é a jornalista Lu Móglia: a Miolo, que espera uma grande safra em 2009, produzirá nesta safra seu primeiro vinho branco super premium com denominação de origem do Vale dos Vinhedos, o Cuvée Giuseppe Chardonnay DO
As condições climáticas favoráveis aliadas aos investimentos da Miolo em tecnologia de ponta, mudas importadas, instalações e equipamentos de última geração levam a empresa a projetar para 2009 uma safra com qualidade semelhante à de 2008, quando foram produzidos os vinhos super premium, elaborados somente em safras excepcionais. A principal novidade será a produção do primeiro vinho super premium branco com denominação de origem do Vale dos Vinhedos, o Cuvée Giuseppe Chardonnay DO.
A colheita iniciou no dia 14 de janeiro com as variedades precoces (chardonnay, pinot noir, pinot grigio, sauvignon blanc, riesling itálico). Estive lá e vi a qualidade das uvas. A produção total estimada é de 5 milhões de quilos.
As uvas destinadas para vinhos brancos e para os vinhos base espumantes estão sendo vinificadas em ótimas condições no que se refere aos índices técnicos (açúcar e acidez) e à sanidade.
Nas uvas tintas, as parcelas do vinhedo destinadas à produção super premium foram selecionadas já há alguns anos e são áreas que apresentam condições de alto potencial qualitativo (solo, meso-clima e plantas). As operações de poda seca, desbrota, desfolha, desponte e calibração da produção por planta (retirada dos cachos em excesso ou amontoados) já foram realizadas. A uva está na fase de maturação e evoluindo dentro da normalidade.
“Embora seja cedo ainda para afirmar que alcançaremos qualidade suficiente para a produção dos super premium, a resposta que as parcelas do vinhedo estão dando até o momento aos trabalhos e o acompanhamento realizado nos sinaliza que estamos no caminho certo para a sua produção”, afirma o engenheiro agrônomo da Miolo Wine Group, Ciro Pavan.
Vamos conferir isso no final de semana, dia 7, quando os enólogos da Miolo receberão jornalistas e visitantes de todo o País para o Wine Day dos Tintos.
No Vale dos Vinhedos e na serra:
A colheita no Vale dos Vinhedos começou no dia 14 de janeiro com as uvas pinot noir. Já foram vinificados os vinhos chardonnay e riesling itálico e os vinhos brancos base espumante chardonnay e pinot noir. “Essas variedades apresentam excelente sanidade. Teremos vinhos brancos finos e equilibrados. A qualidade das uvas permitirá a elaboração do espumante Brut Millésime”, diz Adriano Miolo, Enólogo e Diretor-Técnico da Miolo Wine Group.
A Miolo já encerrou a colheita das uvas brancas. “A chardonnay é a uva que melhor expressa o terroir da região para vinhos brancos. Esse vinho novo será 100% fermentado em barricas novas de carvalho francesas por seis meses”, diz.
No início de março, começará a colheita das uvas merlot e, na segunda quinzena do mês, das cabernet sauvignon. Segundo Adriano Miolo, o mês de março será decisivo para a elaboração dos vinhos Merlot Terroir e Lote 43.
Na Campanha:
O tempo seco no final de dezembro e início de janeiro determinou a necessidade de irrigação emergencial, situação que foi normalizada com as chuvas do final de janeiro. Em fevereiro, o clima continuou seco com baixa precipitação de chuvas, o que permitiu a elaboração de vinhos com excepcional qualidade. Os vinhos brancos pinot grigio, sauvignon blanc e viognier foram vinificados na própria cantina da fazenda Fortaleza do Seival pela primeira vez. “Anteriormente, as uvas eram levadas para o Vale dos Vinhedos. A mudança vem para melhorar ainda mais a qualidade do vinho”, explica Miolo.
A Miolo também iniciou a elaboração dos vinhos pinot noir e gamay. “Percebemos que a uva gamay tinha melhor adaptação na campanha e optamos por elaborar o vinho na região, como ocorreu com o pinot noir há dois anos”, afirma. O Miolo Gamay 2009 será elaborado com assessoria de Henry Marionnet, considerado o Papa Mundial do Gamay pelo jornal francês Le Figaro. O resultado será conhecido no final de março, quando o produto chega ao mercado. Será o primeiro vinho da safra deste ano do Brasil. Em março, inicia-se a colheita da tempranillo, touriga nacional e tannat. No final de março e no início de abril, será a vez da cabernet sauvignon e petit verdot.
Nos Campos de Cima da Serra:
As geadas tardias ocasionaram a perda da variedade pinot noir e nesta safra não será elaborado o RAR Pinot Noir. Em março, inicia-se a colheita da merlot e em abril, da cabernet sauvignon. Ambas têm expectativa de excelente qualidade.
Sobre as condições climáticas da safra
O inverno transcorreu normalmente quanto ao acúmulo (somatória) de horas de frio < 7,2°C e <10°C. A normal meteorológica (média de 1976 a 2007) está em 409 e 950 horas de frio, o que foi suficiente para uma boa quebra de dormência para todas as variedades.
Os meses de julho e agosto registram temperaturas acima da média da normal meteorológica. No mês de setembro, o frio voltou com muita intensidade, recuperando a soma das horas de frio. Algumas regiões foram afetadas com as geadas ocorridas em setembro, mas, no geral, as perdas foram muito pequenas e se concentraram principalmente na região dos Campos de Cima da Serra nas variedades chardonnay e pinot noir.
As variedades precoces iniciaram a sua brotação em agosto e tiveram um crescimento mais lento do que o normal em setembro, mas normalizaram seu crescimento vegetativo em outubro.
As variedades intermediárias e tardias praticamente iniciaram a brotação ao mesmo tempo devido ao frio mais intenso ocorrido em setembro. O mês de outubro e o início de novembro foram bastante chuvosos e com temperaturas um pouco abaixo da normal meteorológica. Esta umidade excessiva chegou a afetar algumas variedades como a pinot noir e a riesling em algumas regiões da Serra Gaúcha, provocando queda da produção por desavinho e por ataque da podridão cinzenta nas inflorescências. Também os danos foram localizados e de pouca importância no geral.
Novembro e dezembro foram mais secos e ensolarados. Chegou a faltar umidade no solo no período, o que provocou um moderado estresse hídrico. Isso contribuiu muito para a sanidade e a qualidade das variedades precoces em colheita atualmente.
O mês de janeiro foi mais chuvoso que o normal e a expectativa é que fevereiro e março confirmem as previsões climáticas de chuvas abaixo da média devido à presença do “La Niña”, garantindo também uma ótima safra de vinhos com as variedades intermediárias e tardias.
As informações sobre o comportamento do clima foram do agrônomo Ciro Pavan.
O perfil da Miolo
Para quem ainda não conhece, a Luciana Móglia me passou, também, o perfil do Miolo Wine Group. O Miolo Wine Group foi criado em 2006 para reunir uma linha de mais de 70 produtos elaborados a partir de parcerias nacionais e internacionais. Tem por objetivo atuar no mercado mundial com uma variedade de vinhos de qualidade que atenda a todos os segmentos. O grupo possui hoje oito projetos: Vinícola Miolo (Vale dos Vinhedos, RS), Fortaleza do Seival Vineyards (Campanha, RS), RAR (Campos de Cima da Serra, RS), Lovara Vinhos Finos (Serra Gaúcha, RS), Fazenda Ouro Verde (Vale do São Francisco, BA), Viasul (Chile), Osborne (Espanha e Portugal) e Los Nevados (Argentina).
As condições climáticas favoráveis aliadas aos investimentos da Miolo em tecnologia de ponta, mudas importadas, instalações e equipamentos de última geração levam a empresa a projetar para 2009 uma safra com qualidade semelhante à de 2008, quando foram produzidos os vinhos super premium, elaborados somente em safras excepcionais. A principal novidade será a produção do primeiro vinho super premium branco com denominação de origem do Vale dos Vinhedos, o Cuvée Giuseppe Chardonnay DO.
A colheita iniciou no dia 14 de janeiro com as variedades precoces (chardonnay, pinot noir, pinot grigio, sauvignon blanc, riesling itálico). Estive lá e vi a qualidade das uvas. A produção total estimada é de 5 milhões de quilos.
As uvas destinadas para vinhos brancos e para os vinhos base espumantes estão sendo vinificadas em ótimas condições no que se refere aos índices técnicos (açúcar e acidez) e à sanidade.
Nas uvas tintas, as parcelas do vinhedo destinadas à produção super premium foram selecionadas já há alguns anos e são áreas que apresentam condições de alto potencial qualitativo (solo, meso-clima e plantas). As operações de poda seca, desbrota, desfolha, desponte e calibração da produção por planta (retirada dos cachos em excesso ou amontoados) já foram realizadas. A uva está na fase de maturação e evoluindo dentro da normalidade.
“Embora seja cedo ainda para afirmar que alcançaremos qualidade suficiente para a produção dos super premium, a resposta que as parcelas do vinhedo estão dando até o momento aos trabalhos e o acompanhamento realizado nos sinaliza que estamos no caminho certo para a sua produção”, afirma o engenheiro agrônomo da Miolo Wine Group, Ciro Pavan.
Vamos conferir isso no final de semana, dia 7, quando os enólogos da Miolo receberão jornalistas e visitantes de todo o País para o Wine Day dos Tintos.
No Vale dos Vinhedos e na serra:
A colheita no Vale dos Vinhedos começou no dia 14 de janeiro com as uvas pinot noir. Já foram vinificados os vinhos chardonnay e riesling itálico e os vinhos brancos base espumante chardonnay e pinot noir. “Essas variedades apresentam excelente sanidade. Teremos vinhos brancos finos e equilibrados. A qualidade das uvas permitirá a elaboração do espumante Brut Millésime”, diz Adriano Miolo, Enólogo e Diretor-Técnico da Miolo Wine Group.
A Miolo já encerrou a colheita das uvas brancas. “A chardonnay é a uva que melhor expressa o terroir da região para vinhos brancos. Esse vinho novo será 100% fermentado em barricas novas de carvalho francesas por seis meses”, diz.
No início de março, começará a colheita das uvas merlot e, na segunda quinzena do mês, das cabernet sauvignon. Segundo Adriano Miolo, o mês de março será decisivo para a elaboração dos vinhos Merlot Terroir e Lote 43.
Na Campanha:
O tempo seco no final de dezembro e início de janeiro determinou a necessidade de irrigação emergencial, situação que foi normalizada com as chuvas do final de janeiro. Em fevereiro, o clima continuou seco com baixa precipitação de chuvas, o que permitiu a elaboração de vinhos com excepcional qualidade. Os vinhos brancos pinot grigio, sauvignon blanc e viognier foram vinificados na própria cantina da fazenda Fortaleza do Seival pela primeira vez. “Anteriormente, as uvas eram levadas para o Vale dos Vinhedos. A mudança vem para melhorar ainda mais a qualidade do vinho”, explica Miolo.
A Miolo também iniciou a elaboração dos vinhos pinot noir e gamay. “Percebemos que a uva gamay tinha melhor adaptação na campanha e optamos por elaborar o vinho na região, como ocorreu com o pinot noir há dois anos”, afirma. O Miolo Gamay 2009 será elaborado com assessoria de Henry Marionnet, considerado o Papa Mundial do Gamay pelo jornal francês Le Figaro. O resultado será conhecido no final de março, quando o produto chega ao mercado. Será o primeiro vinho da safra deste ano do Brasil. Em março, inicia-se a colheita da tempranillo, touriga nacional e tannat. No final de março e no início de abril, será a vez da cabernet sauvignon e petit verdot.
Nos Campos de Cima da Serra:
As geadas tardias ocasionaram a perda da variedade pinot noir e nesta safra não será elaborado o RAR Pinot Noir. Em março, inicia-se a colheita da merlot e em abril, da cabernet sauvignon. Ambas têm expectativa de excelente qualidade.
Sobre as condições climáticas da safra
O inverno transcorreu normalmente quanto ao acúmulo (somatória) de horas de frio < 7,2°C e <10°C. A normal meteorológica (média de 1976 a 2007) está em 409 e 950 horas de frio, o que foi suficiente para uma boa quebra de dormência para todas as variedades.
Os meses de julho e agosto registram temperaturas acima da média da normal meteorológica. No mês de setembro, o frio voltou com muita intensidade, recuperando a soma das horas de frio. Algumas regiões foram afetadas com as geadas ocorridas em setembro, mas, no geral, as perdas foram muito pequenas e se concentraram principalmente na região dos Campos de Cima da Serra nas variedades chardonnay e pinot noir.
As variedades precoces iniciaram a sua brotação em agosto e tiveram um crescimento mais lento do que o normal em setembro, mas normalizaram seu crescimento vegetativo em outubro.
As variedades intermediárias e tardias praticamente iniciaram a brotação ao mesmo tempo devido ao frio mais intenso ocorrido em setembro. O mês de outubro e o início de novembro foram bastante chuvosos e com temperaturas um pouco abaixo da normal meteorológica. Esta umidade excessiva chegou a afetar algumas variedades como a pinot noir e a riesling em algumas regiões da Serra Gaúcha, provocando queda da produção por desavinho e por ataque da podridão cinzenta nas inflorescências. Também os danos foram localizados e de pouca importância no geral.
Novembro e dezembro foram mais secos e ensolarados. Chegou a faltar umidade no solo no período, o que provocou um moderado estresse hídrico. Isso contribuiu muito para a sanidade e a qualidade das variedades precoces em colheita atualmente.
O mês de janeiro foi mais chuvoso que o normal e a expectativa é que fevereiro e março confirmem as previsões climáticas de chuvas abaixo da média devido à presença do “La Niña”, garantindo também uma ótima safra de vinhos com as variedades intermediárias e tardias.
As informações sobre o comportamento do clima foram do agrônomo Ciro Pavan.
O perfil da Miolo
Para quem ainda não conhece, a Luciana Móglia me passou, também, o perfil do Miolo Wine Group. O Miolo Wine Group foi criado em 2006 para reunir uma linha de mais de 70 produtos elaborados a partir de parcerias nacionais e internacionais. Tem por objetivo atuar no mercado mundial com uma variedade de vinhos de qualidade que atenda a todos os segmentos. O grupo possui hoje oito projetos: Vinícola Miolo (Vale dos Vinhedos, RS), Fortaleza do Seival Vineyards (Campanha, RS), RAR (Campos de Cima da Serra, RS), Lovara Vinhos Finos (Serra Gaúcha, RS), Fazenda Ouro Verde (Vale do São Francisco, BA), Viasul (Chile), Osborne (Espanha e Portugal) e Los Nevados (Argentina).
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Pescaria com carne ovina - Sem peixe
Passei o carnaval no mato, às margens do rio Quarai, em Sant´Ana do Livramento, comendo carne gorda de cordeiro e bebendo vinho. Pescar que é bom, não mesmo, pois choveu muito, o rio encheu e só nos restou ficar nas barracas, degustando as comidas dos chefes Gustavo Ibarra Martins e Rodrigo Caggiani, jogando truco e conversa fora. Começamos com uma costela gorda de corriedale assada no fogo de chão e continuamos com muitos carreteiros e feijoadas elaborados com charque de ovelha texel e carne de búfalo, oriundos dos campos da Estância Novo São João, de David Fontoura Martins, incansável no fornecimento da munição de boca e do bom vinho tinto.
Mais uva na fronteira-oeste
Entre as conversas, fiquei sabendo de novidades vinícolas em Livramento, que está crescendo como nova província vinícola do Rio Grande do Sul. Já existem a Almaden, a Aliança e a Cordilheira de Santana e muita gente plantando uva para vinícolas, inclusive para a Salton, de Bento Gonçalves. Agora, está começando a se consolidar um projeto de A. Arteche, que planta para a Salton, mas pretende produzir seu próprio vinho, e o de um peruano, residente em São Paulo, que vai iniciar o plantio de uvas, oliveiras e amêndoas.
Espumante da Aurora em garrafinha
A Vinícola Aurora colocou no mercado garrafas de 187 ml com dois de seus mais famosos espumantes: o Aurora Prosecco Boreal e o Aurora Moscatel Boreal. Custam, em média, de R$ 8,00 a R$ 10,00.
Insemição dos ovinos
Neste momento está começando o processo de inseminação dos ovinos. O produtor David Fontoura Martis pretende inseminar, pelo menos, duas mil ovelhas das raças texel e lacaune. Dentro de seu rebanho já existem vários espécimes com um gen especial que garante o nascimento de gêmeos em todas as ovelhas inseminadas. Chama-se “gen borula”.
Sucesso da Fenavinho
Fechados os números, ficou claro que a 14ª Fenavinho, em Bento Gonçalves, foi sucesso total. Terminou dia 24, com o registro da passagem de 175 mil visitantes e um número recorde de vinícolas: 93 empresas de todo o País.
Grande oportunidade para ovinocultores
A Feinco 2009, de 2 a 6 de abril, em São Paulo, reserva grandes oportunidades e informações para a ovinocultura. O evento reunirá 11 leilões, 4 mil animais de 500 criadores de todo o Brasil, 180 expositores e público estimado em 25 mil pessoas.
O PauliTexel, Núcleo Paulista de Ovinos Texel, está preparando uma novidade para este ano, durante a Feinco, na capital paulista. Trata-se do 1º Leilão Paulitexel da Feinco e Convidados, marcado para o dia 12 de março de 2009, às 14 horas, no tattersal 2 do Agrocentro, com oferta de 40 animais PO voltados para reprodução, sendo 32 fêmeas e 8 machos, além de doses de sêmen de importantes reprodutores dessa raça.
“Essa será a primeira vez que ocorrerá em São Paulo um leilão de elite, de altíssima qualidade, com a melhor linhagem de Texel”, avisa o coordenador do núcleo, o criador de Texel José Roberto Sobral.
O PauliTexel, Núcleo Paulista de Ovinos Texel, está preparando uma novidade para este ano, durante a Feinco, na capital paulista. Trata-se do 1º Leilão Paulitexel da Feinco e Convidados, marcado para o dia 12 de março de 2009, às 14 horas, no tattersal 2 do Agrocentro, com oferta de 40 animais PO voltados para reprodução, sendo 32 fêmeas e 8 machos, além de doses de sêmen de importantes reprodutores dessa raça.
“Essa será a primeira vez que ocorrerá em São Paulo um leilão de elite, de altíssima qualidade, com a melhor linhagem de Texel”, avisa o coordenador do núcleo, o criador de Texel José Roberto Sobral.
Vendas
O Instituto Brasileiro do Vinho fechou suas estatísticas de 2008 e informa que a queda nas vendas do vinho nacional foi de 13%. A Vinícola Miolo trabalha com outros números. Segundo Adriano Miolo, enólogo e diretor, as vendas de todos cairam 28% enquanto as da Miolo aumentaram 11%.
Bons dias para o vinho na Ásia
O vinho brasileiro viveu bons momentos nos últimos dias e vai viver ainda melhores. Durante uma degustação, em Dubai, conquistou consumidores e importadores árabes e africanos; no Japão, as vinícolas pretendem fazer bons negócios no início de março. Ambas as iniciativas são da Apex-Brasil.
JAPÃO
Cerca de 30 companhias brasileiras participarão da Foodex Japan 2009, de 03 a 06 de março, na cidade de Chiba, Japão. Os expositores vão levar para a maior feira de alimentos e bebidas da Ásia chás, carnes, café, refrigerantes, temperos, chocolates, sucos de frutas, macarrão, sorvete, queijo, palmito e cachaça.
A Miolo, que participou pela primeira vez no ano passado, já contabiliza resultados positivos. O primeiro carregamento do Lote 43, vinho obtido somente em safras excepcionais e reserva limitada, chegou ao Japão em janeiro passado. Produzido no Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha, o Lote 43 tem certificação da União Européia pela produção em área geograficamente demarcada desde 2006. A Miolo também vende para o Japão vinhos da linha Premium (tinto Reserva Cabernet Sauvignon e branco Reserva Chardonnay), e o espumante Miolo Brut Millésime da linha Ultra Premium.
DUBAI
Em Dubai, árabes e africanos se surpreenderam com a qualidade dos vinhos e sucos de uvas do Rio Grande do Sul. Os compradores árabes reunidos pela Apex-Brasil ficaram entusiasmados.
O suco de uva integral e natural Casa de Bento, da Vinicola Aurora, foi apresentado durante o jantar de gala do evento Sabores do Brasil, no Hotel Intercontinental em Dubai, e impressionou os convidados. O evento foi organizado pela Apex-Brasil neste final de semana (dias 21 e 22 de fevereiro). A Agência selecionou 40 empresas brasileiras de alimentos e bebidas e contratou uma consultoria local para selecionar compradores de diversos países do Oriente Médio. Entre as vinícolas brasileiras, apenas três foram convidadas pela Apex: Aurora, Miolo e Lidio Carraro. No dia seguinte ao jantar, a Vinicola Aurora começou a rodada de negócios com sete empresas agendadas e terminou o dia com 30 contatos realizados com compradores e distribuidores do Irã, Arábia Saudita, Bahrein, Kuwait, Dubai e uma trading que exporta para países africanos.
Sem tempo para atender a todos os que queriam informações sobre o suco, a empresária Rosana Pasini precisou agendar mais contatos para feira Gulfood, que começou no dia seguinte. “Foi nossa primeira ação nos Emirados Árabes e não tenho dúvidas de que vamos entrar nesse mercado”, disse a empresária. “Precisávamos fazer o consumidor experimentar nosso produto e conseguimos fechar um primeiro pedido com um distribuidor que colocará o suco nas principais redes de supermercado de Dubai. Foi um sucesso!”, concluiu. O grande atrativo do suco é que ele não tem similar no mercado do Oriente Médio. É puro, natural, sem conservantes, feito somente com uvas espremidas, e ainda possui a certificação Halal exigida pelo mercado árabe.
A empresa vendeu 7 milhões de litros de suco de uva no ano passado para o Brasil, Japão e Guatemala e tem o Oriente Médio como mercado alvo. A vinícola faz parte do projeto Wines from Brazil, desenvolvido em parceria pela Apex-Brasil e Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) e veio ao evento Sabores do Brasil com a intenção de negociar também sua linha de vinhos finos, assim como as vinícolas Miolo e Lídio Carraro. Além dos contatos no evento, as três empresas também visitaram alguns dos principais hotéis cinco estrelas de Dubai, onde foram recebidas pelos gerentes de compras de bebidas.
Os empresários Rosana Pasini (Aurora), Carlos Nogueira (Miolo) e Patrícia Carraro (Lídio Carraro) estiveram no Ritz Carlton, no The Palace e no Madinat Jumeirah/Al Qasr, e ficaram animados com os contatos realizados. “O hotel The Palace, por exemplo, tem uma linha de vinhos sul-americanos em sua carta e mostrou grande interesse em acrescentar novos rótulos brasileiros. O próximo passo é conseguirmos um bom distribuidor para vender nossos vinhos a eles e já estamos trabalhando nisso”, informou a gerente do Wines from Brazil, Andreia Gentilini Milan, que acompanhou as visitas.
O evento Sabores do Brasil teve também a participação de empresas dos setores de frutas, carne bovina, frango, café, biscoitos e chocolates. Apresentou ao mercado árabe principalmente produtos de alto valor agregado. As empresas brasileiras fizeram contato com 440 compradores do mercado árabe.
JAPÃO
Cerca de 30 companhias brasileiras participarão da Foodex Japan 2009, de 03 a 06 de março, na cidade de Chiba, Japão. Os expositores vão levar para a maior feira de alimentos e bebidas da Ásia chás, carnes, café, refrigerantes, temperos, chocolates, sucos de frutas, macarrão, sorvete, queijo, palmito e cachaça.
A Miolo, que participou pela primeira vez no ano passado, já contabiliza resultados positivos. O primeiro carregamento do Lote 43, vinho obtido somente em safras excepcionais e reserva limitada, chegou ao Japão em janeiro passado. Produzido no Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha, o Lote 43 tem certificação da União Européia pela produção em área geograficamente demarcada desde 2006. A Miolo também vende para o Japão vinhos da linha Premium (tinto Reserva Cabernet Sauvignon e branco Reserva Chardonnay), e o espumante Miolo Brut Millésime da linha Ultra Premium.
DUBAI
Em Dubai, árabes e africanos se surpreenderam com a qualidade dos vinhos e sucos de uvas do Rio Grande do Sul. Os compradores árabes reunidos pela Apex-Brasil ficaram entusiasmados.
O suco de uva integral e natural Casa de Bento, da Vinicola Aurora, foi apresentado durante o jantar de gala do evento Sabores do Brasil, no Hotel Intercontinental em Dubai, e impressionou os convidados. O evento foi organizado pela Apex-Brasil neste final de semana (dias 21 e 22 de fevereiro). A Agência selecionou 40 empresas brasileiras de alimentos e bebidas e contratou uma consultoria local para selecionar compradores de diversos países do Oriente Médio. Entre as vinícolas brasileiras, apenas três foram convidadas pela Apex: Aurora, Miolo e Lidio Carraro. No dia seguinte ao jantar, a Vinicola Aurora começou a rodada de negócios com sete empresas agendadas e terminou o dia com 30 contatos realizados com compradores e distribuidores do Irã, Arábia Saudita, Bahrein, Kuwait, Dubai e uma trading que exporta para países africanos.
Sem tempo para atender a todos os que queriam informações sobre o suco, a empresária Rosana Pasini precisou agendar mais contatos para feira Gulfood, que começou no dia seguinte. “Foi nossa primeira ação nos Emirados Árabes e não tenho dúvidas de que vamos entrar nesse mercado”, disse a empresária. “Precisávamos fazer o consumidor experimentar nosso produto e conseguimos fechar um primeiro pedido com um distribuidor que colocará o suco nas principais redes de supermercado de Dubai. Foi um sucesso!”, concluiu. O grande atrativo do suco é que ele não tem similar no mercado do Oriente Médio. É puro, natural, sem conservantes, feito somente com uvas espremidas, e ainda possui a certificação Halal exigida pelo mercado árabe.
A empresa vendeu 7 milhões de litros de suco de uva no ano passado para o Brasil, Japão e Guatemala e tem o Oriente Médio como mercado alvo. A vinícola faz parte do projeto Wines from Brazil, desenvolvido em parceria pela Apex-Brasil e Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) e veio ao evento Sabores do Brasil com a intenção de negociar também sua linha de vinhos finos, assim como as vinícolas Miolo e Lídio Carraro. Além dos contatos no evento, as três empresas também visitaram alguns dos principais hotéis cinco estrelas de Dubai, onde foram recebidas pelos gerentes de compras de bebidas.
Os empresários Rosana Pasini (Aurora), Carlos Nogueira (Miolo) e Patrícia Carraro (Lídio Carraro) estiveram no Ritz Carlton, no The Palace e no Madinat Jumeirah/Al Qasr, e ficaram animados com os contatos realizados. “O hotel The Palace, por exemplo, tem uma linha de vinhos sul-americanos em sua carta e mostrou grande interesse em acrescentar novos rótulos brasileiros. O próximo passo é conseguirmos um bom distribuidor para vender nossos vinhos a eles e já estamos trabalhando nisso”, informou a gerente do Wines from Brazil, Andreia Gentilini Milan, que acompanhou as visitas.
O evento Sabores do Brasil teve também a participação de empresas dos setores de frutas, carne bovina, frango, café, biscoitos e chocolates. Apresentou ao mercado árabe principalmente produtos de alto valor agregado. As empresas brasileiras fizeram contato com 440 compradores do mercado árabe.
Vinho Brasileiro do Ano na Gula
Um ícone da Pizzato, o Merlot Reserva, conquistou o título de vinho “Brasileiro do Ano” pela revista Gula, uma das mais conceituadas publicações na área de gastronomia e enologia. A recente Gula Edição Especial de Vinhos publica uma seleção com 222 melhores vinhos do ano, escolhidos pelos degustadores da revista, muitos dos quais analisados nas provas mensais durante o ano de 2008.
A revista comenta sobre o Pizzato Merlot Reserva 2005 e destaca as notas de degustação: “A vinícola da família Pizzato está completando dez anos de mercado e consolida um trabalho sério e consistente, a começar pelo cuidado no vinhedo. Desde o início se destacou pela qualidade de seu Merlot, pois chamou a atenção de todos com o inesquecível tinto da safra 1999. Repete a dose agora, com o Merlot Reserva 2005, denso na cor púrpura, lembrando nos aromas rapadura, cassis, alcaçus, com notas florais, de tabaco e caramelo. Na boca, é concentrado, untuoso e tem taninos maduros, emoldurados por boa acidez”.
Premiado com a medalha de Ouro no IV Concurso Internacional de Vinhos, o Pizzato Reserva Merlot 2005 também foi eleito pelo 9º ano consecutivo como melhor vinho ou melhor custo-benefício dos tintos brasileiros pelo jornal Valor Econômico.
O Pizzato Reserva Merlot 2005 acompanha pratos levemente temperados, sendo recomendado também para ser bebido sozinho. Para esta edição do Reserva Merlot, foram elaboradas 29.500 garrafas de 750ml e 8.800 garrafas de 375 ml, todas numeradas, lote único, com Selo de Indicação de Procedência do Vale dos Vinhedos (RS). Preço médio: R$ 34,00 e R$ 20,00 para a 1/2 garrafa.
A revista comenta sobre o Pizzato Merlot Reserva 2005 e destaca as notas de degustação: “A vinícola da família Pizzato está completando dez anos de mercado e consolida um trabalho sério e consistente, a começar pelo cuidado no vinhedo. Desde o início se destacou pela qualidade de seu Merlot, pois chamou a atenção de todos com o inesquecível tinto da safra 1999. Repete a dose agora, com o Merlot Reserva 2005, denso na cor púrpura, lembrando nos aromas rapadura, cassis, alcaçus, com notas florais, de tabaco e caramelo. Na boca, é concentrado, untuoso e tem taninos maduros, emoldurados por boa acidez”.
Premiado com a medalha de Ouro no IV Concurso Internacional de Vinhos, o Pizzato Reserva Merlot 2005 também foi eleito pelo 9º ano consecutivo como melhor vinho ou melhor custo-benefício dos tintos brasileiros pelo jornal Valor Econômico.
O Pizzato Reserva Merlot 2005 acompanha pratos levemente temperados, sendo recomendado também para ser bebido sozinho. Para esta edição do Reserva Merlot, foram elaboradas 29.500 garrafas de 750ml e 8.800 garrafas de 375 ml, todas numeradas, lote único, com Selo de Indicação de Procedência do Vale dos Vinhedos (RS). Preço médio: R$ 34,00 e R$ 20,00 para a 1/2 garrafa.
Cuidado com a verminose
Uma das coisas que vi nesta minha estada em Livramento para a pescaria sem peixe, foi muita chuva batendo no lombo das ovelhas. Casualmente, pesquisadores da Embrapa Caprinos e Ovinos, em Sobral/CE, recomendam aos produtores mais atenção no manejo sanitário e alimentar do rebanho para evitar prejuízos, durante o período de chuvas. É preciso considerar, porém, que lá é ovelha Santa Inez, deslanada, que sofre mais impacto da chuva.
De acordo com o pesquisador Fernando Alvarenga Reis, nesse período, as condições de calor e umidade favorecem a proliferação de doenças no rebanho, o que tende a se agravar à medida que aumenta o número de animais por área. "As doenças vão atingir os animais em pasto ou confinamento que não possuam condições ideais de instalação", afirma Reis.
O maior problema continua sendo a verminose. O pesquisador afirma que o controle é feito com o monitoramento de exames de fezes e cor da mucosa ocular. Os animais devem ser vermifugados assim que aparecem os primeiros sintomas e respeitado o período mínimo de desocupação e descontaminação no rodízio dos pastos.
De acordo com o pesquisador Fernando Alvarenga Reis, nesse período, as condições de calor e umidade favorecem a proliferação de doenças no rebanho, o que tende a se agravar à medida que aumenta o número de animais por área. "As doenças vão atingir os animais em pasto ou confinamento que não possuam condições ideais de instalação", afirma Reis.
O maior problema continua sendo a verminose. O pesquisador afirma que o controle é feito com o monitoramento de exames de fezes e cor da mucosa ocular. Os animais devem ser vermifugados assim que aparecem os primeiros sintomas e respeitado o período mínimo de desocupação e descontaminação no rodízio dos pastos.
Embalagem ideal para festas
Nova embalagem, mesma qualidade. De olho no público que gosta de festas, e seguindo uma tendência crescente do mercado brasileiro, a Vinícola Aurora coloca à disposição, em garrafas de 187 ml, dois de seus mais famosos espumantes: o Aurora Prosecco Boreal e o Aurora Moscatel Boreal.
A nova embalagem é ideal para quem quer curtir a balada sem abrir mão de uma bebida de qualidade como a da Aurora. Por ser individual, é mais prática, não esquenta e pode ser levada para qualquer lugar.
As versões do Aurora Prosecco Boreal e Aurora Moscatel Boreal custam, em média, de R$ 8 a R$ 10.
A nova embalagem é ideal para quem quer curtir a balada sem abrir mão de uma bebida de qualidade como a da Aurora. Por ser individual, é mais prática, não esquenta e pode ser levada para qualquer lugar.
As versões do Aurora Prosecco Boreal e Aurora Moscatel Boreal custam, em média, de R$ 8 a R$ 10.
Cordeiro e vinho para os holandeses
Cordeiro será um dos principais pratos do jantar que a Agência Comercial Holandesa vai oferecer, dia 2 de março, no Hotel Deville, para o ministro dos Transportes, Obras Públicas e Manejo da Água da Holanda, Camil Eurlings, e uma missão de cerca de 50 empresários holandeses que vêm em busca de negócios no Rio Grande do Sul. Organizado por Luiz Bueno de Freitas Filho, adjunto da Agência, o jantar teve consultoria do chef Gustavo Ibarra Martins e vai ter vinhos que a Miolo está exportando para a Holanda. Tanto a participação do chef quanto a dos vinhos da Miolo, foi indicação deste bloqguista, com apoio do Jornal da Noite.
Abaixo, a íntegra do cardápio montado por Gustavo Martins e o chef do Hotel Deville:
HME Delegation
2nd of April 2009
Hotel Deville – Porto Alegre / RS
Regional Cuisine
Dinner – 21:30hs – 23:30hs
Starter
Salad
Green Salad with tomatoes
And
cubes of potatoes with mayonnaise.
Main Course
From the oven: fresh young legs of lamb
- paleta (forequarter) and
- pernil (hindquarter) with herbs (thyme, rosemary and a small touch of garlic).
From the grill: prime cuts of lamb meat
- picanha (rumpsteak);
- carré (French rack);
- linguiça (sausage).
Side dishes:
- farofa (brazilian flour);
- abóbora caramelada (pumpkin with honey);
- carreteiro de charque (sort of regional risotto made of lamb dry meat).
Dessert:
- arroz de leite (sweet rice with milk);
- ambrosia (Portuguese receipt; made of eggs, sugar and milk);
- sagu (starchy fibers of cassava – known as Tapioca, wine) and milk cream.
Drinks:
- Beer from Dado Bier (locally brewed)
- Caipirinha, Caipirosca and whisky
- Water, Soft drinks and Fresh juices
Wine Selection:
- Miolo Reserva Merlot *
- Miolo Cuvee Giuseppe *
* These wines are offered by Miolo, which just started to export to the Netherlands. These wines could be found initially at the following places
Royal Ahold Group
Gall e Gall
Albert Heijn
Abaixo, a íntegra do cardápio montado por Gustavo Martins e o chef do Hotel Deville:
HME Delegation
2nd of April 2009
Hotel Deville – Porto Alegre / RS
Regional Cuisine
Dinner – 21:30hs – 23:30hs
Starter
Salad
Green Salad with tomatoes
And
cubes of potatoes with mayonnaise.
Main Course
From the oven: fresh young legs of lamb
- paleta (forequarter) and
- pernil (hindquarter) with herbs (thyme, rosemary and a small touch of garlic).
From the grill: prime cuts of lamb meat
- picanha (rumpsteak);
- carré (French rack);
- linguiça (sausage).
Side dishes:
- farofa (brazilian flour);
- abóbora caramelada (pumpkin with honey);
- carreteiro de charque (sort of regional risotto made of lamb dry meat).
Dessert:
- arroz de leite (sweet rice with milk);
- ambrosia (Portuguese receipt; made of eggs, sugar and milk);
- sagu (starchy fibers of cassava – known as Tapioca, wine) and milk cream.
Drinks:
- Beer from Dado Bier (locally brewed)
- Caipirinha, Caipirosca and whisky
- Water, Soft drinks and Fresh juices
Wine Selection:
- Miolo Reserva Merlot *
- Miolo Cuvee Giuseppe *
* These wines are offered by Miolo, which just started to export to the Netherlands. These wines could be found initially at the following places
Royal Ahold Group
Gall e Gall
Albert Heijn
Cordelier amplia contatos e negócios
A Vinícola Cordelier, localizada no portal de entrada do Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, aproveitou a Fenavinho Brasil 2009, concluída dia 24, para fazer contatos e conquistar novos clientes do Brasil e exterior. Presente no Parque de Eventos com estande onde apresentou seus produtos das marcas Cordelier e Granja União, e, participando também do Projeto Comprador, a vinícola agora comemora os bons resultados de vendas e a possibilidade de abertura de novos mercados.
Fundada em 1987, a vinícola marca presença em todas as edições da Fenavinho, desde 1990, buscando sempre fortalecer suas relações com clientes e visitantes do evento. De acordo com o diretor da empresa, Lídio Ziero, a cada edição a Fenavinho vem se consolidando como um importante canal para a promoção e divulgação do vinho brasileiro. “Participamos do evento desde a sexta edição e sempre encontramos boas oportunidades de negócios aqui. Além disso, a Fenavinho é como uma vitrine para a Cordelier divulgar seus produtos e fortalecer sua imagem junto ao consumidor”, destaca.
Empenhada em aumentar sua participação de mercado, a Vinícola esteve presente também nas rodadas de negócios do Projeto Comprador, realizado durante a Fenavinho Brasil 2009, onde teve a oportunidade de apresentar seus produtos a compradores nacionais e internacionais. Além de atender o mercado interno, a Vinícola Cordelier já exportou seus vinhos e espumantes para países como Alemanha, Estados Unidos, Angola, Cingapura, China e República Dominicana.
Fundada em 1987, a vinícola marca presença em todas as edições da Fenavinho, desde 1990, buscando sempre fortalecer suas relações com clientes e visitantes do evento. De acordo com o diretor da empresa, Lídio Ziero, a cada edição a Fenavinho vem se consolidando como um importante canal para a promoção e divulgação do vinho brasileiro. “Participamos do evento desde a sexta edição e sempre encontramos boas oportunidades de negócios aqui. Além disso, a Fenavinho é como uma vitrine para a Cordelier divulgar seus produtos e fortalecer sua imagem junto ao consumidor”, destaca.
Empenhada em aumentar sua participação de mercado, a Vinícola esteve presente também nas rodadas de negócios do Projeto Comprador, realizado durante a Fenavinho Brasil 2009, onde teve a oportunidade de apresentar seus produtos a compradores nacionais e internacionais. Além de atender o mercado interno, a Vinícola Cordelier já exportou seus vinhos e espumantes para países como Alemanha, Estados Unidos, Angola, Cingapura, China e República Dominicana.
Jornalistas e compradores na Dal Pizzol
A Dal Pizzol Vinhos Finos recepcionou, na semana passada, jornalistas, formadores de opinião e compradores do Brasil e do exterior, integrantes do Projeto Comprador e do Projeto Imagem. Na ocasião, além de conhecer o Parque Temático e a Enoteca Dal Pizzol, eles puderam apreciar vinhos, espumantes e suco de uva elaborados pela vinícola, bem como, pratos diversificados da culinária italiana.
O primeiro grupo, composto por jornalistas da Alemanha, Bélgica, Canadá, Escócia, Reino Unido e Suécia participou de um almoço harmonizado no Ristorante Enoteca Dal Pizzol, no dia 11 de fevereiro. No mesmo dia, compradores internacionais reunidos sob o parreiral localizado em frente à Enoteca Dal Pizzol, tiveram a oportunidade de degustar os vinhos e espumantes da vinícola. Já o terceiro grupo, formado por jornalistas e compradores brasileiros, esteve na vinícola no dia 14, participando de um jantar harmonizado.
De acordo com o enólogo da empresa, Dirceu Scottá o contato tanto com a imprensa como com os compradores foi bastante promissor, uma vez que oportunizou, além da troca de experiências, o início de negociações para a exportação de vinhos e espumantes. “Todos ficaram bastante impressionados com a qualidade de nossos produtos e já estamos, inclusive, enviando amostras para compradores da Alemanha e Suécia”, destacou.
Igualmente positivo, segundo Scottá, foi o encontro com os jornalistas estrangeiros, que permitiu a troca de informações e o conhecimento sobre o que o mercado externo espera dos vinhos brasileiros. Impressionada com a pureza dos vinhos e com os sabores frutados das bebidas elaboradas pela Dal Pizzol, a imprensa internacional foi unânime em afirmar que a vinícola está no caminho certo em sua estratégia de não utilizar madeira em seus produtos. “É sempre importante ouvir o que o mercado tem a dizer”, concluiu o enólogo.
No encontro com jornalistas brasileiros, coube-me a honra de selecionar um vinho na Enoteca Dal Pizzol para degustação ao final do jantar. Escolhi um merlot 1991 que não decepcionou.
O primeiro grupo, composto por jornalistas da Alemanha, Bélgica, Canadá, Escócia, Reino Unido e Suécia participou de um almoço harmonizado no Ristorante Enoteca Dal Pizzol, no dia 11 de fevereiro. No mesmo dia, compradores internacionais reunidos sob o parreiral localizado em frente à Enoteca Dal Pizzol, tiveram a oportunidade de degustar os vinhos e espumantes da vinícola. Já o terceiro grupo, formado por jornalistas e compradores brasileiros, esteve na vinícola no dia 14, participando de um jantar harmonizado.
De acordo com o enólogo da empresa, Dirceu Scottá o contato tanto com a imprensa como com os compradores foi bastante promissor, uma vez que oportunizou, além da troca de experiências, o início de negociações para a exportação de vinhos e espumantes. “Todos ficaram bastante impressionados com a qualidade de nossos produtos e já estamos, inclusive, enviando amostras para compradores da Alemanha e Suécia”, destacou.
Igualmente positivo, segundo Scottá, foi o encontro com os jornalistas estrangeiros, que permitiu a troca de informações e o conhecimento sobre o que o mercado externo espera dos vinhos brasileiros. Impressionada com a pureza dos vinhos e com os sabores frutados das bebidas elaboradas pela Dal Pizzol, a imprensa internacional foi unânime em afirmar que a vinícola está no caminho certo em sua estratégia de não utilizar madeira em seus produtos. “É sempre importante ouvir o que o mercado tem a dizer”, concluiu o enólogo.
No encontro com jornalistas brasileiros, coube-me a honra de selecionar um vinho na Enoteca Dal Pizzol para degustação ao final do jantar. Escolhi um merlot 1991 que não decepcionou.
Uvas esmagadas por belos pés
O 2º Leilão do Vinho da Imperatriz, realizado dia 21, em Bento Gonçalves, movimentou a Vila Típica do Parque de Eventos. Autoridades, lideranças setoriais, empresários e um grande número de visitantes da Fenavinho Brasil 2009 aproveitaram a ocasião para conferir de perto o antigo ritual de esmagamento das uvas com os pés feito pela Imperatriz da Fenavinho, Cláudia Albericci Pinto e pelas princesas Bárbara Manfroi Chies e Aline Petroli.
Após a bênção das uvas, celebrada pelo padre Izidoro Bigolin, iniciou o ritual de amassamento das uvas que originarão o Vinho da Imperatriz da Fenavinho Brasil 2009. Antes de entrarem na mastela para esmagar as uvas, as soberanas tiveram seus pés lavados pelo presidente da Fenavinho Brasil 2009, Tarcísio Michelon, pelo prefeito de Bento Gonçalves, Roberto Lunelli e pelo presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Valdecir Rubbo. Momento para fotógrafos, cinegrafistas e visitantes registrarem o ato.
Os 200 quilos de uva da variedade Cabernet Sauvignon originarão cerca de 100 garrafas de vinho que serão leiloadas na Fenavinho Brasil 2011. Este vinho será elaborado pela Vinícola Salton sob a tutela do enólogo Lucindo Copat.
O terceiro momento da noite foi o 2º Leilão do Vinho da Imperatriz. Inicialmente, o enólogo Flávio Zílio abriu a garrafa de número 10 e degustou o vinho, resultante do esmagamento das uvas realizado pela Imperatriz da Fenavinho Brasil 2007, Suelen Brandelli e pelas princesas Caroline Carraro e Raquel De Marco. O vinho, de variedade Merlot, foi elaborado pela Cooperativa Vinícola Aurora, com o acompanhamento técnico do enólogo Nauro Morbini.
Um total de 70 garrafas numeradas foram elaboradas, sendo 60 ofertadas no leilão, que teve arremates de garrafas individuais e em caixas com lances mínimos de R$ 50,00 e R$ 300,00, respectivamente. Destaque no leilão, foi a garrafa de número 13, arrematada pelo prefeito petista de Bento Gonçalves, Roberto Lunelli, pelo valor de R$ 100,00.
As garrafas com numeração de 1 a 5 foram entregues ao presidente da Fenavinho Brasil 2009, Tarcísio Vasco Michelon, a fim de fazer parte do Memorial da Fenavinho. A de número 6, ao prefeito Roberto Lunelli. As de números 7, 8 e 9 foram entregues às soberanas da Festa de 2007.
Após a bênção das uvas, celebrada pelo padre Izidoro Bigolin, iniciou o ritual de amassamento das uvas que originarão o Vinho da Imperatriz da Fenavinho Brasil 2009. Antes de entrarem na mastela para esmagar as uvas, as soberanas tiveram seus pés lavados pelo presidente da Fenavinho Brasil 2009, Tarcísio Michelon, pelo prefeito de Bento Gonçalves, Roberto Lunelli e pelo presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Valdecir Rubbo. Momento para fotógrafos, cinegrafistas e visitantes registrarem o ato.
Os 200 quilos de uva da variedade Cabernet Sauvignon originarão cerca de 100 garrafas de vinho que serão leiloadas na Fenavinho Brasil 2011. Este vinho será elaborado pela Vinícola Salton sob a tutela do enólogo Lucindo Copat.
O terceiro momento da noite foi o 2º Leilão do Vinho da Imperatriz. Inicialmente, o enólogo Flávio Zílio abriu a garrafa de número 10 e degustou o vinho, resultante do esmagamento das uvas realizado pela Imperatriz da Fenavinho Brasil 2007, Suelen Brandelli e pelas princesas Caroline Carraro e Raquel De Marco. O vinho, de variedade Merlot, foi elaborado pela Cooperativa Vinícola Aurora, com o acompanhamento técnico do enólogo Nauro Morbini.
Um total de 70 garrafas numeradas foram elaboradas, sendo 60 ofertadas no leilão, que teve arremates de garrafas individuais e em caixas com lances mínimos de R$ 50,00 e R$ 300,00, respectivamente. Destaque no leilão, foi a garrafa de número 13, arrematada pelo prefeito petista de Bento Gonçalves, Roberto Lunelli, pelo valor de R$ 100,00.
As garrafas com numeração de 1 a 5 foram entregues ao presidente da Fenavinho Brasil 2009, Tarcísio Vasco Michelon, a fim de fazer parte do Memorial da Fenavinho. A de número 6, ao prefeito Roberto Lunelli. As de números 7, 8 e 9 foram entregues às soberanas da Festa de 2007.
Novos vinhos da vinícola Bassanesi
A Vinícola Bassanesi, considerada uma das mais tradicionais vinícolas
familiares de Flores da Cunha, está localizada no Travessão Claro, onde atua desde 1969 com a produção de vinhos de mesa e sucos. Com intuito de acrescentar qualidade e dar uma opção de mais requinte aos seus apreciadores, a Vinícola Bassanesi lançou recentemente seus vinhos finos.
Com a marca Roncoferraro, que homenageia uma cidade italiana, origem
da Família Bassanesi, o novo vinho conta com as variedades: Cabernet Suavignon, Merlot e Moscato Giallo. O vinho é elaborado com uvas produzidas em vinhedos próprios. O processo de elaboração conta controles que mantém ao máximo as características da uva.
O Cabernet Suavignon possui tonalidade vermelho rubi, e apresenta aromas que remetem a frutas vermelhas maduras e especiarias. Tem uma breve passagem pelo carvalho, ainda preserva as características vegetais típicas da variedade.
O Merlot se caracteriza pela tonalidade brilhante e límpida, e por seus aromas agradáveis de frutas vermelhas, como amoras.
Já a variedade Moscato Giallo, apresenta a cor amarelo palha com reflexos esverdeados, e seus aromas são frutados e florais. Seu paladar é equilibrado e muito fresco.
As novidades já estão disponíveis na distribuidora Santa Bárbara, na
Capital gaúcha, e em Flores da Cunha no Hotel Villa Borguese, no Restaurante
L’Osteria Del Gallo e na Franshop. Estão à venda, também, no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Pernambuco e São Paulo.
familiares de Flores da Cunha, está localizada no Travessão Claro, onde atua desde 1969 com a produção de vinhos de mesa e sucos. Com intuito de acrescentar qualidade e dar uma opção de mais requinte aos seus apreciadores, a Vinícola Bassanesi lançou recentemente seus vinhos finos.
Com a marca Roncoferraro, que homenageia uma cidade italiana, origem
da Família Bassanesi, o novo vinho conta com as variedades: Cabernet Suavignon, Merlot e Moscato Giallo. O vinho é elaborado com uvas produzidas em vinhedos próprios. O processo de elaboração conta controles que mantém ao máximo as características da uva.
O Cabernet Suavignon possui tonalidade vermelho rubi, e apresenta aromas que remetem a frutas vermelhas maduras e especiarias. Tem uma breve passagem pelo carvalho, ainda preserva as características vegetais típicas da variedade.
O Merlot se caracteriza pela tonalidade brilhante e límpida, e por seus aromas agradáveis de frutas vermelhas, como amoras.
Já a variedade Moscato Giallo, apresenta a cor amarelo palha com reflexos esverdeados, e seus aromas são frutados e florais. Seu paladar é equilibrado e muito fresco.
As novidades já estão disponíveis na distribuidora Santa Bárbara, na
Capital gaúcha, e em Flores da Cunha no Hotel Villa Borguese, no Restaurante
L’Osteria Del Gallo e na Franshop. Estão à venda, também, no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Pernambuco e São Paulo.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
No Blog do Didu
Mais informações colhidas na visita ao Vale dos Vinhedos na semana passada. Aproveito para sugerir uma visita ao Blog do Didu Russo - blogdodidu.zip.net - , que fez belas matérias sobre os vinhos gaúchos e levantou preços de cada um. Ele me deu a honra de colocar no Blog uma pequena entrevista que fez comigo, quando soube que há quase 40 anos visito a região vitivinicola gaúcha fazendo reportagens sobre o vinho e seus problemas. Obrigado, Didu, valeu!
E, aqui, uma interessante entrevista com Dirceu Vianna Junior, paranaense, primeiro Máster of Wine do Brasil. E outras notas.
E, aqui, uma interessante entrevista com Dirceu Vianna Junior, paranaense, primeiro Máster of Wine do Brasil. E outras notas.
Consumo de vinho vai aumentar no mundo
.
Existem apenas 277 pessoas no mundo com o titulo de Master of Wines. Apenas um brasileiro, Dirceu Vianna Junior, que trabalha com a importadora Coe Vintners, em Londres, e que esteve no Rio Grande do Sul, na semana passada, visitando o Vale dos Vinhedos, e falou sobre as perspectivas do vinho brasileiro no exterior, especialmente na Europa. Um MW só recebe seu diploma depois de cinco anos de estudo no Instituto Master of Wines, na Inglaterra, e, quando se forma, está apto a fazer consultoria, produzir, definir, degustar e comercializar vinhos, desde o plantio, selecionando mudas e acompanhando o crescimento, até a criação do marketing para venda. Paranaense de Marechal Randon, Junior está há 20 anos na Inglaterra e já trabalhou com vinhos na França, Espanha, Estados Unido e África do Sul, e trouxe uma boa notícia aos vitivinicultores brasileiros: o consumo de vinho no mundo voltará a crescer.
Junior interessou-se por vinho quando, em Londres, jovem estudante, trabalhou em restaurante e encarregou-se de montar as cartas de vinho. Começou a estudar em 1990 e conseguiu ser aprovado no instituto em 2001. Há cerca de cinco anos, conheceu os vinhos brasileiros numa feira em Londres e sentiu que, com algumas mudanças em seu estilo e caráter, poderiam cair no gosto dos europeus. A Miolo aceitou suas sugestões e, desde então, ele representa a empresa na Inglaterra. O primeiro passo foi colocar os vinhos em hotéis e restaurantes de luxo, como o Pato Gordo, um dos mais finos da Inglaterra, no qual se demora quatro meses para conseguir mesa e não se come por menos de R$ 1,2 por pessoa. Também conseguiu colocá-los no famoso El Buli, da Espanha. Feita a imagem da empresa como uma organização séria e dos vinhos como produtos de qualidade, este ano vai ser iniciada nova etapa do processo, a conquista do grande mercado consumidor, através das redes de supermercados.
“O momento é bom – diz Junior – porque a Inglaterra se encaminha para ser o maior importador de vinhos do mundo, superando a Alemanha. Não é o maior consumidor – posições dominadas pela Itália e Estados Unidos, países que importam e também produzem, o que não é o caso da Inglaterra, que só produz 0,2% do que consome.” Os Estados Unidos, que hoje são o segundo maior consumidor, passarão a ser o primeiro até 2012. Inglaterra e Estados Unidos, então, se transformaram em mercados chaves para o vinho do mundo. Ao contrário do que acontece em alguns países europeus, nestes dois o consumo está aumentando. De acordo com pesquisa mundial que recebeu há duas semanas, de 114 países pesquisados, em apenas seis haverá diminuição do consumo de vinho: França, Espanha, Portugal, Argentina, Suiça e Austria. Em 2009, haverá aumento de 6% no consumo mundial, concluiu Vianna Junior.
Existem apenas 277 pessoas no mundo com o titulo de Master of Wines. Apenas um brasileiro, Dirceu Vianna Junior, que trabalha com a importadora Coe Vintners, em Londres, e que esteve no Rio Grande do Sul, na semana passada, visitando o Vale dos Vinhedos, e falou sobre as perspectivas do vinho brasileiro no exterior, especialmente na Europa. Um MW só recebe seu diploma depois de cinco anos de estudo no Instituto Master of Wines, na Inglaterra, e, quando se forma, está apto a fazer consultoria, produzir, definir, degustar e comercializar vinhos, desde o plantio, selecionando mudas e acompanhando o crescimento, até a criação do marketing para venda. Paranaense de Marechal Randon, Junior está há 20 anos na Inglaterra e já trabalhou com vinhos na França, Espanha, Estados Unido e África do Sul, e trouxe uma boa notícia aos vitivinicultores brasileiros: o consumo de vinho no mundo voltará a crescer.
Junior interessou-se por vinho quando, em Londres, jovem estudante, trabalhou em restaurante e encarregou-se de montar as cartas de vinho. Começou a estudar em 1990 e conseguiu ser aprovado no instituto em 2001. Há cerca de cinco anos, conheceu os vinhos brasileiros numa feira em Londres e sentiu que, com algumas mudanças em seu estilo e caráter, poderiam cair no gosto dos europeus. A Miolo aceitou suas sugestões e, desde então, ele representa a empresa na Inglaterra. O primeiro passo foi colocar os vinhos em hotéis e restaurantes de luxo, como o Pato Gordo, um dos mais finos da Inglaterra, no qual se demora quatro meses para conseguir mesa e não se come por menos de R$ 1,2 por pessoa. Também conseguiu colocá-los no famoso El Buli, da Espanha. Feita a imagem da empresa como uma organização séria e dos vinhos como produtos de qualidade, este ano vai ser iniciada nova etapa do processo, a conquista do grande mercado consumidor, através das redes de supermercados.
“O momento é bom – diz Junior – porque a Inglaterra se encaminha para ser o maior importador de vinhos do mundo, superando a Alemanha. Não é o maior consumidor – posições dominadas pela Itália e Estados Unidos, países que importam e também produzem, o que não é o caso da Inglaterra, que só produz 0,2% do que consome.” Os Estados Unidos, que hoje são o segundo maior consumidor, passarão a ser o primeiro até 2012. Inglaterra e Estados Unidos, então, se transformaram em mercados chaves para o vinho do mundo. Ao contrário do que acontece em alguns países europeus, nestes dois o consumo está aumentando. De acordo com pesquisa mundial que recebeu há duas semanas, de 114 países pesquisados, em apenas seis haverá diminuição do consumo de vinho: França, Espanha, Portugal, Argentina, Suiça e Austria. Em 2009, haverá aumento de 6% no consumo mundial, concluiu Vianna Junior.
Prazo para trabalhos sobre uvas e vinhos
Pesquisadores nas áreas vitícola, enológica ou de mercado de uvas e vinhos já podem inscrever seus trabalhos para publicação na Revista Brasileira de Viticultura e Enologia. A publicação é da Associação Brasileira de Enologia (ABE), que prepara a primeira edição da revista que terá periodicidade semestral.
Direcionada à divulgação de trabalhos técnico-científicos originais, a revista tem o objetivo de preencher um espaço de formação e informação destinado aos profissionais da uva e do vinho brasileiro. Além de artigos e notas científicas, a publicação também trará artigos de revisão bibliográfica críticos (“critical reviews”).
A Revista Brasileira de Viticultura e Enologia terá uma tiragem inicial de mil exemplares que serão distribuídos gratuitamente aos associados da ABE, bibliotecas de cursos relacionados à área (Tecnologia em Viticultura e Enologia, Agronomia, Engenharia de Alimentos, etc.) e entidades do setor vitivinícola.
Os trabalhos enviados à Revista deverão ser inéditos e não podem ter sido encaminhados a outro periódico científico ou técnico. Antes da publicação, os estudos passarão pela análise de uma Comissão Editorial que avaliará aspectos como clareza, objetividade, fundamentação teórica, metodologia, originalidade, entre outros. Todas as normas para publicação dos trabalhos, estão disponíveis no site da ABE www.enologia.org.br.
Comissão Organizadora: Carlos Abarzua, Christian Bernardi, Cláudia Stefenon, Dario Crespi, Dirceu Scottá, Eduardo Giovannini, Mauro Zanus Comissão Editorial: Dr. Alberto Miele; Dr. Carlos E. Daudt; Msc. Cláudia Stefenon; Dr. Celito C. Guerra; Dr. Eduardo Giovannini; Dr. Jean P. Rosier; Msc. Luciano Manfroi; Msc. Mauro C. Zanus; Dr. Regina Vanderlinde; Dr. Sérgio Ruffo Roberto; Dr. Vitor Manfroi.
Mais informações:
ABE – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENOLOGIA
54 3452-6289
www.enologia.org.br/ enologia@enologia.org.br
Direcionada à divulgação de trabalhos técnico-científicos originais, a revista tem o objetivo de preencher um espaço de formação e informação destinado aos profissionais da uva e do vinho brasileiro. Além de artigos e notas científicas, a publicação também trará artigos de revisão bibliográfica críticos (“critical reviews”).
A Revista Brasileira de Viticultura e Enologia terá uma tiragem inicial de mil exemplares que serão distribuídos gratuitamente aos associados da ABE, bibliotecas de cursos relacionados à área (Tecnologia em Viticultura e Enologia, Agronomia, Engenharia de Alimentos, etc.) e entidades do setor vitivinícola.
Os trabalhos enviados à Revista deverão ser inéditos e não podem ter sido encaminhados a outro periódico científico ou técnico. Antes da publicação, os estudos passarão pela análise de uma Comissão Editorial que avaliará aspectos como clareza, objetividade, fundamentação teórica, metodologia, originalidade, entre outros. Todas as normas para publicação dos trabalhos, estão disponíveis no site da ABE www.enologia.org.br.
Comissão Organizadora: Carlos Abarzua, Christian Bernardi, Cláudia Stefenon, Dario Crespi, Dirceu Scottá, Eduardo Giovannini, Mauro Zanus Comissão Editorial: Dr. Alberto Miele; Dr. Carlos E. Daudt; Msc. Cláudia Stefenon; Dr. Celito C. Guerra; Dr. Eduardo Giovannini; Dr. Jean P. Rosier; Msc. Luciano Manfroi; Msc. Mauro C. Zanus; Dr. Regina Vanderlinde; Dr. Sérgio Ruffo Roberto; Dr. Vitor Manfroi.
Mais informações:
ABE – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENOLOGIA
54 3452-6289
www.enologia.org.br/ enologia@enologia.org.br
Nova revolução na vitivinicultura
O Brasil ganhou a primeira fase da grande batalha que é conquistar parcelas do mercado internacional para seu vinho. Esta é a conclusão de uma série de reuniões realizadas no Vale dos Vinhedos, durante a Fenavinho 2009, por produtores, especialistas em comércio exterior e 50 jornalistas nacionais e internacionais que visitaram cantinas e analisaram com técnicos do Instituto Brasileiro do Vinho e da Apex-Brasil, responsáveis pelo programa Wine of Brazil, que leva o produto brasileiro para o exterior. A primeira fase foi demonstrar a importadores, hotéis e restaurantes de luxo que as empresas brasileiras do setor são sérias, que o vinho tem qualidade e que o Brasil é um produtor de vinhos. Nas primeiras feiras, os visitantes se espantavam ao ver o estande brasileiro montada pela Apex-Brasil com as vinícolas, pois não imaginavam que o país tropical produzia vinhos. Dez anos depois de participações constantes em feiras, os interessados se acostumaram, passaram a provar, a gostar e a recomendar o vinho brasileiro.
Carlos Eduardo Nogueira, diretor de Relações Internacionais do Miolo Wine Group, de Bento Gonçalves, diz que chegou a hora de conquistar a massa de consumidores, começar a vender em supermercados, o que sua empresa vai começar na Inglaterra, na Holanda e nos Estados Unidos''. O objetivo da Miolo é elevar de 594.240 garrafas exportadas em 2008 para 2,1 milhões de garrafas em 2009. Todas as vinícolas do Wine from Brazil, lideradas pelo Ibravin e pela Apex-Brasil, aproveitaram o período de grande movimentação nos vinhedos, por ser época da colheita, e prepararam seus planos estratégicos para 2009. Segundo os dirigentes, vai começar uma nova revolução na vitivinicultura brasileira, diante da abertura do mercado externo. “Se tivermos competência para lidar com ele, vamos ganhar o mercado internacional”, diz Nogueira.
Carlos Eduardo Nogueira, diretor de Relações Internacionais do Miolo Wine Group, de Bento Gonçalves, diz que chegou a hora de conquistar a massa de consumidores, começar a vender em supermercados, o que sua empresa vai começar na Inglaterra, na Holanda e nos Estados Unidos''. O objetivo da Miolo é elevar de 594.240 garrafas exportadas em 2008 para 2,1 milhões de garrafas em 2009. Todas as vinícolas do Wine from Brazil, lideradas pelo Ibravin e pela Apex-Brasil, aproveitaram o período de grande movimentação nos vinhedos, por ser época da colheita, e prepararam seus planos estratégicos para 2009. Segundo os dirigentes, vai começar uma nova revolução na vitivinicultura brasileira, diante da abertura do mercado externo. “Se tivermos competência para lidar com ele, vamos ganhar o mercado internacional”, diz Nogueira.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Mais novidades do Vale dos Vinhedos
Nesta segunda edição de hoje, dia 17 de fevereiro, continuamos com novidades do Vale dos Vinhedos. Fiz uma degustação fantástica na Lídio Carraro e colhi boas informações com Patrícia e Juliano Carraro, jovens enólogos, responsáveis pela qualidade dos produtos da casa, tanto no Vale dos Vinhedos quanto em Encruzilhada do Sul
Os grandes vinhos Lídio Carraro
Uma vinícola fundada em 2002, que está produzindo alguns dos melhores vinhos do Brasil, a Lídio Carraro, que possui vinhedos em Bento Gonçalves, origem da família, e Encruzilhada do Sul, a nova província vinífera do Rio Grande do Sul, na serra do sudeste, está fazendo uma série de inovações técnicas e tecnológicas, no plantio e na cantina, para melhorar ainda mais seus vinhos e aumentar sua produção. Uma delas, é o aumento da densidade de plantas por hectare; outra, é o aumento do grau alcoólico de alguns vinhos, como o Lídio Carraro Tannat 2005, que está chegando ao mercado com 16,26° de álcool. Produzido com uvas de Encruzilhada do Sul, chegou a este grau alcoólico graças a uma levedura italiana diferente e ficou muito parecido, no nariz, com um amarone. Não sei como o ministério da Agricultura, que limita em 14° o grau alcoólico dos vinhos tintos tranqüilos, permitiu que este chegasse ao mercado sem a expressão “licoroso” em seu rótulo.
De acordo com o enólogo Juliano Carraro, um dos filhos de Lídio Carraro, trata-se de um experiência de mercado. Foram produzidas 3.380 garrafas que estão sendo vendidas a R$ 180,00 cada uma.
Este foi o último vinho apresentado numa degustação da Lídio Carraro, dia 14 de fevereiro, na Fenavinho, em Bento Gonçalves, na qual estavam, entre outros, os jornalistas especializados Didu Russo, William Barros, Jorge Carrara e Joel Falcone. Começamos com um chardonnay Da´divas 2008, primeira edição, 13,3° de álcool, com aroma persistente, frescor de frutas, bom volume de boca e persistência no paladar, sem madeira. Não vai chegar ao mercado porque um Clube de Amigos do Vinho comprou toda a safra de 10 mil garrafas. Se chegasse, custaria R$ 35,00. O 2009 começou a ser engarrafado dia 16 de fevereiro.
A segunda degustação foi um rose Da´divas 2008, diretamente do tanque, pois só será engarrafado no final de fevereiro, para lançamento em março. É o resultado da composição de quatro uvas – merlot, touriga nacional, tempranillo e pinot noir – vinificadas individualmente. Tem 12,5° de álcool e uma complexidade aromática muito interessante – frutas e flores -, com presença mínima de taninos, mas boa estrutura. Também é uma primeira edição de 3.500 garrafas.
Os Da´divas são produzidos com uvas de Encruzilhada do Sul, onde a Lídio Carraro lançou uma nova empresa, Sul Brasil Vinhos, exatamente para estes novos lançamentos e para a abrigar a linha Reserva da Serra, que já tem espumante brut e espumante moscatel, Merlot 2006, Cabernet Sauvignon 2006 e Merlot/Cabernet Sauvignon 2005. O objetivo é aumentar a produção de vinho e atingir novos mercados, como o nordeste.
O Reserva da Serra Merlot/Cabernet Sauvignon tem 13,5 de álcool, não passou por madeira e chega ao mercado por R$ 28,00. Outro vinho de Encruzilhada do Sul é o Lídio Carraro Elos 2006, com cabernet sauvignon e malbec, 14º de álcool, com produção limitada de 6.550 garrafas, a R$ 65,00. Tem intensidade, concentração e maior prolongamento em boca, com uma incrível maciez dada pela uva malbec (20%), enquanto os taninos da cabernet sauvignon são muito bem integraddos.
A degustação seguinte foi um Lídio Carraro Cabernet Sauvignon 2004, com 12,5° de álcool, elaborado no Vale dos Vinhedos e preço de R$ 78,00. Quem já provou e gostou deve correr ao mercado, pois será o último merlot da vinícola elaborado com uvas do Vale dos Vinhedos. Para sustentar a produção, a empresa precisaria comprar mais terras na região e não há disponibilidade. Didu Russo provou e disse: “É um merlozasso!” Na verdade, é um vinho para guardar por mais 9/10 anos e abrir para comemorar vitória do Brasil na Copa do Mundo de 2018. Tem cor intensa, lembra couro, fumo, cacau, terra molhada, com uma complexidade tal que até parece que passou por madeira, excelente persistência em boa e muita elegância.
A seguir, um Lídio Carraro Cabernet Sauvignon 2005, 100%, de Encruzilhada do Sul, com 14,7° de álcool, do qual foram feitas 3.400 garrafas, vendidas a R$ 85,00. Depois, um Lídio Carraro Quorum Grande Vindima 2005, do Vale dos Vinhedos, com merlot, cabernet sauvignon, cabernet franc e tannat, do qual feitas 20.550 garrafas, vendidas a R$ 90,00 cada. É o grande clássico da vinícola. Boca fantástica, rico no nariz, o que demonstra que ainda tem muito a crescer. Daqui 5 anos, vai estar soberbo.
O Lídio Carraro Singular Teroldego 2007, 100%, é de Encruzilhada do Sul. Um especialista que o provou no tanque, disse que deveria ser lançado em 2010, mas Juliano e sua irmã Patrícia Carraro, também enóloga, provaram e não se contiveram ao sentir tanta qualidade: vai para o mercado este ano a R$ 100,00 a garrafa. É um vinho muito floral, mas também muito jovem. Será preciso abrir a garrafa algumas horas antes de bebê-lo e colocá-lo no decanter. É muito intenso.
Finalmente, mas antes do Tannat 2005 citado no início da matéria, veio o Lídio Carraro Singular Nebbiolo 2006, 100%, com 14.9° de álcool e que chega ao mercado a R$ 180,00. Tem que passar pelo decanter, no mínimo, uns 20 minutos. Tem notas balsâmicas, como um barolo, é, sem dúvida, um nebbiolo com perfil brasileiro, bem mineral, com uvas de Encruzilhada do Sul que renderam 3.380 garrafas.
Com estes vinhos, todos de qualidade, a Lídio Carraro reúne condições para conquistar o mercado brasileiro e o internacional. No exterior, participando do Projeto Wines from Brazil, da Apex-Brasil, eles já conseguiram uma façanha, vender alguns de seus vinhos por US$ 44, quando a grande maioria do vinho brasileiro exportado mal chega aos US$ 20.
Para atender o crescimento da demanda dos vinhos, sem prejudicar sua qualidade, a empresa está começando a aumentar a densidade das plantas por hectare. Começaram com 3.300 pés por hectare, hoje estão com quase 5.000 e o objetivo é chegar a 7 mil plantas por hectare. As modernas técnicas agrícolas permitem isso sem diminuir a qualidade do fruto. Além de aumentar a produção, o aumento de densidade compensará a diminuição da quantidade de uva por planta que, em alguns casos, chega a apenas 1 kg por planta, para desespero dos Nonos (avôs) e Nonas (avós) que choram quando vêem os filhos cortar fora, eliminando das plantas, mais da metade dos cachos, forma de obter uvas mais vigorosas, com maior grau de doçura, o que garante a boa qualidade do vinho.
De acordo com o enólogo Juliano Carraro, um dos filhos de Lídio Carraro, trata-se de um experiência de mercado. Foram produzidas 3.380 garrafas que estão sendo vendidas a R$ 180,00 cada uma.
Este foi o último vinho apresentado numa degustação da Lídio Carraro, dia 14 de fevereiro, na Fenavinho, em Bento Gonçalves, na qual estavam, entre outros, os jornalistas especializados Didu Russo, William Barros, Jorge Carrara e Joel Falcone. Começamos com um chardonnay Da´divas 2008, primeira edição, 13,3° de álcool, com aroma persistente, frescor de frutas, bom volume de boca e persistência no paladar, sem madeira. Não vai chegar ao mercado porque um Clube de Amigos do Vinho comprou toda a safra de 10 mil garrafas. Se chegasse, custaria R$ 35,00. O 2009 começou a ser engarrafado dia 16 de fevereiro.
A segunda degustação foi um rose Da´divas 2008, diretamente do tanque, pois só será engarrafado no final de fevereiro, para lançamento em março. É o resultado da composição de quatro uvas – merlot, touriga nacional, tempranillo e pinot noir – vinificadas individualmente. Tem 12,5° de álcool e uma complexidade aromática muito interessante – frutas e flores -, com presença mínima de taninos, mas boa estrutura. Também é uma primeira edição de 3.500 garrafas.
Os Da´divas são produzidos com uvas de Encruzilhada do Sul, onde a Lídio Carraro lançou uma nova empresa, Sul Brasil Vinhos, exatamente para estes novos lançamentos e para a abrigar a linha Reserva da Serra, que já tem espumante brut e espumante moscatel, Merlot 2006, Cabernet Sauvignon 2006 e Merlot/Cabernet Sauvignon 2005. O objetivo é aumentar a produção de vinho e atingir novos mercados, como o nordeste.
O Reserva da Serra Merlot/Cabernet Sauvignon tem 13,5 de álcool, não passou por madeira e chega ao mercado por R$ 28,00. Outro vinho de Encruzilhada do Sul é o Lídio Carraro Elos 2006, com cabernet sauvignon e malbec, 14º de álcool, com produção limitada de 6.550 garrafas, a R$ 65,00. Tem intensidade, concentração e maior prolongamento em boca, com uma incrível maciez dada pela uva malbec (20%), enquanto os taninos da cabernet sauvignon são muito bem integraddos.
A degustação seguinte foi um Lídio Carraro Cabernet Sauvignon 2004, com 12,5° de álcool, elaborado no Vale dos Vinhedos e preço de R$ 78,00. Quem já provou e gostou deve correr ao mercado, pois será o último merlot da vinícola elaborado com uvas do Vale dos Vinhedos. Para sustentar a produção, a empresa precisaria comprar mais terras na região e não há disponibilidade. Didu Russo provou e disse: “É um merlozasso!” Na verdade, é um vinho para guardar por mais 9/10 anos e abrir para comemorar vitória do Brasil na Copa do Mundo de 2018. Tem cor intensa, lembra couro, fumo, cacau, terra molhada, com uma complexidade tal que até parece que passou por madeira, excelente persistência em boa e muita elegância.
A seguir, um Lídio Carraro Cabernet Sauvignon 2005, 100%, de Encruzilhada do Sul, com 14,7° de álcool, do qual foram feitas 3.400 garrafas, vendidas a R$ 85,00. Depois, um Lídio Carraro Quorum Grande Vindima 2005, do Vale dos Vinhedos, com merlot, cabernet sauvignon, cabernet franc e tannat, do qual feitas 20.550 garrafas, vendidas a R$ 90,00 cada. É o grande clássico da vinícola. Boca fantástica, rico no nariz, o que demonstra que ainda tem muito a crescer. Daqui 5 anos, vai estar soberbo.
O Lídio Carraro Singular Teroldego 2007, 100%, é de Encruzilhada do Sul. Um especialista que o provou no tanque, disse que deveria ser lançado em 2010, mas Juliano e sua irmã Patrícia Carraro, também enóloga, provaram e não se contiveram ao sentir tanta qualidade: vai para o mercado este ano a R$ 100,00 a garrafa. É um vinho muito floral, mas também muito jovem. Será preciso abrir a garrafa algumas horas antes de bebê-lo e colocá-lo no decanter. É muito intenso.
Finalmente, mas antes do Tannat 2005 citado no início da matéria, veio o Lídio Carraro Singular Nebbiolo 2006, 100%, com 14.9° de álcool e que chega ao mercado a R$ 180,00. Tem que passar pelo decanter, no mínimo, uns 20 minutos. Tem notas balsâmicas, como um barolo, é, sem dúvida, um nebbiolo com perfil brasileiro, bem mineral, com uvas de Encruzilhada do Sul que renderam 3.380 garrafas.
Com estes vinhos, todos de qualidade, a Lídio Carraro reúne condições para conquistar o mercado brasileiro e o internacional. No exterior, participando do Projeto Wines from Brazil, da Apex-Brasil, eles já conseguiram uma façanha, vender alguns de seus vinhos por US$ 44, quando a grande maioria do vinho brasileiro exportado mal chega aos US$ 20.
Para atender o crescimento da demanda dos vinhos, sem prejudicar sua qualidade, a empresa está começando a aumentar a densidade das plantas por hectare. Começaram com 3.300 pés por hectare, hoje estão com quase 5.000 e o objetivo é chegar a 7 mil plantas por hectare. As modernas técnicas agrícolas permitem isso sem diminuir a qualidade do fruto. Além de aumentar a produção, o aumento de densidade compensará a diminuição da quantidade de uva por planta que, em alguns casos, chega a apenas 1 kg por planta, para desespero dos Nonos (avôs) e Nonas (avós) que choram quando vêem os filhos cortar fora, eliminando das plantas, mais da metade dos cachos, forma de obter uvas mais vigorosas, com maior grau de doçura, o que garante a boa qualidade do vinho.
Um comercial próprio
Já está à venda a segunda edição do livro da Confraria do Cordeiro.
As melhores receitas da Confraria do Cordeiro, tem textos meus, prefácio do ex-ministro Marcos Vinicius Pratini de Moraes e receitas dos membros da confraria.
Na abertura, a história da Confraria do Cordeiro e a história da ovelha no Brasil e no Rio Grande do Sul. Publicado pela Editora Palomas, tem 112 páginas, capa dura, muitas fotos e custa R$ 50,00 mais despesas de correio.
Pedidos com Ario Mazzei – tel. 3228-2900, arioroberto@terra.com.br
As melhores receitas da Confraria do Cordeiro, tem textos meus, prefácio do ex-ministro Marcos Vinicius Pratini de Moraes e receitas dos membros da confraria.
Na abertura, a história da Confraria do Cordeiro e a história da ovelha no Brasil e no Rio Grande do Sul. Publicado pela Editora Palomas, tem 112 páginas, capa dura, muitas fotos e custa R$ 50,00 mais despesas de correio.
Pedidos com Ario Mazzei – tel. 3228-2900, arioroberto@terra.com.br
O preço da uva
O preço mínimo de R$ 0,46/kg para a uva industrial, que serve como base para as operações de Empréstimo do Governo Federal (EGF) durante a safra 2008/2009, entrou em vigor terça-feira (17) com a publicação da Portaria 101, no Diário Oficial da União (DOU). A medida, que havia sido aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 29 de janeiro, sob indicação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), aplica-se às regiões Sul, Sudeste e Nordeste.
Confira a íntegra da portaria:
Nº 101 - Preço mínimo básico para uva industrial safra 2008/2009.
Mas a realidade do preço da uva, no interior dos vinhedos, é bem outra. Vou dar detalhes mais adiante.
Confira a íntegra da portaria:
Nº 101 - Preço mínimo básico para uva industrial safra 2008/2009.
Mas a realidade do preço da uva, no interior dos vinhedos, é bem outra. Vou dar detalhes mais adiante.
Segue a maratona
Vamos continuar com informações colhidas durante a verdadeira maratona que fiz, na semana passado, pelo Vale dos Vinhedos. Nesta primeira edição de hoje, abro com um jantar de cordeiro e vinho, para um grupo de holandeses. Depois, algo sobre o SPA do Vinho, os vinhos da Garibaldi e uma história com Joel Falconi, da Paraíba. Na segunda edição, teremos uma excelente degustação dos vinhos da Vinícola Lídio Carraro. Tem muita novidade e muita coisa boa.
Antes de passar aos vinhos, uma dica para quem for até a serra gaúcha e precisar de transporte para visitar as vinícolas ou ir aos bons restaurantes. O motorista é Irani Poletto, que tem carro próprio e conhece a região como poucos. Telefones (54) 3454-1171 ou (54) 8115-9637, e-mail irani@italnet.com.br
Antes de passar aos vinhos, uma dica para quem for até a serra gaúcha e precisar de transporte para visitar as vinícolas ou ir aos bons restaurantes. O motorista é Irani Poletto, que tem carro próprio e conhece a região como poucos. Telefones (54) 3454-1171 ou (54) 8115-9637, e-mail irani@italnet.com.br
Jantar com cordeiro e vinho para os holandeses
Uma missão comercial e empresarial da Holanda que virá ao Rio Grande do Sul, em março, será recebida com um jantar típico gaúcho, com carne de cordeiro e vinho da Miolo, dia 2, no Hotel Deville, às 20h. A janta será coordenada por Luiz Bueno de Freitas Filho, representante adjunto do escritório da Agência Comercial Holandesa, que tem como chefe Philippe Schulman, e contará com a assessoria do chef Gustavo Ibarra Martins, especialista em cordeiro. A presença dos vinhos da Miolo nasceu de uma feliz coincidência. Eu estava jantando com o Adriano Miolo, enólogo-chefe e diretor da vinícola, no hotel Villa Europa, em Bento Gonçalves, quando ele me falou que a Holanda será o grande alvo da empresa, este ano, para colocação dos vinhos Miolo. Ai, falei-lhe da visita da missão e do jantar e ele perguntou se o pessoal não gostaria de ter na janta os melhores vinhos da empresa que serão exportados para a Holanda. Falei para o Bueno, ele conversou com Carlos Eduardo Nogueira, diretor de Relações Internacionais da Miolo, e os vinhos estarão lá e serão degustados, inclusive, por um ministro do governo holandês.
Serviço à francesa nos vinhedos
O Villa Europa Hotel & SPA do Vinho Caudalie Vinothérapie, sobre uma colina no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, um ano e meio depois de sua inauguração, começa a se firmar como um endereço a ser procurado na serra gaúcha. Continua mantendo seu conceito de hotel à moda francesa – nas refeições e no café da manhã -, mas já abriu pequenas exceções para a culinária típica italiana da região. No seu cardápio já há sopa de capelletti e alguns tipos de massa.
Dia 14 de fevereiro, Débora e Aldemir Dadalt, os administradores do hotel, que pertence a um grupo de empresas, realizaram uma bonita Festa da Colheita, aproveitando os vinhedos de merlot do lote 41, que cercam o hotel. Primeiro, os hóspedes fizeram uma caminhada de cerca de 800 metros morro acima, até uma área onde as uvas já estavam prontas para serem colhidas, e ficaram sabendo como se colhe uva vinífera. Depois, desceram até uma praça, na frente do hotel, no meio das vinhas, onde, sob tendas coloridas foi servido um almoço típico dos colonos italianos, com sopa de capalletti, galeto, massa, polenta, costela de porco e salada de radicci com bacon e muito espumante e vinho tinto. Os participantes receberam os tradicionais chapéus de palha dos colonos e se divertiram a valer.
No hotel, o serviço continua sendo à francesa, com atendimento muito simpático de todos os funcionários, como Luciane, sub-chefe do salão de refeições. Ela, que estuda Turismo, trabalha no hotel desde sua inauguração, em setembro de 2007.
Dia 14 de fevereiro, Débora e Aldemir Dadalt, os administradores do hotel, que pertence a um grupo de empresas, realizaram uma bonita Festa da Colheita, aproveitando os vinhedos de merlot do lote 41, que cercam o hotel. Primeiro, os hóspedes fizeram uma caminhada de cerca de 800 metros morro acima, até uma área onde as uvas já estavam prontas para serem colhidas, e ficaram sabendo como se colhe uva vinífera. Depois, desceram até uma praça, na frente do hotel, no meio das vinhas, onde, sob tendas coloridas foi servido um almoço típico dos colonos italianos, com sopa de capalletti, galeto, massa, polenta, costela de porco e salada de radicci com bacon e muito espumante e vinho tinto. Os participantes receberam os tradicionais chapéus de palha dos colonos e se divertiram a valer.
No hotel, o serviço continua sendo à francesa, com atendimento muito simpático de todos os funcionários, como Luciane, sub-chefe do salão de refeições. Ela, que estuda Turismo, trabalha no hotel desde sua inauguração, em setembro de 2007.
Garibaldi anuncia bons vinhos brancos e espumantes
A Vinícola Garibaldi apresenta os primeiros vinhos base para espumante da safra 2009. O resultado será um produto jovial e aromático. Uma das mais conceituadas do país na elaboração de espumantes, com premiações nacionais e internacionais no segmento, a cooperativa aponta a evolução na qualidade dos primeiros vinhos brancos da safra 2009. De acordo com o enólogo Gabriel Carissimi, a amplitude térmica, com noites mais frias na época de maturação dos grãos, favoreceu o amadurecimento pausado dos cachos, o que originou uvas para elaboração de vinho base para espumante com um maior índice de acidez e uma boa concentração de álcool.
Outro fator de fundamental importância, segundo o especialista, foi o clima, que durante a maturação manteve índices similares ao europeu, o que fortaleceu a formação de aromas frutados e florais com uma ótima acidez, o que originará espumantes da mais alta qualidade, destaca o enólogo.
“A safra de 2008, foi marcada pela excelente qualidade para os espumantes, que lhe garantiram uma boa complexidade e longevidade, porém a safra 2009, marcará ainda mais por favorecer a elaboração de espumantes joviais no aspecto visual e aromático e pela complexidade de seu paladar, unindo o frescor e a vivacidade do clima tropical com o aconchego do clima europeu; fortalecendo ainda mais a imagem do espumante nacional”, destaca.
Outro fator de fundamental importância, segundo o especialista, foi o clima, que durante a maturação manteve índices similares ao europeu, o que fortaleceu a formação de aromas frutados e florais com uma ótima acidez, o que originará espumantes da mais alta qualidade, destaca o enólogo.
“A safra de 2008, foi marcada pela excelente qualidade para os espumantes, que lhe garantiram uma boa complexidade e longevidade, porém a safra 2009, marcará ainda mais por favorecer a elaboração de espumantes joviais no aspecto visual e aromático e pela complexidade de seu paladar, unindo o frescor e a vivacidade do clima tropical com o aconchego do clima europeu; fortalecendo ainda mais a imagem do espumante nacional”, destaca.
O sabor do umani
Um dos 50 jornalistas brasileiros e estrangeiros que foram levados pelo Ibravin e pela Apex-Brasil para conhecer as vinícolas da serra gaúcha e o bom vinho que elas produzem, foi o paraibano Joel Falconi. Hoje, ele manda uma mensagem sobre a viagem: “Foi muito bom termos todos vocês como companheiros de viagem. O contraponto de opiniões a respeito das características organolépticas do Umani que contou com a participação do Didu e do Ucha, constitue o imponderável que torna essas maratonas vínicas menos formais e mais divertidas. Para expressar nosso apreço pela amizade que iniciamos e esperamos seja frutífera, aproveitamos para transcrever outras informações sobre o Umami, sem qualquer intuito de gerar controvérsias: O UMAMI FOI DESCRITO INICIALMENTE EM 1908 POR UM PESQUISADOR DA UNIVERSIDADE DE TÓQUIO CHAMADO KIKUNAE IKEDA. OS RECEPTORES DA LÍNGUA HUMANA QUE O DETECTAM SÃO CONHECIDOS COMO mGluR4, SABENDO-SE OUTROSSIM QUE OUTROS MAMÍFEROS TAMBÉM TÊM RECEPTORES CAPAZES DE RECEBÊ-LOS. UM TEMPERO MUITO USADO NA COZINHA JAPONESA PARA ACENTUAR O UMAMI É O AMINOÁCIDO CHAMADO GLUTAMATO MONOSÓDICO, COMERCIALMENTE CONHECIDO COMO AJINOMOTO.
Se a língua no máximo nos informa sabores, ela nada pode fazer para nos ajudar à compreender e sentir. Sabe-se entretanto que o aparelho gustativo e o olfato estão ligados por via retronasal, sendo esta conexão que proporciona os meios de definir o que estamos provando, para concluir que as moléculas aromáticas presentes nas uvas também se encontram em outros elementos da natureza e, porque não no glutamato?.”
Toda essa conversa nasceu em torno da discussão sobre os sabores dos muitos vinhos que provamos no Vale dos Vinhedos.
Se a língua no máximo nos informa sabores, ela nada pode fazer para nos ajudar à compreender e sentir. Sabe-se entretanto que o aparelho gustativo e o olfato estão ligados por via retronasal, sendo esta conexão que proporciona os meios de definir o que estamos provando, para concluir que as moléculas aromáticas presentes nas uvas também se encontram em outros elementos da natureza e, porque não no glutamato?.”
Toda essa conversa nasceu em torno da discussão sobre os sabores dos muitos vinhos que provamos no Vale dos Vinhedos.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Salton: Antoninho no lugar de Ângelo
Eu fui pego de tanta surpresa pela morte do meu amigo Ângelo Salton, presidente da Vinícola Salton, de Tuiuty, em Bento Gonçalves, que nem tive tempo de registrar aqui no Blog. Faço-o agora, com muito pesar, e transmito meus pêsames à família.
A indústria brasileira do vinho e a divulgação do vinho nacional tiveram uma grande perda, dia 10 de fevereiro, quando morreu, em São Paulo, Ângelo Salton, o presidente da Vinícola Salton, de Tuiuty, em Bento Gonçalves, uma das maiores do país, ampliada, exatamente, pela decisão e o trabalho constante de seu presidente. Ângelo Salton, competente e criativo, morreu aos 56 anos de idade, à 1h da madrugada, vítima de infarto agudo. Seu corpo foi velado no Cemitério do Araçá, e o cortejo saiu às 16h para o Crematório da Vila Alpina, em São Paulo.
O atual diretor superintendente da Vinícola Salton, Antônio Agostinho Salton, assumiu o cargo de presidente da empresa até a realização de Assembléia Geral, prevista para o próximo mês de abril, quando será definido o sucessor do presidente Ângelo Salton Neto.
A indústria brasileira do vinho e a divulgação do vinho nacional tiveram uma grande perda, dia 10 de fevereiro, quando morreu, em São Paulo, Ângelo Salton, o presidente da Vinícola Salton, de Tuiuty, em Bento Gonçalves, uma das maiores do país, ampliada, exatamente, pela decisão e o trabalho constante de seu presidente. Ângelo Salton, competente e criativo, morreu aos 56 anos de idade, à 1h da madrugada, vítima de infarto agudo. Seu corpo foi velado no Cemitério do Araçá, e o cortejo saiu às 16h para o Crematório da Vila Alpina, em São Paulo.
O atual diretor superintendente da Vinícola Salton, Antônio Agostinho Salton, assumiu o cargo de presidente da empresa até a realização de Assembléia Geral, prevista para o próximo mês de abril, quando será definido o sucessor do presidente Ângelo Salton Neto.
Mais vinhos da Patagônia
A enóloga Maria Amélia Duarte Flores manda convite para jantar com degustação de vinhos da Patagônia, amanhã, dia 17, no restaurente do amigo Philippe Remondeau: Chez Philippe, avenida Independência, esquina Fernandes Vieira, em Porto Alegre. Jantar e apresentação dos vinhos da Bodega del Fin del Mundo, localizada em Neuquén, na Patagônia Argentina. Às 20h.
O menu será: Recepção -Ilha de Degustação das linhas Ventus, Postales del Fin del Mundo e Newen Patagônia. Couvert - Espumante Del Fin del Mundo Reserva Extra Brut, Método Tradicional, Patagônia, com Terrine de cogumelos com presunto cru. Entrada - Bodega del Fin del Mundo Chardonnay Reserva 2006, com Crocante de salmão com alho poró, molho de rouille. Prato Principal - Bodega Del Fin del Mundo Cabernet Sauvignon Reserva 2004, com Picanha de cordeiro com vinho tinto e frutas secas.
Ao final, degustação Especial - Bodega del Fin del Mundo Special Blend 2005 (RP 90 pontos) e sobremesa - Il Segreto Cosecha Tardía . Mendoza, Argentina, com Clafoutis de abacaxi com ganache de chocolate amargo. Valor individual - R$ 135,00. Reservas - 9331 6098, com Maria Amélia.
Vinhos importados pela Reloco - www.reloco.com.br (Rio de Janeiro . RJ). Vá de taxi, você aproveita melhor!
O menu será: Recepção -Ilha de Degustação das linhas Ventus, Postales del Fin del Mundo e Newen Patagônia. Couvert - Espumante Del Fin del Mundo Reserva Extra Brut, Método Tradicional, Patagônia, com Terrine de cogumelos com presunto cru. Entrada - Bodega del Fin del Mundo Chardonnay Reserva 2006, com Crocante de salmão com alho poró, molho de rouille. Prato Principal - Bodega Del Fin del Mundo Cabernet Sauvignon Reserva 2004, com Picanha de cordeiro com vinho tinto e frutas secas.
Ao final, degustação Especial - Bodega del Fin del Mundo Special Blend 2005 (RP 90 pontos) e sobremesa - Il Segreto Cosecha Tardía . Mendoza, Argentina, com Clafoutis de abacaxi com ganache de chocolate amargo. Valor individual - R$ 135,00. Reservas - 9331 6098, com Maria Amélia.
Vinhos importados pela Reloco - www.reloco.com.br (Rio de Janeiro . RJ). Vá de taxi, você aproveita melhor!
Uma Fenavinho fantástica
O sucesso da Fenavinho 2009 é tanto que Tarcisio Michelon, seu presidente, acredita que o resultado vai dar para pagar as contas de edições anteriores e ainda sobrar um lucro para fazer a próxima edição maior ainda. Ele me deu esta informação sentado ao meu lado na arquibancada do espetáculo Ópera do Vinho. Mais de 120 mil pessoas já passaram pelo evento, que segue até o dia 24 de fevereir e a Ópera do Vinho mudou de horário atendendo solicitação dos visitantes.
Quem ainda não visitou a Fenavinho Brasil 2009 deve se apressar. A Festa e Feira dos Vinhos do Brasil encerra no dia 24 de fevereiro. Além de sexta (20), sábado (21) e domingo (22), o público terá a oportunidade de visitar a festa na segunda e terça de Carnaval, a partir das 10 horas. Em três finais de semana o evento atraiu mais de 120 mil visitantes, provenientes das mais diversas regiões do Brasil, além de países como Argentina, Uruguai e Itália.
Além de bater recorde de público, a Fenavinho Brasil 2009 também tem proporcionado excelentes negócios aos seus expositores. A promoção do evento neste período do ano, tem garantido incremento das vendas para as vinícolas tanto nas rodadas de negócios do Projeto Comprador – negócios chegaram a R$ 7 milhões - como na própria feira, através da venda direta ao consumidor final.
Vinho da Imperatriz
No último final de semana uma das principais atrações será o Vinho da Imperatriz. O evento, que acontece no sábado (21), às 19 horas, na Vila Típica, inicia com a bênção das frutas, seguida pelo esmagamento das uvas com os pés pela Imperatriz Cláudia Alberici Pinto e suas princesas Aline Petroli e Bárbara Manfroi Chies. Este vinho será elaborado pela Vinícola Salton, sob a tutela do enólogo Lucindo Copat. Logo após, será realizado o leilão do Vinho da Imperatriz 2007, quando serão leiloadas 70 garrafas de vinho Merlot, elaboradas pelo enólogo Nauro Morbini da Cooperativa Vinícola Aurora.
Ópera do Vinho
Devido ao término do horário de verão e atendendo a pedidos de turistas e da comunidade, a Fenavinho Brasil 2009 antecipou o horário da apresentação do Espetáculo Cênico Ópera Popular do Vinho. O show acontecerá todas as noites – de sexta a segunda de Carnaval – sempre às 20 horas.
Compensação de carbono
Com inúmeros projetos e espaços que congregam cultura, lazer e enogastronomia, a Fenavinho Brasil 2009 também abriu espaço a preservação ambiental. No último sábado, 14, numa ação promovida em parceria entre o Sindicato dos Bares, Hotéis e Restaurantes, a Prefeitura de Bento Gonçalves e a Fenavinho foram distribuídas 1.200 mudas de plantas nativas e frutíferas nos pavilhões do Parque de Eventos. De acordo com o consultor do SEBRAE/RS do Programa Bem Receber, Trajano Oliveira, a medida visa conscientizar as pessoas sobre a importância da adoção de rotinas como a redução no consumo de energia elétrica e a separação do lixo, como forma de contribuir para a preservação ambiental. Além da distribuição de mudas, na parte da tarde, foi realizado o plantio de uma muda de ipê amarelo, simbolizando a preocupação com a sustentabilidade do planeta e a compensação de carbono emitido durante o evento.
Fenavinho na telinha
A Fenavinho Brasil 2009 virou notícia em todo o Brasil. Emissoras de televisão de grande audiência aproveitam a ampla variedade de atrações do evento para a produção de reportagens especiais onde o vinho é o protagonista. Os telejornais do SBT e Record já estiveram nos pavilhões do Parque de Eventos cobrindo a programação. Esta semana, a Rede Globo estará presente com sua equipe do Jornal Nacional para enaltecer o vinho brasileiro em uma matéria especial programada para ir ao ar no sábado, 21. Também estiveram cobrindo a maior festa e feira de vinhos do Brasil emissoras como a RAI Itália, TV Cidade (Passo Fundo, Caxias do Sul, bento Gonçalves e Farroupilha), TV Feevale, UCS TV, SBT RS, Record RS, TV Caxias, TVE, Canal 20 NET, além da BBC de Londres. A Fenavinho também foi palco da gravação de diversos programas como Jornal do Almoço, Galpão Crioulo, Café TV COM, Anonymus Gourmet, Patrola, Falando TV COM, entre outros.
Projeto Imagem
Um grupo de mais de 50 jornalistas e formadores de opinião do Brasil e do exterior esteve visitando vinícolas da Serra Gaúcha e a Fenavinho Brasil 2009 no último final de semana. A iniciativa teve o propósito de promover a imagem do vinho brasileiro. Jornalistas da Alemanha, Bélgica, Canadá, Escócia, Reino Unido e Suécia integraram o grupo da imprensa internacional. Do Brasil, representantes dos estados da Bahia, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Recife. O Projeto Imagem contou com o apoio do Ibravin, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e do Sebrae Nacional.
Premiação das uvas
As melhores uvas expostas na Fenavinho Brasil 2009 foram premiadas na sexta-feira (13) em solenidade realizada no Pavilhão E da Fenavinho Brasil 2009. Das 290 amostras inscritas por 160 produtores, 63 foram premiadas em 21 categorias. Os três primeiros colocados em cada variedade de uva receberam Medalhas de Ouro, Prata e Bronze.
Melhores vitrines
Representantes do Bazar BG, Ferragens Planalto e das Lojas Andreólio estiveram na Fenavinho Brasil 2009 na tarde do último sábado (14) para receber das mãos do presidente do evento, Tarcísio Vasco Michelon, e da vice-presidente do Comércio e também da CDL, Helenir Bedin, a premiação pelo 1º, 2º e 3º Lugar, respectivamente, do Concurso de Decoração de Vitrine. Devido a expressiva participação do comércio local, a comissão avaliadora decidiu premiar a Horos Acessórios como Vitrine Harmonia e o Shopping Bento e L´América Shopping Center com Menção Honrosa.
O ingresso na festa é baratinho: R$ 5,00 por pessoa.
Carrinhos de lomba
A Fenavinho movimenta tanto Bento Gonçalves que tem até corrida de carrinho de lomba, beneficiada pelas enormes lombas que existem no centro da cidade. A Corrida de Carrinhos de Lomba da Fenavinho Brasil 2009, realizada dia 15, no centro de Bento Gonçalves, reuniu 104 competidores em quatro categorias. A participação quase duplicou a adesão de 2007, surpreendendo os organizadores. Na edição anterior, o evento registrou 57 carrinhos de lomba.
Quem ainda não visitou a Fenavinho Brasil 2009 deve se apressar. A Festa e Feira dos Vinhos do Brasil encerra no dia 24 de fevereiro. Além de sexta (20), sábado (21) e domingo (22), o público terá a oportunidade de visitar a festa na segunda e terça de Carnaval, a partir das 10 horas. Em três finais de semana o evento atraiu mais de 120 mil visitantes, provenientes das mais diversas regiões do Brasil, além de países como Argentina, Uruguai e Itália.
Além de bater recorde de público, a Fenavinho Brasil 2009 também tem proporcionado excelentes negócios aos seus expositores. A promoção do evento neste período do ano, tem garantido incremento das vendas para as vinícolas tanto nas rodadas de negócios do Projeto Comprador – negócios chegaram a R$ 7 milhões - como na própria feira, através da venda direta ao consumidor final.
Vinho da Imperatriz
No último final de semana uma das principais atrações será o Vinho da Imperatriz. O evento, que acontece no sábado (21), às 19 horas, na Vila Típica, inicia com a bênção das frutas, seguida pelo esmagamento das uvas com os pés pela Imperatriz Cláudia Alberici Pinto e suas princesas Aline Petroli e Bárbara Manfroi Chies. Este vinho será elaborado pela Vinícola Salton, sob a tutela do enólogo Lucindo Copat. Logo após, será realizado o leilão do Vinho da Imperatriz 2007, quando serão leiloadas 70 garrafas de vinho Merlot, elaboradas pelo enólogo Nauro Morbini da Cooperativa Vinícola Aurora.
Ópera do Vinho
Devido ao término do horário de verão e atendendo a pedidos de turistas e da comunidade, a Fenavinho Brasil 2009 antecipou o horário da apresentação do Espetáculo Cênico Ópera Popular do Vinho. O show acontecerá todas as noites – de sexta a segunda de Carnaval – sempre às 20 horas.
Compensação de carbono
Com inúmeros projetos e espaços que congregam cultura, lazer e enogastronomia, a Fenavinho Brasil 2009 também abriu espaço a preservação ambiental. No último sábado, 14, numa ação promovida em parceria entre o Sindicato dos Bares, Hotéis e Restaurantes, a Prefeitura de Bento Gonçalves e a Fenavinho foram distribuídas 1.200 mudas de plantas nativas e frutíferas nos pavilhões do Parque de Eventos. De acordo com o consultor do SEBRAE/RS do Programa Bem Receber, Trajano Oliveira, a medida visa conscientizar as pessoas sobre a importância da adoção de rotinas como a redução no consumo de energia elétrica e a separação do lixo, como forma de contribuir para a preservação ambiental. Além da distribuição de mudas, na parte da tarde, foi realizado o plantio de uma muda de ipê amarelo, simbolizando a preocupação com a sustentabilidade do planeta e a compensação de carbono emitido durante o evento.
Fenavinho na telinha
A Fenavinho Brasil 2009 virou notícia em todo o Brasil. Emissoras de televisão de grande audiência aproveitam a ampla variedade de atrações do evento para a produção de reportagens especiais onde o vinho é o protagonista. Os telejornais do SBT e Record já estiveram nos pavilhões do Parque de Eventos cobrindo a programação. Esta semana, a Rede Globo estará presente com sua equipe do Jornal Nacional para enaltecer o vinho brasileiro em uma matéria especial programada para ir ao ar no sábado, 21. Também estiveram cobrindo a maior festa e feira de vinhos do Brasil emissoras como a RAI Itália, TV Cidade (Passo Fundo, Caxias do Sul, bento Gonçalves e Farroupilha), TV Feevale, UCS TV, SBT RS, Record RS, TV Caxias, TVE, Canal 20 NET, além da BBC de Londres. A Fenavinho também foi palco da gravação de diversos programas como Jornal do Almoço, Galpão Crioulo, Café TV COM, Anonymus Gourmet, Patrola, Falando TV COM, entre outros.
Projeto Imagem
Um grupo de mais de 50 jornalistas e formadores de opinião do Brasil e do exterior esteve visitando vinícolas da Serra Gaúcha e a Fenavinho Brasil 2009 no último final de semana. A iniciativa teve o propósito de promover a imagem do vinho brasileiro. Jornalistas da Alemanha, Bélgica, Canadá, Escócia, Reino Unido e Suécia integraram o grupo da imprensa internacional. Do Brasil, representantes dos estados da Bahia, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Recife. O Projeto Imagem contou com o apoio do Ibravin, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e do Sebrae Nacional.
Premiação das uvas
As melhores uvas expostas na Fenavinho Brasil 2009 foram premiadas na sexta-feira (13) em solenidade realizada no Pavilhão E da Fenavinho Brasil 2009. Das 290 amostras inscritas por 160 produtores, 63 foram premiadas em 21 categorias. Os três primeiros colocados em cada variedade de uva receberam Medalhas de Ouro, Prata e Bronze.
Melhores vitrines
Representantes do Bazar BG, Ferragens Planalto e das Lojas Andreólio estiveram na Fenavinho Brasil 2009 na tarde do último sábado (14) para receber das mãos do presidente do evento, Tarcísio Vasco Michelon, e da vice-presidente do Comércio e também da CDL, Helenir Bedin, a premiação pelo 1º, 2º e 3º Lugar, respectivamente, do Concurso de Decoração de Vitrine. Devido a expressiva participação do comércio local, a comissão avaliadora decidiu premiar a Horos Acessórios como Vitrine Harmonia e o Shopping Bento e L´América Shopping Center com Menção Honrosa.
O ingresso na festa é baratinho: R$ 5,00 por pessoa.
Carrinhos de lomba
A Fenavinho movimenta tanto Bento Gonçalves que tem até corrida de carrinho de lomba, beneficiada pelas enormes lombas que existem no centro da cidade. A Corrida de Carrinhos de Lomba da Fenavinho Brasil 2009, realizada dia 15, no centro de Bento Gonçalves, reuniu 104 competidores em quatro categorias. A participação quase duplicou a adesão de 2007, surpreendendo os organizadores. Na edição anterior, o evento registrou 57 carrinhos de lomba.
Em seguida, outras novidades
A partir de amanhã começarei a série sobre mais novidades na Miolo, Salton. Dal Pizzol, Pizzato, Lídio Carraro, Anghebem, Villa Europa, uma grande entrevista com o único brasileiro que é Máster of Wine e muchas cositas más.
Uma semana de vinhos na fonte
Desde quinta-feira, dia 12, até segunda-feira, dia 16, andei pelo Vale dos Vinhedos, com a colaboração do Ibravim e da Apex-Brasil, que estão fazendo um trabalho excepcional em favor do vinho brasileiro, bebi muito vinho, comi bem, visitei a Fenavinho, com apoio da jornalista Lucimara Masiero, assisti ao belo espetáculo Ópera do Vinho, ao lado do Tarcisio Michelon, presidente da Fenavinho e responsável pelo sucesso da feira, que, este ano, tem 93 vinícolas participantes e dezenas de estandes que vendem de tudo que é produzido na região dos vinhos. Também participei da reunião anual da Miolo, com 130 de seus representantes no Brasil e no mundo, e onde soube de muitas novidades, sobre as quais vou falar em próximas edições do Blog. Passei belos dias no Villa Europa Hotel – SPA do Vinho, confraternizando com Aldemir Dadalt e Débora, usufruindo da qualidade e do padrão do hotel, sendo atendido por pessoal atencioso, com o chef Fábio Lima e a sub-chefe do salão do restaurante, a jovem Luciane e muita gente mais.
Também visitei as víncolas Dal Pizzol e Pizzato, além de participar de uma esplêndida degustação dos vinhos Lídio Carraro, com assessoria da Patrícia e do Juliano Carraro, irmão, enólogos e diretores da vinícola, que mostraram várias novidades, inclusive um Tannat com 16,28 de álcool. As novidades Dal Pizzol – fomos atendidos pelo enólogo Dirceu Scottá e pelo proprietário Rinaldo Dal Pizzol. Infelizmente, meu amigo Antonio Dall Pizzol, adoentado, não pode participar do excelente jantar no Parque Dall Pizzol, quando me coube escolher um vinho na Enoteca para fechar a noite e eu escolhi um Merlot 1991, que ainda está bom e muito vivo. Sobre todas estas novidades vou falar ao longo de outras edições do Blog.
Vários jornalistas brasileiros e de vários países foram levados ao Vale dos Vinhedos, pelo Ibravin e a Apex-Brasil, para conhecerem a qualidade da atual safra e divulgarem o bom vinho brasileiro. Conversei muito com meu amigo Didu Russo, com Jorge Carrara e com Joel Falcone, este lá da Paraíba, membro do Clube do Vinho de João Pessoa e criador do evento Eva Prova e Aprova, cuja terceira edição será realizada dia 17 de março deste ano. Todo mundo está convidado, segundo Falcone.
Antes de entrar na maratona do Vale dos Vinhedos, vamos a outras notas sobre vinhos.
Também visitei as víncolas Dal Pizzol e Pizzato, além de participar de uma esplêndida degustação dos vinhos Lídio Carraro, com assessoria da Patrícia e do Juliano Carraro, irmão, enólogos e diretores da vinícola, que mostraram várias novidades, inclusive um Tannat com 16,28 de álcool. As novidades Dal Pizzol – fomos atendidos pelo enólogo Dirceu Scottá e pelo proprietário Rinaldo Dal Pizzol. Infelizmente, meu amigo Antonio Dall Pizzol, adoentado, não pode participar do excelente jantar no Parque Dall Pizzol, quando me coube escolher um vinho na Enoteca para fechar a noite e eu escolhi um Merlot 1991, que ainda está bom e muito vivo. Sobre todas estas novidades vou falar ao longo de outras edições do Blog.
Vários jornalistas brasileiros e de vários países foram levados ao Vale dos Vinhedos, pelo Ibravin e a Apex-Brasil, para conhecerem a qualidade da atual safra e divulgarem o bom vinho brasileiro. Conversei muito com meu amigo Didu Russo, com Jorge Carrara e com Joel Falcone, este lá da Paraíba, membro do Clube do Vinho de João Pessoa e criador do evento Eva Prova e Aprova, cuja terceira edição será realizada dia 17 de março deste ano. Todo mundo está convidado, segundo Falcone.
Antes de entrar na maratona do Vale dos Vinhedos, vamos a outras notas sobre vinhos.
Uma jovem vinícola argentina
Uma vinícola criada há apenas oito anos, na Argentina, está produzindo vinhos de alta qualidade e tenciona conquistar o mercado brasileiro com seus produtos vindos de uma nova província vinícola argentina. Alguns dos seus novos vinhos foram apresentado num almoço-degustação onganizado pela importadora Vinho dos Mundo, dia 11 de fevereiro, em seu Espaço Gourmet da avenida Carlos Barbosa, junto ao estádio do Grêmio.
A jovem vinícola argentina NQN Malma,pioneira no plantio de uvas e produção de vinhos em Neuquén, na Patagônia, pretende investir fortemente no Brasil, em 2009, procurando dobrar a exportação atual de 100 mil garrafas/ano que faz para o país. Fundada em abril de 2004, com investimento de US$ 12 milhões, a NQN produz 770 mil quilos de uvas, dos quais extrái 630 mil garrafas/ano de vinhos brancos, tintos e espumantes.
As informações são de Lucas Nemésio, um dos donos, que, em companhia do sócio Luiz Maria Focaccia, apresentou alguns dos produtos da vinícola, no espaço dirigido por Leocir João Vanazzi e Juarez Luiz D´Ambros. Foram degustados um espumante Malma Extra-Brut, um Malma Sauvignon Blanc 2007, um Malma Malbec 15, 2007, um Malma Reserva Malbec 2006, ambos 100%, e um Malma Merlot 2005, soberbo.
A produção vem de um vinhedo de 150 hectares dentro de uma área de mil hectares. O mercado brasileiro é o segundo da vinícola, depois dos Estados Unidos, e representa 40% das exportações da NQN.
O encontro começou com um espumante NQN Malma Extra-Brut 2007, acompanhado pelos tradicionais crostinis da Vinho do Mundo, enquanto Luiz Maria Focaccia falava sobre a vinícola, seu nascimento e o crescimento, destacando que a província de Neuquén, no norte da Paagônia, aos pés da Cordilheira dos Andes, no sul da Argentina, não tinha tradição vinícola. Eles desenvolveram sistemas especiais para cultivar as uvas numa região que tem ventos de até 90 km/h e exige o uso de redes anti-granizo, não pelo granizo, mas para diminuir a intensidade do sol. Hoje, estão na quarta colheita.
A entrada foi salada caprese, harmonizada com um Malma Sauvignon Blanc 2007. O primeiro prato, risoto de tomate seco e rúcula, acompanhado por Malma Malbec Picada 15, 100% malbec, dos quais, 10% passam alguns meses e barris de carvalho e, depois, o conjunto fica de 3 a 4 meses nas garrafas antes de ir ao mercado. O prato principal foi pavê de mandioquinha baroa com filé ao molho de vinho, acompanhado por Malma Reserva Malbec 2006, também 100% malbec, que passa de 6 a 8 meses em carvalho e de 4 a 6 meses na garrafa. Enquanto o primeiro malbec mostra mais açúcar, o Reserva tem maior acidez, corpo e estrutura. É um grande vinho.
Finalmente, a estrela do almoço, o Malma Merlot Gran Reserva 2005, que passou mais tempo no carvalho francês do que no americano, entre 8 e 12 meses, e de 3 a 6 meses em garrafa, mostrando claramente isso no paladar, no sabor e no retrogosto. Na sobremesa, petit gâteau, harmonizad com Moscatel Intuição.
A jovem vinícola argentina NQN Malma,pioneira no plantio de uvas e produção de vinhos em Neuquén, na Patagônia, pretende investir fortemente no Brasil, em 2009, procurando dobrar a exportação atual de 100 mil garrafas/ano que faz para o país. Fundada em abril de 2004, com investimento de US$ 12 milhões, a NQN produz 770 mil quilos de uvas, dos quais extrái 630 mil garrafas/ano de vinhos brancos, tintos e espumantes.
As informações são de Lucas Nemésio, um dos donos, que, em companhia do sócio Luiz Maria Focaccia, apresentou alguns dos produtos da vinícola, no espaço dirigido por Leocir João Vanazzi e Juarez Luiz D´Ambros. Foram degustados um espumante Malma Extra-Brut, um Malma Sauvignon Blanc 2007, um Malma Malbec 15, 2007, um Malma Reserva Malbec 2006, ambos 100%, e um Malma Merlot 2005, soberbo.
A produção vem de um vinhedo de 150 hectares dentro de uma área de mil hectares. O mercado brasileiro é o segundo da vinícola, depois dos Estados Unidos, e representa 40% das exportações da NQN.
O encontro começou com um espumante NQN Malma Extra-Brut 2007, acompanhado pelos tradicionais crostinis da Vinho do Mundo, enquanto Luiz Maria Focaccia falava sobre a vinícola, seu nascimento e o crescimento, destacando que a província de Neuquén, no norte da Paagônia, aos pés da Cordilheira dos Andes, no sul da Argentina, não tinha tradição vinícola. Eles desenvolveram sistemas especiais para cultivar as uvas numa região que tem ventos de até 90 km/h e exige o uso de redes anti-granizo, não pelo granizo, mas para diminuir a intensidade do sol. Hoje, estão na quarta colheita.
A entrada foi salada caprese, harmonizada com um Malma Sauvignon Blanc 2007. O primeiro prato, risoto de tomate seco e rúcula, acompanhado por Malma Malbec Picada 15, 100% malbec, dos quais, 10% passam alguns meses e barris de carvalho e, depois, o conjunto fica de 3 a 4 meses nas garrafas antes de ir ao mercado. O prato principal foi pavê de mandioquinha baroa com filé ao molho de vinho, acompanhado por Malma Reserva Malbec 2006, também 100% malbec, que passa de 6 a 8 meses em carvalho e de 4 a 6 meses na garrafa. Enquanto o primeiro malbec mostra mais açúcar, o Reserva tem maior acidez, corpo e estrutura. É um grande vinho.
Finalmente, a estrela do almoço, o Malma Merlot Gran Reserva 2005, que passou mais tempo no carvalho francês do que no americano, entre 8 e 12 meses, e de 3 a 6 meses em garrafa, mostrando claramente isso no paladar, no sabor e no retrogosto. Na sobremesa, petit gâteau, harmonizad com Moscatel Intuição.
Grande passo do vinho gaúcho
A Vinícola Miolo, de Bento Gonçalves, que é a maior produtora de espumantes pelo método champenoise do Brasil, pretende se transformar, em 2009, na maior elaboradora do produto por este método na América Latina, passando de 500 mil garrafas/ano para 1,2 milhão. A informação é do presidente da Miolo, Darci Miolo, e do enólogo-chefe, Adriano Miolo, que estão aplicando R$ 4,5 milhões obtidos com a Finep na ampliação de vinhedos e equipamentos na unidade do grupo, em Bento Gonçalves, exclusivamente na área de espumantes.
Este crescimento faz parte do planejamento do Miolo Wine Group - oito unidades de negócios - para este ano, intitulado Desafio do Milhão na Nova Era, apresentado, no final de semana, para 130 representantes nacionais e internacionais do grupo, reunidos em convenção no Spa do Vinho, no Vale dos Vinhedos. O desafio é passar de 850 mil caixas/ano para 1 milhão de caixas/ano em 2009. Dentro do planejado, mas com outros recursos, além dos R$ 4,5 milhões, estão a ampliação dos vinhedos da unidade de Candiota em 30 hectares e da Ouro Verde, na Bahia, em 50 hectares. Também serão colocados no mercado argentino os vinhos Los Nevados, produzidos pela Miolo em Mendoza, e um espumante champenoise elaborado em Bento Gonçalves. A idéia é formar uma base de exportação a partir da Argentina, como já existe no Brasil.
A base brasileira vai incrementar seu trabalho sobre Inglaterra, Alemanha, Holanda e Estados Unidos, pois recente pesquisa em 114 países demonstrou que, em 2009, haverá aumento de 6% no consumo de vinho em 108 países, exatamente os que estão na mira da Miolo. Adriano Miolo acredita num aumento de 100% nas exportações - 99.040 caixas de 6 garrafas em 2008 -, mas seus representantes internacionais, mais otimistas, prometem vender 250 mil caixas, um aumento de 250% nas vendas para o exterior.
Este crescimento faz parte do planejamento do Miolo Wine Group - oito unidades de negócios - para este ano, intitulado Desafio do Milhão na Nova Era, apresentado, no final de semana, para 130 representantes nacionais e internacionais do grupo, reunidos em convenção no Spa do Vinho, no Vale dos Vinhedos. O desafio é passar de 850 mil caixas/ano para 1 milhão de caixas/ano em 2009. Dentro do planejado, mas com outros recursos, além dos R$ 4,5 milhões, estão a ampliação dos vinhedos da unidade de Candiota em 30 hectares e da Ouro Verde, na Bahia, em 50 hectares. Também serão colocados no mercado argentino os vinhos Los Nevados, produzidos pela Miolo em Mendoza, e um espumante champenoise elaborado em Bento Gonçalves. A idéia é formar uma base de exportação a partir da Argentina, como já existe no Brasil.
A base brasileira vai incrementar seu trabalho sobre Inglaterra, Alemanha, Holanda e Estados Unidos, pois recente pesquisa em 114 países demonstrou que, em 2009, haverá aumento de 6% no consumo de vinho em 108 países, exatamente os que estão na mira da Miolo. Adriano Miolo acredita num aumento de 100% nas exportações - 99.040 caixas de 6 garrafas em 2008 -, mas seus representantes internacionais, mais otimistas, prometem vender 250 mil caixas, um aumento de 250% nas vendas para o exterior.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Elogio
Obrigado a Fernanda Dora Luzzatto pelo elogio ao Blog. Ela é da Comunicative Assessoria de Imprensa: F: (51) 3375.5800redacao@comunicative.com
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Jantar muito especial com carne de cordeiro
Sexta-feira, dia 6, às 20h, quem gosta de bom vinho e comida sofisticada tem encontro no Hotel SPA do Vinho, em Bento Gonçalves, onde haverá um jantar especial, preparado pelo chef Fabio Lima e harmonizado pelo sommelier italiano Roberto Rabachino. Será o encerramento do Curso de Sommelier Internacional realizado em Bento Gonçalves.
O chef Fábio Lima não poderia ter agido de outra forma: colocou um filé de cordeiro com crosta de ervas finas e pistache com gratin de batatas, como segundo prato, e que será servido com Miolo Cuvée Giuseppe 2004. Reservas em host@spadovinho.com.br
Para quem não sabe, Rabachino é docente italiano sobre temas ligados ao mundo do vinho em várias universidades do mundo. Formado em Ciências da Alimentação e Análise Organoléptica, Ciências da Comunicação, Sociologia e Filosofia. Sommelier Internacional, diretor dos cursos da FISAR e responsável pela FISAR Internacional. Responsável pelo setor enogastronômico da FLIP (Free Lance International Press). Jornalista com atuação nas mais importantes revistas do setor. Autor de 21 livros, dentre os quais o Vocabulário do Vinho, traduzido e distribuído no Brasil pela EDUCS. Colabora com a Universidade de Caxias do Sul, no âmbito Escola de Gastronomia UCS-ICIF. Em 1992 e 1996 foi eleito o "melhor sommelier do mundo" pela International Wine Federation. Em 2007 e 2008 foi premiado como o "melhor comunicador do vinho" na Vinitaly. A Federação Italiana Sommelier - FISAR - é, desde 1972, a mais importante associação de formação internacional de sommeliers e profissionais do vinho com reconhecimento jurídico. Sua certificação tem valor internacional.
O chef Fábio Lima não poderia ter agido de outra forma: colocou um filé de cordeiro com crosta de ervas finas e pistache com gratin de batatas, como segundo prato, e que será servido com Miolo Cuvée Giuseppe 2004. Reservas em host@spadovinho.com.br
Para quem não sabe, Rabachino é docente italiano sobre temas ligados ao mundo do vinho em várias universidades do mundo. Formado em Ciências da Alimentação e Análise Organoléptica, Ciências da Comunicação, Sociologia e Filosofia. Sommelier Internacional, diretor dos cursos da FISAR e responsável pela FISAR Internacional. Responsável pelo setor enogastronômico da FLIP (Free Lance International Press). Jornalista com atuação nas mais importantes revistas do setor. Autor de 21 livros, dentre os quais o Vocabulário do Vinho, traduzido e distribuído no Brasil pela EDUCS. Colabora com a Universidade de Caxias do Sul, no âmbito Escola de Gastronomia UCS-ICIF. Em 1992 e 1996 foi eleito o "melhor sommelier do mundo" pela International Wine Federation. Em 2007 e 2008 foi premiado como o "melhor comunicador do vinho" na Vinitaly. A Federação Italiana Sommelier - FISAR - é, desde 1972, a mais importante associação de formação internacional de sommeliers e profissionais do vinho com reconhecimento jurídico. Sua certificação tem valor internacional.
Início da colheita de uvas gera expectativa de bom vinho em 2009
As variedades de uvas que deram início à colheita em janeiro, têm gerado excelentes expectativas no que se refere à produção de vinhos para espumantes na região de Pinto Bandeira, onde está localizada a vinícola Don Giovanni. O cultivo está distribuído em 16 hectares de vinhedos próprios. A produção total da vinícola deve chegar a 120 toneladas. Cerca de 70% desse volume será destinado à produção de espumantes. Neste período estão sendo colhidas uvas Chardonnay e Pinot Noir. "Nas variedades brancas, posso afirmar que temos uvas de qualidade superior. Tivemos um ano com índice de temperaturas médias baixas, propiciand o frutos com maior índice de acidez, primordial para elaboração de um grande espumante,” afirma Luciano Vian, enólogo chefe da Don Giovanni. Ainda de acordo com ele, “houve alguns problemas isolados como granizo e um excesso de umidade no período que coincidiu com a florada, ocasionando uma leve diminuição de produção da variedade Pinot Noir, mas foram fatos específicos e isto não comprometeu a boa safra que estamos iniciando”.
A Don Giovanni também elabora produtos a partir de uvas Merlot, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon e Tannat. De acordo com Vian, as uvas que irão produzir os vinhos tintos Don Giovanni, demodo geral, serão colhidas daqui há 30 ou 40 dias e igualmente se tem boas expectativas em relação a tais variedades. “Esperamos um clima com baixo volume de chuvas e pouca umidade. Isso é fundamental para termos uma perfeita maturação fenólica das uvas tintas, com taninos maduros e boa estrutura em polifenóis”, adianta Vian. Outras informações www.dongiovanni.com.br ou com minhas amigas Edith Euler e Letícia Souza, da Leed - Inteligência e Soluções em Comunicação, que faz assessoria de imprensa para a Don Giovanni.
A Don Giovanni também elabora produtos a partir de uvas Merlot, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon e Tannat. De acordo com Vian, as uvas que irão produzir os vinhos tintos Don Giovanni, demodo geral, serão colhidas daqui há 30 ou 40 dias e igualmente se tem boas expectativas em relação a tais variedades. “Esperamos um clima com baixo volume de chuvas e pouca umidade. Isso é fundamental para termos uma perfeita maturação fenólica das uvas tintas, com taninos maduros e boa estrutura em polifenóis”, adianta Vian. Outras informações www.dongiovanni.com.br ou com minhas amigas Edith Euler e Letícia Souza, da Leed - Inteligência e Soluções em Comunicação, que faz assessoria de imprensa para a Don Giovanni.
Clube de Vinhos de São Paulo visita Boscato
A Boscato Vinhos Finos recebeu a visita do Dioniso Clube de Vinhos, integrante do grupo Art de Caves, no dia 5 de fevereiro. Cerca de 15 visitantes conheceram os vinhedo e a vinícola, além de participarem da degustação de vinhos produzidos no local. A visita integra a viagem à região vinícola da Serra Gaúcha, que o grupo paulista realiza de 5 a 8 de fevereiro. O Dioniso Clube de Vinhos tem por objetivo proporcionar um bom relacionamento entre pessoas que buscam mais informação sobre a bebida, segundo informação de Juçara Tonet Dini/Camila Boff.
Brinde pela compra de vinho
Os vinhateiros brindaram, ontem, na Fenavinho, a decisão do governo federal de apoiar a comercialização de 38 milhões de litros de vinho nesta safra. Os leilões serão feitos pela Conab.
Salton inicia cursos sobre vinhos
A vinícola Salton, de Tuiuty, em Bento Gonçalves, definiu os cursos de vinho deste ano para turistas e visitantes. O primeiro será dia 14, com o sommelier Vinicius Santiago, às 10h.
Novidades da vinícola Laurentia
A Vinícola Laurentia, que começou a produzir seus vinhos em Barra do Ribeiro, fechou parceria com o Copacabana Palace e e3stá abrindo novas
frentes de negócios aqui em Porto Alegre, selecionando locais para iniciar a venda dos seus produtos, conforme informação de Lena Vettoretti, do marketing.
O Press Café e o Bah Restaurante, recém inaugurados no novo Shopping Barra Sul, já estão preparando a nova carta com a inclusão dos produtos Laurentia. Além destes dois locais, o Espumante Brut Laurentia pode ser encontrado na DOC Champanharia.
Localizada a pouco mais de 30 km de Porto Alegre, no Município de Barra do Ribeiro, a Vinícola Laurentia, de propriedade do médico Gilberto Schwartsman, iniciou suas atividades em 1996, através da importação das primeiras mudas vindas da Europa. Através de um trabalho sério e dedicado, a vinicola comemora o sucesso alcançado em
2008. Atualmente, tem entre seus principais clientes o Hotel Copacabana Palace, no Rio, ícone de bom gosto e sofisticação nacional e internacional, que recepciona todos os dias importantes artistas, empresários e políticos do mundo todo.
Com a colheita iniciada em janeiro, a expectativa para este ano é muito boa, o que garante a produção de mais uma safra de bons vinhos e espumantes. A colheita das uvas é feita exclusivamente por mulheres contratadas na própria região de Barra do Ribeiro, que estimula o desenvolvimento da região para abertura de novos negócios na região de Barra do Ribeiro.
Sob a responsabilidade do enólogo Uruguaio Pablo Rojas, a Vinícola Laurentia engarrafará este ano em torno de 20 mil unidades de vinho tinto Tempranillo e do Espumante Rose Brut. Por ser uma Vinícola Boutique, a Laurentia dedica-se a produtos exclusivos e de altíssima qualidade, desenvolvido para verdadeiros apreciadores.
Além de produzir vinhos de excelente qualidade, a vinicola oferece a possibilidade de hospedagem no local. A Casa da propriedade foi transformada em um pequeno e charmoso Chateau para receber poucas pessoas, mas com muito estilo. Atualmente a vinicola está servindo de inspiração ao jovem musico, compositor e roteirista, Zach Ashton, que está na propriedade para escrever o roteiro de seu primeiro filme. Mais detalhes com Lena Vettoretti, Relações Públicas e Mkt da Vinícola Laurentia - www.laurentia.com.br, (51) 8428.5525.
frentes de negócios aqui em Porto Alegre, selecionando locais para iniciar a venda dos seus produtos, conforme informação de Lena Vettoretti, do marketing.
O Press Café e o Bah Restaurante, recém inaugurados no novo Shopping Barra Sul, já estão preparando a nova carta com a inclusão dos produtos Laurentia. Além destes dois locais, o Espumante Brut Laurentia pode ser encontrado na DOC Champanharia.
Localizada a pouco mais de 30 km de Porto Alegre, no Município de Barra do Ribeiro, a Vinícola Laurentia, de propriedade do médico Gilberto Schwartsman, iniciou suas atividades em 1996, através da importação das primeiras mudas vindas da Europa. Através de um trabalho sério e dedicado, a vinicola comemora o sucesso alcançado em
2008. Atualmente, tem entre seus principais clientes o Hotel Copacabana Palace, no Rio, ícone de bom gosto e sofisticação nacional e internacional, que recepciona todos os dias importantes artistas, empresários e políticos do mundo todo.
Com a colheita iniciada em janeiro, a expectativa para este ano é muito boa, o que garante a produção de mais uma safra de bons vinhos e espumantes. A colheita das uvas é feita exclusivamente por mulheres contratadas na própria região de Barra do Ribeiro, que estimula o desenvolvimento da região para abertura de novos negócios na região de Barra do Ribeiro.
Sob a responsabilidade do enólogo Uruguaio Pablo Rojas, a Vinícola Laurentia engarrafará este ano em torno de 20 mil unidades de vinho tinto Tempranillo e do Espumante Rose Brut. Por ser uma Vinícola Boutique, a Laurentia dedica-se a produtos exclusivos e de altíssima qualidade, desenvolvido para verdadeiros apreciadores.
Além de produzir vinhos de excelente qualidade, a vinicola oferece a possibilidade de hospedagem no local. A Casa da propriedade foi transformada em um pequeno e charmoso Chateau para receber poucas pessoas, mas com muito estilo. Atualmente a vinicola está servindo de inspiração ao jovem musico, compositor e roteirista, Zach Ashton, que está na propriedade para escrever o roteiro de seu primeiro filme. Mais detalhes com Lena Vettoretti, Relações Públicas e Mkt da Vinícola Laurentia - www.laurentia.com.br, (51) 8428.5525.
Descrente
Por falar na Laurentia, já acertei com a Lena uma visita à vinícola, na qual levarei o jornalista e enófilo Mário Santarosa, que não acredita em bom vinho em Barra do Ribeiro. Isso se deve, certamente, ao fato dele ser de Bento Gonçalves, onde os “gringos” dizem que vinho “bão” só na serra. Apesar deles dizerem isso, temos vinhos bons em Encruzilhada do Sul, em Livramento, em Candiota e Bagé, em Pinheiro Machado e até no Planalto Médio.
Vinhos de Provence
Este blog procura privilegiar os vinhos nacionais, em primeiro lugar, e os do MERCOSUL, mas vou divulgar uma nota enviada pelas minhas amigas Alessandra Casolato – alessandra.casolato@ch2a.com.br – e Celina Cardoso – celina.cardoso@ch2a.com.br – da CH2A Comunicação Tel. (11) 3253.7052 | Cel. (11) 9239.0569, sobre os vinhos roses de Provence. Isso porque gosto muito desses vinhos produzido em umas das regiões mais charmosas e badaladas da Europa e que trazem em sua alma o mesmo espírito sofisticado e descompromissado da região.
Eles deverão ser o destaque do Ano da França no Brasil.
Tendência em vários países do mundo, o vinho rosado é o único da categoria cujo consumo cresce constantemente há dez anos. Descontraídos vinhos de prazer, combinam perfeitamente com o clima e com o modo de vida brasileiro. São alegres, jovens, descompromissados e versáteis que podem acompanhar tanto um jantar elegante quanto uma conversa no quiosque da praia ou no deck da piscina. Mas o caráter jovial dos rosés traz também uma tradição secular e muito investimento em estudos – a região de Provence é a única no mundo a possuir um Centro de Pesquisas dedicado exclusivamente aos rosés - para produzir vinhos de cores claras e sensuais, com complexidade aromática e boa estrutura.
Em 2009, o Conselho Interprofissional dos Vinhos de Provence promoverá ações em diversas regiões do Brasil para apresentar aos brasileiros os típicos rosés dessa região, frescos, vivos e com deliciosos aromas frutados. “O período não poderia ser mais apropriado, já que este é o Ano da França no Brasil e os vinhos são um dos ícones da cultura francesa”, afirma Raphaël Allemand, responsável pela promoção da entidade no Brasil.
No próximo Mesa de Cinema, em Porto Alegre, os vinhos de Provence serão as estrelas (www.mesadecinema.com.br). Os vinhos de Provence se encontram atualmente em mais de 20 importadoras no País.
Eles deverão ser o destaque do Ano da França no Brasil.
Tendência em vários países do mundo, o vinho rosado é o único da categoria cujo consumo cresce constantemente há dez anos. Descontraídos vinhos de prazer, combinam perfeitamente com o clima e com o modo de vida brasileiro. São alegres, jovens, descompromissados e versáteis que podem acompanhar tanto um jantar elegante quanto uma conversa no quiosque da praia ou no deck da piscina. Mas o caráter jovial dos rosés traz também uma tradição secular e muito investimento em estudos – a região de Provence é a única no mundo a possuir um Centro de Pesquisas dedicado exclusivamente aos rosés - para produzir vinhos de cores claras e sensuais, com complexidade aromática e boa estrutura.
Em 2009, o Conselho Interprofissional dos Vinhos de Provence promoverá ações em diversas regiões do Brasil para apresentar aos brasileiros os típicos rosés dessa região, frescos, vivos e com deliciosos aromas frutados. “O período não poderia ser mais apropriado, já que este é o Ano da França no Brasil e os vinhos são um dos ícones da cultura francesa”, afirma Raphaël Allemand, responsável pela promoção da entidade no Brasil.
No próximo Mesa de Cinema, em Porto Alegre, os vinhos de Provence serão as estrelas (www.mesadecinema.com.br). Os vinhos de Provence se encontram atualmente em mais de 20 importadoras no País.
Os vinhos de Encruzilhada do Sul
O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa) realizaram uma visita técnica à Encruzilhada do Sul – região considerada como um novo pólo vitivinícola do Brasil, com um "terroir" diferenciado, que tem produzido vinhos de extrema qualidade e autenticidade. Hoje, o município, que era chamado de a "Terra da Ovelha", já é reconhecido como a "Terra da Ovelha e do Vinho". Descoberto há cerca de 10 anos, o clima e solo tem se mostrado ideais para o cultivo de uvas varietais destinadas à produção de vinhos finos.
Atualmente, há 16 vinícolas com parreirais em Encruzilhada do Sul – onde os destaques são as presenças de Chandon, Casa Valduga, Lidio Carraro, Angheben, Garibaldi e Dal Pizzol. A primeira vindima ocorreu há quatro anos, com a surpresa de gerar vinhos com mais de 15% de álcool, semelhante em estrutura aos originários do Nappa Valley, na Califórnia (EUA). O município conta com mais de 360 hectares de vinhedos, com o cultivo de uvas inéditas no Brasil, como as cepas de origem européia, como a tempranillo, teroldego, touriga nacional e barbera. Segundo a Associação Brasileira de Someliers (ABS), os vinhos originários do município são uma grande promessa nacional. "No futuro, estarão disputando as prateleiras com os melhores exemplares sul-americanos", garante o jornalista Orestes de Andrade Jr., Coordenador da Assessoria de Comunicação da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio - (51) 3288.6210/(51) 8445.6676 - orestes-junior@seapa.rs.gov.br/orestesjr.imprensa@gmail.com
A visita foi feita dia 3 de fevereiro, às propriedades Lidio Carraro, Casa Valduga e Vinhedos da Quinta Angheben . O retorno foi depois do almoço. Eu gostaria de ter ido, pois há tempos que não confiro os vinhedos de Encruzilhada do Sul, o Orestes me convidou, mas não deu para ir.
Atualmente, há 16 vinícolas com parreirais em Encruzilhada do Sul – onde os destaques são as presenças de Chandon, Casa Valduga, Lidio Carraro, Angheben, Garibaldi e Dal Pizzol. A primeira vindima ocorreu há quatro anos, com a surpresa de gerar vinhos com mais de 15% de álcool, semelhante em estrutura aos originários do Nappa Valley, na Califórnia (EUA). O município conta com mais de 360 hectares de vinhedos, com o cultivo de uvas inéditas no Brasil, como as cepas de origem européia, como a tempranillo, teroldego, touriga nacional e barbera. Segundo a Associação Brasileira de Someliers (ABS), os vinhos originários do município são uma grande promessa nacional. "No futuro, estarão disputando as prateleiras com os melhores exemplares sul-americanos", garante o jornalista Orestes de Andrade Jr., Coordenador da Assessoria de Comunicação da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio - (51) 3288.6210/(51) 8445.6676 - orestes-junior@seapa.rs.gov.br/orestesjr.imprensa@gmail.com
A visita foi feita dia 3 de fevereiro, às propriedades Lidio Carraro, Casa Valduga e Vinhedos da Quinta Angheben . O retorno foi depois do almoço. Eu gostaria de ter ido, pois há tempos que não confiro os vinhedos de Encruzilhada do Sul, o Orestes me convidou, mas não deu para ir.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
O grande assunto é a 14ª Fenavinho em Bento
Um brinde ao grande espetáculo
chamado Fenavinho Brasil 2009
Não adianta querer escrever sobre outro assunto. O tema é, mesmo, a Fenavinho, que começou, em Bento Gonçalves, dia 30 de janeiro, e vai se estender até o dia 24 deste mês. Todos os caminhos levam aos vinhedos da serra gaúcha.
Vamos, então, relacionar uma série de informações sobre a Fenavinho. Divirta-se e brinde!
Encontro na Fenavinho discutirá o mercado
Profissionais do setor vitivinícola brasileiro estarão participando do II Workshop Fenavinho Brasil “Cenários e Tendências do Mundo do Vinho”, nesta quinta-feira (05). Renomados palestrantes do Brasil e do exterior estarão apresentando temas diversos voltados a estratégias de mercado.
De forma inédita, será apresentado o resultado da análise de mercado que aponta quais as estratégias de posicionamento das marcas ‘Vinhos do Brasil’ e ‘Wines from Brazil’. Mesmo jovem no setor, o país já demonstra sua profissionalização no mundo dos vinhos e este estudo revela quais as melhores táticas a serem adotadas para a conquista e consolidação de novos mercados tanto no Brasil como no exterior.
Encomendado pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), o estudo conta com a participação de representantes da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), Associação Brasileira de Enologia (ABE), Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do sul (Fecovinho), Wines from Brazil, Secretaria da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul e da agência Escala. Desenvolvida em 90 dias, a análise tem o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e do Sebrae.
De acordo com o diretor Executivo do Ibravin, Carlos Paviani, a idéia de realizar este estudo surgiu da necessidade de estabelecer um posicionamento para as marcas ‘Vinhos do Brasil’ e ‘Wines from Brazil’. “Precisamos saber o que se quer comunicar e para que público”, destaca. Neste sentido, explica Paviani, é importante o alinhamento das ações de ambas as marcas para fortalecer e solidificar a imagem do vinho brasileiro nos mercados interno e externo. “A análise nos mostra que as pessoas reconhecem a qualidade dos vinhos do Brasil, porém ainda não há uma convergência em negócios. Precisamos fazer com que os consumidores atribuam maior valor aos nossos vinhos e isso requer tempo e investimento”, ressalta.
O trabalho foi desenvolvido pela Top Brands, empresa especializada na construção e posicionamento de marcas. Entre seus clientes destaca-se a Rede Globo, Fiat, Bosch, Sorvetes Nestlé, Manah, Samsung e Tigre.
As mulheres e o vinho
Mulheres do Norte ao Sul do Brasil, apaixonadas por vinhos e espumantes, participarão da posse das novas diretorias da Federação Brasileira de Confrarias e Associações Femininas do Vinho e do Espumante (Febave) e da Confraria Amigas do Vinho (CAV) para o biênio 2009-2011. O encontro será no dia 7 de fevereiro, em Bento Gonçalves, durante a Fenavinho Haverá almoço de confraternização capitaneado pelo Mestre e Sommelièr Internacional, o italiano Roberto Rabacchino, às 13 horas.
Vale dos Vinhedos na Fenavinho
O Vale dos Vinhedos, primeira região reconhecida com Indicação de Procedência no Brasil, está presente na Fenavinho Brasil 2009, através da participação de 17 vinícolas, além do Hotel & SPA do Vinho Caudalie. Pioneira no enoturismo, a região do Vale dos Vinhedos, localizada entre os municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul, é responsável pela produção de excelentes vinhos. A produção de vinhos finos em 2008 foi de 7,576 milhões de litros, ou seja, 10 milhões, 101 mil garrafas.
Durante a Fenavinho de 2007, a Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos (I.P.V.V.) teve o reconhecimento da União Européia (UE). Este ano, às vésperas do início da 14ª edição do evento, a Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale) recebeu a visita do Embaixador da UE, João Pacheco, que pela primeira vez esteve visitando as vinícolas da região. Satisfeito com o que viu, João Pacheco disse que os vinhos elaborados pelas vinícolas instaladas no Vale dos Vinhedos são bem vistos nos países europeus. Desde 2007, explica o embaixador, o Brasil vem conquistando mais espaço na Europa. “Conhecer o Vale dos Vinhedos, uma das poucas regiões que a UE reconhece e que está fora dos países europeus é o grande motivo de minha visita”, relatou.
Vinotage também é destaque na Fenavinho
Os cosméticos Vinotage, cuja produção e comercialização conta com o apoio de Juciane Casagrande, também é destaque na Fenavinho. Elaborados a partir de sementes de uva vitis viníferas, produtos são expostos em um dos maiores eventos vitivinícolas do Brasil.
Desenvolvida a base de óleos e sementes de vitis viníferas - uvas utilizadas na elaboração de vinhos finos -, a linha cosmética Vinotage é uma das atrações da Fenavinho Brasil 2009.
A feira dedicada ao vinho é palco também para exibição dos exclusivos cosméticos Vinotage, feitos a partir dos ativos de uvas como Cabernets e Merlots, reaproveitando os resíduos do processo de vinificação.
Sabonetes, esfoliantes, hidratantes, shampoos e condicionadores são o resultado da extração das propriedades benéficas das sementes vitis viníferas, que têm um papel vital para a pele, pois neutralizam a atividade dos radicais livres, protegendo-a e, consequentemente, mantendo sua beleza e saúde ao longo do tempo.
A Vinotage participa da Fenavinho Brasil ao lado de 100 vinícolas de todo o País. Quem não puder comparecer ao evento também pode conhecer - e adquirir - a linha completa de produtos no site www.vinotage.com.br ou pelo telefone (54) 3462-3158.
O bom público da Fenavinho
O público que visitou a Fenavinho Brasil 2009 no primeiro fim-de-semana do evento pode conferir a grande variedade de atrações e projetos preparados para promover o vinho brasileiro e enaltecer a cultura regional. Aberta oficialmente na última sexta-feira, 30 de janeiro, já nos primeiros dias, a Fenavinho atraiu turistas de diversos estados brasileiros mostrando que o evento é do Brasil. Nos três dias de Fenavinho, 35 mil visitantes passaram pelos pavilhões, número aguardado pelos organizadores que apostam no aumento de público no segundo fim-de-semana.
Da recepção com música; das praças temáticas aos estandes de vinícolas, das feiras aos espetáculos, a 14ª edição da Fenavinho começou disposta a tocar todos os sentidos. Evidenciando a cultura do vinho e com atrações para a família inteira, o evento promete superar os números registrados na última edição, em 2007, quando recebeu um público superior a 150 mil visitantes.
O primeiro dia das rodadas de negócios do Projeto Comprador superou as expectativas dos organizadores. Em 450 reuniões realizadas durante a sexta-feira (30) o volume de negócios foi de R$ 2,520 milhões. Mesmo restando ainda dois dias de rodadas com compradores nacionais os negócios já representam três vezes o registrado em 2007. Na edição anterior, foram realizadas no total do projeto 437 rodadas que resultaram em R$ 900 mil.
A vice-presidente da Feira Vinícola, Andreia Gentilini Milan, comemora os resultados. “Se o andamento dos trabalhos continuar assim, nossa expectativa é de alcançar R$ 7,5 milhões de negócios decorrentes das rodadas. Isso sem contar as negociações durante a feira diretamente nos estandes das vinícolas”, celebra. Até o final do projeto deverão ser realizadas 1.350 reuniões nacionais.
chamado Fenavinho Brasil 2009
Não adianta querer escrever sobre outro assunto. O tema é, mesmo, a Fenavinho, que começou, em Bento Gonçalves, dia 30 de janeiro, e vai se estender até o dia 24 deste mês. Todos os caminhos levam aos vinhedos da serra gaúcha.
Vamos, então, relacionar uma série de informações sobre a Fenavinho. Divirta-se e brinde!
Encontro na Fenavinho discutirá o mercado
Profissionais do setor vitivinícola brasileiro estarão participando do II Workshop Fenavinho Brasil “Cenários e Tendências do Mundo do Vinho”, nesta quinta-feira (05). Renomados palestrantes do Brasil e do exterior estarão apresentando temas diversos voltados a estratégias de mercado.
De forma inédita, será apresentado o resultado da análise de mercado que aponta quais as estratégias de posicionamento das marcas ‘Vinhos do Brasil’ e ‘Wines from Brazil’. Mesmo jovem no setor, o país já demonstra sua profissionalização no mundo dos vinhos e este estudo revela quais as melhores táticas a serem adotadas para a conquista e consolidação de novos mercados tanto no Brasil como no exterior.
Encomendado pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), o estudo conta com a participação de representantes da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), Associação Brasileira de Enologia (ABE), Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do sul (Fecovinho), Wines from Brazil, Secretaria da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul e da agência Escala. Desenvolvida em 90 dias, a análise tem o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e do Sebrae.
De acordo com o diretor Executivo do Ibravin, Carlos Paviani, a idéia de realizar este estudo surgiu da necessidade de estabelecer um posicionamento para as marcas ‘Vinhos do Brasil’ e ‘Wines from Brazil’. “Precisamos saber o que se quer comunicar e para que público”, destaca. Neste sentido, explica Paviani, é importante o alinhamento das ações de ambas as marcas para fortalecer e solidificar a imagem do vinho brasileiro nos mercados interno e externo. “A análise nos mostra que as pessoas reconhecem a qualidade dos vinhos do Brasil, porém ainda não há uma convergência em negócios. Precisamos fazer com que os consumidores atribuam maior valor aos nossos vinhos e isso requer tempo e investimento”, ressalta.
O trabalho foi desenvolvido pela Top Brands, empresa especializada na construção e posicionamento de marcas. Entre seus clientes destaca-se a Rede Globo, Fiat, Bosch, Sorvetes Nestlé, Manah, Samsung e Tigre.
As mulheres e o vinho
Mulheres do Norte ao Sul do Brasil, apaixonadas por vinhos e espumantes, participarão da posse das novas diretorias da Federação Brasileira de Confrarias e Associações Femininas do Vinho e do Espumante (Febave) e da Confraria Amigas do Vinho (CAV) para o biênio 2009-2011. O encontro será no dia 7 de fevereiro, em Bento Gonçalves, durante a Fenavinho Haverá almoço de confraternização capitaneado pelo Mestre e Sommelièr Internacional, o italiano Roberto Rabacchino, às 13 horas.
Vale dos Vinhedos na Fenavinho
O Vale dos Vinhedos, primeira região reconhecida com Indicação de Procedência no Brasil, está presente na Fenavinho Brasil 2009, através da participação de 17 vinícolas, além do Hotel & SPA do Vinho Caudalie. Pioneira no enoturismo, a região do Vale dos Vinhedos, localizada entre os municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul, é responsável pela produção de excelentes vinhos. A produção de vinhos finos em 2008 foi de 7,576 milhões de litros, ou seja, 10 milhões, 101 mil garrafas.
Durante a Fenavinho de 2007, a Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos (I.P.V.V.) teve o reconhecimento da União Européia (UE). Este ano, às vésperas do início da 14ª edição do evento, a Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale) recebeu a visita do Embaixador da UE, João Pacheco, que pela primeira vez esteve visitando as vinícolas da região. Satisfeito com o que viu, João Pacheco disse que os vinhos elaborados pelas vinícolas instaladas no Vale dos Vinhedos são bem vistos nos países europeus. Desde 2007, explica o embaixador, o Brasil vem conquistando mais espaço na Europa. “Conhecer o Vale dos Vinhedos, uma das poucas regiões que a UE reconhece e que está fora dos países europeus é o grande motivo de minha visita”, relatou.
Vinotage também é destaque na Fenavinho
Os cosméticos Vinotage, cuja produção e comercialização conta com o apoio de Juciane Casagrande, também é destaque na Fenavinho. Elaborados a partir de sementes de uva vitis viníferas, produtos são expostos em um dos maiores eventos vitivinícolas do Brasil.
Desenvolvida a base de óleos e sementes de vitis viníferas - uvas utilizadas na elaboração de vinhos finos -, a linha cosmética Vinotage é uma das atrações da Fenavinho Brasil 2009.
A feira dedicada ao vinho é palco também para exibição dos exclusivos cosméticos Vinotage, feitos a partir dos ativos de uvas como Cabernets e Merlots, reaproveitando os resíduos do processo de vinificação.
Sabonetes, esfoliantes, hidratantes, shampoos e condicionadores são o resultado da extração das propriedades benéficas das sementes vitis viníferas, que têm um papel vital para a pele, pois neutralizam a atividade dos radicais livres, protegendo-a e, consequentemente, mantendo sua beleza e saúde ao longo do tempo.
A Vinotage participa da Fenavinho Brasil ao lado de 100 vinícolas de todo o País. Quem não puder comparecer ao evento também pode conhecer - e adquirir - a linha completa de produtos no site www.vinotage.com.br ou pelo telefone (54) 3462-3158.
O bom público da Fenavinho
O público que visitou a Fenavinho Brasil 2009 no primeiro fim-de-semana do evento pode conferir a grande variedade de atrações e projetos preparados para promover o vinho brasileiro e enaltecer a cultura regional. Aberta oficialmente na última sexta-feira, 30 de janeiro, já nos primeiros dias, a Fenavinho atraiu turistas de diversos estados brasileiros mostrando que o evento é do Brasil. Nos três dias de Fenavinho, 35 mil visitantes passaram pelos pavilhões, número aguardado pelos organizadores que apostam no aumento de público no segundo fim-de-semana.
Da recepção com música; das praças temáticas aos estandes de vinícolas, das feiras aos espetáculos, a 14ª edição da Fenavinho começou disposta a tocar todos os sentidos. Evidenciando a cultura do vinho e com atrações para a família inteira, o evento promete superar os números registrados na última edição, em 2007, quando recebeu um público superior a 150 mil visitantes.
O primeiro dia das rodadas de negócios do Projeto Comprador superou as expectativas dos organizadores. Em 450 reuniões realizadas durante a sexta-feira (30) o volume de negócios foi de R$ 2,520 milhões. Mesmo restando ainda dois dias de rodadas com compradores nacionais os negócios já representam três vezes o registrado em 2007. Na edição anterior, foram realizadas no total do projeto 437 rodadas que resultaram em R$ 900 mil.
A vice-presidente da Feira Vinícola, Andreia Gentilini Milan, comemora os resultados. “Se o andamento dos trabalhos continuar assim, nossa expectativa é de alcançar R$ 7,5 milhões de negócios decorrentes das rodadas. Isso sem contar as negociações durante a feira diretamente nos estandes das vinícolas”, celebra. Até o final do projeto deverão ser realizadas 1.350 reuniões nacionais.
Aurora moderniza roteiro turístico
Loja de vinhos repaginada, nova sala de degustação e acessibilidade são algumas das novidades. O roteiro turístico da Vinícola Aurora passou por uma reformulação completa para receber o crescente número de turistas que escolhem a região Serrana como destino de férias. Em plena época da vindima, a cooperativa inaugura uma sala de degustação, uma loja de vinhos completamente repaginada e acessibilidade nos locais de visitação.
Além da revitalização da fachada, a loja de vinhos ganhou cara de uma sofisticada boutique de vinhos. No ambiente ao lado da loja, foi construída uma sala de degustação técnica com 26 lugares. Nos ambientes que compõe o roteiro turístico foram instaladas plataformas para cadeiras, rampas de acesso, elevadores e banheiros para portadores de necessidades especiais.
O projeto é da arquiteta Vanja Hertcert, que assina também outros projetos inspirados na cultura vitivinícola. Para a loja da Aurora, a arquiteta levou em conta as características do mundo vinícola, as condições muito especiais necessárias para o armazenamento dos vinhos, a temperatura e a luz ideais. O mobiliário com linhas contemporâneas e luz indireta deu nova cara à loja. Primeira vinícola a abrir as portas à visitação, há mais de 40 anos, a Aurora deu origem ao enoturismo na região. Hoje, recebe mais de 150 mil visitantes ao ano.
Além da revitalização da fachada, a loja de vinhos ganhou cara de uma sofisticada boutique de vinhos. No ambiente ao lado da loja, foi construída uma sala de degustação técnica com 26 lugares. Nos ambientes que compõe o roteiro turístico foram instaladas plataformas para cadeiras, rampas de acesso, elevadores e banheiros para portadores de necessidades especiais.
O projeto é da arquiteta Vanja Hertcert, que assina também outros projetos inspirados na cultura vitivinícola. Para a loja da Aurora, a arquiteta levou em conta as características do mundo vinícola, as condições muito especiais necessárias para o armazenamento dos vinhos, a temperatura e a luz ideais. O mobiliário com linhas contemporâneas e luz indireta deu nova cara à loja. Primeira vinícola a abrir as portas à visitação, há mais de 40 anos, a Aurora deu origem ao enoturismo na região. Hoje, recebe mais de 150 mil visitantes ao ano.
Feinco em São Paulo
De 06 a 15 de março de 2009 realizar-se-a a VI FEINCO - FEIRA INTERNACIONAL DE CAPRINOS E OVINOS, no Recinto de Exposições Imigrantes (Parque da Água Funda) em São Paulo. A FEINCO fará parte do ranking "Cabanha do Ano" da Associação Paulista de Criadores de Ovinos, presidida por Arnaldo dos Santos Vieira Filho, e ranking da ABSI.
Este ano serão realizadas as Exposições Nacionais das Raças Suffolk, Texel, Dorper e White Dorper, além do III Campeonato das Américas da Raça Santa Inês.
Encerra-se na próxima sexta-feira, dia 06 de fevereiro, as inscrições para julgamento e exposição dos animais para a VI FEINCO. A FEINCO fará parte do ranking "Cabanha do Ano" da ASPACO e ranking da ABSI.
Este ano serão realizadas as Exposições Nacionais das Raças Suffolk, Texel, Dorper e White Dorper, além do III Campeonato das Américas da Raça Santa Inês.
Encerra-se na próxima sexta-feira, dia 06 de fevereiro, as inscrições para julgamento e exposição dos animais para a VI FEINCO. A FEINCO fará parte do ranking "Cabanha do Ano" da ASPACO e ranking da ABSI.
Crédito para comercialização de lã ovina
O governo federal aprovou mais uma linha especial de crédito (Lec) para apoiar a comercialização de produtos agropecuários, entre os quais a lã ovina. A Portaria 37 define a concessão do crédito a beneficiadores e agroindústrias que comprovarem aquisição da matéria-prima diretamente de produtores ou cooperativas pelo preço igual ou superior a R$ 4,00 por quilo de lã.
Feovelha faturou R$ 720 mil
Um fracasso a 25ª Feovelha, realizada em Pinheiro Machado, concluída domingo, dia primeiro de fevereiro. O faturamento foi de R$ 720 mil para 7.020 ovinos. Em 2008, as vendas chegaram a R$ 1,2 milhão.
A Cabanha Nova Aurora, de Sant´Ana do Livramento, conquistou os prêmios de melhor rústico PO e melhor velo corriedale com o carneiro Nova Aurora 3409.
A Cabanha Nova Aurora, de Sant´Ana do Livramento, conquistou os prêmios de melhor rústico PO e melhor velo corriedale com o carneiro Nova Aurora 3409.
Texel vende bem em Candiota
Já o remate do meu amigo Darcy Miolo, na Fazenda Fortaleza do Seival, em Candiota, onde ele também está produzindo grandes vinhos, foi melhor. O 3º Leilão da Raça Texel, dia 31 de janeiro, faturou R$ 125,92 mil para 162 ovinos. Só não foi melhor porque, alguns dias antes, ladrões de ovelhas abateram a tiros 29 animais e feriram outros 12 que estavam sendo preparados para o leilão. Alfredo Pinheiro, de Bagé, pagou R$ 8 mil por um carneiro e R$ 2,8 mil cada uma das duas ovelhas que comprou.
Projeto Tormentas
Com a palavra. Marco Danielle, criador do Projeto Tormentas:
“Há algum tempo recebi um e-mail curto e circunspecto de um cliente casual de São Paulo, enófilo atento e investigativo, manifestando interesse em visitar-me para saber um pouco mais sobre o Projeto Tormentas. Até então eu não conhecia Oswaldo Corrêa da Costa. Recentemente, por fim, jantamos juntos. Defini o encontro como não muito mais que a oportunidade agradável de conhecer um simpático casal de apreciadores de grandes vinhos (Oswaldo traz alguns Romanné-Conti na bagagem).
Ao longo da confraternização e apresentação de alguns vinhos, além da economia de palavras - cuidadosamente planejadas - e de uma intelectualidade aguçada, percebi que Oswaldo anotava detalhes precisos do meu discurso, e demonstrava um conhecimento surpreendente sobre aspectos técnicos de enologia.
Discreto sobre seus objetivos antes, durante, e após o encontro, foi apenas alguns dias depois, quando recebi em avant-première a reportagem "Nove Dias na Serra Gaúcha", que constatei que suas anotações eram parte de um dos mais precisos e detalhados olhares sobre o vinho brasileiro publicados nos últimos tempos. É admirável que alguém se disponha a um trabalho tão árduo e disciplinado sem qualquer remuneração, investindo recursos próprios. As entidades de fomento e divulgação do vinho brasileiro deveriam louvar iniciativas independentes como esta, que colaboram para a informação do público e ao mesmo tempo incitam o setor a se aprimorar. Muitos vão considerar o artigo por demais cáustico, contudo, lembro que o caminho da virtuosidade é sempre o mais árduo, e não é nivelando por igual que é bom, o que é ruim, e o que é médio que estaremos incentivando os que se debatem obstinadamente pela excelência.
Referência muito útil para quem planeja uma incursão enogastronômica pela Serra Gaúcha, buscando saber se a nossa cozinha acompanha a ambição de nosso polo vinícola, ou simplesmente obter um retrato preciso do vinho brasileiro atual, a reportagem de Oswaldo Corrêa da Costa representa um dos mais implacáveis, justos e imparciais artigos que já li sobre o tema, verdadeiro xeque à oferta enogastronômica local que, partindo de um crítico cosmopolita, deveria ajudar-nos a "afinar melhor os pianos" antes de enfrentar os palcos desta aldeia global. A julgar pela precisão com que o cronista compilou para o texto as informações decorrentes da minha entrevista (algo raro no meio jornalístico, onde distorções são frequentes), pude inferir que as demais visitas tenham sido reportadas com idêntica fidelidade, resultando numa reportagem cuja liberdade dificilmente seria a mesma se o repórter não gozasse de total independência, ou se trabalhasse para um veículo comercial tendo vinícolas entre os anunciantes. Convido a todos, portanto, a compartilhar deste olhar cordial mas ao mesmo tempo duro, seletivo e pungente, típico de um crítico de arte com larga vivência internacional - um intelectual com background acadêmico invejável, que une a arte às ciências exatas.”
“Há algum tempo recebi um e-mail curto e circunspecto de um cliente casual de São Paulo, enófilo atento e investigativo, manifestando interesse em visitar-me para saber um pouco mais sobre o Projeto Tormentas. Até então eu não conhecia Oswaldo Corrêa da Costa. Recentemente, por fim, jantamos juntos. Defini o encontro como não muito mais que a oportunidade agradável de conhecer um simpático casal de apreciadores de grandes vinhos (Oswaldo traz alguns Romanné-Conti na bagagem).
Ao longo da confraternização e apresentação de alguns vinhos, além da economia de palavras - cuidadosamente planejadas - e de uma intelectualidade aguçada, percebi que Oswaldo anotava detalhes precisos do meu discurso, e demonstrava um conhecimento surpreendente sobre aspectos técnicos de enologia.
Discreto sobre seus objetivos antes, durante, e após o encontro, foi apenas alguns dias depois, quando recebi em avant-première a reportagem "Nove Dias na Serra Gaúcha", que constatei que suas anotações eram parte de um dos mais precisos e detalhados olhares sobre o vinho brasileiro publicados nos últimos tempos. É admirável que alguém se disponha a um trabalho tão árduo e disciplinado sem qualquer remuneração, investindo recursos próprios. As entidades de fomento e divulgação do vinho brasileiro deveriam louvar iniciativas independentes como esta, que colaboram para a informação do público e ao mesmo tempo incitam o setor a se aprimorar. Muitos vão considerar o artigo por demais cáustico, contudo, lembro que o caminho da virtuosidade é sempre o mais árduo, e não é nivelando por igual que é bom, o que é ruim, e o que é médio que estaremos incentivando os que se debatem obstinadamente pela excelência.
Referência muito útil para quem planeja uma incursão enogastronômica pela Serra Gaúcha, buscando saber se a nossa cozinha acompanha a ambição de nosso polo vinícola, ou simplesmente obter um retrato preciso do vinho brasileiro atual, a reportagem de Oswaldo Corrêa da Costa representa um dos mais implacáveis, justos e imparciais artigos que já li sobre o tema, verdadeiro xeque à oferta enogastronômica local que, partindo de um crítico cosmopolita, deveria ajudar-nos a "afinar melhor os pianos" antes de enfrentar os palcos desta aldeia global. A julgar pela precisão com que o cronista compilou para o texto as informações decorrentes da minha entrevista (algo raro no meio jornalístico, onde distorções são frequentes), pude inferir que as demais visitas tenham sido reportadas com idêntica fidelidade, resultando numa reportagem cuja liberdade dificilmente seria a mesma se o repórter não gozasse de total independência, ou se trabalhasse para um veículo comercial tendo vinícolas entre os anunciantes. Convido a todos, portanto, a compartilhar deste olhar cordial mas ao mesmo tempo duro, seletivo e pungente, típico de um crítico de arte com larga vivência internacional - um intelectual com background acadêmico invejável, que une a arte às ciências exatas.”
Merendim da vindima
Uma volta ao passado é uma das atrações especiais da Salton para esta safra. O projeto Merendim da Vindima irá levar os visitantes às antigas colheitas de uvas feitas pelos imigrantes italianos na Serra Gaúcha. Os aventureiros passarão pela experiência de colher a uva e participar do merendim, o típico lanche italiano feito embaixo das parreiras. Sob uma toalha xadrez, copa, queijo, salame, cucas, pão colonial, chimias e, claro, muito vinho, espumantes e suco de uva convidam para uma festa gastronômica. Para completar o cenário, os visitantes são presenteados com chapéu de palha e camiseta.
A atividade, no entanto, tem início com um passeio pela vinícola, onde os grupos poderão conhecer o processo de elaboração de vinhos e desvendar alguns de seus mistérios. Ainda na vinícola, todos são convidados a participar de um minicurso de degustação com alguns dos principais rótulos da Salton, líder na produção e na comercialização de espumantes no país.
O passeio deve ser agendado e será realizado todas as quartas-feiras e sábados, a partir das 10h, por adesão. Outros dias e horários podem ser disponibilizados para grupos acima de 10 pessoas.
As inscrições podem ser feitas pelo site www.salton.com.br, pelo e-mail comunicacao@salton.com.br ou pelo telefone (54) 2105.1000.
Programe-se
O quê: Merendim da Vindima
Onde: Vinícola Salton
Quando: quarta e sábados, durante a safra
Investimento: R$ 46,00/pessoa
A atividade, no entanto, tem início com um passeio pela vinícola, onde os grupos poderão conhecer o processo de elaboração de vinhos e desvendar alguns de seus mistérios. Ainda na vinícola, todos são convidados a participar de um minicurso de degustação com alguns dos principais rótulos da Salton, líder na produção e na comercialização de espumantes no país.
O passeio deve ser agendado e será realizado todas as quartas-feiras e sábados, a partir das 10h, por adesão. Outros dias e horários podem ser disponibilizados para grupos acima de 10 pessoas.
As inscrições podem ser feitas pelo site www.salton.com.br, pelo e-mail comunicacao@salton.com.br ou pelo telefone (54) 2105.1000.
Programe-se
O quê: Merendim da Vindima
Onde: Vinícola Salton
Quando: quarta e sábados, durante a safra
Investimento: R$ 46,00/pessoa
DE VOLTA
Depois de uma certa ausência, bebendo vinho e comendo carne de cordeiro por aí, estamos de volta. E vamos conversar sobre bom vinho e cordeiro gordo. Esta é a época.
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