quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Cordeiro na brasa e na teoria

Um bonito, macio e saboroso carré de cordeiro, servido em costelinhas individuais como aperitivo, preparado ao ponto pelo assador Aldo Lopes, e uma palestra deste bloguista e editor do Jornal da Noite, sobre a Confraria do Cordeiro, sua história e seus objetivos, e a situação atual da ovinocultura brasileira, principalmente o desenvolvimento do rebanho de ovelha carne e as novidades genéticas como o gene Burula e as novas raças Highlander e Primera, marcaram o jantar Gastronomia do Grupo Líderes Empresariais Sul, o Lide Sul, dia 28 de setembro, na casa de Paulo Uëbel, diretor da entidade. O encontro também foi coordenado pelo Gustavo Ene, diretor do Lide Sul, que providenciou os bons vinhos argentinos El Portillo Cabernet Sauvignon 2007 e El Portillo Malbec 2007, os dois da Bodegas Salestein. O encontro contou com a presença de importantes nomes do setor empresarial, principalmente jovens empreendedores de sucesso. Também apresentei meu livro “As melhores receitas da Confraria do Cordeiro”.
Entre os presentes, além de Paulo Uëbel e Gustavo Ene, o presidente da CVC, Guilherme Paulus e Ricardo Thamer, da Gocil, que vieram especialmente de São Paulo, e mais João Satt, da Competence; Otelmo Albino Drebes, presidente do Grupo Lebes; Aldo Lopes, o assador; Daniel Randon, da Fras-le; Alejandro Arandia, da Banrisul Corretora; Cesar Coutinho, da Sapore Benefícios; Marilia Martins Romero, da Porto Brasil; Flávio Porto, da Protecães; Bruno Lopes, da Arko Advice; Renato e Ricardo Malcon, do Grupo Malcon; e os jornalistas Décio Azevedo, Eduardo Bins Ely e Alejandro Malo, entre outros mais.

Salton revela o espumante do Centenário

A vinícola Salton presenteou os jornalistas nacionais e internacionais que participam do Projeto Imagem realizado pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) com uma surpresa: a degustação exclusiva do Espumante do Centenário, que será lançado em abril do próximo ano para as comemoração dos 100 anos da vinícola, marcado para agosto. Apenas oito garrafas do primeiro espumante Nature (sem adição de açúcar) elaborado pela Salton foram retiradas do amadurecimento de três anos na cave subterrânea para serem servidos em primeira mão aos convidados do Ibravin.
Toninho Salton disse que o Espumante do Centenário terá uma edição limitada de apenas 13 mil garrafas, composto por 70% de uva Pinot Noir e 30% de Chardonnay, elaborado pelo método champenoise, cuja segunda fermentação ocorre na própria garrafa. “Agora só falta finalizar a remoagem, retirar a levedura e ele está pronto pra beber”, explicou o diretor-técnico Lucindo Copat.

Rede Tecnológica de Vitivinicultura terá R$ 10 milhões

O ministro interino de Ciência e Tecnologia, Luiz Antonio Rodrigues Elias, anunciou o investimento de R$ 10 milhões na Rede Tecnológica de Vitivinicultura, durante a 17ª Avaliação Nacional de Vinhos, realizada sábado (26), em Bento Gonçalves. Os recursos virão do governo federal, governos estaduais, empresas e instituições ligadas ao setor vitivinícola brasileiro. Em um primeiro momento, a rede integrará instituições de pesquisa do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Pernambuco. “Através da inovação e do empreendedorismo, queremos elevar a produção e a qualidade do vinho nacional”, disse o ministro. Segundo o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Paviani, a rede será um órgão de articulação para atrair recursos destinados ao investimento em inovação do setor no Brasil. “O objetivo principal será transferir tecnologia para as empresas”, afirma.

Tannat Aurora é destaque da Safra 2009

A Aurora, vinícola mais premiada do Brasil, foi mais uma vez reconhecida na Avaliação Nacional de Vinhos, principal evento de avaliação do vinho brasileiro. A Aurora classificou o Tannat entre os 16 vinhos mais representativos do ano e mais oito amostras, nas variedades Ancellotta, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Tannat e Teroldego, entre as 30% mais representativas da Safra 2009. Foram analisadas 308 amostras de 70 vinícolas. Os vinhos passaram pela avaliação às cegas de 81 enólogos, pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), entidade promotora do evento, com a coordenação técnica da Embrapa Uva e Vinho. Cada uma das 16 melhores amostras foi comentada em um painel formado por especialistas da Alemanha, Argentina, Austrália, Bolívia, Brasil, Chile, França e Inglaterra. Os vinhos foram avaliados durante três semanas, em 15 sessões, entre os dias 17 de agosto a 4 de setembro de 2009, no Laboratório de Análise Sensorial da Embrapa Uva e Vinho.
A vinícola Aurora está intensificando o lançamento do espumante Boreal, elaborado pelo método charmat, em garrafinhas de 187 ml. Dia 10, vai realizar a festa Aurora Boreal 2009, no Clube Aliança, em Bento Gonçalves, com farta distribuição de espumantes, inclusive uma taça personalizada Boreal.

Moscato R2 da Perini

Dos 308 vinhos avaliados por 81 enólogos para a Avaliação Nacional de Vinhos, 30% foram escolhidos como melhores de cada categoria, sendo 15 amostras da Perini, que destacou-se como a vinícola que mais classificou variedades na 17ª Avaliação Nacional de Vinhos, realizada no último sábado, em Bento Gonçalves.
Entre as 15 amostras selecionadas da Perini está a variedade Moscato R2, que foi a mais representativa da categoria Branco Fino Seco Aromático e tem 100% da sua variedade utilizada no espumante premium Perini Moscatel 10 e uma porcentagem na elaboração do Vinho Jota Pe Moscato. Mais da metade da produção de Moscato R2 do Brasil está concentrada em Farroupilha, onde está localizada a Vinícola.
Das outras 14 amostras escolhidas fazem parte as variedades Chardonnay/Trebbiano/Pinot Noir, Ancellottta, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Marselan, Merlot, Riesling Itálico e Tannat.
Com essas indicações a Perini agradou o paladar de mais de 750 pessoas, entre apaixonados por vinhos, enólogos, enófilos, jornalistas especializados e produtores, destacando – se entre 70 vinícolas participantes.

Regiões vitivinícolas da Espanha

No dia 3 de outubro, sábado, às 18h, a Fundação Ecarta (Av. João Pessoa, 943, em Porto Alegre) realizará a palestra Regiões vitivinícolas da Espanha, com degustação. O ministrante será o enófilo e sócio proprietário da Sommelier Vinhos, Cledi Sodré. O programa abordará a origem do vinho na Espanha, os principais termos utilizados e curiosidades, denominações de origem e análise organoléptica.
Vinhos que serão degustados
Quinta Hinojal Viura – Castilla y Leon
Marco Real Rosé 2008 – Navarra
Mibal 2006 – Ribera Del Duero
Taurus Tinto Roble 2005 - Toro
Bai Gorri Crianza 2004 – Rioja
Custo: R$ 25,00
Informações: (51) 4009-2970 e nucleodovinho@fundacaoecarta.org.br
Apoio: Sommelier Vinhos

Vale dos Vinhedos ameaçado

Todos os amantes do vinho, do enoturismo e das coisas boas e bonitas deste mundo devem cobrir a Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves de mensagens, e-mails, cartas e telegramas condenando recente decisão dos vereadores que vai mutilar o belo Vale dos Vinhedos, uma das mais bonitas e bem organizadas áreas turísticas do País, construída nos últimos anos por produtores, donos de hotéis e restaurantes, jornalistas especializados e visitantes. Por seis votos a três, Legislativo de Bento Gonçalves aprovou a instalação de um loteamento popular no principal roteiro enoturístico do Brasil.
A linha do horizonte do Vale dos Vinhedos nunca mais será a mesma. Isso porque será instalado na região um loteamento popular com dezenas de lotes de apenas 200 metros quadrados. A decisão foi do Legislativo de Bento Gonçalves que, durante a Sessão Ordinária realizada na tarde de hoje (28), derrubou por seis votos a três o veto do prefeito Roberto Lunelli ao Projeto de Lei que expande a área urbana sobre o território do Vale dos Vinhedos. Os vereadores não aceitaram o principal argumento defendido pelo chefe do Executivo, o risco do desencadeamento de um processo irreversível de descaracterização do Vale dos Vinhedos, comprometendo a paisagem histórico-cultural da região. A defesa não convenceu a maioria dos vereadores.
Apoiaram o veto do prefeito e são contra a instalação do loteamento no Vale:
Vanderlei Santos (PP)
Neilene Lunelli Cristófoli (PT)
Mario Gabardo (PMDB)
Votaram contra o veto e apóiam a instalação do loteamento no vale:
Airton Minúsculi (PT)
Adelino Cainelli (PP)
Ivar Leopoldo Castagnetti (PMDB)
Marcos Barbosa (PRB)
José Élvio Atzler de Lima (PMDB)
Gilmar Pessuto (PSDB)
Valdecir Rubbo (PDT) – Presidente da Câmara, só vota em caso de empate, mas se declarou contra o veto do prefeito
Neri Mazzochin (DEM) – ausente

Enófila Adriana Grasso

A ECCO – Escritório de Consultoria e Comunicação, conquistou a conta da enófila Adriana Grasso. A agência, que tem sede em São Paulo (SP), será responsável por todo o trabalho de comunicação e divulgação da enófila. A jornalista Silvania Dal Bosco ocupa a Direção Geral da empresa.
Adriana Grasso é enófila, ex-restauranteuse na cidade de São Paulo (Enoteca Acqua Santa) e é considerada uma das maiores especialistas em Vinhos Italianos do Brasil. Faz parte da Accademia Italiana della Cucina, que tem delegados espalhados pelo mundo com a função de manter e preservar os sabores, as receitas e a história da Culinária Italiana. Tem formação superior em Computação pela Unicamp e pós-graduação em Internet Business pela UFRJ.
No blog Vinhos Italianos, ela divide com os amantes do assunto seus conhecimentos sobre vinhos italianos. Além disso, Adriana é a mais nova apresentadora da allTV (www.alltv.com.br). O programa Vinhos vai ao ar em todas as segundas-feiras, das 11h às 12h. O atendimento da conta fica por conta da jornalista Karina Bradley (karina@ecco.inf.br), sob coordenação da também jornalista Ana Paula Ruiz (anapaula@ecco.inf.br).

A ‘fragrância’ da grappa Valduga

Uma das grandes satisfações que tive na 17ª Avaliação Nacional de Vinhos, em Bento Gonçalves, sábado passado, além de provar bons vinhos, foi encontrar e conversar com a Juciane Casagrande, diretor Comercial da Casa Valduga. Falamos bastante sobre a Vinotage, empresa de cosméticos de uva que ela toca, em paralelo, em parceria com uma sócia, e, principalmente, sobre a grappa que a Valduga lançou há poucos meses e está fazendo um grande sucesso. O pessoal se surpreende, nos restaurantes, quando o garçom vem com o sofisticado frasco e oferece para jogar “um perfume” sobre as saladas.
Conhecida pelas sofisticadas linhas em vinhos e destilados, a Casa Valduga escolheu a mais famosa entre as uvas brancas para preparar a nova Grappa Gourmet Chardonnay, um lançamento que vem em uma elegante embalagem spray com frasco no formato dos luxuosos eaux de parfums.
Segundo tradições italianas, a grappa é aplicada diariamente nos alimentos quentes, verduras, sobremesas, drinks e até mesmo na xícara de café. Com spray vaporizador, a Grappa Gourmet valoriza ainda mais e potencializa os aromas e sabores, pois a volatilização do álcool é instantânea permanecendo apenas a delicada fragrância da grappa.
Fica excelente com saladas verdes, carnes e sobremesas a base de frutas recém saídas do fogo, sendo leve também ao ser degustada pura. Um verdadeiro presente gourmet para os paladares mais sofisticados, a Grappa Gourmet Chardonnay é elaborada através do método tradicional, com primeira destilação em alambique descontínuo de cobre através de um processo lento e artesanal. Durante a segunda destilação, também lenta, são separadas ‘cabeça, coração e cauda’ do líquido, conferindo um aroma autêntico e singular. Preço médio R$ 42,00.

Rastros do Pampa para brindar belo gado

O vinho Rastros do Pampa, produzido a partir de uvas cabernet sauvignon cultivadas na Serrinha, em Dom Pedrito, vai ser servido durante o leilão de gado da Estância Guatambu, no próximo final de semana, em Cachoeira do Sul. Um dos gados mais bonitos que existem nos campos gaúchos é o polled hereford, raça de origem européia. É, também, o que oferece uma das carnes mais deliciosas.
Dia 4, domingo, às 15h, alguns dos melhores touros polled hereford e braford do estado estarão à venda na 59ª Feapec, em Cachoeira do Sul, durante o 1º Remate Seleção Guatambu, estância de Dom Pedrito que está comemorando 50 anos de fundação, a maior parte deles dedicada ao aprimoramento genético destas duas raças. O criador Valter José Pötter oferecerá 50 touros das duas raças e 30 novilhas braford prenhes. São animais com provadas caracteríscas de ganho de peso, conformação, musculatura, precocidade no engorde, fertilidade e alto padrão racial.
O tradicional remate da Guatambu, realizado há 37 anos em Dom Pedrito, será dia 24 de outubro. Apesar dos leilões já realizados terem registrados preços abaixo dos praticados o ano passado – médias de R$ 5,7 mil (machos) e R$ 3,3 mil (fêmeas), Pötter acredita que seus animais obterão preços compensadores.
A enóloga da família Pötter, Gabriela, comemora mais uma vitória do seu vinho na Avaliação Nacional realizada sábado passado, em Bento Gonçalves. “Estamos muito felizes mesmo, já que é o segundo ano que concorremos e somos selecionados novamente, ainda na categoria mais concorrida, vinho tinto seco. Os clientes do leilão serão brindados com o vinho Rastros do Pampa.”

Mais números da 17ª Avaliação Nacional de Vinhos

Data: 26 de setembro de 2009
Local: Bento Gonçalves, no Auditório do Pavilhão E Parque de Eventos de Bento Gonçalves
Promoção: Associação Brasileira de Enologia (ABE)
Número de Amostras Inscritas: 308
Vinícolas participantes: 70
Degustadores comentaristas: 15 convidados
16º degustador comentarista – sorteado entre o público
Taças: 750 taças de vinho e 750 taças de espumante
Garrafas de vinho: 75 garrafas de cada amostra totalizando 1.200 garrafas de vinho
Água: 1.300 garrafas
Biscoito: 900 pacotes
Litros: 900 litros de vinho
Serviço do vinho: 75 alunos do IFRS, 5 da Fisul e 30 garçons
Degustadores de seleção: 81 enólogos (divididos em três grupos)
Primeira etapa de degustações: de 17 a 21 de agosto
Segunda etapa de degustações: de 24 a 28 de agosto
Terceira etapa de degustações: de 31 de agosto a 2 de setembro
Degustação de Confirmação: 16 de setembro no Ristorante Don Ziero
Participantes: 750 em Bento Gonçalves.

Tecnologia da Vinícola Garibaldi

Um grupo de jornalistas, de meios de comunicação de diversos Estados do Brasil, esteve conhecendo a estrutura e os produtos da Vinícola Garibaldi. Integrando o Projeto Imagem Nacional do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), a comitiva visitou a empresa no dia 25 de setembro, um dia antes da edição de 2009 da Avaliação Nacional de Vinhos.
Um dos itens que recebeu destaque foi o sistema de filtragem utilizado para os espumantes. O grupo fez questão de conhecer o filtro fito-tangencial, adquirido este ano, que faz da Vinícola Garibaldi uma das poucas no país a utilizar este processo, considerado um dos mais modernos do mundo e grande novidade tecnológica do setor.
“Este sistema é outro ponto forte que garante a qualidade dos espumantes da Garibaldi”, salientou o presidente da Vinícola, Oscar Ló em entrevista ao apresentador do programa Vinho à Mesa, da Rede TV, Elidio Lopes Cavalcanti, um dos integrantes da comitiva. Além dele também estiveram na vinícola profissionais dos Jornais do Comércio (Rio Grande do Sul e Pernambuco), Folha de São Paulo, Correio Braziliense, das revistas Produz, Wine Style, Mercado Gastronômico, DiVino, Gula, Continental Multicultural, Universo Masculino, Adega, dos sites jornal do vinho e vinhos do Brasil e do Senac de São Paulo.
Na ocasião, Ló também falou sobre as ações que estão sendo desenvolvidas para tornar seus produtos referência para os consumidores. “Os números da empresa no primeiro semestre de 2009 confirmam que este reconhecimento tem sido traduzido em resultados. Nos seis primeiros meses do ano registramos um crescimento superior a 30% em relação ao mesmo período do ano passado”, destacou.
Além dos espumantes Garibaldi (Chardonnay, Prosecco e Moscatel), também houve degustação do suco de uva orgânico Da Casa e do vinho Acquasantiera Lorena Ativa, elaborado em parceria com a Embrapa com tecnologia inédita no Brasil. O coordenador de marketing e técnico em enologia, Maiquel Vignatti, apresentou as especificações técnicas de cada produto, além de métodos de elaboração e estatísticas de mercado.

Saint-Gobain Embalagens cria novo garrafão

Uma das mais tradicionais embalagens de bebidas do Brasil, o garrafão de vinho, ganha uma nova versão. A Saint-Gobain Embalagens desenvolveu um novo produto com design moderno, curvas mais suaves e o detalhe de uma alça plástica de alta resistência para facilitar o transporte e manuseio, além de ser o único no mercado com capacidade de 4 litros.
“O garrafão possui um design exclusivo, limpo e com uma grande área de rotulagem. Isso possibilita inúmeras alternativas para os nossos clientes. Além disso, a alça plástica facilita o manuseio do garrafão cheio, e agrega valor ao produto final por sua característica de inovação”.
Produzido na fábrica de Campo Bom (RS), o produto manteve as opções de gargalos rosca ou rolha. Destinado principalmente para o envase de vinhos, está disponível para o mercado desde o mês de agosto.
A Saint Gobain Embalagens, responsável pela produção de garrafas e potes para os segmentos de bebidas e alimentos, está presente no Brasil desde 1937, com três unidades industriais, sendo duas em São Paulo e uma no Rio Grande do Sul. A empresa é considerada a mais diversificada produtora de embalagens de vidro do País. Outras informações podem ser obtidas no site www.sgembalagens.com.br.

Taça do Espumante Brasileiro

Depois que escrevi aqui no Blog sobre a Taça do Espumante Brasileiro recebi muitas mensagens perguntando que “história é essa de taça do espumante brasileiro?” Aqui vai a história completa.
Aproveitando a realização da 17ª Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2009, a Associação Brasileira de Enologia (ABE), a Embrapa Uva e Vinho e a Cristallerie Strauss lançaram em forma de parceria a Taça do Espumante Brasileiro. A novidade foi apresentada para mais de 750 apreciadores de vinho durante o evento, realizado no sábado (26) no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. O brinde coletivo foi liderado pelo presidente da ABE, enólogo Carlos Abarzúa, que convidou todos a fazer de sua taça uma extensão de suas mãos.
Em um projeto motivado pela necessidade de valorizar o produto, validado por um processo criterioso de desenvolvimento e execução minuciosa de testes, alcançou-se uma peça original, bela e capaz de potencializar as sensações de prazer e alegria que o espumante brasileiro proporciona. Para chegar ao modelo ideal, a Taça do Espumante Brasileiro passou por uma seleção feita por enólogos, experts, pesquisadores, entidades, vinícolas e consumidores. O grupo avaliou 26 modelos de taças, analisando originalidade, estética e funcionalidade. Sua estréia se deu durante a Avaliação, quando foi entregue a cada um dos participantes do evento.
Confeccionada artesanalmente em fino cristal, a Taça do Espumante Brasileiro apresenta linhas finas e elegantes, um bojo sinuoso que valoriza a formação do perlage, uma boca estreitada que concentra a liberação de aroma e um encaminhamento da nobre bebida às mucosas.
O projeto
Diversas evidências científicas sugerem que o formato da taça exerce um efeito importante na percepção da qualidade dos vinhos. Especificações como o diâmetro superior, volume e altura de bojo podem influenciar a concentração de substâncias aromáticas captadas pelos nossos sentidos. Em diversas regiões vitícolas do mundo já foram desenvolvidas taças para melhor expressar as características determinadas pelas particularidades das variedades das uvas, das condições naturais (solo, clima e relevo) e da arte de vinificação. Hoje, vinhos de diferentes estilos são vinculados a taças que potencializam suas qualidades.

O espumante brasileiro também apresenta uma tipicidade única, definida por um terroir particular. A predominância de uma paisagem de coloração predominantemente verde é um dos distintivos da principal região de produção (Região Sul do Brasil), sendo um elemento que transpassa aos vinhos espumantes, marcados por uma delicadeza de aroma, frescor e nitidez de sabor. A tecnologia de produção, que respeita essas especificidades da matéria-prima, também é um elemento importante na definição do estilo do espumante nacional.

Tendo iniciado sua produção em 1915, o espumante brasileiro tem sua qualidade reconhecida internacionalmente. Para salientar a importância da identidade da produção nacional de espumantes, desenvolveu-se, através de um projeto de pesquisa, coordenado pela Associação Brasileira de Enologia, Embrapa Uva e Vinho e Cristallerie Strauss, uma taça que valoriza as características de cor, efervescência, aroma e sabor do espumante brasileiro.


Metodologia

O projeto para a escolha da taça foi desenvolvido em diversas etapas, tendo a participação de profissionais qualificados das principais entidades do setor de vinhos do Brasil.

Etapa 1
Seleção Visual entre taças diversas. Nesta fase focou-se, principalmente, na definição do traço ou desenho principal da taça, considerando-se também a beleza estética e modernidade dos tipos. A avaliação foi conduzida em laboratório, sendo que os jurados foram solicitados a avaliar 26 diferentes taças, reunindo os principais desenhos existentes. As avaliações foram individuais, sem a permissão de comentários.

Etapa 2
Avaliação da funcionalidade. Em condições de laboratório fez-se a avaliação técnica das seis taças melhor pontuadas na etapa anterior. Nesta fase os profissionais foram solicitados a avaliar a qualidade da taça em uma situação real de prova, com um espumante com as características sensoriais e tipicidade da produção nacional. Os painelistas foram solicitados a avaliar, individualmente, a qualidade das taças, focando nos quesitos exame visual (efervescência: exame de espuma e tamanho de borbulha), intensidade e qualidade de aroma e paladar. Solicitou-se, também, aos degustadores que considerassem a adequação da taça quanto a mecânica do provar repetidamente o produto.

Etapa 3
Discussão dos resultados e ajustes finais. Da segunda etapa foram selecionadas duas taças que apresentaram maior pontuação, praticamente empatadas. Das observações coletadas por escrito decidiu-se promover pequenos ajustes nas dimensões de altura e diâmetro de bojo destas duas taças, de forma a encontrar a taça mais adequada. Critérios técnicos relacionados à confecção da taça apontados pelos especialistas da Cristallerie Strauss também foram considerados neste ajustamento. Da Etapa 3 originou-se as especificações técnicas da Taça do Espumante Brasileiro. Esta taça foi testada novamente pela diretoria da Associação Brasileira de Enologia, a qual confirmou sua adequação técnica para a valorização das características do espumante brasileiro.

Uma taça especial

Para um produto especial como o espumante brasileiro, é fundamental a expressão de todas as suas qualidades, seja de cor, aroma ou paladar. Assim, é necessária uma taça com características adequadas, que possibilitem acompanhar cada detalhe da degustação, apresentando originalidade, qualidade estética e de formato e, principalmente, adequação técnica às características específicas do produto (avaliação da perlage e efervescência, aroma e paladar) e também a funcionalidade quanto à prova (adequação ao beber, em repetição).

Com esse propósito, a Associação Brasileira de Enologia, Embrapa Uva e Vinho e Cristallerie Strauss se dedicaram não apenas em utilizar todo o conhecimento técnico de suas equipes, em suas áreas de atuação: enologia, pesquisa e confecção de cristais, mas também reuniram e ouviram a opinião dos principais agentes envolvidos na elaboração, comercialização e promoção do espumante brasileiro.


A arte da confecção da taça

A Taça do Espumante Brasileiro é feita por artesãos extremamente habilidosos formados na própria indústria. A matéria-prima utilizada para a confecção do cristal é criteriosamente selecionada, desde a areia, bem como os componentes químicos que farão parte da sua composição (Bórax, Carbonato de Sódio, Carbonato de Potássio, Nitrato de Potássio, Óxido de Arsênico e Litargírio 24% PbO).

A fusão plena destes elementos acontece a uma temperatura de aproximadamente 1460ºC. Estando pronta a fundição, inicia-se o processo de fabricação do produto, onde o profissional colhe o material do forno por intermédio da cana de vidreiro que será soprado em um molde específico de acordo com o design da peça.

As fases seguintes serão a confecção da haste e a colocação da base da taça. Estas peças irão passar por um forno de alívio de tensões, ou seja, que irão acomodar as moléculas que se encontram desarranjadas em sua composição, evitando assim que ocorram os devidos choques térmicos em seu manuseio.

Os procedimentos de beneficiamento acontecem logo após o corte da capa, as bordas internas e externas das peças são suavemente lixadas e polidas por profissionais hábeis e qualificados para este serviço. É assim a produção de Cristais da Strauss, onde o controle de qualidade exercido é, acima de tudo, uma filosofia de trabalho.

Definindo a taça

O processo de escolha da taça reuniu os principais especialistas no tema espumantes brasileiros:
Ademir Brandelli, Aldemir Dadalt, Adolfo Lona, Alberto Miele, Alejandro Cardoso, Álvaro Domingues, Andraia Milan, Antônio Czarnobay, Antônio Salvador, Ayrton Giovannini, Benito Panizzon, Carlos Abarzúa, Carlos Pasolo, Carlos Paviani, Carlos Zanus, Celito Guerra, Christian Bernardi, Cláudia Stefenon, Cláudio Cattani, Cleber Andrade, Cristina Francescatto, Daniel Dalla Valle, Daniel De Paris, Daniel Fornari, Daniel Geisse, Daniel Salton, Daniela Salton, Danilo Cavagni, Dario Crespi, Delto Garibaldi, Dirceu Scottá, Edegar Scortegagna, Eduardo Giovannini, Eumar Viapiana, Fátima Randon, Firmino Splendor, Flávio Pizzato, Flávio Zílio, Franco Perini, Frederico Strauss, Geyce Salton, Gilberto Pedrucci, Idalêncio Angheben, Irineo Dall’Agnol, Ismar Pasini, Jaime E. Fensterseifer, Jefferson Nunes, João Carlos Taffarel, Jorge Cattani, Jorge Tonietto, Juciane Casagrande, Juliano Perin, Júlio Meneguzzo, Lourdes Conci da Silva, Lucas Garrido, Lucas Guerra, Luciano Vian, Lucindo Copat, Luiz Rizzon, Marcos Vian, Maria Inês Balsan, Mauro Agostini, Mauro Celso Zanus, Mauro Cingolani, Nelson Rotta Randon, Nilso Panizzon, Oscar Ló, Paulo Salli, Philippe Mevel, Plínio Manosso, Raquel Muraro Gaio, Regina Vanderlinde, Rinaldo Dal Pizzol, Roque Fae, Sandra Zanotto, Soeni Bellé, Taís Klein, Tiago Henrique Ferranti, Tiago Tonini, Vanessa Stefani, Vinícius Saltiago e Werner Schumacher.

Responsabilidade técnica

Associação Brasileira de Enologia: Carlos Abarzúa
Cristallerie Strauss: Frederico Werner Strauss
Embrapa Uva e Vinho: Mauro Celso Zanus

Instituições

Participaram da escolha e definição da taça as principais entidades ligadas ao tema:
ABE, Afavin, Agavi, Aprobelo, Apromontes, Aprovale, Asprovinho, Aviga, Confraria Amavi, Confraria da Vinha, Confraria do Champagne da Serra Gaúcha, Confraria do Vinho e do Champanha das Mulheres Bento Gonçalves, Confraria do Vinho em Bento Gonçalves, Confraria dos Cavalheiros do Vinho, Confraria L’Arte Del Vino de Flores da Cunha, Consórcio de Produtores de Espumantes de Garibaldi, Embrapa Uva e Vinho, Fecovinho, Febave, Fenachamp, Fenavinho, Fisul, Ibravin, Escola de Gastronomia UCS/ICIF, ICTA/UFRGS, IFRS Campus Bento, Laren, Ministério da Agricultura, Rota dos Espumantes, Secretaria da Agricultura, Sindivinho, Uvibra e Wines from Brazil.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Safra 2009 mostra diversidade do vinho brasileiro

Na edição anterior do Blog, dei uma síntese do que vi na 17ª Avaliação Nacional de Vinhos, em Bento Gonçalves, ocorrida sábado. Agora, vai um texto mais completo, com todos os dados que interessam, a divulgação da representatividade da safra, entrega do Troféu Vitis e o lançamento da Taça Espumante Brasileiro, que marcaram a 17ª edição do evento. Também a repetição dos pontos e os varietais destacados. Em próximas edições, prometo a minha avaliação de cada vinho que provei, de forma a justificar a nota que dei.
Os vinhos representativos da Safra 2009 foram apresentados durante a 17ª Avaliação Nacional de Vinhos em evento que reuniu mais de 750 apreciadores da bebida no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. Considerado o momento maior do vinho brasileiro, o encontro foi marcado pela divulgação dos 93 vinhos representativos da Safra 2009, pela entrega do Troféu Vitis nas categorias Enológico e Amigo do Vinho Brasileiro ao engenheiro agrônomo Edual João Garbin e ao jornalista Jorge Carrara, respectivamente, além do lançamento da Taça do Espumante Brasileiro.
Das 70 vinícolas que inscreveram as 308 amostras, 35, ou seja, 50% do total, estão entre as que classificaram seus vinhos na relação dos 30% (93 vinhos), o que demonstra que a qualidade da produção nacional está bem distribuída. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Enologia, enólogo Carlos Abarzúa, no geral a qualidade dos vinhos avaliados foi boa, mas o grande destaque esteve para as variedades brancas. “O clima favoreceu o cultivo das uvas brancas, que se sobressaíram frente as tintas, que sofreram com o excesso de chuva”, explica. Outro aspecto a ser considerado é a grande diversidade de vinhos classificados entre os 30% representativos da safra que contemplaram 10 variedades tintas (Ancellotta, Tannat, Pinot Noir, Merlot, Cabernet Sauvignon, Marselan, Cabernet Franc, Malbec, Tempranillo e Teroldego), nove brancas (Chardonnay, Riesling Itálico, Riesling Renano, Moscato, Sauvignon Blanc, Trebiano, Viognier, Pinot Grigio, Prosecco) e uma rosé (Moscato Hamburgo).
Abarzúa comemora a realização de mais uma edição com aumento de vinícolas participantes, além da consolidação junto ao público, que mais uma vez esgotou, antecipadamente, as 750 vagas oferecidas. Ele comenta que a Avaliação Nacional de Vinhos tornou-se um evento social. “Todos os anos, a Avaliação reúne lideranças, empresários e profissionais do setor numa grande confraternização”. Ele destaca, também, a importância da adesão das empresas que, ao enviar suas amostras de vinho para serem comparadas com as de outras vinícolas, garantem o sucesso e a evolução não só do evento como também da própria produção do vinho brasileiro. “Nos últimos 17 anos as empresas melhoraram muito a qualidade de seus produtos e um dos fatores que proporcionou esta condição é a Avaliação Nacional de Vinhos, já que as vinícolas elaboram vinhos que possam ser destaque no meio”.
Para encanto do público, cada uma das 16 amostras foi comentada por um dos degustadores convidados. O painel de comentaristas foi formado por especialistas da Alemanha, Argentina, Austrália, Bolívia, Brasil, Chile, França e Inglaterra. Com este caráter educativo, o evento permite aos participantes comparar suas considerações a respeito de cada vinho, além de ampliar seus conhecimentos em torno da arte de degustar. O 16º degustador foi sorteado entre o público participante em Bento Gonçalves.
As 308 amostras de 70 vinícolas brasileiras foram avaliadas às cegas por 81 enólogos convidados pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), entidade promotora do evento com a coordenação técnica da Embrapa Uva e Vinho.
Em 17 edições, quase 10 mil apreciadores de vinho já participaram do evento. No período, 3.493 amostras foram avaliadas. Muito mais do que distinguir os vinhos mais representativos de cada safra, a Avaliação Nacional de Vinhos tem o papel de mostrar tendências, apontar aspectos a serem melhorados tanto no cultivo das uvas como no processo de elaboração dos vinhos, além de oportunizar o aprendizado e a confraternização.

Os 30% mais representativos

Primeiro a Empresa, depois a Variedade e, finalmente, a Categoria na qual o vinho foi inscrito. A grande dúvida que fica, sempre, depois das Avaliações, é se estes vinhos serão engarrafados assim como foram apresentados para os julgadores!

Casa Valduga Vinhos Finos
Prosecco ,Vinho Base para Espumante
Chardonnay, Branco Fino Seco Não Aromático
Merlot, Tinto Fino Seco
Catafesta Indústria de Vinhos
Ancellotta*, Tinto Fino Seco
Cave Marson Vinhos e Espumantes
Chardonnay, Vinho Base para Espumante
Cia Piagentini de Bebidas e Alimentos
Merlot, Tinto Fino Seco
Cooperativa Vinícola Aurora
Ancellotta, Tinto Fino Seco
Cabernet Franc ,Tinto Fino Seco
Cabernet Sauvignon, Tinto Fino Seco
Cabernet Sauvignon, Tinto Fino Seco
Cabernet Sauvignon, Tinto Fino Seco
Tannat*, Tinto Fino Seco
Tannat, Tinto Fino Seco
Teroldego, Tinto Fino Seco
Cooperativa Viti Vinícola Aliança
Chardonnay, Branco Fino Seco Não Aromático
Chardonnay*, Branco Fino Seco Não Aromático
Tannat, Tinto Fino Seco
Tannat, Tinto Fino Seco
Cooperativa Vitivinícola de Uruguaiana
Cabernet Sauvignon, Tinto Fino Seco Jovem
Domno do Brasil
Chardonnay/Pinot Noir, Vinho Base para Espumante
Estabelecimento Vinícola Valmarino
Cabernet Sauvignon, Tinto Fino Seco
Cabernet Sauvignon, Tinto Fino Seco Jovem
Fortaleza do Seival
Pinot Grigio, Branco Fino Seco Não Aromático
Pinot Noir*, Tinto Fino Seco Jovem
Sauvignon Blanc, Branco Fino Seco Aromático
Sauvignon Blanc, Branco Fino Seco Aromático
Tempranillo, Tinto Fino Seco
Viognier, Branco Fino Seco Não Aromático
Villaggio Grando
Cabernet Sauvignon, Tinto Fino Seco
Guatambú Vinhos Finos
Cabernet Sauvignon, Tinto Fino Seco
Irmãos Molon
Merlot, Tinto Fino Seco
Lovara Vinhos Finos
Cabernet Sauvignon, Tinto Fino Seco
Chardonnay, Branco Fino Seco Não Aromático
Merlot*, Tinto Fino Seco
Luiz Argenta Vinhos Finos
Chardonnay, Branco Fino Seco Não Aromático
Merlot,Tinto Fino Seco
Moët Hennessy do Brasil
Pinot Noir/Riesling Itálico/Chardonnay, Vinho Base espumante
Pinot Noir/Riesling Itálico/Chardonnay, Vinho Base Espumante
Pernod Ricard Brasil
Cabernet Franc, Tinto Fino Seco
Moscato Hamburgo, Rosé Seco
Riesling Itálico*, Branco Fino Seco Não Aromático
Tannat, Tinto Fino Seco
Pizzato Vinhas & Vinhos
Chardonnay/Pinot Noir, Vinho Base Espumante
Quinta da Neve Vinhos Finos
Cabernet Sauvignon, Tinto Fino Seco
Rasip Agropastoril
Cabernet Sauvignon, Tinto Fino Seco
Merlot*, Tinto Fino Seco
Sociedade de Bebidas Mioranza
Ancellotta, Tinto Fino Seco
Chardonnay, Branco Fino Seco Não Aromático
Vinícola Campestre Riesling
Renano*, Branco Fino Seco Não Aromático
Vinícola Cave de Amadeu
Chardonnay, Vinho Base para Espumante
Chardonnay/Pinot Noir*, Vinho Base para Espumante
Chardonnay, Vinho Base para Espumante
Chardonnay, Vinho Base para Espumante
Vinícola Don Guerino
Ancellotta*, Tinto Fino Seco
Cabernet Sauvignon, Tinto Fino Seco
Chardonnay, Branco Fino Seco Não Aromático
Malbec/Cabernet Sauvignon, Rosé Seco
Vinícola Góes & Venturini
Chardonnay*, Branco Fino Seco Não Aromático
Vinícola Irmãos Basso
Cabernet Sauvignon, Tinto Fino Seco
Pinot Noir, Tinto Fino Seco Jovem
Vinícola Miolo
Chardonnay/Pinot Noir*, Vinho Base para Espumante
Merlot/Cabernet Sauvignon, Rosé Seco
Cabernet Sauvignon,Tinto Fino Seco
Chardonnay, Branco Fino Seco Não Aromático
Merlot, Tinto Fino Seco
Vinícola Monte Lemos
Tannat, Tinto Fino Seco
Vinícola Pericó
Merlot /Cabernet Sauvignon*, Rosé Seco
Vinícola Perini
Chardonnay/Trebbiano/Pinot Noir, Vinho Base para Espumante
Chardonnay/Trebbiano/Pinot Noir, Vinho Base Espumante
Chardonnay/Trebbiano/Pinot Noir, Vinho Base Espumante
Ancellotta, Tinto Fino Seco
Cabernet Franc, Tinto Fino Seco Jovem
Cabernet Sauvignon, Tinto Fino Seco
Chardonnay, Branco Fino Seco Não Aromático
Marselan, Tinto Fino Seco
Marselan, Tinto Fino Seco
Merlot, Tinto Fino Seco
Merlot, Rosé Seco
Moscato R2*, Branco Fino Seco Aromático
Riesling Itálico, Branco Fino Seco Não Aromático
Tannat, Tinto Fino Seco
Tannat, Tinto Fino Seco
Vinícola Salton
Chardonnay, Vinho Base para Espumante
Chardonnay, Vinho Base para Espumante
Chardonnay/Pinot Noir, Vinho Base Espumante
Cabernet Franc, Tinto Fino Seco
Chardonnay, Branco Fino Seco Não Aromático
Marselan, Tinto Fino Seco
Sauvignon Blanc*, Branco Fino Seco Aromático
Vinícola San Michele
Cabernet Sauvignon, Tinto Fino Seco
Vinícola Santo Emílio
Cabernet Sauvignon*, Tinto Fino Seco
Vinícola Suzin
Cabernet Sauvignon, Tinto Fino Seco
Vinícola Tonini
Moscato Branco, Fino Seco Aromático
.....................
* Os 16 vinhos apresentados no evento do dia 26/09/2009.

Taça do Espumante Brasileiro e homenagens

Aproveitando a realização da 17ª Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2009, a Associação Brasileira de Enologia (ABE), a Embrapa Uva e Vinho e a Cristallerie Strauss lançaram em forma de parceria a Taça do Espumante Brasileiro. A novidade foi apresentada para os mais de 750 apreciadores de vinho durante o evento.
Em um projeto motivado pela necessidade de valorizar o produto, validado por um processo criterioso de desenvolvimento e execução minuciosa de testes, alcançou-se uma peça original, bela e capaz de potencializar as sensações de prazer e alegria que o espumante brasileiro proporciona. Para chegar ao modelo ideal, a Taça do Espumante Brasileiro passou por uma seleção feita por enólogos, experts, pesquisadores, entidades, vinícolas e consumidores. O grupo avaliou 26 modelos de taças, analisando originalidade, estética e funcionalidade. Sua estréia se deu durante a Avaliação, quando foi entregue a cada um dos participantes do evento.
Confeccionada artesanalmente em fino cristal, a Taça do Espumante Brasileiro apresenta linhas finas e elegantes, um bojo sinuoso que valoriza a formação do perlage, uma boca estreitada que concentra a liberação de aroma e um encaminhamento da nobre bebida às mucosas.
Durante o evento, a ABE também homenageou com o Troféu Vitis Enológico e o Troféu Vitis Amigo do Vinho Brasileiro duas pessoas que se destacaram na divulgação e promoção do vinho brasileiro. Idealizado pela entidade, o Troféu faz uma distinção a homens e mulheres que em sua trajetória tenham colaborado para o fortalecimento e valorização dos vinhos do Brasil. O engenheiro Agrônomo Edual João Garbin foi homenageado com o Troféu Vitis Enológico e o jornalista da Folha de SP, Jorge Carrara com o Troféu Vitis Amigo do Vinho Brasileiro.

Descrição Sensorial dos 16 vinhos selecionados

(Foram coletadas as palavras mais frequentes a partir da descrição feita por 54 enólogos, durante a degustação de confirmação)

Categoria: Vinho Base para Espumante

1. VINHO BASE ESPUMANTE (Chardonnay/Pinot Noir): coloração pouco intensa, límpido e brilhante. Tonalidade amarelo-palha, com reflexos verdes. No nariz tem uma intensidade leve, com notas de frutas cítricas, flores brancas (laranjeira), maçã verde, frutas brancas e levedura. O aroma é fino e nítido. No gustativo, tem corpo mediano, de boa acidez; é equilibrado e agradável. Tem uma média persistência.
Vinícola Miolo

2. VINHO BASE ESPUMANTE (Chardonnay/Pinot Noir): média intensidade de cor, límpido e brilhante. Tonalidade amarelo-palha, com tons verdes. Aroma de média intensidade, com notas de abacaxi, baunilha, frutas cítricas, flores brancas e maçã verde. O olfato é elegante e fino. No paladar apresenta uma sensação de frescor. Corpo médio, de boa acidez; é delicado e equilibrado. Tem uma média persistência.
Vinícola Cave de Amadeu

Categoria: Branco Fino Seco Não Aromático

3. RIESLING ITÁLICO: coloração de média intensidade, límpido e brilhante. Tonalidade amarelo-palha, ligeiramente esverdeado. O aroma é discreto, predominando as notas de abacaxi, frutas cítricas, flores brancas, maçã, melão, pêra e pêssego. Paladar de bom volume, relativamente alcoólico, de acidez marcante. Tem ataque moderado, limpo e franco. O sabor é equilibrado, de bom frescor e boa persistência.
Pernod Ricard Brasil

4. RIESLING RENANO: média intensidade de cor, amarelo claro com tons esverdeados, límpido e brilhante. O aroma é intenso, com notas predominantes de abacaxi, cidreira, frutas tropicais, jasmim e lima. Tem um aroma “doce”. O paladar é de corpo mediano, de acidez equilibrada e ataque com certa doçura. É franco e harmônico. Deixa uma sensação de redondo, com persistência média.
Vinícola Campestre

5. CHARDONNAY: coloração de pouca intensidade, límpido e brilhante. Tonalidade amarelo-claro, com tons esverdeados. O olfato é intenso, predominando as notas de abacaxi, floral, goiaba, maçã madura, maracujá, melão e pêssego. O sabor é relativamente intenso, de acidez equilibrada, com bom volume e corpo médio. Tem um sabor refrescante e persistente.
Vinícola Góes & Venturini

6. CHARDONNAY: coloração intensa, de tom amarelo palha, límpido e brilhante. Aroma de média intensidade, predominando as notas de abacaxi, baunilha, carvalho, frutas cítricas, coco, fruta madura, manteiga, mel e tostado. No paladar tem bom corpo e volume. Tem um toque adocicado, com acidez relativamente baixa. É alcoólico, com sutil amargor no final da boca. O paladar é equilibrado, untuoso, redondo e persistente.
Cooperativa Viti Vinícola Aliança

Categoria: Branco Fino Seco Aromático

7. SAUVIGNON BLANC: coloração de média intensidade, límpido e brilhante. Tonalidade amarelo-palha. Olfato de intensidade média/baixa, com notas de abacaxi, maracujá, sutil arruda, jasmim, goiaba e melão. O paladar tem um leve toque adocicado; é fresco, harmônico e de média persistência.
Vinícola Salton

8. MOSCATO R2: coloração média, límpido e brilhante. Tonalidade amarelo-claro, com tons esverdeados. No olfato é intenso, com notas de ervas de quintal, batata doce, camomila, mamão papaia e frutas tropicais. Paladar de corpo médio, relativamente leve. Possui um ataque adocicado e boa acidez. Tem um sabor equilibrado, harmônico e refrescante. Apresenta uma boa persistência de sabor.
Vinícola Perini

Categoria: Rosé Seco

9. ROSÉ (Merlot/Cabernet Sauvignon): coloração atrativa, vermelho cereja claro. No olfato tem uma média intensidade, destacando-se as notas de amoras, cereja, frutas vermelhas, goiaba, sutil vegetal-herbáceo e pimentão. Paladar equilibrado, de bom corpo e volume. A acidez é média, refrescante e agradável. O sabor tem média persistência.
Vinícola Pericó

Categoria: Tinto Fino Seco Jovem

10. PINOT NOIR: coloração de média intensidade, tonalidade vermelho-rubi, vivo. Nariz de média intensidade, predominando as notas de ameixa preta, amoras, framboesa, cereja, morango e sutil vegetal/herbáceo. Paladar de corpo médio, ataque agradável, com taninos elegantes e macios. Tem um sabor equilibrado, com sutil adstringência. Tem uma acidez de média intensidade e uma boa persistência.
Fortaleza do Seival Vineyards Vitivinicultura

Categoria: Tinto Fino Seco

11. MERLOT: coloração de intensidade média/alta, predominantemente vermelho-rubi. Olfato de média intensidade, com notas de ameixa preta seca, amêndoa, frutas passas, framboesa, compota, geleia, sutil vegetal e leve tostado (madeira). Paladar com taninos macios, maduros; acidez média e médio corpo. Tem um toque alcoólico e sutil adstringência. Apresenta média/alta persistência.
Lovara Vinhos Finos

12. MERLOT: coloração de alta intensidade, vermelho-violáceo. No nariz é intenso, com notas de frutas vermelhas, feno, ameixa seca, uva passa e capuccino. No paladar tem um toque adocicado, é encorpado (estruturado), com taninos potentes. Relativamente alcoólico, de boa acidez; equilibrado e persistente.
Rasip Agropastoril

13. CABERNET SAUVIGNON: coloração intensa, vermelho-violáceo. No nariz é intenso, com notas de café, ameixa seca, baunilha, chocolate, coco queimado, especiarias, frutas maduras, caramelo e tostado. Paladar potente; é estruturado, com taninos redondos. Tem um sabor equilibrado e de longa persistência.
Vinícola Santo Emílio

14. TANNAT: coloração de média intensidade, vermelho-rubi. Aroma de média intensidade, com notas de amora, cereja, framboesa, licor de cassis, especiarias doces e sutil pimentão. No paladar misturam-se as notas de madeira, frutas maduras e vegetal. Tem um bom ataque, estrutura média e boa acidez. Os taninos são maduros, de boa qualidade. O sabor é bastante equilibrado e com elevada persistência.
Cooperativa Vinícola Aurora

15. ANCELLOTTA: coloração de alta intensidade; tonalidade vermelho-violáceo. Aroma de média/alta intensidade, com notas de ameixa seca, cassis, chocolate, cravo-da-índia, frutas vermelhas, marmelada, pimenta preta e tabaco. Paladar potente, de bom corpo e estrutura. Acidez de média/alta intensidade. Taninos presentes, marcantes. É relativamente alcoólico; macio, equilibrado e de elevada persistência.
Vinícola Don Guerino

16. ANCELLOTTA: coloração intensa, vermelho-púrpura. No nariz apresenta média intensidade, com notas de compota, especiarias, framboesa, café, baunilha, pimenta branca e sutil vegetal. Tem um sabor com ataque doce, de bom corpo e volume. A acidez é marcante. É agradável, com taninos macios, aveludados, maduros. Possui bom equilíbrio e uma persistência média/alta.
Catafesta Indústria de Vinhos

Elaboração: Mauro Celso Zanus, Magda Beatris Gatto Salvador, Mateus Chies

Perfil das amostras

Participaram desta edição 70 empresas vinícolas dos estados do RS, SC, PR, BA, PE e SP. No total foram inscritas 308 amostras, nas categorias Branco Fino Seco Não Aromático ( I ) – 53 amostras; Branco Fino Seco Aromático ( II ) – 17 amostras; Rosé Seco ( III ) – 15 amostras; Tinto Fino Seco ( IV ) – 149 amostras; Tinto Fino Seco Jovem ( V ) – 17 amostras; Vinho Base para Espumante ( VI ) – 57 amostras.
O número de amostras por variedade foi o seguinte: Categoria I: Chardonnay - 37; Chenin Blanc – 1; Pinot Grigio – 1; Prosecco - 1; Riesling Itálico - 9; Riesling Renano – 1; Semillon – 1; Viognier - 2. Categoria II: Gewürztraminer - 3; Malvasia de Cândia - 1; Moscato Branco - 2; Moscato Giallo - 4; Moscato R2 – 1; Sauvignon Blanc - 6. Categoria IV: Ancellotta - 12; Aragonês – 1; Arinarnoa - 1; Cabernet Franc - 8; Cabernet Sauvignon - 56; Marselan - 5; Merlot - 30; Petit Verdot- 1; Pinot Noir – 1; Shiraz – 1; Tannat – 24; Tempranillo – 2; Teroldego – 3; Touriga Nacional – 4, e na Categoria V: Barbera – 1; Cabernet Franc- 1; Cabernet Sauvignon – 4; Merlot - 5; Pinot Noir – 5; Sangiovese – 1. Na Categoria III participaram vinhos varietais ou de corte das variedades Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec, Moscato de Hamburgo, Napa Gamay e Pinot Noir. Na Categoria VI participaram vinhos varietais ou de corte das variedades Chardonnay, Pinot Noir, Riesling Itálico, Prosecco, Chenin Blanc, Gouveio, Trebbiano, Negro Amaro, Gamay, Merlot, Sangiovese, Shiraz, Viognier.

Da avaliação de seleção

Os vinhos foram avaliados durante 3 semanas, em 15 sessões, entre os dias 17 de agosto a 4 de setembro de 2009, no Laboratório de Análise Sensorial da Embrapa Uva e Vinho, sempre às 9:30 h. Participaram da avaliação 80 enólogos, todos com experiência em degustação, divididos em 3 grupos (5 sessões/grupo), com cerca de 26 degustadores/cada sessão. As amostras foram degustadas às cegas, informando-se aos degustadores somente a categoria (grupo) do vinho – sem mencionar o nome da variedade. Diariamente eram degustadas, aproximadamente, 21 amostras. Foi empregada a ficha da O.I.V e União Internacional dos Enólogos, a qual atribui notas em uma escala de 0 a 100 pontos. Para a composição da nota final foram consideradas um total de 10 variáveis, associadas ao Aspecto (Limpidez, Tonalidade), Olfato (Intensidade, Nitidez, Qualidade), Paladar (Intensidade, Nitidez, Qualidade, Persistência) e Apreciação Global. Os vinhos foram servidos nas temperaturas de 10oC (brancos e base para espumantes), 14oC (rosés) e 17oC (tintos). A seleção dos 30% melhores vinhos, correspondente a cada categoria, foi feita de acordo com a mediana, seguindo-se, para desempate, a média aritmética. Importante salientar que as notas finais de cada vinho foram obtidas a partir do cálculo de 24 a 26 notas (conforme o grupo), o que atribui uma excelente robustez aos resultados.

Villaverde confirma rede tecnológica vitívinícola no RS

Durante a 17ª edição da Avaliação Nacional de Vinhos, em Bento Gonçalves, foi feito o anúncio oficial da criação da Rede de Ciência, Tecnologia e Inovação para a Vitivinicultura Nacional pelo ministro adjunto de Ciência e Tecnologia, Luiz Antônio Rodrigues Elias, confirmando a informação do deputado Adão Villaverde (PT) que participou de reunião no Ministério de Ciência e Tecnologia, em Brasília,acertando detalhes da criação da rede no âmbito do Sistema Brasileiro de Tecnologia (SIBRATEC), programa incluído no Plano de Ação 2007-2010 do MCT, como prioridade estratégica para a promoção da inovação tecnológica nas empresas.
Único parlamentar presente no encontro,Villaverde também destacou a densidade de produção do conhecimento e de tecnologias para a vitivinicultura nos estados proponentes (RS, SC e PE) e salientou os aspectos favoráveis dos setores empresariais gaúcho, catarinense e pernambucano. Ressaltou o papel da Embrapa, das universidades e do empresariado e acentuou a importância da estruturação da Rede Tecnológica em âmbito nacional para estimular um salto de qualidade na produção em todo o país.
Villaverde participa, como avaliador convidado, desde a primeira edição da Avaliação Nacional, criada em 1993 pela Associação Brasileira de Enologia (ABE) e que é o maior evento do setor do Brasil hoje.Reunindo todos os segmentos da cadeia produtiva, dos produtores aos empresários, o evento tem acompanhamento de visitantes, especialistas e jornalistas estrangeiros. "A avaliação nacional de vinhos reafirma a importância da vitivinicultura gaúcha no cenário nacional e no contexto internacional onde, cada vez mais, os produtos gaúchos se destacam com o reconhecimento oficial à qualidade superior que hoje alcançam", diz o deputado. "O evento realça,do mesmo modo marcante, a tradição e o vigor da economia regional e estadual, sustentadas no trabalho do produtor rural, de sua família e cooperativas; no empreendedorismo do empresário e na criatividade das instituições vinculadas direta e indiretamente às atividades do setor".

Presença boliviana

Além de um degustador convidado, o enólogo Gerardo Aguirre Ulloa, a Bolívia teve uma grande representação na Avaliação Nacional de Vinhos, formada por enólogos, jornalistas e produtores de vinhos que vieram conhecer a serra gaúcha visando a criação de um intercâmbio de experiências e até promoção conjunta do vinho latino-americano. Foi uma surpresa para mim saber que a Bolívia produzia vinhos.
Conversei bastante com Luis Antelo Bruno, responsável pelo Desenvolvimento de Mercados do Programa de Fortalecimento do Complexo de Uvas, Vinhos e Singanis (uma bebida regional), da Fundação Autapo, que desenvolve projetos de educação para o desenvolvimento, e ele demonstrou grande interesse por aumentar o intercâmbio entre Brasil e Bolívia. Quem quiser entrar em contato com o Antelo, pode usar o e-mail luis.antelo@fundacionautapo.org ou antelobruno@gmail.com
Os sites são WWW.fundacionautapo.or e WWW.cadenauvavinossingani.bo

Holandeses ficaram impressionados

Os quatro jornalistas holandeses que durante três dias (14, 15 e 16) visitaram seis vinícolas na serra gaúcha ficaram impressionados com a qualidade do vinho elaborado e com a infra-estrutura moderna instalada no Brasil. “Experimentamos uma qualidade muito grande de vinhos. Todos nos surpreendemos com o estágio avançado da vitivinicultura brasileira”, observou Ivens Signorini Filho, criador e editor do Brazil Insight, o website de turismo da Embaixada do Brasil em Haia (Holanda), com 40 mil acessos/mês (25% da Holanda). Ele ficou surpreso com a intensa participação das mulheres como gestoras das vinícolas brasileiras. “A liderança das mulheres aqui é invejável e pode ser sentida no sucesso das ações realizadas”, salientou.
As visitas técnicas foram organizadas pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), por meio do projeto Wines From Brazil, com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Embaixada do Brasil em Haia (Holanda), governo do Estado do RS e TAM Linhas Aéreas. O roteiro contemplou seis empresas exportadoras do projeto Wines From Brazil, como Aurora, Casa Valduga, Courmayeur, Lidio Carraro, Miolo e Salton. “Tivemos uma verdade seleção de vinhos de ótima qualidade em todas as nossas passagens pelas vinícolas”, ressaltou o jornalista brasileiro radicado na Holanda. “Foi show de bola do início ao fim, como dizem os brasileiros”, acrescentou Ivens.
Ivens também ressaltou o complexo de enoturismo da Casa Valduga, unindo pousada, restaurante, cantina, como um dos lugares que mais chamou a atenção da delegação holandesa. “A diversificação dos negócios e complementação das iniciativas é algo bastante produtivo economicamente”. “Temos que renovar estas ações a cada dois anos pelo menos. Os artigos na imprensa dão um grande suporte aos importadores junto aos consumidores”.
Hans Veltweijer, que escreve para o jornal Metro, editado em 19 países, com distribuição gratuita em estações de trens, rodoviárias, shopping centers, disse que os vinhos degustados nos dois dias apresentaram “alta qualidade”. “Foi muito agradável”, comentou.
A jornalista Thea Detiger, do Telegraaf, o jornal de maior tiragem da Holanda, reconheceu que teve uma “uma grande e agradável surpresa” com os vinhos brasileiros. Frans Glissenar, do jornal Het Parool, destacou a recepção dos viticultores. “Fomos muito bem recebidos, em uma região acolhedora, com estilo típico de famílias italianas”, disse.
O representante da TAM na Holanda, o gaúcho Carlos Van Rossum, destacou a parceria com o Ibravin, a Embaixada do Brasil na Holanda e a Apex-Brasil. “Geralmente, os estrangeiros conhecem e se interessam pelo Brasil acima de São Paulo. Trazer jornalistas para o Sul do País é oportunizar que eles conheçam um outro Brasil, muito diferente da imagem que eles possuem daqui e de tudo que eles já conhecem”, disse. Conforme Rossum, os holandeses ficam de “boca-aberta”. “Eles não imaginavam que o Brasil estivesse tão avançado na produção de vinhos”. O representante da TAM na Holanda ainda parabenizou as vinícolas pela qualificação das pessoas que receberam os jornalistas e pelo inglês fluente de todos. “A recepção foi um dos grandes diferenciais das visitas. Todos estão muito preparados para receber estrangeiros”. Para ele, agora o desafio é dar continuidade à promoção dos vinhos brasileiros na Holanda. “Eles bebem muito vinho e não produzem nada. Também adoram viajar e são interessados por novidade. Precisamos aproveitar este novo mercado”, completou.
A vinda dos jornalistas holandeses foi acertada na degustação de vinhos realizada dia 1º de abril deste ano, em Haia, na residência do embaixador brasileiro nos Países Baixos, José Artur Denot Medeiros. Oito vinícolas verde-amarelas participaram do evento: Aurora, Miolo, Salton, Casa Valduga, Lidio Carraro, Boscato, Garibaldi e Vinibrasil. Além das visitas nas vinícolas da serra gaúcha, eles também conheceram alguns atrativos turísticos do Estado, como a Maria Fumaça, os Caminhos de Pedra e a região das Hortências.
A Holanda é o 4º principal destino de vinhos e espumantes brasileiros – e o 3º para as vinícolas exportadoras pertencentes ao Projeto Setorial Wines From Brazil. Valduga, Miolo, Aurora, Salton e Vinibrasil já exportam para o país dos moinhos.

Dois vinhos conquistaram holandeses

Os quatro jornalistas holandeses aprovaram os vinhos e espumantes elaborados pelas seis vinícolas visitadas na semana passada na serra gaúcha: Aurora, Casa Valduga, Courmayeur, Lidio Carraro, Miolo e Salton. Mas dois vinhos tintos conquistaram de forma unânime os visitantes trazidos pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), por meio do projeto Wines From Brazil, com apoio da Apex-Brasil, Embaixada do Brasil em Haia (Holanda), governo do Estado do RS e TAM Linhas Aéreas.
Segundo o jornalista Ivens Signorini Filho, o Aurora Millesime Cabernet Sauvignon 2005 e o Lidio Carraro Singular Nebbiolo 2006 ganharam a predileção geral dos holandeses. “O vinho da Aurora foi extremamente destacado pelo seu custo-benefício, é um vinho incrível com preço acessível”, comenta Ivens. “E o Nebbiolo é fabuloso, um vinho com a cara do seu lugar, bem brasileiro”.

“Eu valorizo o vinho do Brasil”

Há mais de 20 anos comercializando insumos enológicos das melhores e maiores marcas internacionais, a Vêneto Mercantil desenvolveu um selo com a frase “Eu valorizo o vinho do Brasil”, cuja finalidade é demonstrar e apoiar a vitivincultura brasileira. O lançamento oficial foi no dia 26 de setembro, durante a 17° Avaliação Nacional de Vinhos, um dos principais eventos do setor.
Com essa iniciativa, a empresa apoia e promove a produção nacional, incluindo o selo, sob forma de adesivo, em seus materiais de expediente e campanhas publictárias, além de produtos que permitam a colagem. Desde sua criação, a Vêneto Mercantil acredita no desenvolvimento e aprimoramento do setor vitivinícola do Brasil, reconhecendo o potencial do produtor regional e buscando novos e melhores produtos para atender as demandas das vinícolas.
Leonor Francescatto reforça que "A Vêneto, desde o início da sua atividade, há mais de 20 anos, acreditou no sucesso do vinho nacional. Sempre investimos e apoiamos os eventos e as ações da indústria vinícola, dando incentivo à melhoria contínua dos vinhos, espumantes e sucos brasileiros. Este selo significa todo o nosso esforço em apoiar a indústria de vinhos do Brasil!”.
A Vêneto, empresa de Flores da Cunha é especialista em importação de produtos enológicos e atua há mais de 20 anos no segmento de vitivinicultura, comercializando as melhores e maiores marcas internacionais do setor como Perdomini, Laffort, Pall, Celite/Perfiltra, Scholle, Nobile, Tecpon, dentre outras.
Diferenciais tais como liderança, logística integrada, credibilidade, inovação e linha completa, fazem da Vêneto a preferência comercial de mais de 500 vinícolas brasileiras, além da equipe de vendas especializada em enologia e da forte atuação no aprimoramento do setor brasileiro através de pesquisa para a importação de novos produtos.

www.venetomercantil.com.br

domingo, 27 de setembro de 2009

A melhor Avaliação de todas

A 17ª Avaliação Nacional de Vinhos, realizada, sábado, em Bento Gonçalves, foi a melhor, a mais bem organizada e a maior de todos, dito, inclusive, por quem participou das 17, como o jornalista Affonso Ritter. Além do recorde de amostras inscritas, 308, e de vinícolas participantes, 70, houve avaliadores de vários países, e os vinhos se mostraram muito bons. Estão de parabéns os enólogos Carlos Abarzua e demais membros da Associação Brasileira de Enologia, organizadora do evento. Ficou bem claro que os vinhos da safra 2009 serão bons.
A Avaliação de Vinhos também é a oportunidade de bons encontros com enólogos, jornalistas especializados e produtores de vinho. Além da informação sobre vinhos, a confraternização é importante. Eu, por exemplo, conversei com Darci Miolo, presidente da Mio; Raul Randon, presidente do Grupo Randon e que produz vinhos com a Rasip (Lote 43); João Valduga, da Valduga; Juciane Casagrande, dos cosméticos à base de vinho; Antônio Dal Pizzol, da Dal Pizzol; jornalistas Beth Duarte, Lucinara Masiero,Jorge Carrara, Antônio Pinheiro Machado, William Barros e Affonson Ritter; Luiz Milani, da Milantino; Antônio Czarnobay; Adriano Miolo. Orestes de Andrade Jr.; Andréia Milan; Dirceu Vianna Junior; enólogos Dario Crespi e Mauro Zanus e muita gente mais.

Os bons vinhos de 2009

Vamos, então, aos resultados. Mais de 750 degustadores provaram os 16 vinhos selecionados entre as 308 amostras. Vamos saber, primeiro, quais são os 16 vinhos classificados como os melhores da Safra 2009 pelo grupo de 81 enólogos que provou, inicialmente, as amostras.
O primeiro vinho base para espumante foi Chardonnay/Pinot Noir, da Miolo, cujas notas finais foram: Seleção: 88; Mesa: 86; Degustador (Maria Alejandra Lozano, Argentina): 87; Eu: 95.O segundo vinho base para espumante, foi Chardonnay/Pinot Noir ,da Cave de Amadeu, com notas: Seleção: 87; Mesa: 86; Degustador (Gilberto Schwartsmann, Brasil): 89; Eu: 85.
O primeiro vinho branco seco não-aromático foi o Riesling Itálio, da Pernod Ricard, com notas finais: Seleção: 86: Mesa 86,5; Degustador (Ilka Lindemann, Alemanha): 87; Eu: 90. O segundo foi o Riesling Renano, da Vinícola Camprestre, com Seleção: 86; Mesa: 88; Degustador (Pedro Antônio Arraes Pereira, Brasil): 88; Eu: 86. O terceiro, Chardonnay, da Góes & Venturini, com Seleção:88; Mesa: 87,5: Degustador (Carlos Arruda, Brasil): 91; Eu: 92. O quarto também foi um Chardonnay, da Cooperativa Aliança, com Seleção: 88; Mesa: 87,5; Degustador (Alain Bertrand, França): 88; Eu: 88.
Na categoria branco fino seco aromático, o primeiro degustado foi Sauvignon Blanc, da Salton, com Seleção: 85; Mesa: 87; Degustador ( José Antonio Pinheiro Machado, Brasil): 88; Eu: 88. O segundo, um Moscato R2, da Perini, com Seleção;86; Mesa:88; Degustador (sorteado no público, Brasil): 90; Eu: 78.
Na categoria rose seco,foi um Merlot/Cabernet Sauvignon, da Pericó, com Seleção: 87: Mesa: 87: Degustador (Tiago Locattelli, Brasil): 85; Eu: 85.
O único da categoria tinto fino seco jovem, foi um Pinot Noir, da Fortaleza do Seival, com Seleção: 86; Mesa: 86; Degustador (Stuart Donald George, Inglaterra):87: Eu: 88.
O primeiro da categoria tinto fino seco foi Merlot, da Lovara, com Seleção: 87: Mesa: 87; Degustador (Gerardo Aguirre Ulloa, Bolívia): 89; Eu:
89. O segundo também foi um Merlot, da Rasip (Raul Randon), com Seleção: 87: Mesa: 88; Degustador (Christian Burgos, Brasil):89; Eu: 89. O terceiro foi um Cabernet Sauvignon, da Vinícola Santo Emílio, com Seleção: 88; Mesa: 88; Degustador (Peter Hayes, Austrália): 88. Eu: 90. O quarto foi uma Tannat, da Aurora, com Seleção: 88; Mesa: 87; Degustador (Sérgio Correa, Chile): 88; Eu: 87. O quinto, foi um Ancellotta, da Don Guerino, com Seleção: 88; Mesa: 86; Degustador (Jorge Carrara, Brasil): 88; Eu: 88. Finalmente, o último tinto e o último vinho a ser degustado, foi outro Ancelklotta, da Catafesta, com Seleção: 87: Mesa: 88; Degustador (Dirceu Vianna Junior, Inglaterra): 89; Eu: 91.
Para facilitar o entendimento: as notas de Seleção e Mesa são a média dos participantes da seleção inicial e da mesa na hora final da Avaliação. A do degustador e a minha são as pessoais, que demos após provar os vinhos.

Homenagens

Como faz sempre, a Associação Brasileira de Enologia homenageia pessoas de destaque no mundo do vinho. As homenagens deste ano foram para o jornalista Jorge Carrara, da Folha de S. Paulo, com o troféu Vitis, pelo apoio ao vinho nacional; e para o enólogo e professor Cláudio Garbin, pelo trabalho desenvolvido ao longo de toda a sua vida na formação de enólogos.

Autoridades e taça do espumante

Foi muito bem comentada a presença do ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, pelo apoio que vem dando ao setor no desenvolvimento e uso de novas tecnologias. Ao contrário, foi criticada a ausência de representantes do Governo Gaúcho. Nem o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Arthur Lorenz, compareceu, embora estive presente o ministro.
Na oportunidade, foi destacada a assinatura de um convênio entre os vitivinbicultores, a Embrapa e o ministério para desenvolvimento de ações em favor da uva e do vinho. Um deles já mostrou seus resultados. Foi apresentada a Taça do Espumante Brasileiro, uma taça especial, muito bonita, desenvolvida através de um concurso com designers brasileiros.

Os 93 melhores vinhos

Antes de encerrar a 17ª Avaliação Nacional de Vinhos e convidar para o almoço, Carlos Abarzua, presidente da Associação Brasileira de Enologia, apresentou os 93 vinhos selecionados pela comissão de enólogos como os melhores da safra de 2009. Ao mesmo tempo, distribuiu um folheto com a relação.
Em outras edições do Blog, citarei os vinhos. Vou concluir informando os nomes dos produtores destacados: Aliança, Aurora, Valduga, Catafesta, Coop. De Uruguaiana, Domno, Don Guerino, Guatambu, Molon, Valmarino, Fortaleza do Seival, Lovara, Luiz Argenta, Moet Chandon, Permod Ricard, Pizzatto, Quinta da Neve, Rasip, Mioranza, Villagio Grando, Campestre, Casa de Amadeu, Cave Marson, Piagentini, Góes & Venturini, Irmãos Basso, Miolo, Monte Lemos, Pericó, Perini, Salton, San Michele, Santo Emilio, Suzin, Tonini.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Os melhores vinhos da safra 2009

Chegou o grande dia. Será amanhã, de manha, em Bento Gonçalves, a Avaliação Nacional de Vinhos 2009, quando enólogos, enófilos e amantes do vinho estarão reunidos para degustar e decidir quais são os melhores vinhos da safra deste ano. A promoção da Associação Brasileira de Enologia é um dos maiores concursos do gênero no mundo.
Hoje, ao entardecer, estarei rumando para Bento. Ficarei com meu amigo Moysés Michelon, no Hotel Villa Michelon, e de lá partirei para a grande expedição de provar os 16 melhores vinhos já selecionados por 81 enólogos entre 308 amostras inscritas por 70 vinícolas. No final, serão divulgados os 93 melhores vinhos da safra, representativos de 30% dos inscritos.
Mais de 750 enólogos, enófilos, especialistas e simplesmente amantes do vinho estarão reunidos, no Centro de Eventos de Bento Gonçalves, na 17ª Avaliação Nacional de Vinhos. Ao degustarem 16 vinhos selecionados entre 308 amostras inscritas pelas vinícolas de todo o País, vão conhecer a qualidade da safra 2009 e indicar alguns dos melhores tintos, brancos e base de espumantes. São produtos de 70 vinícolas dos estados da Bahia, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, avaliados, inicialmente, por um grupo de 81 enólogos durante três semanas no Laboratório de Análise Sensorial da Embrapa Uva e Vinho.
Depois de degustar cada uma das 16 amostras, o participante dará sua nota e assinalará seus comentários na ficha de degustação. Dezesseis especialistas convidados, vindos da Inglaterra, Argentina, Chile, França, Alemanha e Austrália, falarão sobre cada um dos vinhos.

Harmonização em Garibaldi

Harmonização em Garibaldi

Professores de gastronomia e sommelieres do Senac Bento Gonçalves realizarão oficinas e workshops de harmonização de espumantes com diferentes pratos durante a Fenachamp 2009. Em sua 11ª edição, a tradicional Festa da Champanha ocorrerá de 1° a 25 de outubro em Garibaldi.

Venda de vinhos cresce 14%

O ano está sendo especial para os vinhos brasileiros. A comercialização de vinhos gaúchos, responsáveis por cerca de 90% do mercado nacional, aumentou 14,25% de janeiro a agosto deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. A informação foi dada nesta sexta-feira (24) pelo gerente de Promoção e Marketing do Instituto Brasileiro do Vinho, Diego Bertolini, durante visita à vinícola Garibaldi, dentro do Projeto Imagem Nacional, que começou com um jantar na Salton na quarta-feira (23), trazendo 15 jornalistas do centro do país e do Nordeste para conhecerem vinícolas da serra gaúcha. Eles se integraram ao grupo de oito jornalistas internacionais que estão na serra desde segunda-feira (21). Bertolini revelou o mais recente levantamento do Ibravin, que aponta a venda de 145,5 milhões de litros de vinhos finos e de mesa nos oito meses de 2009, ante 127,3 milhões de litros colocados de janeiro a agosto de 2008. A comercialização de espumantes foi ainda melhor, com acréscimo de 20%. O suco de uva natural/integral encheu os copos dos brasileiros em 38%.
A importação de vinhos pelo Brasil caiu 2%. De janeiro a agosto entraram 26,6 milhões de litros de vinhos de outros países, contra 27,6 milhões de litros que ingressaram em igual período em 2008. Bertolini destacou dois fatores principais que podem ser atribuídos ao crescimento da comercialização de vinhos de janeiro a agosto: a maior agressividade comercial das vinícolas, participando de eventos, feiras e buscando alternativas para a colocação de seus produtos, e também a consolidação do reconhecimento da qualidade crescente dos vinhos nacionais pelos consumidores brasileiros.
Apesar de positivo, a comercialização de vinhos brasileiros ainda amarga prejuízo em relação a anos anteriores. Na comparação com a média de comercialização de 2004 a 2008, por exemplo, há uma queda de 2,8% no volume de vinhos colocados no mercado. “Este ano está representando uma virada na tendência de queda da participação dos vinhos brasileiros no mercado nacionais, porém, há cinco anos estamos estagnados no volume de vinho vendido dentro do País”, pondera Paviani. A elaboração de vinhos representa cerca de 70% da absorção de uvas produzidas no Estado e é responsável pela maior parcela de faturamento das empresas.

Outros fatores influenciaram o crescimento na colocação de vinhos brasileiros este ano, como a entrada em vigor, desde o início do ano, da obrigatoriedade do Selo de Controle Fiscal para as Sangrias e os Coquetéis, que beneficiou os vinhos de mesa. O frio mais intenso neste inverno e a adaptação dos consumidores em relação à Lei Seca igualmente são indicados como elementos que favorecem o incremento das vendas de vinhos brasileiros de janeiro a agosto deste ano.

Espumantes 20%

A comercialização de vinhos espumantes elaborados no Rio Grande do Sul cresceu 20% de janeiro a agosto deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram vendidos 3,77 milhões de litros nos oito meses do ano, contra 3,14 milhões de litros em igual tempo de 2008, mostram as estatísticas reunidas pelo Ibravin. “O desempenho foi excelente, especialmente porque o primeiro semestre é considerado o período mais fraco para venda de espumantes”, lembra Bertolini.

Os moscatéis encheram em 35,5% sua presença nas taças brasileiras. A alta segue a tendência de crescimento no consumo de espumantes moscatéis comprovada pelo salto de 20% nas vendas totais do ano passado. “O consumo de moscatéis puxa todo o mercado de vinhos, já que eles são a porta de entrada para espumantes secos e vinhos brancos e tintos”, comenta o gerente de Promoção e Marketing do Ibravin. Os espumantes do tipo brut e demi-sec tiveram incremento de 16,2%.

Suco de uva cresce 41%

Os primeiros oito meses do ano terminaram com um acréscimo de 41,3% na venda de suco de uva integral/natural no Brasil. De janeiro a agosto deste ano, foram vendidos 15,25 milhões de litros de suco de uva natural/integral, diante de 10,8 milhões colocados no mesmo período em 2008. A comercialização total de suco de uva (reunindo o natural, adoçado, concentrado e reprocessado) teve alta de 25% de janeiro a agosto.

COOL COAST – CASA SILVA

A Vinhos do Mundo promoverá, terça-feira, às 19h, uma degustação exclusiva Cool Coast Casa Silva, com a presença de Mário Geisse, diretor técnico da vinícola chilena Casa Silva. Angelita Bento Alves, do Marketing Vinhos do Mundo, fez o convite, indicando que será no Espaço Gourmet da avenida Carlos Barbosa, 425, em Porto Alegre.
O vinho Cool Coast Sauvignon Blanc é o primeiro vinho da Casa Silva proveniente das colinas da costa fria do Vale De Colchagua. O Terrior no qual vem este vinho combina o frescor do sul do pacífico e a vibrante mineralidade dos solos costeiros do vale.
Vinho de intensos e persistentes aromas, notas críticas, abacaxi fresco e suave fundo vegetal. Na boca tem um excelente corpo, uma acidez refrescante, firme e balanceada, com forte presença mineral e um prolongado final, é um vinho elegante e que apaixona.
Fundo Paredones, primeiro vinhedo estabelecido nas colinas da costa fria do Vale de Colchagua, a 9km do Oceano Pacífico. Forte influência da corrente Humboldt que arrasta as águas frias oceânicas desde a Antártica, gerando uma permanente e intensa talvegue, que no verão mantém as temperaturas máximas abaixo de 25ºC em média. Os solos são de origem granítica com presença de argila e pedaços de quartzo.
A colheita ocorreu entre 15 e 21 de março de 2009. 100% colheita manual com pré-seleção de acordo com a qualidade e madureza requerida, em caixas de 10 kilos. Ingresso das uvas em câmara fria, até alcançar 3ºC. Seleção manual dos cachos e prensagem de uva inteira.
Rebrotamento e fermentação controlada a temperatura de 11 a 13ºC por 24 dias. O rrmazenamento foi 100% em tanques de aço inoxidável, com gerenciamento semanal.
Este Sauvignon blanc é a parceria ideal para mariscos, especialmente ostras, ouriços. Encantador com ceviche de corvina.

Vinícola Aurora é líder em visitações turísticas

Pioneira no Enoturismo da Serra Gaúcha, a maior e mais premiada vinícola brasileira recebeu mais de 39 mil visitantes nesse inverno. A Vinícola Aurora, em Bento Gonçalves, registrou a visita de 39.199 mil turistas em suas instalações (Bento Gonçalves - RS) entre os meses de junho e agosto, resultado muito expressivo que a mantém na liderança no enoturismo entre as vinícolas da Serra Gaúcha.
Pioneira no receptivo turístico entre as vinícolas gaúchas, há 40 anos a Aurora mantém um esquema profissional e organizado para receber os visitantes em sua sede. Conta com uma equipe especializada nesse atendimento, levando o turista a todas as etapas da elaboração dos vinhos. Os profissionais mostram a importância histórica da vinícola -fundada há 78 anos e pioneira também em uma série de inovações tecnológicas para o desenvolvimento dos vinhos de qualidade no Brasil- e os traços culturais da região. Ao final da visitação, todos podem degustar os produtos da vinícola brasileira mais premiada em concursos internacionais e fazer suas compras na loja da Aurora, que passou por ampla reforma e modernização há cerca de 6 meses. Com as inovações recentes, os turistas têm agora mais conforto na área de degustação e melhor acessibilidade em todas as etapas do percurso, com plataformas para cadeiras de rodas, rampas de acesso, elevadores e banheiros especiais.
A Sala de Degustação para grupos fechados foi também inaugurada recentemente e tem capacidade para 26 degustadores, em estações individuais, com luz e demais condições ideais para avaliações mais técnicas. O piso da sala, com detalhes em vidro transparente, permite visualizar as barricas de carvalho francês dispostas na parte de baixo.

RS pode ganhar nova indústria de suco

O Rio Grande do Sul pode ganhar uma nova indústria de suco. Em seminário sobre fruticultura realizado em Sarandi, o presidente da Emater-RS, Mário Nascimento, conversou com o empresário Gilberto Pratinha, do grupo Agropratinha, de Paranavaí, no Paraná. Ele revelou a sua intenção de instalar uma indústria de processamento de suco de uva e de laranja na região. Para tanto, Nascimento assinou um termo de cooperação com a Amzop (Associação dos Municípios da Zona da Produção), com o objetivo de realizar um diagnóstico das potencialidades da região.
O empresário paranaense disse que é preciso uma produção de no mínimo 3 mil hectares de laranja e mais um pouco de uva para atender a demanda de uma indústria na região. Outra exigência da empresa é a existência do georreferenciamento dos pomares para saber exatamente o potencial de produção. “Os técnicos da Emater irão realizar um projeto de viabilidade”, garantiu Nascimento.
A escolha pelo Rio Grande do Sul deve-se, segundo o empresário, a algumas vantagens da região, como o clima, o solo, a estrutura fundiária e, especialmente, a mão-de-obra da agricultura familiar. “Aqui o custo de produção pode ser até 25% menor do que no Paraná e em São Paulo”, observa. Conforme Pratinha, o seu grupo tem mais de 2.700 hectares de pomares no Paraná e em São Paulo. Ele espera concluir o projeto no próximo ano para instalar a indústria em 2011.
O prefeito de Sarandi, Leonir Cardoso, ofereceu o município para ser sede da nova indústria de sucos. “O pequeno produtor tem que diversificar e a citricultura é uma excelente opção, podendo render até cinco vezes mais do que a soja”, disse.

WINE DAY DO DIONISO CLUBE

O Dioniso Clube e a loja Maison des Caves, empresas do Grupo Art des Caves, promoverão no dia 29 de setembro, em São Paulo, a primeira edição do Wine Day. O Wine Day é um grande dia, quando os sabores de diversos países serão degustados na Maison des Caves de forma interessante e maravilhosa, através de 10 rótulos de diversas regiões, entre elas: Aguacero Cabernet – Reserva 2003 Chileno; Dom Martino Malbec – Reserva 2009 Argentino; e Moscatel do Douro – Português etc.
O Wine Day acontecerá das 16h às 21h, somente na unidade do bairro dos Jardins, e será aberto para que todos que admiram e gostam de saborear um bom vinho possam visitar e usufruir do requinte e bom gosto, que somente as boutiques Maison des Caves oferece a todos os clientes.
O evento com certeza será uma excelente oportunidade para os entusiastas conversarem a respeito e, especialmente, degustar e conhecer bons vinhos. Custo: R$ 30,00.
WINE DAY: Maison des Caves Jardins: Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1881 / Jardim Paulistano / Telefones: 11 3891-1920 / 11 3891-1920 / 1816 / e-mail: gm@maisondescaves.com.br

EXPOVELHA: encerram-se as inscrições

Encerra-se na próxima terça-feira, dia 29 de setembro, as inscrições para julgamento e exposição dos animais para a XXII EXPOVELHA – Exposição e Feira de Ovinos do Estado de São Paulo, que realiza-se de 04 a 11 de outubro de 2009, no Recinto de Exposições “José Oliveira Prado” em Lençóis Paulista/SP. A EXPOVELHA fará parte do ranking "Cabanha do Ano" da ASPACO para todas as raças presentes, sendo a última etapa do campeonato de 2009. Este ano a Expovelha irá sediar a Exposição Nacional da Raça Ile de France 2009.
As inscrições devem ser feitas, até o dia 29 de setembro, através da ficha disponível para download em nosso site, www.aspaco.org.br/circulares, que deverá ser enviada para a ASPACO (R. Marcelo Giorgi, 69, São Manuel/SP, CEP: 18650-000). O valor da taxa de inscrição deverá ser enviado para a ASPACO em cheque nominal, juntamente com a ficha de inscrição e cópia dos documentos de registro genealógico.
Outras e maiores informações estão disponíveis em nosso site no www.aspaco.org.br

Jornalistas visitam a Salton

A Vinícola Salton recebeu, quarta-feira, 23 de setembro, um grupo de jornalistas internacionais integrantes do Projeto Imagem-Wines From Brazil, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) para a promoção de exportações de vinhos finos brasileiros. Os profissionais, que representam veículos de diferentes locais do mundo, como Polônia, Alemanha, Reino Unido, Dinamarca e Austrália, ficaram surpresos tanto pela estrutura da Salton como pelos produtos.
“Impressionante! Eu visito 100 vinícolas por ano, e a Salton é a maior em que já estive. Causa impacto quando abre a porta para a linha de produção. Impressiona a organização, a limpeza, aromas únicos no ambiente. Confesso que esperava por uma vinícola de menor porte, como Argentina e Chile. Foi uma grande surpresa", afirmou Tomasz Prange-Barczynski, do Magazine Wine (Polônia). O jornalista também destacou a qualidade dos produtos: “Gostei muito dos vinhos, especialmente da habilidade e da qualidade de elaboração. Apreciei muito o Series Cabernet Franc e o Teroldego, principalmente pelo respeito ao caráter natural das variedades, o que não é algo que se costume verificar. Os produtos superpremium (Salton Talento e Salton Desejo) estão perfeitos. Irão agradar em qualquer parte do mundo."
A mesma impressão teve Ilka Lindermann, das publicações Wine Business International e Mundusvini Internacional Wine Award, da Alemanha. “Eu realmente esperava uma vinícola menor, mas a alta tecnologia na produção é algo impressionante, e a idéia de ver tudo de cima é fantástico. Percebe-se que a Salton é uma empresa com mente aberta e receptiva aos visitantes. Os tintos Talento e o Merlot Desejo são excelentes.”
À noite, foi a vez dos jornalistas brasileiros serem recebidos na vinícola. Doze profissionais de veículos como Folha de São Paulo, Correio Brasiliense, Revista Adega, Rede TV, puderam conhecer a maior produtora de espumantes do país e líder na comercialização do produto há cinco anos consecutivos. Além de degustar os principais rótulos da Salton, o grupo pode saborear um jantar típico da Serra Gaúcha, servido na cave da vinícola.
“É sempre um prazer voltar à Salton, uma das vinícolas nacionais mais progressistas. Faz grandes investimentos e acredita no setor”, afirmou Bruno Viana, que escreve para as revistas Wine Style e Mercado Gastronômico. “Magnífico”, foi a exclamação do apresentador do programa Terroir Vinhos, na Rede TV, Elidio Lopes Cavalcanti, ao conhecer a cave das bordalesas, onde descansam os vinhos mais nobres da Salton.
O presidente da empresa, Daniel Salton, destacou a importância de ações semelhantes, promovidas pelo Wines From Brazil, para a divulgação do produto brasileiro, que hoje mostra muito mais que potencial. “As conquistas nos concursos internacionais têm destacado a qualidade do nosso produto e encaminhando-o para uma consolidação no mercado mundial.”

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mensagens

Caro Ucha:

Como santanense provisório (afinal morei lá por cinco anos) e como admirador de tudo que se reveste de inteligência e bom gosto fico felicíssimo com o retorno do blog. Felicidades. Sérgio A. F. Paes Leme


Alô Danilo!

Meu novo endereço eletrônico:
acmalater@gmail.com
Abraço.
Malatér

Pizzato amplia a linha Fausto

A Pizzato Vinhas e Vinhos apresenta o Fausto Espumante Brut Branco, elaborado pelo processo charmat utilizando a uva Chardonnay e a base Blanc de Noir, com as castas Merlot e Cabernet Sauvignon. Com o novo espumante, a Pizzato amplia a linha Fausto, que já conta com os varietais Merlot, Cabernet Sauvignon e Rosé Merlot. “É uma opção jovem e frutada, mantendo a elegância no conjunto”, exemplifica o enólogo Flávio Pizzato.
O Fausto Brut apresenta aromas de frutas cítricas maduras, frutas cristalizadas e pão. Refrescante, deve ser servido a uma temperatura de 4°C a 7°C. Perfeito para beber em momentos descontraídos, com amigos, em festas e coquetéis. Também é ideal para acompanhar peixes, frutos do mar, carnes brancas, aperitivos e sobremesas.
Graduação alcoólica: 12,5%. Apresentação em garrafa de 750 ml.
Preço médio: R$ 33,00.
Hoje, a Pizzato cultiva 42 hectares distribuídos em dois vinhedos distintos: Vale dos Vinhedos (Indicação de Procedência) – localizado em Bento Gonçalves, Serra Gaúcha, onde a Família Plínio Pizzato estabeleceu-se em 1968, sede da vinícola. Os vinhos elaborados a partir de uvas dessa região possuem o selo identificador de origem e qualidade, da I.P.V.V. (Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos). Com as uvas do Vale dos Vinhedos são elaborados os vinhos Pizzato Chardonnay, Pizzato Reserva Merlot, Cabernet Sauvignon, Tannat, Egiodola e Alicante Bouschet, o Top Pizzato Concentus (mescla de Merlot, Tannat e Cabernet Sauvignon) e os espumantes elaborados pelo método tradicional, Brut Branco (elaborado com as uvas Chardonnay e Pinot Noir) e o Brut Rose (elaborado com uvas Egiodola e Merlot).
O outro vinhedo é Doutor Fausto – localizado na Linha Dr Fausto de Castro, Dois Lajeados, Serra Gaúcha, tem vinhedos cultivados pela Pizzato desde 1985. Em março de 2006 foram apresentados ao mercado os primeiros vinhos das uvas cultivadas em Doutor Fausto, os varietais Pizzato Fausto Merlot, Merlot Rosé e agora em 2009 o Pizzato Fausto Brut.
Pizzato Vinhas e Vinhos - Via dos Parreirais s/n, Vale dos Vinhedos, Caixa Postal 2538 - 95700-972 - Bento Gonçalves – RS - Fone/fax: (54) 3459 1155 -
mail: pizzato@pizzato.net/http://www.pizzato.net

Lariviere Yturbe: sofisticação, charme, vinhos de boutique

Os aromas das uvas Malbec, Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay e Semillón sob os cuidados do principal commerciant de perfumes da Argentina. Criador da Bodegas Lariviere Yturbe, Miguel Lariviere passou a vida entre a França e a Argentina sempre ligado à diplomacia, ao mundo dos perfumes e dos vinhos, atividades que o forjaram como homem de ampla cultura, sensibilidade e experiência.
Por muitos anos, Lariviere integrou a diretoria da vinícola internacional mais importante da Argentina até tomar a decisão de cumprir o sonho de produzir seus próprios vinhos. Assim nasceu a Bodegas Lariviere Yturbe. O legado de Miguel se estende hoje à sua encantadora filha Letícia Lariviere, que pretende voltar ao Brasil para apresentar as peculiaridades e aromas dos vinhos da vinícola.
Dos 70 hectares de vinhas de 30 anos localizadas em Luján de Cuyo, a 920 m acima do nível do mar, saem 70.000 litros (60.000 garrafas) por ano, embora sua capacidade produtiva seja maior. Com suporte de grandes profissionais da enologia e agronomia “mendocina” como o Diretor Técnico Mario Toso e o enólogo Joaquin Perez, a Lariviere Yturbe traduz hoje todo o charme e requinte argentino em vinhos que combinam qualidade, originalidade, tradição e sofisticação.
Entre os destaques da vinícola está o surpreendente Partida Limitada Chardonnay, um vinho de coloração amarela e profundo brilho com fortes tons verdosos, aromas de frutas brancas, com marcada persistência de toques de baunilha. Untuoso e fresco, lembra maçãs e traz final longo.
O Partida Limitada Malbec também conquista os mais exigentes paladares e acaba de ganhar Doble Medalla de Oro (vinhos com mais de 93 pontos) no Vinus 2009. O concurso é um dos mais reconhecidos e acontece todos os anos em Mendoza com júri internacional e vinhos de todas as partes do mundo.
Com produtos distribuídos no Brasil pela importadora Porto Mediterraneo www.portomediterraneo.com.br, a Lariviere Yturbe conta ainda com os rótulos Partida Limitada Malbec, Don Yturbe Cuatro Estaciones (tinto Cabernet Sauvignon e Merlot, branco Chardonnay 50%, Semillón 50%), Malbec Lariviere Yturbe e Espumante Cuvée Limantour.

Curso de vinhos em Rio Grande

O Curso de Vinhos da Fundação Ecarta, dia 2 de outubro, será em Rio Grande, às 19h30min, denominado ‘Encantos do Novo Mundo’. A atividade será uma palestra com degustação, coordenada pelo enólogo Amílton Leal, consultor das Vinícolas Vallontano e Cave de Pedra, e da Importadora Mistral. Serão abordadas as peculiaridades do Novo Mundo e por que esta parcela do cenário vitivinícola cresce cada vez mais. Leal proporcionará um passeio por suas regiões, para conhecer as uvas e as suas características através de vinhos de qualidade.
O encontro será realizado no Salão de Eventos da Confeitaria Mr. Baguette (Rua Zalony, 300).
Vinhos que serão Degustados:
África do Sul - Dante De Wet Pinotage bio 07 - De Wetshof
Austrália - Rawson's Retreat Shiraz/Cabernet Sauvignon – Penfolds
Argentina - Uxmal Alto Cabernet/Merlot - Bodegas Uxmal, Catena Zapata
Chile - Carmen Classic Carmenère - Viña Carmen
Local: SESC (Av. Silva Paes, 416, Centro)
Inscrições: pelo site www.fundacaoecarta.org.br ou na Regional do Sinpro/RS em Rio Grande (General Bacelar, 378 - sala 804 - Centro)
Informações: Fone (53) 3232.9458
Investimento: R$ 20,00
Apoio: SESC-RS.

Por que os brasileiros compram vinhos pela internet

Este texto é da Wine.com, o maior portal de vendas de vinho da internet brasileira, que cria novos filtros para facilitar ainda mais a experiência de compra do cliente; • Novidades são baseadas em pesquisas que traçam o perfil do consumidor de vinhos brasileiro.
A Wine (www.wine.com.br), líder no comércio eletrônico de vinhos na internet brasileira, introduziu uma série de novos filtros em seu portal de compras. O objetivo é auxiliar os clientes na decisão de compra, tornando a experiência de escolher vinhos no portal ainda mais agradável.
As mudanças no site originaram novas áreas de busca. Agora, os clientes da Wine também podem optar por escolher seus vinhos pelos filtros "tipo de uva”, "boas compras” (bons vinhos por até R$ 40) e "rótulos pontuados”, além de ainda poderem contar com os filtros pré-existentes "tipos de vinho”, "países” e "faixas preço”. As novidades foram baseadas em pesquisas que determinam os fatores motivadores de compra de vinhos pelos consumidores brasileiros.
Uma das pesquisas que embasaram as mudanças foi a Wine Intelligence Brazil Vinitrac, referente a 2008 e divulgada em Maio de 2009. Segundo o levantamento, as principais motivações de compra de vinho dos brasileiros são promoções especiais e degustação prévia de determinado rótulo. Segundo esta mesma pesquisa, há algumas peculiaridades entre os consumidores cariocas e paulistanos. A região e país de onde o vinho é proveniente, e o tipo da uva, influenciam mais a decisão de consumidores da capital fluminense do que a dos da capital paulista. Já os apreciadores de vinho de São Paulo são mais motivados pela indicação de familiares e amigos do que os consumidores cariocas.
Seguindo a direção apontada pelas pesquisas, a Wine traz sempre promoções especiais a seus clientes, como foi o caso da promoção da WineBox com seis garrafas de Casillero Del Diablo Cabernet Sauvignon 2008 por R$ 150,00, que bateu recorde de vendas na internet brasileira, com cerca de 15 mil garrafas vendidas em 30 dias.
"A Wine é completamente dedicada ao consumidor brasileiro de vinhos. Por isso, estamos sempre buscando melhorar a navegabilidade do site para se adequar ao perfil de nossos consumidores”, afirma Anselmo Endlich, diretor de Marketing e TI da Wine. "A Wine também conta com a seleção de vinhos do Sommelier Wine, Manuel Luz, que além de criar seleções especiais sazonais no site, traz também dicas de harmonização com diversos tipos de pratos. Tudo isso para otimizar ao máximo a escolha de nossos clientes”.
A Wine (wine.com.br) é uma loja virtual multimarcas. Oferece grande variedade de vinhos finos, com mais de 1.500 rótulos fornecidos por 20 importadoras das melhores marcas de vinhos provenientes das principais regiões vinícolas do mundo (Portugueses, Espanhóis, Chilenos, Franceses, Italianos, Uruguaios, Sul–Africanos, Alemães, Argentinos, Australianos, Neo-Zelandeses e Marroquinos).
Todos os clientes da Wine recebem suas compras na WineBox, caixa especialmente desenvolvida para o transporte de vinhos e homologada para transporte aéreo. A WineBox tem design exclusivo em três tamanhos, que acondicionam duas, quatro e seis garrafas.
Independentemente da quantidade solicitada, a Wine cobra um único valor para entregar os vinhos (R$ 20,00), sendo a menor taxa de entrega do mercado. O consumidor tem uma série de vantagens ao fazer suas compras na Wine. Vinhos e acessórios podem ser parcelados em até 6 vezes sem juros. A Wine tem o menor prazo de entrega em seu segmento no país, que é de 48 horas para todas as capitais brasileiras e mais de 400 cidades.
www.wine.com.br

Don Laurindo Cabernet Sauvignon 2005 ideal para cordeiro

Todo mundo sabe que a cabernet sauvignon é a Rainha das Uvas. O Don Laurindo Cabernet sauvignon 2005, é um vinho de cor vermelho púrpura. Seu aroma é frutado, ressaltando frutas vermelhas e especiarias, integradas a madeira de carvalho dando complexidade ao vinho. Na boca apresenta-se bem estruturado com retrogosto agradável.
Vinho de guarda. Aconselha-se consumir em até 6 anos.Graduação alcóolica: 13,2% Vol. Temperatura ideal para consumo de 15° a 18° C. Acompanha carnes vermelhas, cordeiro, pato, bacalhau, massas com molhos fortes, escargots e bons queijos. A Vinhos & Vinhos.com está vendendo a garrafa por R$ 30,00 e a caixa com seis garrafas por R$ 177,95.
Um pouco mais da Rainha das Uvas Tintas: é uma antiga cultivar da região de Bordeaux, França, hoje plantada com sucesso em muitos países vitícolas. Em 1913, já era cultivada experimentalmente pelo Instituto Agronômico e Veterinário de Porto Alegre. As primeiras tentativas de sua difusão comercial no Rio Grande do Sul ocorreram nas décadas de 1930 e 1940. Entretanto, foi a partir do final da década de 1980, com o incremento da produção de vinhos varietais, que esta cultivar ganhou expressão no Estado. Vários clones procedentes da França, dos Estados Unidos, da Itália e da África do Sul foram trazidos para a formação dos novos parreirais. Atualmente é a vinífera tinta mais importante do Estado.
É uma cultivar muito vigorosa e medianamente produtiva. Em vinhedos bem conduzidos obtêm-se uvas aptas à elaboração de vinhos típicos, que podem evoluir em qualidade com alguns anos de envelhecimento. É bastante susceptível às doenças de lenho que, se não forem controladas convenientemente, reduzem a produtividade e causam morte precoce das plantas.
O vinho de ´Cabernet Sauvignon' é mundialmente reputado pelo seu caráter varietal, com intensa coloração, riqueza em taninos e complexidade de aroma e buquê. Evolui com o envelhecimento, atingindo sua máxima qualidade desde dois a três anos até cerca de vinte anos em determinadas safras do Médoc, por exemplo.
Fonte: Embrapa Uva e Vinho

Villa Francioni brinda a Primavera

Villa Francioni Rosé 2008 é um rosé que surge do assemblage de oito variedades: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Malbec, Syrah, Merlot, Pinot Noir, Petit Verdot e Sangiovese. Com toques provençais, tem delicada cor rósea, toques de frutas vermelhas e maduras, junto a notas florais intensas. Ao paladar, estimulante, vívido, único.
Elaborado a patir das uvas de vinhedos de São Joaquim e Bom Retiro, em Santa Catarina. Tele-vendas: 48 3431 6024 ou iona@villafrancioni.com.br
Iona também sugere visitação à vinícola acompanhada por guia, com passagem por todos os estágios da elaboração de vinhos, concluindo com uma deliciosa sessão de degustação. É na Villa Francioni Agronegócios Ltda
Rod SC 438 | Km 70 | São Joaquim | Santa Catarina.

Promoção especial da Adega do Ivan

Promoção especial da Adega do Ivan
Dia 26 de Setembro, sábado, acontecerá, em Bento Gonçalves a XVII Avaliação Nacional de Vinhos, quando serão selecionados os vinhos mais representativos da safra 2009. Já estou me preparando para ir para lá, sexta-feira, e degustar os vinhos no sábado, em companhia de outras 750 pessoas, entre as quais enólogos nacionais e internacionais, enófilos de todo país, jornalistas e especialistas em vinho. Já sei que os jornalistas Jorge Carrara, de São Paulo, e Affonso Ritter, de Porto Alegre também estarão em Bento Gonçalves.
E, a partir do dia 1º de Outubro, teremos a Fenachamp, em Garibaldi, também na serra gaúcha. Novamente, um grande evento em torno do vinho e dos espumantes, do queijo, do salame e da copa.

Combinando com o clima de vinho no ar, a Adega do Ivan leva os amantes do vinho para uma viagem por esse mundo fascinante durante as próximas quatro semanas. Serão oferecidos vinhos nacionais e importados, representativos de seus países, a preços imperdíveis.
Começará pelo Vale dos Vinhedos e regiões produtoras do Rio Grande do Sul. Na semana que vem, teremos vinhos da Argentina e Chile. Na terceira semana, Novo Mundo (Austrália, África do Sul e Estados Unidos) x Velho Continente. E fechando a viagem, de volta ao Brasil: nossas melhores garrafas, algumas delas já raridades.
Mas atenção: essa promoção é por tempo limitado e válida apenas para as quantidades disponíveis na loja. Verifique as condições detalhadas no final deste texto.

Em ordem alfabética, eis os vinhos do Rio Grande do Sul escolhidos para a primeira etapa.
Casa de Amaro Reserva Cabernet Sauvignon - de R$33,00 por R$26,50
Casa de Amaro Reserva Merlot - de R$33,00 por R$26,50
Cave de Pedra Carmenere - de R$26,00 por R$19,90
Cave de Pedra Sangiovese - de R$23,00 por R$17,90
D. Abel Cabernet Sauvignon - de R$29,00 por R$24,00
D. Abel Pinot Noir - de R$25,00 por R$21,00
D. Guerino Reserva Merlot - R$18,00 por R$ 15,00
D. Guerino Reserva Tannat - de R$18,00 por R$15,00
Miolo Fortaleza do Seival Tannat - de R$21,00 por R$18,90
Miolo Gamay - de R$19,00 por R$17,00
Miolo Reserva Cabernet Sauvignon - de R$24,00 por R$21,50
Miolo Reserva Merlot - de R$24,00 por R$21,50
Perini Barbera - de R$20,00 por R$18,00
Perini Marselan - de R$20,00 por R$18,00
Pizzato Reserva Cabernet Sauvignon - de R$31,00 por R$25,00
Pizzato Reserva Tannat - de R$31,00 por R$25,00
Tonet Nebbiolo - de R$60 por R$45,00
Tonet Reserva Merlot - de R$35,00 por R$27,90
• Os valores são por unidade. Monte sua caixa quantas garrafas quiser, com qualquer um dos vinhos da promoção, válida até 30 de setembro ou enquanto durar o estoque, apenas por e-mail ou telefone. O valor para compras via depósito bancário. Consulte quantidades disponíveis e safras. Consulte valor de frete.
• Saúde!

Dia 26 de Setembro, sábado, acontecerá, em Bento Gonçalves a XVII Avaliação Nacional de Vinhos, quando serão selecionados os vinhos mais representativos da safra 2009. Já estou me preparando para ir para lá, sexta-feira, e degustar os vinhos no sábado, em companhia de outras 750 pessoas, entre as quais enólogos nacionais e internacionais, enófilos de todo país, jornalistas e especialistas em vinho. Já sei que os jornalistas Jorge Carrara, de São Paulo, e Affonso Ritter, de Porto Alegre também estarão em Bento Gonçalves.
E, a partir do dia 1º de Outubro, teremos a Fenachamp, em Garibaldi, também na serra gaúcha. Novamente, um grande evento em torno do vinho e dos espumantes, do queijo, do salame e da copa.
Combinando com o clima de vinho no ar, a Adega do Ivan leva os amantes do vinho para uma viagem por esse mundo fascinante durante as próximas quatro semanas. Serão oferecidos vinhos nacionais e importados, representativos de seus países, a preços imperdíveis.
Começará pelo Vale dos Vinhedos e regiões produtoras do Rio Grande do Sul. Na semana que vem, teremos vinhos da Argentina e Chile. Na terceira semana, Novo Mundo (Austrália, África do Sul e Estados Unidos) x Velho Continente. E fechando a viagem, de volta ao Brasil: nossas melhores garrafas, algumas delas já raridades.
Mas atenção: essa promoção é por tempo limitado e válida apenas para as quantidades disponíveis na loja. Verifique as condições detalhadas no final deste texto.
Em ordem alfabética, eis os vinhos do Rio Grande do Sul escolhidos para a primeira etapa.
Casa de Amaro Reserva Cabernet Sauvignon - de R$33,00 por R$26,50
Casa de Amaro Reserva Merlot - de R$33,00 por R$26,50
Cave de Pedra Carmenere - de R$26,00 por R$19,90
Cave de Pedra Sangiovese - de R$23,00 por R$17,90
D. Abel Cabernet Sauvignon - de R$29,00 por R$24,00
D. Abel Pinot Noir - de R$25,00 por R$21,00
D. Guerino Reserva Merlot - R$18,00 por R$ 15,00
D. Guerino Reserva Tannat - de R$18,00 por R$15,00
Miolo Fortaleza do Seival Tannat - de R$21,00 por R$18,90
Miolo Gamay - de R$19,00 por R$17,00
Miolo Reserva Cabernet Sauvignon - de R$24,00 por R$21,50
Miolo Reserva Merlot - de R$24,00 por R$21,50
Perini Barbera - de R$20,00 por R$18,00
Perini Marselan - de R$20,00 por R$18,00
Pizzato Reserva Cabernet Sauvignon - de R$31,00 por R$25,00
Pizzato Reserva Tannat - de R$31,00 por R$25,00
Tonet Nebbiolo - de R$60 por R$45,00
Tonet Reserva Merlot - de R$35,00 por R$27,90
• Os valores são por unidade. Monte sua caixa quantas garrafas quiser, com qualquer um dos vinhos da promoção, válida até 30 de setembro ou enquanto durar o estoque, apenas por e-mail ou telefone. O valor para compras via depósito bancário. Consulte quantidades disponíveis e safras. Consulte valor de frete.
• Saúde!

Vale dos Vinhedos, exemplo de enoturismo

Quem for participar da Avaliação Nacional dos Vinhos da Safra 2009, como eu farei amanhã, deve aproveitar a oportunidade para conhecer melhor o Vale dos Vinhedos. Com 31 vinícolas e mais de quatro dezenas de empreendimentos ligados ao setor, o modelo de sistema enoturístico implantado no Vale dos Vinhedos vem servindo de referência para outras regiões vitivinícolas do país e também do exterior. Única região do Brasil a ostentar o selo de Indicação de Procedência em seus vinhos, o Vale registra crescente visita de estudantes, empresários, produtores de vinho e profissionais do setor motivados em conhecer e promover o intercâmbio de experiências com os empreendedores do roteiro. Ou, simplesmente, turistas.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Jorge Tonietto, o fato de o Vale dos Vinhedos ser a primeira região a obter Indicação geográfica reconhecida no Brasil mostrou para o setor vitivinícola que o trabalho conjunto possibilita ganhos tanto na valorização do produto como na conquista de mercados. “É por isso que outras regiões produtoras de uva e vinho buscam no Vale o modelo que pode ser empregado no desenvolvimento da vitivinicultura em outros locais do Brasil e também do Exterior” destaca ele que foi um dos responsáveis pelos trabalhos para a busca da Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos (I.P.V.V.).
Na Serra Gaúcha, a experiência do Vale dos Vinhedos vem servindo de referência para quatro associações vitivinícolas: a Aprobelo, de Monte Belo do Sul; Asprovinho, de Pinto Bandeira; Afavin, de Farroupilha e Apromontes, de Flores da Cunha e Nova Pádua. Já fora do Brasil a vocação enoturística e o reconhecimento alcançado após a conquista da Indicação de Procedência também vem chamando a atenção dos vitivinicultores. Tanto que visitantes de países como Holanda, Inglaterra, Estados Unidos, Japão e Suíça já estiveram no Vale para conferir in loco o trabalho desenvolvido na região.
“Até da França, da região de Champagne, que já conquistou a Denominação de Origem já tivemos visita”, afirma o enólogo Adriano Miolo. Segundo ele, a troca de informações vem sendo intensificada no momento com grupos vindos de países como a Holanda e a Bolívia, que estarão em visita ao Vale dos Vinhedos nesta semana.
Uma comitiva de empresários, autoridades e agentes de desenvolvimento do setor vitivinícola da Bolívia estará na região entre os dias 23 e 26 de setembro, realizando visitas técnicas. O objetivo da viagem é estabelecer um intercâmbio de experiências entre as empresas da região, bem como, com as instituições de pesquisa e desenvolvimento vitivinícola e o setor produtivo da região de Tarija, na Bolívia.
O grupo de 21 pessoas é composto por prefeitos e secretários municipais de regiões produtoras de uva e vinhos, diretores de vinícolas e empresários dos setores de turismo e gastronomia. Também acompanham a comitiva representantes da Fautapo, instituição de cooperação internacional de apoio ao setor vitivinícola da Bolívia. A visita está sendo intermediada pela Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale) junto ao desenvolvedor de mercados da Fautapo, Luis Antelo Bruno, em parceria com a Embrapa e o Projeto Setorial Wines From Brazil.
Para o presidente da Aprovale, Aldemir Dadalt, o crescente interesse de outras regiões vitivinícolas do Brasil e do exterior demonstra que o Vale dos Vinhedos é reconhecido não apenas pela excelência na elaboração de vinhos e espumantes, mas também por seu potencial turístico vinculado à cultura do vinho. “O Vale dos Vinhedos hoje é uma referência enoturística em toda a América Latina e esta vocação vem servindo de espelho para o desenvolvimento de outras regiões vitivinícolas”, destaca.
Durante a visita, além de conhecer a estrutura enoturística do Vale, o grupo também receberá informações sobre procedimentos para a busca da Indicação de Procedência, outro interesse manifestado pelos bolivianos.
Tarija concentra 80% da produção nacional de vinhos e de Singani, um produto destilado de vinho típico do país. A região está dando início ao trabalho em busca da obtenção da uma indicação geográfica assim como de estruturação e qualificação dos empreendimentos para trabalhar com enoturismo.
A região conta com aproximadamente 1,6 mil hectares de videiras, cultivadas em áreas de altitude, sendo que 55% são da variedade Moscatel de Alejandria, variedade destinada à produção de Singani. A produção restante é destinada para elaboração de vinhos de mesa e finos a partir de variedades internacionais. Apesar de já ter tradição na produção vinícola, a região não elabora espumantes e apresenta um interessante crescimento de mercado no segmento de vinhos.